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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cariri Cangaço voltará invadir Aurora...


Notícia: Cariri Cangaço em Aurora
O Cariri Cangaço volta ao município de Aurora neste mês de setembro.

O evento chega a sua III Edição e será realizado no próximo dia 20 no auditório da Escola Estadual de Ensino Profissional  Leopoldina Gonçalves Quezado(Araçá).

A secretaria municipal de cultura e turismo (Secult) de Aurora está ultimando os preparativos com vistas ao evento.

O Cariri Cangaço chegou pela primeira vez em Aurora em 2010, na época o tema do seminário foi:"Os 83 anos da passagem de Lampião e seu bando pelo território aurorense".

" A trama da Ipueiras dAurora com vistas à invasão de Mossoró" foi tema da segunda edição em 2011. Este ano, o tema será: "Marica Macedo do Tipi: Sertaneja dAurora, matriarca do Cariri".

O Secretário Municipal de Cultura e Turismo, José Cícero ao lado de Manoel Severo Curador do Cariri Cangaço esperam lotar as dependências do auditório da escola com aficionados, visitantes, convidados, bem como a presença marcante da população aurorense.

Fonte: 
http://blogdopaulosergiodecarvalho.blogspot.com.br
www.blogdaaurorajc.blogspot.com

Leia mais em:
www.seculteaurora.blogspot.com
http://afaurora.blogspot.com.br/2013/09/informe-aurorense.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AURORA: Aldemir Martins também se inspirou no Tema Cangaceiro

Por: José Cícero

Aldemir Martins.

http://eduardogirao.blogspot.com.br/2011/08/feras-das-artes-plasticas-aldemir.html


No blog acima também encontrei muita informação sobre vida e obra do artista vale a pena conferir.

Aldemir Martins É natural do distrito de Ingazeiras, município  de Aurora no Cariri  cearense, 8 de novembro de 1922 (Ano de seu Nascimento) — São Paulo5 de fevereiro de 2006)(Data de sua Morte), foi um artista plástico brasileiroilustrador,pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior. Foi o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio na Bienal de Veneza

Neste link vocês poderão ler toda a biografia do artista:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldemir_Martins

Os trabalhos mais conhecidos do artista Aldemir Martins fazem parte de sua serie de Gatos mas pesquisando, eu descobri, que ele possui muitos trabalhos em diferentes técnicas na temática dos cangaceiros, isso se deve ao fato de Aldemir Martins ter nascido em Aurora no estado do Ceará, portanto também é nordestino.

E como estamos trabalhando na Emei Jean Piaget, o centenário Luiz Gonzaga e tudo que envolve a cultura nordestina acredito que cairá como uma luva em nossa programação educativa para a Festa Junina, afinal nada melhor que as imagens dos cangaceiros, aqui na visão de um artista plástico cearense para trabalharmos com a educação infantil.

Neste link vocês podem encontrar muitos dos seus trabalhos:

http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=232&txtArtista=Aldemir%20Martins


Cangaceiro - Aldemir Martins (1969)
Técnica: Acrílica sobre tela | Dimensões (em cm): 30 x 30 | Local de exposição: Galeria M. Mizrahi, São Paulo, SP, Brasil

Aldemir Martins

Cangaceiro
40 x 30 cm
Acrílica sobre tela colada cartão
Ano: 1999

Fotos de  Aldemir Martins, Gravura Cangaço Lampião E Maria Bonita 1980

Gravura original de Aldemir Martins em papel próprio com marca d´água de 1980, numerada 087/100 e assinada, figura de Lampião e Maria Bonita. Em bom estado de conservação, a lâmina mede 64 cm. x 45 cm. e somente a imagem, 46 cm. x 30 cm.


