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sábado, 29 de outubro de 2011

"Canudos"... - PARTE I

Por:  Rubens Antonio
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Um tema de extremo interesse e que somente tangenciou o Cangaço foi a Rebelião de Canudos. Este material precioso publicado na net, merece replicação:

"Expedição de Pedro Wilson Mendes (*) a Canudos"
por Mário Mendes Junior, o "Maninho do Baturité"
Apareceu, originalmente, no site:

Aos 35 anos de idade, sem embargo da fama de ser um advogado que jamais perdeu uma causa, Pedro Wilson somava ao seu currículo a qualidade de jornalista combativo ininterruptamente disposto a denunciar falcatruas. Em 1949, contudo, o jovem jurista resolve dar um brevíssimo tempo às lides forenses e ao jornalismo para atirar-se na pesquisa histórica.

Longe do o imediatismo das redações, Pedro Wilson se insurge como a primeira voz no deserto a abrir os olhos dos escritores com relação ao verdadeiro caráter de Antonio Vicente Mendes Maciel o Conselheiro.

Sua intenção, verdadeiramente foi dar inicio à reparação da injustiça que tem feito a História do Brasil ao protelar “o empreendimento de um estudo sério e consciencioso da (verdadeira) personalidade misteriosa e complexa” (1) do líder guerrilheiro.
Na verdade ninguém antes do jovem escritor se ocupou, como ele, de tirar das costas do Conselheiro os pejorativos do tipo gnóstico bronco, fanático religioso, taumaturgo, paranóico, santo homem, chefe de jagunços e outros despautérios, não escapados, sequer, da concisão e maestria de Euclides da Cunha no “OS SERTÕES”.

Antes de publicar suas conclusões em seguidas edições do jornal O POVO, no final da década de 1940, Pedro Wilson, em expedição, percorreu de jipe, todos os caminhos trilhados, pelo Conselheiro, tendo como companheiros Osvaldo Vinhas, Sólon Mendes e Zequinha Pinto, todos, amigos leigos na matéria, mas sequiosos de aventuras.

Quixeramobim. Entrevista com Euclides Wicar

Tudo começa no Quixeramobim. Cidade túmulo dos Maciéis, que não se olvidam pelo jeito sangrento de como, muitos, morreram na guerra da família contra os Araújos de Boa Viagem. Nessa cidade Pedro Wilson, encontra o coronel Euclides Wicar de Paula Pessoa, mestre na história do lugar. Durante uma entrevista Wicar, além de oferecê-lo algumas fotografias históricas, ainda, lhe transmite coisas contadas, principalmente, por Belo Flor, um cantador repentista local, falecido há dez anos. Ex-aluno de Antonio Vicente, as histórias de Belo Flor se referiam ao jeito professoral de quando ele deixou o negócio de Quixeramobim, em 1857, e passou a ensinar noções de conhecimento gerais na Escola da Fazenda Tigre, até se mudar para Tamboril.
 
Cantador Repentista Belarmino Flor, um dos alunos da escola do “Tigre” - Foto de 1939 do arquivo de Euclides Wicar

Fazenda Tigre, um patrimônio histórico

Da sede de Quixeramobim, a expedição se dirige à Fazenda Tigre, então pertencente ao comerciante, industrial e agro-pecuarista Damião Carneiro, que naquela época a modernizava. O dono da fazenda, prazerosamente, usa de toda sua hospitalidade, ao conduzir o visitante aos lugares, freqüentados por Antonio Vicente, enquanto viveu por ali,. A oportunidade propicia ao pesquisador colher fotos da casa grande, da igreja, das ruínas da escola, e demais pontos convenientes ao seu trabalho.
 
RUÍNA DA ESCOLA DA FAZENDA TIGRE ONDE LECIONOU ANTONIO CONSELHEIRO DEPOIS QUE LIQUIDOU SUA CASA COMERCIAL DE QUIXERAMOBIM -1857 1858.FOTO DE 1939 DO ARQUIVO DE EUCLIDES WICAR DE PAULA PESSOA.

