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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

ANTONIO GOMES DE ARRUDA BARRETO

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Antônio Gomes de Arruda Barreto nasceu em 1856 em Pedra Lavrada/PB e faleceu em 1909 na Parahyba, hoje cidade de João Pessoa. Era filho de Antônio Gomes Barreto e de Ana de Arruda Câmara. Homem inteligente e de caráter nobre, dedicou-se ao magistério, especialmente à educação dos jovens sertanejos. Em 1875 seguiu para Catolé do Rocha/PB, fixando-se lá, onde formou sua família.


Em 1897 fundou o Colégio Sete de Setembro em Brejo do Cruz/PB, primando pela qualidade. O seu Colégio era procurado tanto por alunos paraibanos como por aqueles que residiam no Estado do Rio Grande do Norte. Em decorrência da seca que assolou a região no ano de 1898, Antônio Gomes de Arruda Barreto viu-se obrigado a fechar o seu educandário e emigrar para o Rio Grande do Norte, em 1900. Antônio Gomes era autodidata e poliglota. Além de professor, era poeta satírico, jornalista polêmico e combativo. Foi advogado e promotor sem ser bacharel.

Foi deputado provincial no Estado da Paraíba por duas legislaturas (1901/1904 e 1908/1911), tendo falecido no exercício do mandato. Republicano, ao lado de Epitácio Pessoa, Castro Pinto e Argemiro de Souza, prestou relevantes serviços jornalísticos à sua terra. Foi redator do jornal O Estado da Paraíba; redator-chefe de O Mossoroense e colaborador de O Combate e O Eco.

Também se dedicava à poesia satírica, arma utilizada para atacar os adversários políticos do seu tempo. Entretanto, segundo Oscar de Castro, seus versos eram cheios de um humor sadio, que não chegavam a provocar ódios ou melindres justificados. Publicou também em O Comércio. Era tenente-coronel da Guarda Nacional, bem como membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Publicou em jornais muitas poesias, usando sempre os pseudônimos Pincelle e F. Santarém. Também escreveu uma gramática e um Tratado de Direito.

Jerdivan Nóbrega de Araújo. Bacharel em Direito. Poeta e escritor. Funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: José Romero Araújo Cardoso

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