Cristiano Ferraz,
André Gercino (guia) e Marcos De Carmelita
Carmelita, na sepultura dos cangaceiros. Foto tirada por Betinho Numeriano,
ex-vereador do município e pai de Bia Numeriano, vereadora atual.
Após a chacina
na fazenda Tapera dos Gilo, Lampião saiu conduzindo seis cangaceiros baleados.
Três deles estavam mortos. Ao chegar no Jacurutu, na propriedade do sobrinho de
Gilo Donato do Nascimento (patriarca da família Gilo), Manoel Maneca, ela
capturou seis trabalhadores que estavam em um corte de madeira e os obrigou a
carregar os mortos e baleados, adentrando as caatingas do Tamboriu.
Logo mais a
frente, ele liberou os rapazes e enterrou em uma só cova, os corpos dos
companheiros. Para despistar as volantes, a genialidade do rei do cangaço
aflorou quando ele demarcou o local colocando seis pedaços de madeira,
simbolizando que todos tinham sido abatidos e não seguia com os feridos, sendo
que somente três tinham sido sepultados. Como explicar tamanha inteligência e
estratégia do Rei do Cangaço?
Marcos De Carmelita
Carmelita e Dona Cicera Rezadeira.
Dona Cicera Rezadeira, ainda viva e lúcida,
residindo em Floresta, conheceu esse local na sua juventude e viu os seis
pedaços de madeira que Lampião deixou enterrados.
Extraído do livro - As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta. (Marcos De Carmelita Carmelita e Cristiano Ferraz).
Fonte: facebook
Página: Marcos de Carmelita
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