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terça-feira, 6 de novembro de 2018

POMBO ASA BRANCA UM SÍMBOLO DIZIMADO POR CAÇADORES.

Por Cabo Francisco Carlos Jorge de Oliveira

Caro amigo Zé Mendes, que Deus esteja com você meu professor das terras das cacimbas das águas mais frescas e límpidas de todos os Estados do nordeste. Amigo, é num misto de revolta e indignação que faço este relato sobre a “caça” um esporte muito criticado e taxado por políticos, ambientalistas e várias ONGs que tudo fazem contra esse tipo de lazer aqui no Brasil.


Zé Mendes, aqui nos Estados do sul, quando chega à época das colheitas de milho, soja, sorgo e trigo, chegam também várias espécies de pombos de todas as partes do país. Estas aves da ordem columbiformes de carne escura e saborosa, se reproduzem nas caatingas do nordeste, e logo após a procriação, migram aos bandos para a região sul em busca dos grãos da cultura farta e diversificada e abundância aqui se encontram. 


Uma grande parte dessa espécie de aves permanece aqui nas lavouras do Brasil, e as demais seguem para o extremo sul, isto é na Argentina e no Uruguai onde lá a caça é legal e liberada, então estas aves são dizimadas por caçadores que sem nenhuma restrição as abate a tiros em grandes quantidades, pois nesses países este tipo de aves é considerado como “pragas da lavoura,” e assim não há nada que impeça o seu abate. 


Sinto-me revoltado porque sou do interior, fui criado na zona rural e filho de extrativista sertanejo, gosta de caçar sim! Mas não o faço em respeito às leis vigentes de nosso país, que proíbe e considera tal ato como crime ambiental sujeito a penalidade e multas. Mas o que me deixa mais revoltado é que o Brasil serve de criadouro dessas aves, para que nossos “ermanos” vizinhos se deleitem na prática desse esporte. Mas o interessante é que lá eles não aproveitam como alimento a carne dessas aves, que abatidas aos milhares são vendidas para serem transformadas em adubo orgânico ou ração para animais. Aí fica a pergunta: Por que no Brasil não legalizam este esporte com critérios para tal, é lógico; mas que legalizem para que nós de forma controlada também tenha o direito de exercer este tão taxado tipo de atividade. 


Aqui no sul, as asas brancas e as ribaçãs aparecem aos bandos de centenas de milhares, suas revoadas formam nuvens que chegam até tapar o sol no vasto horizonte azul. Uma ave que se bem aplicado o manejo, jamais irá a extinção.

Cabo Francisco Carlos.

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