Seguidores

domingo, 8 de julho de 2012

Segunda Visita de Lampião a Dores

Por: José Lima Santana
Nossa Senhora da Dores, em destaque vermelho.


De Capela, o bando de Lampião seguiu para Aquidabã. Em Dores fez uma boa “arrecadação”. Fala-se que a extorsão rendera uma considerável quantia, que, segundo os mais diversos depoimentos, varia entre 3:000$000 (três contos de réis) e 25:000$000 (vinte e cinco contos de réis), como já foi dito. São dizeres dos populares, sem comprovação.
José Anderson Nascimento, por exemplo, que muito conversou com um dorense, Rivadávia Brito Bonfim (08.02.1920-18.09.1991), que, à época, era uma criança de 9 anos de idade e, como outras crianças, estivera no cenário da “visita” de Lampião, e, mais ainda, era filho do Intendente Manoel Leônidas, diz que a “coleta” rendera “dois contos, cento e oitenta e hum mil réis” (1996, p. 205). Vera Ferreira, neta legítima de Lampião, e Antônio Amaury afirmam, sem, contudo, citarem fontes, que a extorsão em Dores rendera “quatro contos e quinhentos mil réis, num procedimento que alguém chamou de ‘saque elegante’” (1999, p. 174). Como visto, há quem fale em dois, três, quatro, cinco, dez contos de réis e por aí à fora. Os valores citados são os mais díspares possíveis. Quem irá saber?
No depoimento anteriormente referido, Afonso Rodrigues Vieira, que fora, durante muitas décadas, um dos mais prósperos e probos comerciantes dorenses, no ramo de tecidos, e, em 1929, contava com 26 anos de idade, prestou, ao autor deste artigo, o seguinte depoimento: “Cada um dos cinco homens chamados por Lampião teve de dar-lhe três contos de réis, enquanto o Padre Marinho e o Intendente, de posse de uma lista, arrecadaram outros dez contos de réis”. A coleta foi confirmada por Pedro Vieira Teles, que, contudo, não mencionou quantias. Tomando a versão de Afonso, teriam sido coletados, então, vinte e cinco contos de réis. Parece uma quantia por demais vultuosa para ser extorquida numa cidade como Dores, naquela época, embora fosse uma cidade próspera, com muitas usinas de beneficiar algodão, além de ser um dos municípios que produziam o melhor algodão de Sergipe, como atestam os mais diversos escritos, em livros e jornais, desde o fim do século XIX até a década de 1940, quando o algodão definharia para dar lugar ao gado bovino, que voltaria a ser a base da economia dorense, até os dias de hoje. Acima de tudo, era dia de feira e estava-se no meio da tarde, o que teria facilitado a extorsão.
Entretanto, o que deve ser analisado, de antemão, é o seguinte: considerando que Lampião surrupiou três contos de réis, como disse o Cel. Figueiredo, sendo esta a menor quantia de que ainda hoje se fala em Dores (ressalvada a citada por NASCIMENTO), ele roubou do povo dorense, no mínimo, o equivalente a quase 10% (dez por cento) da receita orçamentária da Intendência Municipal de Nossa Senhora das Dores daquele ano, estimada em pouco mais de 30:000$000 (trinta contos de réis). Era, de qualquer forma, muito dinheiro, até mesmo para uma cidade que possuía uma dezena de usinas de beneficiar algodão. E era famosa pelo algodão de boa qualidade que plantava e colhia.
Em Capela, segundo Ranulfo Prata (Ob. cit. p. 87) Lampião, ao fazer um pagamento, deixara à mostra “várias notas de 500$000 (quinhentos mil réis), gabando-se que com ele levava três coisas: coragem, dinheiro e bala. Mas também na “Princesa dos Tabuleiros” o bandoleiro exigira a sua “bolsa”, inicialmente estipulada em 20 contos de réis, mas “contentando-se depois com o que foi conseguido, 5 contos e pouco” (PRATA, Ob. cit., p. 86). Fala-se também em seis contos de réis.
Um dos crimes recorrentes de Lampião era exatamente o saque. Ranulfo Prata afirma que o bandoleiro costumava carregar o produto dos saques numa mochila “papo de ema”, onde só guardava “dinheiro em cédulas de números graúdos, bem acamadas, cabedal que atinge, nos tempos de boas colheitas, 70 a 80 contos” (s/d, p. 29). Passada a “visita” de Lampião, a Intendência Municipal de Nossa Senhora das Dores (Prefeitura, de hoje) contratou homens armados para fazerem a defesa da cidade, que se postavam nas principais entradas. Eram as “trincheiras”, assim chamadas. Uma delas ficava na esquina da Rua Edézio Vieira de Melo com a Rua Benjamin Constant, comandada por um tal Batista. E o chefe de outra delas era José Raimundo, pai de Elpídio sobre quem se falará adiante.

