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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

NA CAPITAL FEDERAL LANÇAMENTO DO LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Na última quarta-feira, 10 de agosto, no espaço cultural do restaurante Xique-Xique, em Brasília, ocorreu o lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião”, de autoria do escritor Luiz Serra. 

Nesta obra, o escritor apresenta sua visão pessoal sobre o sertão de Lampião, “anárquico”, considerando as crônicas e os mitos épicos construídos ao longo do tempo. A narrativa fundamentada em estudos culturais tem informações inéditas e uma possível teoria sobre a misteriosa morte do Rei do Cangaço e seu bando.

Lampião, Maria Bonita e seus cangaceiros.

A mistura de literatura e história em “O Sertão Anárquico de Lampião” inspira o leitor a pensar os acontecimentos históricos dentro de uma perspectiva social, filosófica, política e não apenas factual. Mais do que buscar a compreensão de um fenômeno social, o livro retrata a alma do brasileiro e seus conceitos de violência. 

A obra, que é a primeira pesquisa histórica publicada pelo professor de Português e Literatura, onde o autor costura acontecimentos importantes do início do século XX no Nordeste – Cangaço, Canudos, Padre Cícero, Coluna Prestes, coronelismo e Estado Novo – em uma só história.

O cangaço não morreu com Lampião, como diz Maurício Melo Júnior no texto de orelha do livro, “é um erro pensar que o cangaço morreu com Lampião em 28 de julho de 1938. A partir de então ele se urbaniza e até o final do século XX, com os pistoleiros de aluguel, aterrorizava o Nordeste. Atualmente está travestido de milícias nos morros do Rio de Janeiro e outros tantos recantos do país”. 

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço
“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563leidisilveira@gmail.com
Fontes: 

https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

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PÃO DE AÇÚCAR

Por Clerisvaldo B. Chagas, 17 de agosto de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.562

Chamada antes de Jaciobá (espelho da lua) depois de Penedo foi a principal entrada dos sertanistas vindos de Pernambuco. Era porto de referência de navios que navegavam desde Penedo, receptor e distribuidor de mercadorias. Pode-se se dizer que Pão de Açúcar funcionava como capital de toda a região.Cidade ribeirinha de Alagoas, Pão de Açúcar é repleta iferente de Piranhas, encravada na própria descida do canhão sanfranciscano que vem desde o município de Delmiro Gouveia. Suavemente se chega a Pão de Açúcar formada em planície de aluvião. Cidade típica do rio é berço de músicos, pescadores e intelectuais. Visitada por D. Pedro II ainda carrega suas lembranças nos escritos e no prédio que abrigou o Imperador. Pela sua topografia é lugar ideal para o ciclismo e para as serestas inspiradas pelas águas do Velho Chico.

A cidade é ótima para quem procura calma, descanso e cenários encantadores. Na sua economia se inclui o turismo regional de fins de semanas, mesmo descontando a temperatura, uma das mais altas do Brasil. Na sua história também se inclui episódios de cangaço, ficando muito perto da localidade onde foi dizimado o bando de Lampião – o valente que refugou invadir o burgo.

Passeio no rio de lancha ou canoa, banho nas prainhas que se formam com o assoreamento, pirão de peixe, caminhada até o monte onde foi esculpido o Cristo ou um pulo de barco até à Grota dos Angicos (Sergipe) são opções ao visitante. Por outro lado, a cidade possui larga avenida central e estreitas ruas com um casario tradicional que sempre desperta respeito e admiração.


Nas imediações existem alguns sítios arqueológicos e um artesanato que ainda resiste graças a persistência de mestres e mestras de fama regional e estadual. Pão de Açúcar é a segunda cidade alagoana para quem desce o rio São Francisco. E como bem atesta o velho chavão: terra de mulher bonita e homem valente.


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MANOEL SEVERO, O CURADOR DO CARIRI CANGAÇO


Manoel Severo Gurgel Barbosa, cearense, natural de Fortaleza, nasceu em 18 de julho de 1965; possui larga experiência tanto nas áreas, privada como pública, com destaque para suas atividades no campo da produção cultural.

