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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O valor dos nordestinos

Por: Cicinato


Tenho orgulho de ser nordestino e, digo ainda mais, nordestino de cidade do interior, daqueles que ainda colocam cadeiras na calçada para conversar com os amigos. Fico revoltado quando leio algo na internet ou em qualquer outro meio sobre o preconceito contra os nordestinos. Parece que agora virou moda falar mal do Nordeste - ou do Norte - e colocar toda a culpa do que acontece de ruim no país nas costas daqueles que não são descendentes de alemães, italianos, espanhóis, holandeses...
Antes, os nossos intelectuais adoravam falar de uma rica fonte ocidental e europeia. Vindo da Europa - especificamente da França - tudo era bonito e moderno. Havia até escritor que inventava um nome francês. Sérgio, por exemplo, virava Serge. Chique, não?
Hoje em dia, somos bombardeados pelo inglês da informática e pelos valores da globalização. Filme bom é filme americano, nos quais o bandido é sempre um guerrilheiro da América Central ou um muçulmano do Taliban. O brasileiro do Sudeste se acha o máximo e nos enxerga como uma parte desprezível do país. É verdade que se trata de uma minoria de medíocres, presunçosos e "bons de peia". Mas, se não nos indignarmos, o movimento vai crescer. O nordestino, porém, é sempre um forte. Sua cultura e sua história precisam ser mais conhecidas pelos próprios habitantes dessa parte do país. O Brasil não é só São Paulo e Rio de Janeiro.
Extraído do blog do Cicinato

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