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terça-feira, 5 de junho de 2012

Adília a cangaceira que eu conheci

Por: Rangel Alves da Costa*
Da direita para esquerda: Zé Sereno é o segundo e Adília está ao seu lado

Conheci Adília dentro da minha casa, no convívio cotidiano com minha família em Poço Redondo. Lembro como se fosse hoje da morena trigueira, chegando ao escurecido, alta, esguia, esbelta, de rosto alongado, queixo fino e olhos negros sempre brilhantes, cabelos também negros e aquele jeito simples de mãe de família que nem de longe parecia aquela mesma Adília que ainda mocinha, quase menina, entrou para o bando do Capitão Virgulino; a mulher/menina companheira do cangaceiro Canário.

Adília e Sila 
Veja que na foto acima Sila é a segunda da esquerda para a direita

Nascida Maria Adília de Jesus, entrou para o cangaço com menos de dezesseis, influenciada pelo grande amor de sua vida, o conterrâneo e também cangaceiro Canário.

Canário: perneiras em ação, 1936
Canário - companheiro de Adília

Como a sua família não aceitava o namoro, a menina prometeu ao namorado que iria com ele até o inferno se fosse preciso. Se não foram para as agonias dos subterrâneos de Hades chegaram bem perto disso, pois a vida no cangaço teve na dor e no sofrimento algumas de suas principais características.

Fontes:

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