Na área privada, emancipado aos 16 anos atuou na área de corretagens de mercadorias, como sócio gerente da Algofibra Sociedade Comercial Ltda e diretor da Cooperativa Agrícola de Algodão entre os anos de 1982 até os idos de 1992. Entre os anos de 1994 até 1998 foi Assistente de Gerente, Gerente e o mais jovem Superintendente do Bicbanco S/A do Brasil, um dos maiores bancos do Nordeste.  Entre os anos de 1998 e 1999 atuou na área comercial da IBC Comercial S/A, indústria de calçados do Grupo Bopil de Juazeiro do Norte.

No segmento público desempenhou as funções de Assessor de Comunicação, Assessor de Articulação Institucional, Chefe de Gabinete e Presidente da Fundação de Turismo, Esporte e Cultura de Maranguape entre os anos de 1999 a 2006, quando assumiu a Gerência da A3P junto ao CONPAM - Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente do Governo do Estado do Ceará.


Desempenhou as Funções de Chefe de Gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará nos gabinetes dos deputados estaduais Virginia Carvalho nos anos de 2006 a 2007 e do deputado Júlio Cesar Filho entre os anos de 2012 e 2013. Foi Chefe de Gabinete do Deputado Federal Raimundo Gomes de Matos no ano de 2010 e atualmente é Secretário Executivo de Governo de São Gonçalo do Amarante, no estado do Ceará, desde o ano de 2013.

Manoel Severo Gurgel Barbosa é diretor da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cagaço; diretor do GECC – Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e Membro Honorário do GPEC – Grupo Paraibano de Estudos do Cagaço e do GFEC-Grupo Florestano de Estudos do Cangaço. 

É fundador e curador do Cariri Cangaço; marca pertencente ao Instituto Cariri do Brasil; evento de cunho turístico-cultural e histórico-científico que reúne os maiores pesquisadores e historiadores das temáticas; cangaço, coronelismo, misticismo e correlatos ao sertão e ao nordeste, do Brasil, configurando-se em seu sétimo ano de realização, como o maior e mais respeitado evento do gênero no país, sendo o principal fórum de debates e aprofundamento sobre temas ligados ao Nordeste; Cangaço, Messianismo, Coronelismo, Religiosidade, Tradição, Cultura, Musica, Culinária e Estética, unidos a partir de um evento único no Brasil e no mundo. 


Atualmente já são sedes oficiais do Cariri Cangaço, os municípios; no Ceará - Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro, Porteiras e Lavras da Mangabeira; na Paraíba - Sousa, Nazarezinho e Lastro, Princesa Isabel e São José de Princesa, Floresta em Pernambuco; Poço Redondo em Sergipe e Água Branca e Piranhas em Alagoas.

Manoel Severo Gurgel Barbosa, curador do Cariri Cangaço também administra o blog do Cariri Cangaço que conta com mais de 1.900.000 visitas até o último mês de Julho de 2016.

Assessoria de Comunicação
Cariri Cangaço
Fortaleza, Ceará BR

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/08/manoel-severo-o-curador-do-cariri.html

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AMO O NORDESTE

Por Ivaldo Batista Costa

AMO O NORDESTE  

Eu amo o meu Nordeste
Do jeito que Deus lhe fez
Não tem porque nem talvez
Não aceito o que disseste
me sinto um cabra da peste
Comendo uma rapadura
Com o sabor da doçura
Me lambuzando no mel
Escrevendo meu cordel
Fazendo a nossa cultura



Ivaldo Batista Costa ama passear pelo Nordeste... Um forte abraço aos amigos de Campina Grande, Natal, Crato e Mossoró.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MUSEU DO SERTÃO - A ESCULTURA "CAVALO DE SUCATA DE FERRO"

Por Benedito Vasconcelos Mendes

A escultura "Cavalo de Sucata de ferro", em tamanho natural, com cerca de 600 quilos, que fará parte do acervo do Museu do Sertão, de autoria do  artista plástico Elson Mesquita, encontra-se em fase de acabamento. 



Será inaugurada no Museu do Sertão, no próximo dia 27 de novembro, por ocasião da visita dos participantes do II Seminário Internacional Encontro das Américas: Literatura, Arte e Cultura em Terras Potiguares.

