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sexta-feira, 13 de março de 2020

2ª EDIÇÃO FLORO NOVAIS HERÓI OU BANDIDO?


Mais um livro na praça: 
FLORO NOVAIS: 
Herói ou Bandido? 
De Clerisvaldo B. Chagas e França Filho. 
Você pode adquirir este livro com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.
São 124 páginas.  

Franpelima@bol.com.br
e fplima1956@gmail.com e Whatsapp 83 9 9911 8286.

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A DESOBEDIÊNCIA DO MAIS VELHO.

Por João Filho de Paula Pessoa

Lampião e seu bando, após um combate em Nazaré do Pico em 1926, cercaram a fazenda Serra Vermelha de Zé Nogueira com quem tinham uma inimizade antiga. Zé Nogueira estava na roça cuidando de seu plantio e recebeu o recado de que uma Força Volante estava em sua casa lhe aguardando. Encaminhou-se então para lá, quando se aproximou percebeu que na verdade tratava-se de Lampião acompanhado por uns quarenta cabras, mas era tarde para correr e continuou andando em frente. 

Ao chegar foi inquirido e desafiado bastante por Lampião sobre suas pendengas antigas, a conversa foi tensa e nervosa, mas após algumas humilhações Lampião percebeu que aquele homem estava velho, cansado pela asma e sem saúde e decidiu por não matá-lo, liberando-o e mandando o bando se agrupar para sair, quando inesperadamente ouve um tiro, e ao olhar para trás ver Zé Nogueira caído debruço com um tiro nas costas efetuado por Antônio Ferreira, seu irmão mais velho, que naquele momento calçava as alpercatas do falecido. 

Lampião irritado reclamou com seu irmão, em uma breve e ríspida discussão, argumentando que aquele homem já estava velho e doente, já quase morto, que não tinha necessidade daquela morte.

Mas Antônio Ferreira rancoroso, vingativo e carrancudo como sempre, disse que agora era tarde, pois já o tinha matado e pronto, não tinha mais volta. Lampião sem disfarçar sua chateação, tolerou a desobediência de seu irmão mais velho sem maiores desdobramentos e seguiram em frente, deixando para trás um velho desafeto morto e descalço. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 16/01/2020.

Na Foto: Virgulino Ferreira e Antônio Ferreira.


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A RAIVA DOS BRUTOS.


Por João Filho de Paula Pessoa

Conta-se que em 1935, o bando de Lampião seguia pelo sertão da Bahia com muita fome e sede, chegaram à uma fazenda onde se encostaram no alpendre da casa para descansar e receberam comida e bebida. Três potes grandes de barro que estavam no alpendre foram abastecidos de água para saciar a sede do bando. Na fazenda tinha um tocador e logo alguns cangaceiros começaram a dançar xaxado no terreiro da casa, levantando muita poeira. Lampião sempre caprichoso, cobriu os potes d´água com panos para proteger a água da poeira, sendo que, toda vez que alguém se servia da água, nunca devolvia as tampas de pano ao local, deixando os potes descobertos e pegando poeira. 


Em determinado momento Lampião se zangou com aquilo, foi lá, ajeitou as tampas novamente e reclamou em voz alta com todos e gritou no rumo de Labareda que estava deitado com sua Mariquinha vizinho aos potes:

- E esse peste aí deitado, que vê isso e num faz nada?

- Labareda não disse nada, permaneceu deitado sem responder ao Capitão. 

Assim que Lampião saiu e se distanciou, Labareda se levantou e quebrou os três potes d´água à coronhadas de mosquetão, deixando só os cacos de barro e a corredeira d´água no chão e voltou a se deitar com sua Mariquinha. 

Logo após chega Zé Baiano morrendo de sede e se depara com aquela situação e pergunta de forma zangada quem fizera aquilo, e ouve a voz vinda do lado: 

- Fui eu -  disse Labareda, deitado. 

Zé Baiano o olhou e nada disse, não brigou e foi reclamar com Lampião que, ao chegar para conferir os potes quebrados, encontrou Labareda já de pé e perguntou quem tinha quebrado os potes, respondeu Labareda que tinha sido ele. 

Lampião retrucou:

- Você num me respeita, cabra? 

- O tanto que você me respeita - disse Labareda. 

Lampião encheu os olhos de sangue, levantou seu rifle e peitou Labareda, que imediatamente também levanta seu mosquetão e fixaram uma troca de olhares raivosos, prestes a explodir à qualquer momento. 

O clima pesou, o tempo fechou, a tensão pairou no ar, o nervosismo tomou conta do bando, a desgraça passou a orbitá-los, tudo numa fração de segundos. 

Virgínio, prevendo o pior, intrometeu-se entre os dois, interceptando os olhares e pedindo calma, apaziguando os nervos e minimizando o problema, dizendo que eram só potes e que eles eram companheiros antigos de luta e que já bastavam os “macacos” querendo lhes matar à todo tempo. 