Matriz de Nossa Senhora das Dores - SE


Há, inclusive, registros de folhas de pagamento de algumas dessas pessoas, embora datadas de 1932, quando já era Intendente Municipal Raul Silveira. Numa dessas folhas (de 8 de agosto daquele ano) constam os nomes de Enock Menezes Campos, Pedro Francisco Dantas, Antônio Pedro Santos, Brasilino Vieira, Ludugero, João Andrade e Arnaldo Gomes, como “pessoal no serviço de defesa da cidade, em repressão ao banditismo nesta semana finda”. Cada um ganhava diária de 1$500 (mil e quinhentos réis), exceto Ludugero, que recebia diária de 3$000 (três mil réis), devendo ser, à época, o chefe. Noutra folha, de 14 de novembro de 1932, consta apenas o nome de Zeca de Bem Dona, como “pessoal da patrulha em auxílio à força aqui aquartelada nesta semana finda”. Pelo teor do escrito na folha, é de supor que havia outros nomes, pois se faz menção “ao pessoal da patrulha”. Claro, não seria apenas uma pessoa a formar a patrulha aludida. Outras folhas de pagamento não foram encontradas, lamentavelmente. Todavia, registra-se, em 10 de agosto de 1932, a autorização de pagamento da quantia de 188$000 (cento e oitenta e oito mil réis), referente a “passagens desta cidade a de Capela para a Força Pública do Estado e para o 28 BC”. Estariam essas forças militares dando caça aos cangaceiros? Nessa época, entrementes, não se tem notícia de Lampião por estas bandas.

Voltemos, agora, a 1930, ou seja, à segunda passagem de Lampião por Dores, quando ele matou José Elpídio dos Santos, daí resultando o único processo criminal aberto contra Lampião em Sergipe.

Era 15 de outubro. Desta feita, Lampião fizera o caminho inverso: Aquidabã, Capela e Dores. A segunda passagem do bando de facínoras não foi mais pacífica. Batido por populares em Capela, após várias atrocidades cometidas em terras de Aquidabã e propriedades encontradas pelo caminho, incluindo-se alguns assassinatos, como relata Ranulfo Prata (Ob. cit., p. 94-95), Lampião tomara o rumo de Dores, onde as trincheiras o aguardavam. Precisa deve ter sido a mensagem do telégrafo enviada por Capela, relatando os sucessos daquele dia. Disso ele sabia muito bem, pois tinha uma eficiente rede de informações. E tanto assim era que, chegando ao subúrbio Cruzeiro das Moças, por volta das oito horas da noite, e temendo reação idêntica à de Capela, dirigiu-se à casa de Elpídio, perguntando-lhe: “Você não é Elpídio, filho de José Raimundo das trincheiras? Vamos já, me mostre onde ele está e quanta gente tem nas trincheiras”. É de notar que Lampião fora direto para a casa do filho de um dos chefes dos guardiões da cidade, José Raimundo, também conhecido por “Zé Fateiro”, pois vendia fato de boi fresco na feira da cidade, conforme depoimento de Pedro Vieira Teles.

