Por Hélio Xaxá
Quando nossos caminhos se cruzaram
Confesso que tive medo de prosseguir...
Pelos seus braços tantos já passaram
Sem pensar duas vezes segui seus passos
E esqueci de marcar o caminho de volta...
No início me senti um campeão nos seus braços
Logo após senti o gosto amargo da derrota.
Qualquer homem que adormece nos seus braços
Sonha como uma criança feliz, só por ser...
Pois quando acorda já não te encontra do lado
E chora feito homem que esqueceu de crescer...
Eu era um homem livre, sem estribeiras
Você me fez um de seus bichinhos mais fiéis...
Fragilmente fui despencando de suas cordilheiras
E hoje, sou um gigante caído aos seus pés.
O seu amor é um mar furioso e selvagem
Seu corpo é uma ilha onde enterrei meu tesouro...
Sua cama é uma sombra pra guerreiros solitários
Um oásis num deserto escaldante e perigoso.
Se um dia, por milagre, Deus me desse asas
Renunciaria à liberdade e me aprisionaria a seu peito...
Se por castigo, me transformasse numa estrela solitária
Eu viria brilhar todas as noites no seu leito.
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