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domingo, 24 de junho de 2012

Lampião sendo entrevistado no ano de 1926, no Estado do Ceará


Perguntado sobre ter numeroso grupo. Lampião respondeu:

- Desejava andar sempre acompanhado de numeroso grupo. Se não o organizo conforme o meu desejo é porque me faltam recursos materiais para a compra de armamentos e para a manutenção do grupo - roupa, alimentação, etc. Estes que me acompanham é de quarenta e nove homens, todos bem armados e municiados, e muito me custa sustentá-los como sustento. O meu grupo nunca foi muito reduzido, tem variado sempre de quinze a cinquenta homens. 
Adendo

Dr. Octacílio Macedo - médico de Crato - CE.

Quando Lampião cedeu esta entrevista ao médico de Crato, Dr. Octacílio Macedo, no Juazeiro do Norte, o ano era 1926. Ainda não existiam mulheres no grupo de cangaceiros. 

A cangaceira Maria Bonita

Somente em 1930 foi que Lampião levou Maria Bonita para participar do seu movimento. Ela viveu com Lampião até 28 de Julho de 1938, quando ambos foram assassinados na madrugada deste dia, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe. Para as volantes dos governos do Nordeste Brasileiro exterminarem este casal de cangaceiros, levaram mais de duas décadas. Lampião foi considerado o cangaceiro mais famoso e importante do Nordeste. Geralmente nos combates, o vencedor era Lampião. 

José Mendes Pereira

http://www.sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=20451&sec=2&cat=Marcelino%20Mariz

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