Enviado pelo professor, escritor, proprietário diretor do Museu do Sertão e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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ESPAÇO ECOLÓGICO ANGICO

Por Voltaseca

O local por onde as volantes subiram para pegarem Lampião de surpresa, na madrugada de 28-7-1938, resultando na morte do mesmo e mais 10 cangaceiros e um volante.

A volante era comandada pelo tenente João Bezerra e, tinha também como volantes, Aniceto e o aspirante Ferreira de Melo, além de outros 45 policiais.

A trilha que sai do rio São Francisco até a Grota, tem aproximadamente 800 metros.

Na foto, vê-se o restaurante e uma área de lazer que atende muito bem aos turistas.


Vale a pena conhecê-la.
Foto: cortesia Espaço Ecológico Angico face

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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UM ANO SEM O FOTÓGRAFO JOSÉ RODRIGUES DO FOTO RODRIGUES

Por José Mendes Pereira

Hoje está completando 1 ano que faleceu o fotógrafo José Rodrigues da Costa do "Foto Rodrigues" em Mossoró. Por mais de 50 anos ele foi responsável pelos registros fotográficos da população de Mossoró e da própria cidade. 

José Rodrigues fez fotos de pessoas importantes tanto do Rio Grande do Norte como de outros Estados Brasileiros.

Roberto Carlos e José Rodrigues

Jisé Rodrigues, Frei Damião e Câmara Cascudo

Da esquerda para direita: Hermelinda Lopes, Ozeas Lopes (Carlos André), José Rodrigues da Costa (Dedé do Foto Rodrigues) e João Lopes (João Mossoró)

Os homenageados por indicação do vereador foram: José Rodrigues da Costa (Mérito Fotográfico); Edmilson Jales (Mérito Educacional); José Maria Dantas e José Francisco Tavares (Título de Cidadão Mossoroense); Romualdo e Jeane “JR Petro” (Reconhecimento da Câmara Municipal de Mossoró). - http://genivanvale.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


PARA ADQUIRI-LO VEJA OS ENDEREÇOS ABAIXO:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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"O PATRIARCA"

Por Sálvio Siqueira

No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/675945445902908/?notif_t=group_activity&notif_id=1471274094349578

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DECEPÇÃO

Por Juciana Miguel

Quando eu pensava, que havia amor
Olhando seus olhos, em você eu gamei
Nos seus lábios lindos, no seu doce odor
Sem saber da vida, eu me apaixonei.

Você prometeu, nunca trazer dor
Prometeu me amar, e eu acreditei
O tempo passou, tão árduo, incolor
De tanto esperar, um dia eu cansei.

E hoje porém, você me procura
Mas a minha mente, está tão escura
Meu peito fechado, não vai se enganar...

Me esqueça porque, eu já lhe esqueci
Se ontem fui sua, no hoje eu morri
E só dou meu amor, pra quem sabe amar!!!


Juciana Miguel
Quixadá CE
16/08/16

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e Gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MEMÓRIA DO CANGAÇO EM ADUSTINA, BA ZÉ PEQUENO CAÇADOR... COITEIRO DE CANGACEIROS

Por Kiko Monteiro 

Com mais uma preciosa informação colhida pelo amigo professor Salomão o Cariri Cangaço foi levemente esticado para mim e para o confrade Narciso Dias, presidente do Grupo Paraibano de estudos do Cangaço – (GPEC).

No último dia 2 de agosto rumamos novamente para Adustina, logo alí no sertão baiano fronteiriço com Sergipe para conhecer mais uma das testemunhas oculares da saga 'lampiônica' naquela área que era considerada na época um “corredor de cangaceiro”.



Ao meu lado, "Zé Pequeno Caçador", 104 aninhos, ex-coiteiro dos Cabras de Lampião quando estes amedrontavam as selvas de Adustina, BA. Acesse nosso blog e conheça essa história: 
Em breve reunião com nosso anfitrião resolvemos de supetão esticar até o município vizinho de Coronel João Sá, pra visitar as cruzes dos cangaceiros Mariquinha, Sofrê e Pé-de-Peba, mas por conta da distância que restava e horário incompatível com compromissos do nosso anfitrião concordamos em adiar para uma próxima “incursão”.

