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terça-feira, 2 de março de 2021

CORISCO (O DIABO LOURO)

Poesia de Conrado Matos


O Cangaceiro Corisco das bandas de Água Branca

Um cabra de grande comando e valentia

Ai daquele que não respeitasse sua liderança

Até Virgulino considerava sua sabedoria


O Diabo Louro como assim era chamado

Não media combate pela caatinga do sertão

Ora um cangaceiro raivoso, ora equilibrado

Não voltava atrás na palavra da sua ação


Corisco fora respeitado por Lampião

Ninguém se atrevesse a lhe dominar

O Cangaceiro já escolado de muita lição

Pelos seus cabras não deixava se manipular


A quem ele vivia a escutar era sua Dadá

Uma mulher de comando e pontaria

Nem Maria Bonita chegava a se comparar

Dadá liderava o bando com enorme maestria


Corisco era um homem de elevada beleza

Cabelos longos e de gesto encantador

Quem o via achava um anjo da leveza

Um corpo atlético de um famoso ator


Corisco era primo distante da pernambucana Dadá

Cangaceira das bem vistas entre as mais inteligentes

Corisco o mais valente, a morte de Lampião quis se vingar

Onde acabara morrendo no ano de 1940, em Barra do Mendes


Dadá continuou viva residindo em Salvador

Criou seus netos com carinho e imenso amor

O seu herói Corisco muitas lições lhe deixou

Dadá morreu em 1994, como Cidadã de Salvador


Conrado Mato - Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor. Autor do livro A RECEITA da FELICIDADE vem de VOCÊ.

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