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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ZÉ DO TELHADO. O Bandoleiro Cavalheiresco - Parte I



Ano novo vida nova, diz o povo, mas o de 1852 não começou de modo diferente para as gentes das cercanias do douro.

A quadrilha do Zé do telhado continuava a ser o terror dos ricos e remediados, e temia-se que um golpe grande  estivesse para ocorrer. A morte do senhor da Casa do Carrapatelo, naquele dia tão falado na feira de Marco de Canaveses, chegou aos ouvidos de um elemento do bando, e, de pronto, aos do chefe bandoleiro.

Dizem que deixou mais de mil cruzados em ouro. Era mais do que suficiente para que José Teixeira de Matos, Zé do Telhado, arriscasse mais uma sortida, com o produto da qual poderia saciar o apetite dos seus homens.

Acertou-se tudo. Nada parecia ter sido deixado ao acaso. A minúcia e a prudência, presidiram ao planeamento do assalto.Uma meia dúzia de dias foram suficientes para que tudo estivesse pronto. A espera até era benéfica, que assim a maior parte da família convocada para o velório,já estaria de volta as suas casas. Somente os criados e as fidalgas estariam na casa do Carrapatelo.


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