Carrancudos, os dois brabos baixaram a guarda, foram separados pelo bando, permaneceram fervorosos ainda um tempo, mas no dia seguinte firmaram a paz novamente e seguiram em frente, Lampião com sua Maria, Labareda com sua Mariquinha e todos do bando. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 09/01/2020.


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OS ANTIGOS PRÉDIOS DE JEREMOABO.

Por Sandro Lee

Que viram a história passar por eles, emtão vemos aí a volante do tenente Santinho em uma Rara fotografia no ano de 1936, pronto para mais um confronto com os cabras de Lampião. 


Essa residência fica no centro de Jeremoabo. Era a antiga casa do padre monsenhor José Magalhães. Padre esse que tem seu lugar na história do cangaço. Ele foi um dos que tanto incentivou os cabras bacharem as suas armas, e sé emtregarem, para a polícia. A cabando a sim, uma parte do cangaco na bahia e em todo nordeste. SANDRO LEE. 



ROTA DO CANGAÇO...


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VIRGULINO CARTOGRAFADO DE GUERHANSBERG TAYLLOW, SAINDO DO FORNO


Este livro foi resultado de uma dissertação de mestrado e investiga as relações de poder e os processos de territorializações que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião (1898-1938), construiu por meio do estabelecimento de uma malha de protetores e coiteiros e em contraponto a uma rede de opositores, entre os anos de 1920 e 1928. Aqui o espaço do cangaço 'lampiônico' não é entendido como dado e preestabelecido, mas como resultado dos jogos de poder e das múltiplas relações que esse cangaceiro agenciou com sujeitos de destaque da política sertaneja dentro do contexto da chamada Primeira República.

O território é aqui percebido em sua dimensão processual, possibilitando interpretar as ações de Lampião como produtoras de múltiplos territórios, que ganharam configurações espaciais diversas, como: territórios em rede, territórios em zona ou territórios em movimento. Três tipos de fontes foram explorados nesta pesquisa: os jornais, que divulgaram notícias sobre Lampião, entre os anos de 1920-1928; os relatos policiais; e a bibliografia memorialística. Partindo da problematização dessas produções e do diálogo com a historiografia do tema, busco entender como se deram as múltiplas territorializações do cangaceiro Lampião.

O AUTOR: Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores. Pesquisa sobre as relações entre História e Memória e História e Espaço, com ênfase nas narrativas culturais sobre o Nordeste, sobretudo do Cangaço.

A presente obra tem 280 páginas. 
Peça o seu agora através do nosso sebista oficial, 
o professor Francisco Pereira Lima; 
Via e-mail:

 franpelima@bol.com.br 

ou WhatsApp (83) 99911-8286.


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CAMINHOS DO PAJEÚ


O livro "Caminhos do Pajeú" é de autoria do escritor Luiz Cristovão dos Santos uma bela obra prefaciada pelo escritor de nome e renome José Lins do Rego. 

Escritor José Lins do Rego



O livro "Caminhos do Pajeú" é de autoria do escritor Luiz Cristovão dos Santos uma bela obra prefaciada pelo escritor de nome e renome José Lins do Rego. 

Escritor José Lins do Rego

Adquira-o o quanto antes através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

É um excelente trabalho, presente que recebi do proprietário da livraria Professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba. 

Não deixa para depois!.Livros que conta histórias sobre cangaços são arrebatados e você poderá ficar sem o seu.

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SEU TECA DA RISADA, UM DOS TRONCOS DOS EMÍDIO, PARTIU


Por Manoel Belarmino

A Risada, o lugar sorriso de Poço Redondo, na tarde de hoje, parou de sorrir. Um dos troncos dos Emídio partiu. O senhor João Alves de Souza, o Seu Teca da Risada, teve que partir.

Seu Teca nasceu e cresceu nas terras da comunidade Risada. De família numerosa, dos Emídio. Os Emídio de Souza da Risada contribuíram, com honra e muito trabalho, com a formação histórica e política do povo de Poço Redondo. Já naquela primeira eleição, quando da Emancipação Política de Poço Redondo, em 1954, para prefeito e para a composição da Câmara Municipal, lá estava um Emídio. Era eleito e dignamente empossado o vereador João Emídio de Souza, tio de seu Teca.

Os Emídio são homens e mulheres de luta, trabalhadores, vaqueiros, caatingueiros. Gente de sorriso fácil. Daí o nome Risada. As risadas do povo da Risada deu nome ao lugar.

Risada do vereador João Emídio de Souza, de Antônio Emídio de Souza e de Dona Bernadina. Risada das risadas do seu povo, que mesmo na labuta da caatinga, na estiagem, sempre viveram e vivem sorrindo.

Mas a Risada hoje e amanhã não vai sorrir; está entristecida. Está sentindo a partida de um ente querido. A despedida de um Emídio de valor. A despedida de Seu Teca da Risada.

Seu sepultamento, certamente será nesta sexta-feira, dia 13 de março, no Cemitério Histórico da Risada, ali nas margens do Rio Jacaré, entre os ramos verdes das caatingueiras da sua terra amada Risada.

Meus sentimentos aos parentes e a todo o povo da Risada.


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