Como Lampião soubera que ali residia quem lhe interessava? Por isso foi dito que a rede de informações de que ele dispunha era eficiente. A conversa de Lampião acima transcrita consta do depoimento prestado pela viúva de Elpídio, Maria da Conceição, também conhecida por Clemência, nos autos do processo mencionado. Pelo que consta do citado processo, o bando de Lampião, desta vez, dobrara, em relação ao que estivera em Dores no ano anterior: eram 18 cangaceiros. A partir daquele momento, os fatos que se seguiriam foram, em resumo, os seguintes:
1. Sequestrou Elpídio, amarrando-o em um dos cavalos que serviam de montaria ao bando.
2 Adiante, rumando pelas cercanias da cidade, seqüestrou Antônio da Silva Leite, que encontraram no caminho, temendo, claro, que ele delatasse o bando. Antônio escapou das garras dos bandidos na bodega de Santo.
3 Saqueou a bodega de Manoel Martins Xavier (Santo Bodegueiro), que não se encontrava em casa, e seqüestrou sua mulher, Sergina Maria de Jesus, também conhecida por Constância, deixando os seus filhos pequenos sozinhos, sem os cuidados maternos.
4 Seqüestrou Pompílio da Silva, que se dirigia à cidade para comprar querosene, mas que conseguiu fugir, na fazenda Candeal, enquanto o bando ali dormia.
5 Dormiu com a mulher de Santo (o braço dela amarrado na perna dele). Lampião e Sergina dormiram no mandiocal, enquanto os cabras dormiram na beira da estrada, segundo depoimento dela, nos autos do processo.
6 Na madrugada de 16 de outubro, matou Elpídio e mandou Sergina voltar para casa. No laudo de corpo cadavérico, consta que o corpo da vítima estava perfurado a balas, e havia, ainda, um “rendilhado” de punhal. Os dedos das mãos, sob as unhas, estavam perfurados e a barba estava queimada. Ou seja, Lampião e seu bando torturaram Elpídio, antes de matá-lo, com requintes da maior crueldade e covardia. A vítima morreu, mas não delatou seu pai e os que se encontravam com ele, na defesa da cidade. Um homem de coragem.

Coragem que Lampião não demonstrou, pois não teve tutano para entrar na cidade, preferindo, assim, assassinar o pobre Elpídio, num ato típico dos covardes.

Aliás, no depoimento prestado por Pompílio da Silva, nos autos do processo, foi dito que “a vítima deste processo ia na frente do grupo sinistro, sendo que a vítima ia amarrada pelo pescoço do cavalo em que ia montado um dos cabras” e que “ia calado, nu da cintura para cima, com a cabeça descoberta, parecendo com um mártir”.
7 Seqüestrou o vaqueiro Jason Teixeira de Vasconcelos, na fazenda Candeal, para mostrar ao bando a casa de um tal Janjão, no caminho para o povoado Taboca. Jason foi solto logo depois, a pedido. E Janjão conduziu o bando ao povoado.
8 Saqueou, na Taboca, as bodegas de José Gomes e da viúva do finado Cezário, espancando-a, pois esta não tinha dinheiro para lhe dar.
9 Matou um pobre rapaz, que era alienado mental, na saída da Taboca. Dito rapaz teria mexido com o cavalo de Lampião, segundo dizem. No processo, há menção a essa morte, mas não se abriu inquérito por conta desse outro bárbaro assassinato. Por que? Por tratar-se de um pobre alienado mental, morador de um pequeno povoado?
10 Castrou Pedro José dos Santos, vulgo Pedro Batatinha, que vinha da Malhada dos Negros, a fim de arrancar um dente, em Dores, que não lhe deixava trabalhar há dias. Chegando no povoado Tabocas, Batatinha ouvira dois disparos. Era o assassinato do alienado mental.
Ranulfo Prata relata o ocorrido, segundo depoimento que lhe prestara o próprio Pedro Batatinha: Prosseguindo, encontrou o bando de Lampião cercando o cadáver de um homem que acabava de ser assassinado naquela horinha. Foi logo cercado e revistado, tomando-lhe a quantia de 20$000, único dinheiro que trazia. Obrigaram-no, em seguida, a voltar com eles, e ao chegarem ao povoado “Cachoeira do Tambory” [na verdade, Lagoa dos Tamboris], apearam-se todos dispersando-se pelas casas da povoação e ficando ele, Batatinha, preso entre dois do bando, no terreiro da casa de Sinhosinho, casado com uma sua prima, onde fora Lampião sentar-se em um tamborete, na saleta da frente, à espera de um café que mandara fazer. Os dois bandidos começaram, então a surrá-lo a chicote de três pernas, ambos ao mesmo tempo, sem motivo, sem quê nem pr’a quê. Empolgou-se de tamanho terror que não sentiu dores.

