Por: Clerisvaldo
B. Chagas, 24 de dezembro de 2012. Crônica
Nº 935
O nosso livro
“O Boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema” terminou
cedendo prioridades para outros cinco livros. Estava na frente e foi para o
final da fila. No dia 12 de janeiro estaremos lançando os dois já anunciados.
Depois iremos fazer força para lançarmos dois romances e um livro de poesia, de
uma só vez. Somente após os cinco livros, então, virá a história de Santana.
Faleceu semana
passada e, eu nem soube, o fundador do time Ipiranga, de Santana do Ipanema,
que muitas glórias e alegria proporcionaram ao povo santanense. Não vi nenhuma
homenagem, nem movimento anormal, nada que fizesse justiça ao senhor Luís Soares
Filho, conhecido como Luís Fumeiro, por ser vendedor de fumo de rolo, na feira.
Luís Fumeiro, além de fundar a Associação Atlética Ipiranga, a essa organização
dedicou grande parte do seu capital e de sua vida. Foi dali que saíram
muitos jogadores que adquiriram fama na região e no estado, quando o seu rival
imorredouro era Ipanema Atlético Clube, também da mesma cidade.
Luiz Fumeiro - mão no queijo
Luís Fumeiro foi
quem fundou as Ruas Pancrácio Rocha e Nossa Senhora de Fátima. Fazia casas
iniciando as ruas abertas e as vendiam. Foi assim que sustentou o Ipiranga por
muitos anos. Estive visitando o desportista em 2006, à Rua do Aterro quando o
meu amigo contava com 83 anos de idade. Fiz uma longa entrevista, justamente
para o futuro livro sobre a história de Santana, temendo pela falta de memória
do nosso povo. Eu tinha razão, pois nem os órgãos noticiosos da cidade falaram
sobre sua morte, somente um carro de som que nem foi ouvido por todos nas ruas,
inclusive eu. Com o título “Um homem preto e branco”, com o subtítulo (memorial
vivo) fiz minha homenagem ao fundador do Ipiranga, dedicando-lhe duas páginas
sobre a história do time fundado por ele. Um homem preto e branco porque foi
ele mesmo quem deu o nome a Associação e escolheu as cores acima. Foi pena o
home ter falecido antes do lançamento do livro, mas o início da história do
Ipiranga está registrado com as palavras de Fumeiro. Agora vale
ouro, para a memória do povo santanense.
A entrevista que
virá no livro “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do
Ipanema”, registrada às páginas 178 e 179, revelará fatos importantíssimos para
o nosso acervo histórico. Solteiro e esquecido faleceu o desportista que ajudou
a crescer o futebol da terra, Luís Soares Filho: LUÍS FUMEIRO.
Autobiografia
CLERISVALDO
B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA
– CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então,
Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no
Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo
retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou
novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene
Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise.
Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de
Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de
Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em
Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse
período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio
Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família.
Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no,
então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno
Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois
concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a
Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia,
Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos
de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions,
Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael
Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira
— onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água
das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua
vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro
de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes;
criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal
do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia
Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seutrabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seutrabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras
inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático); Deuses de
Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado (romance); O Boi, a
Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema(história); Colibris
do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas
diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo
B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2012/12/luis-fumeiro.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário