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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

CORISCO

Por Mundo das Novelas.


Há 116 anos, no dia 10 de agosto de 1907, nascia nas terras alagoanas o cangaceiro Corisco, o diabo loiro.

Seu nome verdadeiro era Cristino Gomes da Silva Cleto.
O terrível cangaceiro foi retratado nas telas do cinema e televisão por algumas vezes.
Em 1963, no cinema, no filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, foi interpretado pelo ator Othon Bastos.

Em 1969, no cinema, no filme “Corisco, O Diabo Loiro”, foi interpretado pelo ator Maurício do Valle.

Em 1982, na televisão, na minissérie “Lampião e Maria Bonita”, na Rede Globo, foi interpretado pelo ator Sílvio Correia de Lima.

Em 1996, no cinema, no filme “Corisco & Dada”, foi interpretado pelo ator Chico Diaz.

ADENDO - José Mendes Pereira

Cristino Gomes
da Silva Cleto, mais conhecido como Corisco (Água Branca10 de
agosto de 1907 - Barra
do Mendes25 de maio de 1940) foi um cangaceiro do
bando de Lampião. Também era conhecido como "Diabo
Louro".

Biografia

Ingresso no
Cangaço

Aos 17 anos,
em uma briga de rua, Corisco matou um homem que era protegido do coronel da
cidade de Água Branca. Temendo ser punido e sem ter para onde ir, tomou a
decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Lampião.[1]

Era conhecido
por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longo, que o deixavam com
uma aparência agradável, além da força física muito grande. Por estes motivos
foi apelidado de Diabo Louro, quando entrou no bando de Lampião.

Com a divisão
do bando de Lampião, uma das estratégias para fugir da perseguição policial,
Corisco formou seu próprio grupo, tornando-se seu líder.[1]

Em meados de
1938, a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam
acampados na grota do Angico, em Sergipe. Entre eles encontravam-se Lampião e Maria
Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, resolveu se vingar furiosamente.
Dirigiu-se até a Fazenda Patos, matou e degolou Domingos Ventura e mais seis
pessoas da família do fazendeiro acusado de delatar o bando à polícia. Corisco
ordenou a um fazendeiro local que levasse as cabeças para o tenente João Bezerra e dissesse que eram para
ele "fazer uma fritada". Porém, Corisco assassinou as pessoas
erradas. Os culpados por delatar Lampião e seu bando à polícia foram Pedro de
Cândido e seu irmão Durval de Cândido.

Morte

Em 1940,
governo Vargas promulgou uma lei
concedendo anistia aos
cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá já haviam decidido
deixar o cangaço desde 1939, quando no ano seguinte estavam em Barra
do Mendes, na Bahia, em um povoado denominado Fazenda Pacheco. O casal
repousava em uma casa de farinha após almoçarem. O ataque foi
comandado pela volante do Zé Rufino,
juntamente com o tenente José Otávio de Sena. Corisco foi surpreendido, mas não
se entregou, dizendo a Rufino que não era homem de se entregar. Foi metralhado
na barriga, deixando seu intestino fora do abdômen, ainda vivendo por dez horas
depois da rajada de tiros.[2] Dadá,
atingida na perna, precisou amputar o membro. Com as mortes de Lampião e
Corisco, o cangaço nordestino enfraqueceu-se e acabou
se extinguindo.

Corisco foi
enterrado no cemitério da Consolação, em Miguel
Calmon, na Bahia. Sua cabeça ficou exposta durante 30 anos no Museu Nina
Rodrigues, ao lado das cabeças de Lampião e Maria
Bonita. Porém seus restos mortais foram exumados e cremados a mando de seu
filho Silvio Bulhões, e suas cinzas jogadas no mar.

Vida pessoal

Corisco
sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela
tinha apenas treze anos. Mais tarde, de ódio, Corisco passou a ser seu grande
afeto. Ele a ensinou a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela
até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles
sobreviveram.[3]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ampulheta

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

 

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