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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

JOANA A AZARENTA

Por Vanessa Campos

Refregas. Sarará, alta, magra, testuda, no dizer do escritor Renato Bandeira. Prendia os cabelos com força para trás deixando sua testa ainda maior.

Era do Bando de Lampião e foi a companheira de Cirilo de Engrácia durante quatro anos, até que ele morreu “de sucesso”, ou seja, em combate na linguagem cangaceira. Logo depois, ela juntou-se ao cangaceiro Jacaré e não demorou muito, ele que morreu do mesmo jeito. Os companheiros começaram a suspeitar que Joana era azarenta e a expulsaram do bando. Nenhum quis mais se juntar a ela. Não se sabe que rumo tomou. Desapareceu no horizonte das caatingas.

Quando se fala em cangaceira a maioria imagina uma mulher bandida, uma vez que a imprensa da época desdenhava delas, desconhecendo os motivos que a levaram a entrar no bando. Ter liberdade de escolha, sair do domínio paterno, ter dinheiro, joias, conhecer “o mundo”, numa ilusão de vida. Enfim, fizeram suas escolhas. Poucas foram raptadas e se acostumaram ao novo estilo de vida. Tiveram também seus dias de alegria.

Clique neste link para conhecer outra história sobre a Joana que na verdade, não bate total uma com a outra.

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/03/joana-gomes-de-jacare-ou-moca-de-cirilo.html


http://www.mulheresdocangaco.com.br/joana-a-azarenta/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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