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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

JOAQUIM ANTONIO DE SIQUEIRA TORRES, O BARÃO DE ÁGUA BRANCA


Por Ticianele em personalidades

Primeiro Barão de Água Branca, recebeu o título conferido pelo Decreto Imperial de 15 de novembro de 1879.

Joaquim Antônio de Siqueira Torres nasceu no dia 8 de dezembro de 1808 e faleceu no dia 29 de janeiro de 1888. Fez-se um próspero empresário atuando na agropecuária e no comércio, o que lhe rendeu a projeção para ser indicado como chefe político do Partido Liberal e assumir o comando da Guarda Nacional no município, ocupando o posto de capitão e depois de tenente-coronel.

O seu primeiro casamento foi com Joaquina Vieira Sandes. Tiveram três filhos: Severino Pompeu de Siqueira Torres, Minervina de Siqueira Torres e Joana de Siqueira Torres. Joaquina faleceu precocemente.

Quando viúvo, e antes de casar-se novamente, foi pai do padre Joaquim Antônio de Siqueira Torres, o Padre Quincas, que cursou o seminário em Minas Gerais e voltou para Pernambuco. Faleceu aos 76 anos em Recife no dia 13 de julho de 1918.

Brasão do Barão de Água Branca

No segundo casamento, com sua cunhada Joana Vieira Sandes — irmã mais nova de Joaquina —, tiveram os seguintes filhos: Misseno de Siqueira Torres; padre Cícero Joaquim de Siqueira Torres; juiz de direito Miguel Arcanjo de Siqueira Torres; Manuel Vieira de Siqueira Torres; engenheiro geografo, deputado e senador estadual Antônio Vieira de Siqueira Torres; capitão da guarda nacional Alexandre Vieira de Siqueira Torres; engenheiro Luiz Vieira de Siqueira Torres, que também foi senador federal e vice-governador do estado de Alagoas; Brandina Vieira de Siqueira Torres; Manoel Antônio Firmino de Godoy e Cecilia Dourado.

Joana Vieira Sandes nasceu em Água Branca no dia 30 de dezembro de 1830 e morreu no dia 27 de dezembro de 1923, com 93 anos de idade.

Um dos maiores feitos de Joaquim Antônio de Siqueira Torres foi a construção da Igreja Matriz de Água Branca. Avalia-se que gastou parte considerável de sua fortuna para erguer um dos mais belos templos do país.

Esse desprendimento foi reconhecido pelo imperador D. Pedro II, que lhe concedeu, pelo Decreto Imperial de 15 de novembro de 1879, o título de barão, e do Papa Leão XIII recebeu a comenda da Ordem de São Gregório Magno.


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