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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

OS PRIMEIROS RASTILHO DE PÓLVORA EMBOSCADA.

Por Luiz Bento de Sousa

Virgulino, Antônio e Livino. 

Combinaram para viajar a pé e armados, passaram junto à propriedade de Zé Saturnino, sem intensão que andavam armados. Zé Saturnino, reuniu Zé Caboclo e mais cinco cabras e resolveu botar uma EMBOSCADA nos irmãos Ferreira. A ordem de fogo foi dada quando eles passavam mais diante por uma curva da estrada. 

Aproximadamente o tiroteio durou uns 15 a 20 minutos. Antônio Ferreira foi alvejado a altura dos rins, aumentando o desentendimento entre as famílias vizinhas Ferreira e Saturnino. O velho Zé Ferreira procurou as autoridades a fim de processar os responsáveis pelo atentado. Sem êxito. Anuncia sua mudança para o sítio Poço do Negro nas proximidades de Carqueja antiga Nazaré do Pico. Bafejado de favores políticos, em perseguição à família Ferreira. 

Zé Saturnino realiza várias diligências policiais à família Ferreira. Não suportando as perseguições do inimigo, resolve mudar novamente, desta vez para mais distante, para o vizinho Estado alagoano. Logo que Livino voltou da prisão a família Ferreira parte. Intala-se na fazenda olho Dágua em Água Branca a 46 km da cidade de Mata Grande Alagoas.

As mágoas, os sofrimentos dos Ferreira, estavam em carne viva nos sentimentos de cada um. As injustiças do mundo despertava neles a vingança. Vingança tem para o sertanejo a força de um dever. Quando o pai diz para o filho, você nunca apanhe, seu pai nunca apanhou. O sertanejo estabelece um código de honra o verbo perdoar não existe. Covarde é aquele que apanha e deixa ficar por isso mesmo.

Luis Bento de Sousa
Luis Carolino.


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