No caminho da volta paramos no terreiro do seu José Dantas de Oliveira, exímio atirador que ficou conhecido como “Zé Pequeno Caçador”.  


104 anos de idade, espanta tanto pela aparência quanto pelo ritmo e disposição, só se queixa de uma "dor nas juntas". Apesar do seu documento indicar Paripiranga ele afirma ter nascido no Arraial da Mãe D’Água de Cipó, hoje Cipó, também no sertão Baiano. Mudou-se  para o Bonfim do Coité quando ficou órfão de pai e mãe ainda menino e foi morar com parentes no sítio Algodão que já tinha este mesmo nome desde a época do cangaço.


Seu Zé, de memória ainda acesa nos relatou que assim como Seu Atanásio ele também foi coiteiro ou faz-tudo dos cabras de Lampião naquelas bandas. 


Essa história ele mesmo conta.



“Conheci Corisco, Boa Vista, Balão, “Anjo” Roque, o Saracura que era daqui e sabendo que eu atirava bem o próprio Virgolino pelejou que eu entrasse no meio deles.

Eu disse – “não, capitão, no que eu puder servir eu sirvo, trago caça, peixe, aponto caminhos, mas virar cangaceiro, quero não”.

Também fui amigos dos ‘macacos’, arrumei muita caça para Odilon “Fulô”, comandante da volante que perseguia os cabras por aqui. Mas eles jamais souberam que eu era amigo dos cangaceiros, nem Lampião soube que eu me dava com os soldados.

"Deus o líve”, os soldados faziam muita malvadeza quando pegava um coiteiro que soubesse o rancho dos cabras e não entregasse pra eles.

Seu Zé ainda contou que chegou a ficar por quinze dias acoitado com os cangaceiros. Ele diz que não presenciou nenhum fogo, ou morte isolada. Mas viu os cangaceiros Mariquinha, Sofrê e Pé-de–Peba, mortos no Curral do Saco pela Volante de Odilon.


Um dos fatos mais interessantes narrados por ele foi o de quando encontrou a cangaceira 'Doninha'*, companheira do cangaceiro Boa Vista, perdida na mata. Ele não lembrou se ela estava tentando fugir do coito como outras assim tentaram.

O certo é que seu Zé pequeno cuidou da moça durante três meses, até que um dia estava caçando, topou com os cabras e perguntou se Boa Vista ainda era vivo, com resposta positiva pediu para informar a ele o paradeiro da companheira e precavido rogou:

“Diga a Boa Vista que a muié dele ta lá em minha casa, mas que fique certo que o que eu devo a ela eu devo a minha mãe, apesar de ser jovem e solteiro".

Na linguagem sertaneja ele não se relacionou com a moça.

De acordo com a literatura, Doninha voltou para o convívio com Boa Vista e permaneceu com ele até o período das entregas.  

 Professor Salomão, Kiko Monteiro e Narciso Dias.

Antes de nos despedirmos perguntei a seu Zé, o que foi confirmado pela sua esposa, que essa foi a primeira visita de pesquisadores do cangaço que ele recebeu durante todos estes anos. Tanto eu quanto Narciso não identificamos nenhuma afirmação que destoasse da historiografia fiel do cangaço naquela região. Até onde sua memória lhe permitiu não citou nome de nenhum cabra fora do território de atuação de seu subgrupo na época em questão, nem fantasiou combates ou eventos que não tenha presenciado.

A convivência de seu Zé Pequeno com os cangaceiros só foi citada em 1980 no livro ‘A Serra dos dois meninos’ de autoria de Aristides Fraga Lima (1923-1996) que narra em um dos capítulos quando ele ajudou a encontrar os garotos que se perderam nas famosas matas de Paripiranga.

*A Doninha em questão era a cabrocha alagoana Laura Alves que a primeira vista chegou a escolher como companheiro o cabra Moita Brava, que a recusou. Ela findou se juntando com o Boa Vista. Consulta: ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Lampião: as Mulheres e o Cangaço, Editora Traço 2ª Edição, 2012. Pág. 279

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/memoria-do-cangaco-em-adustina-ba.html

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