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sexta-feira, 21 de março de 2014

Aassassina metralhadora do João Bezerra da Silva

Por José Mendes Pereira

Esta é uma das metralhadoras que o tenente João Bezerra da Silva usou para exterminar o bando de Lampião, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Sobre a mira desta metralhadora, apesar da pouca tecnologia para os dias de hoje, com outras metralhadoras bem mais modernas, foram mortos: o rei do cangaço: Lampião, sua rainha Maria Bonita, 9 cangaceiros, e um volante que era comandado pelo o Aspirante Francisco Ferreira de Melo.



Os demais cangaceiros que estavam no coito conseguiram fugir, mesmo no meio de tantas balas lançadas por esta e mais outras duas perversas metralhadoras.

O policial que aparece na imagem acima, é o famoso homem que conseguiu exterminar a vida do cruel e sanguinário  cangaceiro Lampião e sua rainha Maria Bonita.

Até hoje, a morte do cangaceiro Lampião continua sendo mistério, vez que alguns estudiosos do cangaço, afirmam que o cangaceiro Lampião não morreu neste combate, fugindo para Minas Gerais.  

Na foto, a primeira cabeça sobre a escadaria da prefeitura de Piranhas, não há dúvida, é a de Lampião. Mas talvez Lampião tenha feito a foto antes, como se tivesse morrido, e depois fugiu para Minas Gerais.  

Mas os cangaceiros que conseguiram escapar da chacina, inclusive Manoel Dantas Loyola, o Candeeiro, afirmam que não há dúvida, o rei do cangaço foi mesmo assassinado juntamente com sua esposa, nove cangaceiros e mais o volante Adrião. 

Homenagem ao soldado Adrião Parte I - Por Paulo Brito
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/06/homenagem-ao-soldado-adriao-parte-i-por.html

Volante Pedro Adrião de Souza

"O soldado Adrião Pedro de Souza, componente da volante do Aspirante Francisco Ferreira de Melo, veio a ser morto, infelizmente, logo no início do combate de Angico. Com a subdivisão da tropa comandada pelo Tenente João Bezerra, para a execução do cerco ao acampamento de Lampião, o grupo liderado pelo Aspirante Ferreira, foi quem primeiro teve contato com os cangaceiros, ao ponto de se verem forçados a dar início a ofensiva. Cessado o combate, constatou-se a morte do soldado Adrião, ferimento no braço do soldado Guilherme Francisco da Silva e ferimento transfixante na mão e na coxa, com a bala se alojando no quadril do comandante da volante. Em seu livro, o comandante faz o seguinte comentário: “Sofrendo então muitas dores, baleado como estava na perna e na mão, perdendo muito sangue, cansado e sem dormir há mais de 24 horas, via-me em dificuldades para resolver vários problemas que necessitavam ser resolvidos com a máxima urgência".

Diante das afirmativas dos remanescentes da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia", não temos dúvidas. O rei do cangaço morreu mesmo na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Historinhas fundidas nas caldeiras do "disse me disse" para venderem livros, contrariam a literatura lampiônica, desconsiderando tudo que os escritores e pesquisadores têm batalhado pela verdade.

Vamos admitir que Lampião fugiu da chacina, e foi embora para Minhas Gerais. E quem seria o cangaceiro morto, que supostamente foi indicado como sendo o corpo de Lampião? Hein! 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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