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sábado, 27 de fevereiro de 2016

A PRINCESA ENCANTADA QUE LAMPIÃO ENCONTROU

Por Paulo Coethe

Confira reportagem sobre a entrada das mulheres no cangaço, publicada em 1966 no Diário de Pernambuco, em http://diariode.pe/bya1

"Quando, em 1926, o então capitão Virgulino desceu do Juazeiro do Padre Cícero, mais de 20 mulheres acompanhavam os bandoleiros. Agora o Rei do Cangaço tinha sua rainha".

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"O pesquisador e escritor João de Sousa Lima afirma que Maria Bonita entrou no cangaço com 18 anos, “no finalzinho do ano de 1929”, e morreu menos de nove anos depois, em 28 de julho de 1938, junto com Lampião,mais nove cangaceiros e um volante policial, na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe.".

Há 50 anos, o repórter Severino Barbosa publicava no Diário de Pernambuco um longo texto sobre a entrada das mulheres no cangaço, destacando o papel de Maria Déa, a baiana da Fazenda Malhada do Caiçara, em Jeremoabo (terras hoje pertencentes ao município de Paulo Afonso), que enfeitiçou o pernambucano de Serra Talhada.

Tornou-se a rainha de um Sertão violento até cair junto com o companheiro no dia 28 de julho de 1938, na Grota de Angico, em Poço Redondo, Sergipe. A relação de 12 anos gerou uma filha - criada em segurança à distância - e ferimentos.

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"A relação amorosa de Maria Bonita com o rei do cangaço Lampião durou apenas um pouco mais de 8 anos e alguns meses, e não 12 anos". 

Num ataque de Lampião à Vila Serrinha, interior de Sergipe, Maria Bonita foi baleada na perna. Saiu do local da luta nas costas de Virgulino, dentes cerrados para não gemer.

Imortalizada nas imagens de Benjamin Abrahão, o sírio destemido que fez fotos e filmes com o casal posando com cachorros, jornais e armas, Maria Bonita personificou a presença feminina no cangaço. Outras sofreram tanto como ela, vivendo na caatinga, a morte como ameaça constante.

O texto de Severino Barbosa lembra outras cangaceiras e usa o recurso da poesia de cordel para pontuar uma história fabulosa, registrada desde o início pelo Diário de Pernambuco. Como o repórter destaca quase no final: "É o amor vivido nas matas cheias de espinho do Nordeste".

Crédito: Benjamin Abrahão

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/diretodaredacao/2016/02/26/a-princesa-encantada-que-lampiao-encontrou/

Fonte II: facebook
Página: Djalma Albuquerque

Grupo: O Cangaço

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
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