Aldemir Martins

Cangaceiro
Serigrafia
x / 100
50 x 70 cm


Tipo : Pinturas 

Título : Cangaceiro 
Artista : Aldemir Martins 
Ano : 1952
Técnica : Nanquim sobre cartão
Dim. : 34 x 26 cm


Fonte: http://drucilamilian.blogspot.com.br/2012/06/festa-junina-na-emei-jean-piaget-com.html

SERVIÇO:
CARIRI CANGAÇO - Dia 20 de set.2013 
Tema: "Marica Macedo do Tipi: Sertaneja d'Aurora, matriarca do Cariri"

Participe:
CC/ Secult-Aurora/PMA
www.seculteaurora.blogspot.com
www.cariricangaco.com
www.blogdaaurorajc.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EXTRA! LIVRO DE JOÃO BARONE SERÁ LANÇADO EM NATAL!

Por: Publicado em 03/09/2013 por Rostand Medeiros
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MAIS UMA VEZ VENHO EM NOSSO TOK DE HISTÓRIA CONVIDAS OS AMIGOS E AQUELES QUE GOSTAM DE HISTÓRIA PARA O LANÇAMENTO NA CAPITAL POTIGUAR DO LIVRO DO AMIGO JOÃO BARONE.

CONFORME PODEMOS VER NO CONVITE ACIMA, NO PRÓXIMO DIA 5 DE SETEMBRO, PRÓXIMA QUINTA FEIRA, O GRANDE JOÃO BARONE VEM A NATAL AUTOGRAFAR SEU ÚLTIMO LIVRO.

UM ÓTIMO MOMENTO DE ENCONTRO DAQUELES QUE GOSTAM DE HISTÓRIA. ESTAREMOS LÁ LEVANDO NOSSO ABRAÇO A ESTE GRANDE PESQUISADOR!

Junto ao grande João Barone e todos os maravilhosos Paralamas
Junto ao grande João Barone e todos os maravilhosos Paralamas


Extraído do blog "Tok de História" do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.wordpress.com/
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Revista “A noite ilustrada” 11 de maio de 1932


Do Crato para o Raso

O major Brigadeiro José Sampaio de Macedo em matéria da revista “A noite ilustrada”, suplemento do jornal carioca "A Noite", edição de 11 de maio de 1932. O mesmo relata a caçada e tiroteio contra Lampião no Raso da Catarina, Bahia, ocasião em que foi ferido no pé.

 

 

Brigadeiro Macedo - Foto do livro "Histórias do cangaço" do conterrâneo cratense Hilário Lucetti.

Créditos para o confrade Raimundo Gomes
Fortaleza, CE

Adendo Lampião Aceso

A história de "Zé do Crato" como era conhecido pela FAB - Força Aérea Brasileira não ficou somente no ar. Cansado das aventuras aéreas, Macedo se apresentou como voluntário para combater o bando de Lampião no Raso da Catarina, localizado no sertão da Bahia.

No comando de 54 homens, dispostos e corajosos, levando como carga um fuzil, 200 cartuchos, rapadura e farinha, o então tenente Macedo, seguiu as pegadas do cangaceiro. Porém, voltou para casa, dias depois, com um tiro no tornozelo.

O brigadeiro não fazia apologias de suas aventuras. Quando perguntado o motivo pelo qual se apresentou para combater Lampião, respondia assim: “Foi besteira, minha coisa de juventude. Não vi Lampião nem de longe. Ouvi os gritos dele, por um rochedo, dizendo: ´Teus dias estão contados, tenente Macedo´”, contava o major brigadeiro.

Faleceu em 14 de fevereiro de 1992, aos 84 anos.

(Trecho do livro “História da Aviação no Ceará”, escrito por Augusto Oliveira e Ivonildo Lavor, disponível em 

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=449728)

http://lampiaoaceso.blogspot.com
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PAULO AFONSO NA TV BRASIL

Por: João de Sousa Lima

É amanhã, dia 05 de setembro de 2013,  a reportagem da TV Brasil que mostrará a cidade de Paulo Afonso.

O turismo e seus roteiros integrados com as cidades de Piranhas, Poço Redondo, Água Branca, Macururé e Chorrochó farão parte do programa caminhos da história.

Não percam, divulguem...


O Historiador João de Sousa Lima foi um dos entrevistados por Carina Dourado.


 Os povoados de Paulo Afonso foram bem vasculhados.


As histórias do nosso passado recente sendo analisadas e preservadas.


 

Povoado Salgadinho: Um dos maiores centros de Histórias referentes ao cangaço.


A EQUIPE DA TV BRASIL

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima.

http://www.joaodesousalima.com/

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AI, DODÔRA!!!

Por: José Mendes Pereira
José Mendes Pereira

AI, DODÔRA!!!

Todos os lugares existem pessoas que mesmo não sendo famosas findam caindo no mundo da admiração pela população.

De tantos outros que se destacaram como tipos populares, nos anos 60 e no início dos anos 70, todos os dias a população de Mossoró via uma senhora morena, magrinha, baixa, dentes estragados, com poucos cabelos e além do mais desarrumados, roupas sujas e sobre o ombro, uma mochila para guardar o que ela adquiria durante o dia nos bares, nas lojas comerciais, nas residências, no mercado público, nas feiras etc.

noticias.band.uol.com.br

Seu apelido era “Aí, Dodora”, criado por ela mesma, que ao ver uma pessoa, principalmente homem dirigindo-se ao seu encontro, ela dizia: “Ai, Dodôra”.

Pela semelhança do seu próprio apelido, é possível que o seu nome de batismo fosse Maria das Dores, Maria Auxiliadora...

Naquela época, período em que as meretrizes eram poucas, e muitas vezes não davam valor aos jovens por eles não terem dinheiro, muitos deles se aproveitaram sexualmente daquela pobre e sofrida mendiga. 

Andava sempre acompanhada  de uma outra senhora, sendo que esta não aparentava tão pobre (mas era paupérrima), de cabelos sempre penteados, vestida com roupas velhas, mas limpas. Mas ninguém dava a mínima atenção a sua companheira, porque a admiração de cada um, estava voltada para a “Ai, Dodôra!”.

E com aquele jeito engraçado de dizer: “Ai, Dodôra” ela se tornou uma senhora conhecida no centro da cidade, e em diversos bairros de Mossoró, fazendo com que a população usasse “Aí, Dodôra” quando sofria uma pancada, recebia notícia ruim sobre parentes, mas em todos os lugares de Mossoró, "Ai, Dodôra" tornara-se um bordão.

Estas duas palavras estavam em qualquer parte de Mossoró, nas lojas, nas farmácias, no mercado central, nos portos de gasolina, nos pontos de ônibus, enfim, este slogan que criou Dodôra, fez com que ela ficasse conhecida em toda região de Mossoró. 

Como todas as mulheres que levam a vida de pedir nas avenidas, nos bares..., que se viciam no álcool bravo, Dodôra não era diferente, sempre havia tomado a mais uns golinhos de cachaça.

produto.mercadolivre.com.br

Eu não tenho ideia de onde ela veio, onde nasceu, onde morava, e se ainda está viva, ou se já faleceu. Se ainda está viva, lógico que deixou a vida de mendiga, porque nunca mais apareceu pelas ruas de Mossoró, talvez para cuidar de netos ou até mesmo de bisnetos.

Quem a conheceu sabe que ela não era uma senhora bonita, mas também não era tão feia, e se tomou algum banho de loja, com certeza chegou a casar e formou uma excelente família.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com

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Para ler a cidade

Por: Paula Rejane Fernandes
Ilustração: Roberto Torterolli
Ilustração: Roberto Torterolli

Andar pelas ruas pode ser uma boa maneira de despertar o interesse dos alunos pela História

Quem circula por Mossoró, no Rio Grande do Norte, tem a oportunidade de conhecer diversos pontos da cidade onde ocorreu a resistência ao bando de Lampião, que a invadiu no dia 13 de junho de 1927. 


Os livros contam que, ao adentrar os seus limites, o cangaceiro e seus comandados foram recepcionados pelos mossoroenses, que estavam armados e escondidos em pontos estratégicos, como a Igreja de São Vicente, a casa do então prefeito Rodolpho Fernandes – que atualmente é a sede da prefeitura – e a estação ferroviária, que hoje é a Estação das Artes Elizeu Ventania. