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sábado, 29 de junho de 2024

VAMOS PARA MAIS UMA FOTO POUCO DIVULGADA RELACIONADA AO CANGAÇO.

Acervo Helton Araújo

Em setembro de 1932, um pelotão sob comando do capitão João Miguel da Silveira, saiu em perseguição a um grupo de cangaceiros, que tinham sob sua liderança, Virginio Fortunato, vulgo Moderno. A 25 km da fazenda Bordão, João Miguel dividiu o pelotão em duas cunhas. Uma ele mesmo comandava e a outra tinha no comando o tenente Ladislau Reis de Sousa, popularmente conhecido como tenente Santinho.

O encontro acontece, os bandoleiros fazem fogo, mas aos poucos se evadem do local, ficando apenas três fazendo a contenção, entre eles o cangaceiro Tiburtino, vulgo Açúcar. Esses cangaceiros também recuam, porém, Açúcar está baleado, começa ali uma longa perseguição dos homens de Santinho ao bandoleiro.

Doze quilômetros depois alguns militares cansados ficam para trás, seguindo no encalço do cangaceiro apenas seis. Ferido, sem forças, Açúcar usa suas últimas energias para entrar em uma gruta, de lá, ele faz fogo contra seus inimigos, é em vão, finalmente acaba sendo executado.

Dada a dificuldade de conduzir o corpo todo, o cangaceiro é decapitado. Sendo sua cabeça fotografada em Jeremoabo-BA.

Estiveram no local da morte de Açúcar, para buscar provas da morte do cangaceiro, o capitão João Miguel da Silveira e o capitão médico Arthur Xavier da Costa, anotou-se que o cangaceiro morrera por "hemorragia da artéria radial".

Foto: Jornal "A Tarde" (22/03/1933)

Fonte: Livro Cangaço na Bahia "Cavalos do Cão" (pag. 258 e 259)

De: Rubens Antônio

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