Seguidores

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

A MORTE DO SARGENTO DELUZ - PARTE V

 Por José Mendes Pereira


Continuando a nossa história que ficamos na parte IV, sendo que a família dos Marinhos estava marcada, assim prometeu o famoso e arrogante sargento Deluz.

O José Maria Valadão que também era genro do fazendeiro João Marinho, tendo ele casado com uma das suas filhas de nome Mariinha, um rapaz descente, jovial e bom amigo. Mas era um homem que não tinha medo de nada e nem tão pouco covarde.

Aquela exigência do sargento Deluz, que queria que o Valadão desse uma surra na esposa, não encaixou bem na cuca do Valadão. A resposta veio o mais rápido possível, dizendo ele que o Deluz parecia ter enlouquecido, porque em toda sua vida de casado, jamais levantou o braço para sua esposa, imaginasse bem, surrá-la. E ele não ficasse pensando que iria bater na sua esposa só porque ele estava mandando. Dada a resposta, Valadão se mandou em busca de casa. Como não pode convencer para surrar a sua esposa, Deluz dizia por aonde chegava que iria matar todos lá do Brejo. Um, era o sogro João Marinho, o Jonas Marinho seu cunhado, a sogra Maria Gomes, e entre os marcados para morrer, também estava o Valadão.

Peça este livro através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

Aquele sujeito metido à valente iria saber quem era o sargento Deluz, dizia o delegado na bodega de um senhor chamado Mestre Cícero. O sargento Deluz e a esposa Dalva, morando na mesma casa, estavam separados sexualmente.

O inesperado aconteceu. Havia chegado de Pernambuco uma notícia ruim, que a mãe e um irmão do sargento Deluz haviam falecido em um acidente automobilístico. O Delegado enlouqueceu e fez promessa que iria encontrar o responsável pela morte dos seus entes queridos, e o mataria sem nenhuma compaixão. Os quatro lá do Brejo, os seus nomes já estavam registrados na caderneta do cérebro.

O sargento Deluz nem sabia que as suas palavras desaforadas, e além do mais, destorcidas, poderiam chegar aos ouvidos do sogro, cunhados e concunhado. O sogro João Marinho não mais suportava com tanta ameaça feita pelo sargento Deluz, e agora, a solução seria tomar uma decisão e acabar de uma vez por toda com aquele suplício. E só tinha uma solução: o sargento Deluz teria que morrer, caso contrário, quem seriam dizimados eram eles lá do Brejo.

E como ficariam Dalva sua esposa e as suas filhas? O patriarca João Marinho tinha certeza que elas três iriam sofrer muito, mas não pelas mãos daquele infeliz que de momento a momento tentava desrespeitar um deles. Nenhuma morreria por falta de alimento. Tinha muito para lhes dar, e Deus não deixaria faltar nada. O Deluz iria viajar para cumprir o que prometera. Matar o responsável pela morte da sua mãe e irmão.

Continuarei amanhã que será: A morte do sargento Deluz. Não deixa de ler.– Parte Final.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário