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domingo, 9 de abril de 2023

NÃO MATEI A SAUDADE

 Por Veridiano Dias Clemente

Fui matar a saudade
Quase ela ia me matando
Meu coração apertando
Batendo desregulado
Não matei nem morri
Tanto chorei que sorri
Com olhos lacrimejados
E nesse meu choramingado
Vou carregando meus prantos
Colecionando os desencantos
Sem nunca ter te encontrado
Nas nuvens sempre te vejo
Será Alucinação ou desejo
De ser de ti enamorado
E nesse meu sonho dourado
Vou vivendo de ilusão
Ignorando sempre o " NÃO "
De nunca ter te achado
Mas cada vez que te procuro
Com a imaginação eu bulo
Te beijando escancarado
POETA VERÍ
DO PAÍS DE CARUARU -PE
Em 10/03/2023

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