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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Lampião vivo era melhor para muitos sertanejos e alguns policiais

Por José Mendes Pereira

Ninguém acreditava que um dia o governador dos sertões nordestinos, o rei do cangaço, o afamado Lampião fosse pego de surpresa em um dos seus esconderijos na Grota de Angico, em Poço Redondo, no Estado de Sergipe.

Mas como ninguém é capaz de esconder nada por muito tempo, muito menos o seu corpo, Lampião e seu respeitado bando de cangaceiros foram perseguidos, e ao clarear do dia 28 de Julho de 1938, quando todos estavam se levantando para um novo dia, uma porção de soldados já estava preparada para fuzilar o poderoso bando de facínoras.

Finalmente venceram o rei do cangaço, o Lampião está morto! O homem que mesmo fazendo maldades nos sítios, nas vilas, nas fazendas e nas cidades que foram invadidas por ele, deixou muitos pais de famílias desempregados. Lampião era uma fonte viva de dinheiro para o homem do campo e da cidade.  Sem Lampião vivo nas caatingas ninguém mais precisava embrenhar-se às matas  para perseguir cangaceiros, já que o rei não mais existia. E depois que isso aconteceu os empregos foram de encontro à maré cheia. 

Eu acredito que muitos destes perseguidores quando saíam para caçar os bandidos, já  sabiam muito bem o local certo que eles se encontravam. Mas o melhor mesmo era desviar para outros lugares, lugares que Lampião nem sonhava passar por lá, pelo menos nos próximos dias.

Mas todos tinham suas razões para não quererem eliminar o homem dos empregos,  das oportunidades... Se a economia despencou quando Lampião estava vivo, muito mais com a sua morte. Lampião foi tudo na vida. Praticou o "mal" para muitos, mas também fez muito o "bem" para alguém.

Documentário - O Último Dia de Lampião (1975)

Veja este vídeo, mas ele é independente do artigo acima.

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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