Virgínio ou Moderno, cunhado de Lampião; o mais famoso castrador do bando.


Após a sova, eis que chega um terceiro, de apelido “Cordão de Ouro”. Ordena-lhe que descesse as calças e, segurando-lhe os dois testículos, cortou-os de um só golpe, atirando-os fora, debaixo das gargalhadas e chacotas dos companheiros. Disse-lhe o facínora:
- Quem lhe fez isto foi “Cordão de Ouro”, é a lei que manda e tenho feito em muitos.
Lampião, calado, assistiu à cena, perguntando, depois, ao castrador:
- Corto tudo?
Não, respondeu-lhe este. Deixei o resto porque o rapaz é novo (Ob. cit., p. 97-98). Encurtando a história, que é longa, os bandidos ainda deram pontapés e pranchadas de punhal em Batatinha. Lampião ao montar, aproximou-se dele, sacou do punhal e cortou-lhe um pedaço da orelha esquerda, acrescentando:
- É um garoto que precisa sê marcado, p’ra eu conhecê quando encontrá.
E voltando-se para as pessoas presentes, preveniu-lhes:
- Vocês trate do rapais senão quando eu passá aqui arrazo cum vocêis todo (PRATA, Ob. cit., p. 98). Batatinha, enfim, fora socorrido pelo Dr. Belmiro Leite, em Aracaju. Escapou e, segundo informações colhidas, morreu, na década de 1990, em São Paulo. Além de Ranulfo Prata, alguns autores que escreveram sobre Lampião registraram o fato da capação de Batatinha. O autor fecha o episódio narrado em seu livro da seguinte maneira; Ao lado de todas estas tragédias, a nota burlesca: Depois de ouvirmos o pobre Pedro e fotografá-lo, conversamos também com um dos seus irmãos, que nos informou na sua linguagem pitoresca de tabaréu malicioso:
- Pedro casou, ta gordinho que nem “bicho de dicuri”, e sem bigode. Penso que ele não dá conta do matrimonho; regula duas muié numa cama... (Ob. cit., p. 98).

Foi apenas isso que Lampião praticou em Dores, entre 15 e 16 de outubro de 1930. Ou seja, pouquinha coisa... Quase nada... Pensando bem: “nadica de nada!”. Sujeito bom, Lampião. De finíssimo trato!