Digno de tombamento as velhas construões do Tigre, sem embargo dos muitos melhoramentos para torná-la rentável, se deve à determinação de Damião Carneiro de conservá-las como sítio histórico. Esse mesmo cuidado de conservaçao o acompanhou, quando, na década de 1950, ele constrói o enorme açude da fazenda. Naquela ocasião – quem viu não pode esquecer – as muitas centenas de trabalhadores, que em lombos de igual número de burros e jumentos transportavam a terra desmontada dos morros para elevar a outra montanha que serviu de parede para o reservatório. A então, fantástica obra de engenharia campestre, indubitavelmente, ratifica a fé que Damião dedicava a Deus, porque, ali, ele, literalmente, ao seu modo, removeu montanhas.

 SOLON MENDES E ZEQUINHA MACIEL PINTO ESCORADOS NAS DUAS DAS TRES FORQUILHAS DE AROEIRA, TUDO QUE RESTOU DO PRÉDIO DA ESCOLA DO TIGRE.

FOTO DO SR DAMIÃO CARNEIRO E DO EXPEDICIONÁRIO SÓLON MENDES EM FRENTE ÀS RUÍNAS DA ANTIGA CAPELINHA ONDE ANTONIO MUITO REZAVA.

Do Tigre a comitiva toma o rumo de Assaré, movida pela informação do coletor Paulo Remígio de Freitas, de que, naquela cidade do Cariri, existia, sobrevivo, um ex-combatente da Guerra de Canudos, que apesar de ter sido membro do estado maior do Conselheiro convivia entre os habitantes no mais completo ostracismo.

Os Irmãos Vila Nova de Assaré à Canudos

Filhos de José Francisco Assunção e de dona Maria da Conceição, Antonio e Honório Vila Nova, nasceram em Assaré, no tempo da guerra do Paraguai. Ainda, eram duas crianças, quando conheceram Antonio Vicente, em 1873, por ocasião de uma passagem do peregrino por aquela cidade.

Reencontraram-se em 1877 quando o pregador resolveu trocar o Ceará pela Bahia, certamente, tangido pela fome da seca que acendeu o êxodo dos cearenses para os cafezais de São Paulo e seringais do Amazonas.

Convidado e ungido pelo Conselheiro como chefe temporal de Belo Monte – nova denominação de Canudos – Antonio Vila Nova, com seu tino administrativo, além de equilibrar as finanças e o abastecimento do lugar, até, fez circular, ali, um tipo de moeda muito bem aceita em toda zona de influência do Arraial, então, o segundo maior pólo produtivo da Bahia.

Ao Antonio Vila Nova competia, também, a guarda do armamento, colhido das forças invasoras vencidas. Isso porque, em Canudos, não se permitia o uso indiscriminado de armas, estas eram distribuídas aos guerrilheiros somente em caso de defesa.

Dono da maior loja do espaço, rico, dentro dos padrões do sertão, alvo preferido das más línguas, Antonio Villa Nova morava no único lugar de Belo Monte literalmente classificável como rua. Ali, as casas eram de tijolo, cobertas de telha, algumas com assoalho de madeira, portanto, bem diferentes, das outras cinco mil taperas de taipa, cobertas de palha, piso de chão batido, erigidas em vielas tortas e becos sem saídas que abrigavam quase 25 mil almas.

Conduzindo sua atribuição sem malquerença a ninguém, os irmãos Vila Nova, apesar de confiarem na obra física do Conselheiro, pouco se importavam com sua fé. Na realidade, ambos, até, nem freqüentavam as devoções, comprometimento optativo em Canudos.

Foi por serem alheios às credulidades dos canudenses, que, nos dias entre a morte do Conselheiro e o cerco definitivo, os Villa Nova saem do Arraial a tempo de escapulir da chacina. Muito embora tivessem brigado até quase o extermínio total, eles regressam definitivamente para seu torrão, onde envelheceram sempre falando bem do pai Conselheiro.

