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terça-feira, 6 de março de 2012

Cangaceiro ou Bandoleiro Tipo Mexicano:

Por: Guilherme Machado
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 Observar nos trajes do bando de Antonio Silvino, que terminou antes de começar a sua saga de cangaceiro. Aqui ver-se uma das melhores fotos de Silvino, em Recife -  Pernambuco, em 1937.
Antonio Silvino com pose de Gangster, no Recife, em 1937.
Aqui nesta foto ver-se Antonio Silvino, o segundo, em Pé, Observem os trajes se não lembra o bando do bandoleiro mexicano Sancho Pança,  com bigode e sombreiros mexicanas.

Antônio Silvino (ou Manoel Baptista de Morais, Ingazeira, PE, 2 de novembro de 1875Campina Grande, PB, 30 de julho de 1944) foi um cangaceiro, filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais. Faleceu em Campina Grande, em casa de uma prima, no dia 30 de julho de 1944.
Apelidado de Batistinha ou Nezinho, inicia-se no cangaço em 1896, juntamente com o irmão Zeferino, após a morte do pai, o bandoleiro "Batistão do Pajeú".
Adota o nome de guerra de Antônio Silvino em homenagem a um tio, Silvino Aires Cavalcanti de Albuquerque, também bandoleiro. Por outros, é apelidado de o "Rifle de Ouro". Conforme a pesquisadora da Fundaj, Semira Adler Vainsencher, ele representou, um pouco antes de Lampião, o mais famoso chefe de cangaço, substituindo cangaceiros célebres tais como Jesuíno Brilhante, Adolfo Meia-Noite, Preto, Moita Brava, o tio - Silvino Aires - e o próprio pai.
Entre suas façanhas, arrancou trilhos, prendeu funcionários, e sequestrou engenheiros da Great Western, que implantava o sistema ferroviário na Paraíba.
Nesse estado, um dos seus maiores perseguidores, nos primeiros anos do Séc. XX, foi o alferes Joaquim Henriques de Araújo, que mais tarde viria a ser Comandante da Polícia Militar paraibana. Em Pernambuco, uma década depois, foi perseguido pelo alferes Teófanes Ferraz Torres, delegado do município de Taquaritinga, que finalmente o prendeu em 1914, no governo do general Dantas Barreto.
Tornando-se o prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste da antiga Casa de Detenção do Recife, teve comportamento exemplar. Em 1937, é libertado através de um indulto do presidente Getúlio Vargas.


Extraído do blog "Portal do Cangaço de Serrinha - Bahia", do pesquisador do cangaço: Guilherme Machado

2 comentários:

  1. Anônimo09:17:00

    Não existiu nenhum bandoleiro mexicano chamado Sancho Pança.
    Sancho Pança é um personagem da imortal Obra de Miguel de Cervantes - Dom Quixote de La Mancha.
    Talvez o autor refira-se a Doroteo Arango - Conhecido como Pancho Villa revolucionário Mexicano.

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  2. Muito obrigado pela sua participação ao nosso blog.
    Este artigo é do pesquisador baiano Guilherme Machado.

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