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sábado, 29 de fevereiro de 2020

CONVERSANDO COM SUSI CAMPOS EX-NORA DOS CANGACEIROS SILA E ZÉ SERENO


Boa noite, meu caro amigo José Mendes Pereira!

É com imensa felicidade, que lhe escrevo.

Admiro muito seu Blog, que nos mantém sempre informados sobre a História do Brasil, do Nordeste e a importância do tema Cangaço.

Serei breve, gostaria de dizer apenas que sigo e continuo lendo sobre o tema, mas realmente decidi me afastar.

Sila é a primeira da direita. - https://www.youtube.com/watch?v=_1aJ0WcxEq8

Tenho em minha memória de infância, lembranças, principalmente de minha sogra Sila, que jamais poderiam ser expressadas através de fotos ou relatos. Como já lhe contei, conheci o ex-casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno ainda em minha infância, em São Paulo. Minha família, inclusive minha avó materna se tornou amiga pessoal do casal e de seus filhos. Eu tive a oportunidade de conhecer e conviver com eles como família!

Susi Ribeiro e Wilson Ribeiro

Na época, como meu pai era protestante e minha mãe católica, ficou estabelecido por meu pai, que quando eu tivesse idade para decidir por mim mesma, escolheria minha religião.

Susi Campos e seu pia o coronel do exército Conrado Lima

Digo isto, pois não sei se cheguei a mencionar, mas após o falecimento de Zé Sereno, Sila e um grande amigo nosso, me batizaram na Igreja católica apostólica romana em São Paulo; portanto, ela foi muito mais do que uma sogra para mim, em toda minha vida, foi minha Madrinha e era dessa forma que eu a chamava.

Susi Campos e sua mãe Lea Ambrogini de Lima

Sila foi minha Madrinha de Batismo e posteriormente a única sogra que tive, visto que a mãe de meu segundo esposo não é viva.

Amigo, são muitas as razões pelas quais me afasto de comentar sobre o tema Cangaço. Não pretendo entrar em detalhes, nem declinar nomes, mas existe um comércio muito grande envolvido no tema, nos dias atuais. Se eu quisesse me beneficiar do status e fama de minha sogra poderia tê-lo feito, já que, várias vezes fui convidada a acompanhá-la em suas diversas entrevistas nos anos de 1994, 1995 e 1996, quando, já casada com seu filho Wilson, acompanhávamos de perto seus lançamentos e entrevistas gravadas originalmente por Wilson, como no Programa do Jô, Amaury Júnior, Silvia Poppovic, entre outros.

Sinto saudades imensas de meu falecido esposo Wilson, da forma como faleceu, repentinamente, jovem e forte. Eu tinha apenas 34 anos de idade quando fiquei viúva.

Nada lamento, pois a dor, nos torna mais fortes e experientes em muitos aspectos da vida, mas hoje, aos 51 anos de idade, procuro seguir em frente, estudando, com novos projetos profissionais e cuidando da única pessoa que realmente me amparou, após cinco anos, vivendo isolada de Tudo, de todos, em profunda tristeza devido á minha inesperada e súbita viuvez.

Portanto meu amigo, continuarei seguindo o Cangaço através da História e reportagens publicadas em seu Blog e no canal que mais respeito e aprecio, devido á sua imparcialidade e respeito á História. Me refiro ao grupo e canal do YouTube Cangaçologia.

Com mais tempo e em outra oportunidade, voltarei a lhe escrever. Muito obrigada pela atenção e pela oportunidade.

Um grande abraço! 
Susi Ribeiro Campos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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