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domingo, 21 de outubro de 2018

DEDICO ESTE POEMA AO POETA ANTÔNIO FRANCISCO, QUE HOJE COMPLETA MAIS UM ANO DE VIDA. DESEJO-LHE MUITA SAÚDE E MUITOS ANOS PELA FRENTE!


O HOMEM DOS SONHOS
(Autor: José Ribamar Alves)

Em mil novecentos e quarenta e nove
Nasceu esse astro da literatura...
Forjado por Deus na torre do tempo,
Criado na safra da boa leitura,
Feitor de leitores sérios e risonhos,
Criador de frases, enredos e sonhos,
Pobre de soberba e rico de cultura.

Antes de ser bom como cordelista
Foi um bom pintor, um bom sapateiro,
Um bom gazeteiro, um ciclista bom,
Um jogador médio e um bom plaqueiro...
Brincou no exército com quem tinha glória,
Cursou faculdade, formou-se em história,
Mas decidiu ser um aventureiro.

Hoje mata a sede na fonte dos sonhos,
Arranca seu pão do solo da fé,
Critica o pode com arte de gênio,
E transforma em fã quem pisa seu pé,
Negar seu talento é um sacrilégio,
Ser amigo seu é um privilégio...
Continuar sendo, aí é que é.

Colho nos seus livros poemas que educam,
Tiro dos seus versos lições da amor
E sonhos dourados de m mundo melhor,
Com cheiro de vida e essência de flor,
Com campos minados de compreensão,
Por povo farto de justiça e pão,
Sem fome de ódio, inveja e rancor.

Esse home é Antônio Francisco...
O anel de ouro da mão do cordel.
Poeta do povo, marido de Nira,
Seu braço direito, seu prêmio Nobel...
Neste grande globo que Deus inventou,
Eu não sou ninguém, mas penso que sou,
Porque sou amigo desse menestrel.

Poeta Antonio Francisco

Antônio Francisco Teixeira de Melo (Mossoró21 de outubro de 1949) é um cordelistapotiguarÉ filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo.

Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor, ainda confecciona placas.

Aos 46 anos, muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste e não tinha tempo para outras atividades. Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem ele estudou na escola situada em mossoró na (UFRN).

Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. A partir daí, já vem sendo chamado de o “novo Patativa do Assaré”, devido à cadeira que ocupa e à qualidade de seus versos.

Obras

Poemas de sua autoria, editados em forma de folhetos de cordel ou reunidos em livros.

Reunidos recentemente no livro Dez Cordéis num Cordel Só, da Editora Queima Bucha, de Mossoró - RN:

Confusão no cemitério
O ataque de Mossoró ao bando de Lampião
A lenda da Ilha Amarela
Um conto bem contado
A casa que a fome mora
Um bairro chamado Lagoa do Mato
O duelo de bengala
Uma carrada de gente
No topo da vaidade
Uma carta para a alma de Pero Vaz de Caminha
Uma esmola de sombra
O rio de Mossoró e as lágrimas que derramei
O lado bom da preguiça
A resposta
De calça curta e chinela

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