Residentes em Assaré, Antonio e Honório, ajudaram o padre Cícero, em 1913, por ocasião da Sedição de Juazeiro. Foi da cabeça de Antonio Vila Nova, que saiu a idéia da construção do valado em volta da cidade, que, estratégico, serviu de trincheira para os jagunços do Santo Padre rebater as forças do governo de Franco Rabelo aquarteladas no Crato.

Pedro Wilson em Assaré

Pedro Wilson da parte de Honório e de dona Toinha, viúva de Antonio Villa Nova não podia ter melhor acolhida. A família, entusiasmada com o propósito do visitante, cuida logo de proporcionar tudo que podiam em proveito de sua pesquisa. Para começar a boa velhinha se desfaz da única lembrança fotográfica do falecido marido, onde se lia: “Antonio Villa Nova, o herói de duas guerras”.

Deslumbrado, com tanto material para pesquisar, Wilson, atento, inicia a cobertura fotográfica da etapa de Assaré. Além de pessoas, fotografava, ainda, suas armas, verdadeiras relíquias trazidas, por eles, do próprio campo de batalha da Guerra de Canudos – peças do despojo da debandada do exército, material que acumulava uma espada tomada de um oficial, outras carabinas e cunhetes de balas, então, já, resfriadas.

REPRODUÇÃO DA FOTO OFERECIDA POR DONA TOINHA A PEDRO WILSON. TIRADA NO JUAZEIRO DO NORTE NO ANO DE 1916.

Numa das poses, quase em posição de sentido, Honório Vila Nova fez questão, de se munir da mesma “manulincher”, que usou para alvejar Moreira César, o coronel “Corta Cabeças”, comandante da malograda terceira expedição, que vergonhosamente, fugiu do campo da guerra.

O sobrevivente, três vezes, é citado no livro “Os Sertões” de Euclides da Cunha, depois do trabalho de Pedro Wilson, com quase noventa anos de idade, tornou-se o conselheirista mais qualificado para reconstituir a história da Guerra. Altivo, agarrado com a mesma inseparável “manulincher”, há quem diga que foi Honório quem eliminou o “Corta Cabeças”, assim chamavam o coronel Moreira Cesar.

O fato se deu no andamento da terceira expedição do governo contra Canudos, quando, pretensiosamente, o Coronel montou no seu cavalo sob o propósito de dar brio aos soldados. Naquele instante ao avistar o coronel do outro lado, descendo a barranca do rio, Honório, fez posição de tiro, dormiu na pontaria, e disparou, certeiro, o balaço que lhe atingiu a virilha. Se quisesse teria acertado direto no coração e acabar com a vida dele duma vez. Preferiu, entretanto, lhe dá uma morte mais doída fazendo-o sofrer e experimentar, no próprio corpo, a agonia que ele imprimia ao povo agredido, perversamente, em nome da República.

Honório Vila Nova – O velho moço, de quase oitenta e cinco primaveras empunha a “manulincher” com que combateu as tropas do governo, em canudos e uma espada de oficial, a prezada na luta. Foto batida a 22/08/1949

A “manulincher” de Antonio Vila Nova era uma das duas únicas armas automáticas existentes em Canudos ao tempo do ataque de Moreira César. Ambas haviam sido tomadas da Expedição Febrônio de Brito juntamente com 14 cunhetes de balas, e foram as que, produtivamente enfrentaram o exército do Cortador de Cabeças.

Sobre as trilhas de Canudos

A etapa de Assaré se acaba com o “velho moço” Honório Vila Nova se oferecendo para nortear a Expedição de Pedro Wilson até Canudos. A adesão, além de facilitar os objetivos, também, serviu para animar os outros expedicionários que nem sequer sabiam como alcançar Canudos – um trecho longuíssimo de trilhas desabitadas e perigosas.Enquanto Zequinha conduzia o jipe rompendo os obstáculos do péssimo caminho, o ex-guerrilheiro, pacientemente, ao ser requisitado, rememorava e reconstituía as coisas que sabia, mas sempre, sem esquecer-se de elevar a personalidade marcante do líder Conselheiro sobre os costumes e a vida dos sertanejos.

