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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

VIDA NO CANGAÇO, MORTE NO PERDÃO


(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/CE.)

Após a morte de Lampião, o governo concedeu perdão e anistia aos cangaceiros que se rendessem e com isso vários cangaceiros remanescentes se entregaram ao poder público, dentre estes o cangaceiro Português e seu bando. 

Certo dia de Fevereiro de 1939, Português estava sentado no pátio do quartel de Santana de Ipanema, onde estava preso, quando de repente adentra um jovem e franzino rapaz com arma em punho e acerta seis tiros na cabeça de Português, saindo em seguida sem nenhum importuno por parte dos soldados. Tratava-se do jovem Pedro Aquino Filho vigando a morte de seu pai comerciante, ocorrida três anos antes, em 1936, pelas mãos daquele cangaceiro que ele acabara de justiçar. 

Contra o rapaz não foi aberto nenhum inquérito sequer, pelo contrário lhe alistaram naquele mesmo dia na polícia alagoana. 


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