Por: João de Sousa Lima
Sabe aquelas vizinhas que se tornam tias pela afinidade adquirida?
Assim foi dona Alaíde em minha vida. O muro baixo de sua casa colado na minha residência era o portão de entrada; Seu quintal tinha as fruteiras mais verdes e frondosas que já vi na vida e os frutos "roubados" mais doce que já provei.
Seus filhos Adezildo, Almir, Nenê e as filhas Ademilda (Té) e Adilma (Didiu), foram partes de minha saudosa infância.
As lembranças são todas ainda presentes, até quando eu lhes "roubava" as pinhas e "mangas" e depois ia vendê-las a Dona Alaíde e sempre era descoberto por alguns dos filhos que me entregavam, acabando com o meu comércio.
Pois é, hoje, 22 de Abril de 2011, Dona Alaíde tocou minha campainha e me trouxe a alegria de um reencontro, depois de longos anos de uma saudade que parecia não acabar. Dona Alaíde quase não mudou sua fisionomia e permanece com seu jeito inconfundível e carinhoso de tratar as pessoas.
Na fotografia:
Dona Alaíde, Eu (João), Joselma, Ademilda " Té", Ayala (filha de Té e que eu tinha visto há 20 anos, ainda quando ela era uma garotinha de 02 anos) e Aline.
Foi uma das Sextas Santas mais Santa que tive na vida. Que Deus dê ainda muitos anos de vida a essa maravilhosa amiga e que abençoe sua família.
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