Quando foi perguntado sobre a significação da profecia de que o SERTÃO VAI VIRAR MAR E O MAR VAI VIRAR SERTÃO, Honório tenta explicar o raciocínio do chefe dizendo:

- Ao pronunciar a célebre profecia, o bom homem, sabia o que o mar representava para os matutos. Eles nunca viram nenhum mar. Mas sabem da sua imensidão e dos seus mistérios.

- Que mistérios? Pergunta Osvaldo. Quem responde a pergunta do cunhado é Pedro Wilson.

- Ora, Osvaldo, esses mistérios, na “parábola” do Conselheiro, faz o sertanejo crer num sertão, hipotético e potencialmente com os mesmos poderes do mar que tudo pode: devora homens, destrói a armada e arrasa cidade.

- Isso mesmo doutor, essa coisa realmente aconteceu, até quando a terceira expedição foi expulsa em debandada – diz Honório encerrado o assunto.
As ruínas de Canudos.

Rompidos vários dias de trilhas, finalmente, deslumbrado, Pedro Wilson pode fotografar Canudos do mesmo ângulo que, de outra vez, o Arraial foi visto pelas forças federais que vinham arrasá-lo: o alto do Mário.

CANUDOS – OUTUBRO DE 1949 – PANORAMA DA CIDADE DE ENTÃO COLALIZADA COMO A OUTRA À MARGEM DO RIO VAZA BARRIS

No mesmo dia, excitados, desceram até as ruínas, momento em que o chefe expedicionário, se dar folga, cai em volta de reconstituições de tudo que se deu por ali no Arraial.

Depois, dia a dia, ajudado pelos companheiros, Pedro cuida de catar subsídios, analisar pedaços de escombros, restos de pedras, banda de tijolos, informações de testemunhas ainda vivas, e, finalmente, tudo, que pudesse ajudar a compreender o porquê de tanta morte, entender tanta reza e compreender tanto ensinamento.

Aquele cenário, para Vila Nova, representava um passado pouco distante – até se lembrava algumas árvores -, mas, para os outros, aquelas ruínas sepultadas no mato, em apenas meio século, pareciam tão antigas como túmulos dos Faraós no Egito.

Quando o jipe se aproxima do centro do ex-arraial, o velho expedicionário vai mostrando os lugares onde um monte de taperas, abrigava às vinte e cinco mil almas, trucidadas pelas forças oficiais. Não contem as lágrimas quando o carro alcança as ruínas da Igreja Velha – ali ele casou-se com a prima Tereza Jardelina de Alencar – foi ela quem o tratou, uma vez, do ferimento à bala, num dos pés. Retirado do entrincheiramento pelo irmão, ela curou a ferida com sumo de pimenta malagueta envolvida em folhas de bananeira.

Benze-se ao passarem diante do cruzeiro. O mesmo cruzeiro de madeira, agora, cheio de furos de balas, mas, ainda, intacto. O rústico monumento resistia ao tempo, do mesmo modo, que, escapou do arraso das tantas dinamites detonadas. Abandonada, mas de pé, aquela cruz continuava ali, orgulhosa da gente que abençoou e não se entregou, até dia em que cinco mil soldados do exercito rugiam sobre os últimos defensores do lugar: um velho, dois homens feitos e uma criança.

A exposição em Fortaleza

Ao regressar a Fortaleza, a Expedição, montou uma Exposição de Fotografias, Armamentos e Outros Materiais colhidos na cidade arrasada. Ali os visitantes curiosos e pesquisadores, enquanto examinavam as fotografias, dirigiam perguntas aos expedicionários, principalmente à Vila Nova, que ali permanecia como testemunha viva da guerra e à disposição de quantos quisessem saber detalhes da sangrenta pagina da História do Brasil.

Paralelamente aos trabalhos da exposição, Pedro Wilson avançava no trabalho jornalístico, histórico-sociológico, “ANTONIO CONSELHEIRO E O DRAMA DE CANUDOS”, publicando-o em capítulos em diferentes edições do jornal O POVO.

O regalo da veia comunista do autor extravasa todo seu talento, quando, em desacordo, com o pensamento de então, pioneiramente, coloca a personalidade do líder canudense entre o pequeno rol de heróis nacionais. No trecho abaixo, extraído da obra histórico-jornalística de Pedro Wilson, se mede o entusiasmo que só brota no coração dos apaixonados por seus ideais:

“(…) Canudos analisado nos seus profundos aspectos sociais, apresenta-nos o fenômeno autêntico de uma guerra de classe. Foi uma revolta de camponeses vergados sob o peso da opressão em seus múltiplos matizes. Aqueles heróis devem figurar na galeria dos filhos do povo, que tombaram em todas as frentes, lutando por uma vida mais digna e mais humana.”

Cobertura Fotográfica da Expedição de Pedro Wilson a Canudos

Prédio onde residiu e negociou Antonio Conselheiro -1856 1857
Quixeramobim 1949. Foto de 1949

O Jipe Land Houver, originário da Inglaterra, lançado em 1948. Um desses primeiros veículos chegados em Fortaleza, importado pelo concessionário Conrado Cabral & CIA., foi adquirido pela Loteria Estadual do Ceará, da qual Pedro Wilson Mendes era sócio-fundador. Na fotografia a seguir é um modelo 1949 que serviu à expedição de Pedro Wilson Mendes tendo como motorista seu primo José Maciel Pinto, o Zequinha. Ao fundo, o canhão que os guerrilheiros tomaram da fracassada Terceira Expedição contra Canudos comandada pelo Cortador de Cabeças Coronel Moreira Cesar. Este militar foi escolhido para comandar a Terceira Expedição Contra Canudos em virtude do seu extraordinário desempenho nas campanhas contra a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul.

Durante a permanência da expedição de Pedro Wilson em Canudos, Honório Vila Nova se surpreende ao encontrar pelas redondezas do Arraial arrasado o ex-companheiro Chiquinhão que lhe contou como escapou do cerco em última hora.
 
CHIQUINHÃO O SOBREVIVENTE AMIGO DE VILA NOVA

Na foto abaixo Pedro Wilson ladeado por Honório Vila Nova e Chiquinhão, os dois matutos de chapéu na mão, talvez em respeito à câmera para eles um objeto muito raro

PEDRO WILSON LADEADO POR VILA NOVA E CHIQUINHÃO.

Na pagina seguinte, Honório, Chiquinhão e seus netos na Frente do Umbuzeiro do Moreira Cesar. A árvore, assim chamada porque, ali, debaixo dela, foi queimado o cadáver do coronel que mandava degolar dos canudenses aprisionados. Isso mesmo, o exército não fazia prisioneiros. Os defensores de Canudos uma vez capturados pelos soldados, depois de obrigados a dar vivas à República que lhes agredia, eram agarrados pelos cabelos e degolados a golpes de sabres. Cinicamente o degolador afirmava que o “Jagunço” ao ser degolado não “verve” uma xícara de sangue. Na verdade, essa passagem, serve mais, para mostrar a subnutrição imposta ao lugar que chegou a ser o segundo pólo produtor da Bahia, portanto só perdendo para Salvador. 

VILA NOVA E CHIQUINHÃO ENTRE SEUS NETOS NO FUNDO O UMBUZEIRO DO MOREIRA CESAR
 
VILA NOVA E CHIQUINHÃO AO FUNDO O “UMBUZEIRO DO MOREIRA CÉSAR” ASSIM DENOMINADO POR TER SIDO QUEIMADO NO SEU TRONCO O CADÁVER DAQUELE COMANDANTE DA 3ª. EXPEDIÇÃO ABANDONADO QUE FORA PELAS TROPAS NA VERGONHOSA DEBANDADA.

CONTINUA...

Um comentário:

  1. Gostei muito da aula de História

    Eliseu Pinto Teixeira.
    Sales-SP
    1/1/2012

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