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segunda-feira, 19 de março de 2012

Morreu o Professor Aziz Nacib Ab’Saber, um cidadão que contribuiu para a melhoria da vida do homem na terra.

 
Publicado 17/03/2012 na categoria Memórias, Sal.
Morreu nesta sexta-feira (16) aos 87 anos o Professor Aziz Nacib Ab’Saber, um dos maiores geógrafos de todos os tempos. Era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Autor de cerca de 300 trabalhos acadêmicos e vários livros, era referência da geografia em todo o mundo. Premiado várias vezes por seus trabalhos científicos que ajudaram o desenvolvimento da humanidade, o professor era um crítico do novo Código Florestal Brasileiro que vai destruir o território brasileiro em pouco tempo. Nascido em São Luís do Paraitinga [SP], cidade destruída recentemente em razão dos crimes ambientais cometidos na região, transformada numa grande plantação de eucaliptos, o professor Ab’Saber  continuava atuante e defendia a criação do Código da Biodiversidade para a preservação das espécies animais e vegetais.
O Brasil e o Rio Grande do Norte deve a ele os estudos comprovando a existência de petróleo em nosso território, a despeito dos cientistas estrangeiros que afirmavam não existir petróleo em terras potiguares.
No começo da década de 60, o Professor Ab’Saber, com pouco mais de 40 anos e já consagrado como um dos maiores especialistas na área da Geografia [Geomorfologia, Geologia e Aerofotogeologia] deu o seguinte parecer sobre a construção de um porto para o embarque do sal: “se o plano de construção envolver tão somente a ideia de um equipamento portuário simples [de tipo teleférico] para atender precipuamente ao escoamento da produção salinífera, todas as circunstâncias geográficas, falam em favor da área de maior produção, ou seja no caso, a cidade de Macau.” [p. 64 O porto continental de Areia Branca, Coleção Mossoroense, série C – Vol. XXI – 1967.
E mesmo assim o porto ilha foi para Areia Branca…
De Claudio Guerra para o baú de Macau.
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