Com relação ao processo, o mesmo foi resultado do inquérito policial instaurado pela Portaria de 16 de outubro de 1930, pelo Delegado Antônio Paes de Araújo Costa. Funcionou como escrivão Petronilho Menezes Cotias (pai de Paulo Bonfim e avô de Jorge Américo); como Promotor Adjunto, atuou Artur Dias de Andrade, genitor de José Barreto de Andrade, antigo e conceituado comerciante em Aracaju, tendo aquele apresentado a respectiva Denúncia em 19 de dezembro de 1931; como Juiz Municipal do Termo de Nossa Senhora das Dores, funcionou Nicanor Oliveira Leal, que seria, tempos depois, Desembargador, e que tinha larga parentela em Dores, sendo primo, por exemplo, de Maria Lídia de Afonso. Mais tarde, funcionaria no processo, como Promotor Público, o Dr. Joel Macieira Aguiar, que também se tornaria Desembargador, e que às fls. 37 dos autos deixou esta mensagem: “Seja-me, pois, permitido, como Promotor Público da 6ª Comarca, com sede em Capela, deixar nestes autos os meus aplausos à justiça do termo de Dores por ter instaurado processo contra o grande bandido Virgulino Ferreira”. Não será custoso lembrar que, pela organização judiciária de Sergipe, na década de 1930 Dores estava ligada à Comarca de Capela. Formidável, sem dúvida, é a certidão passada pelo Oficial de Justiça Januário Bispo de Menezes, pai da saudosa funcionária pública municipal, Maria Nicolina de Menezes, a popular Nicola, em 26 de dezembro de 1931, que diz:
Certifico que, em cumprimento do mandado retro, fui ao Sítio Assenço, deste termo e, nesta cidade, intimei todas as testemunhas constantes do mesmo mandado. Ficaram todas bem cientes, deixando de intimar o denunciado de folhas, Virgulino Ferreira, conhecido por Lampião, por não ter, graças a Deus, visitado esta cidade aquela indesejável fera. O referido é verdade, do que dou fé.
Enquanto, em Nossa Senhora das Dores, a população amanhecia estarrecida com a morte brutal de Elpídio, na manhã daquele dia 16 de outubro de 1930, a situação política fervia em Aracaju. Ariosvaldo Figueiredo relata: “Às 6 horas da manhã de 16/10/1930 avião sobrevoa Aracaju, deixa cair Manifesto de Juarez Távora, intitulado ‘Aos briosos camaradas do 28 BC e ao heróico povo da nobre terra de Tobias Barreto’” (Ob. cit., p. 205).
Ibarê Dantas registra: “Depois que um avião, na manhã do dia 16.10.30, distribuiu em Aracaju manifestos dando conta do avanço das forças revolucionárias, provenientes do Norte, em direção à capital, o Presidente do Estado fugiu e o capitão Aristides Prado, de acordo com Juarez Távora, empossava o tenente-médico Eronides de Carvalho como Governador Provisório do Estado de Sergipe” (1983, p. 46).
Nossa Senhora das Dores perderia a oportunidade de ter um dos seus filhos, Chico Porto, governando os destinos de Sergipe. E ficaria, naquele fatídico 16 de outubro, de enterrar outros dois dos seus filhos, José Elpídio dos Santos e o rapaz da Taboca, cujo nome não se registra, barbaramente assassinados pelo “Capitão” Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, o decantado “Rei do Cangaço”, e seu bando sinistro. Mas, capitão ou rei, cangaceiro é cangaceiro, bandido é sempre bandido. É uma pena que não se tenha dado a uma rua do, hoje, bairro Cruzeiro das Moças, o nome de Elpídio, que morreu sem trair a sua cidade. Há pessoa mais digna do que ele para ser lembrado para sempre pelos dorenses? Mas, é bem verdade que Elpídio não era doutor, nem um homem ilustrado ou rico. Não era da Praça da Matriz, nem do Calçadão da Getúlio Vargas, etc. Alguém o conhecia? Era apenas um homem simples do povo. E um homem simples do povo, na visão caolha das chamadas “elites dominantes” (?), não deve merecer ter o seu nome gravado numa rua. A hipocrisia das pessoas é uma estupidez sem tamanho! Espero que, agora, algum dos nossos vereadores possa lembrar de José Elpídio dos Santos. Ele foi, sem nenhum favor, um ilustre filho de Nossa Senhora das Dores, que, diante do tenebroso Lampião, não se acovardou, não traiu a sua cidade e os seus. Quantos mais fariam isso? Assim, viva Elpídio!
José Lima Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário