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sexta-feira, 21 de junho de 2019

ILUSÃO

Francisco de Paula Melo Aguiar

É ilusão acreditar em feitiço.
Mandinga, cartomante ou simpatia.
Relação tóxica não traz beneficio.
Só produz discussão e agonia.

Ah! Não é sapiência, é prudência.
Que todo santo e/ou profano detém.
Não é questão de clarividência.
Se o amor próprio em si não tem.

O santo e/ou profano vive do que faz.
O certo e/ou errado é conseqüente.
É aí que à sorte e o destino se desfaz.
É a ilusão a aventura indolente.

Na vida tudo passa como o vento.
Não é sorte, nem destino é vocação.
O casar e/ou não casar, prevento.
É o sentimento indolor da missão.

A cada momento tudo se faz
E se desfaz sem aviso prévio
Do céu e do inferno, contumaz
Não é sorte, destino ou sortilégio.

O labirinto do mundo sem fim
Rua sem entrada e sem saída
Onde o sal e açúcar é trampolim
Mar de ilusão, cidade sem avenida.

A Ilusão é o parnaso loquaz
Que existe entre o dito e não dito
Confunde história com estória, jaz
Nunca acerta ou erra, haja predito.

https://www.recantodasletras.com.br/poesiassurrealist

as/6678140

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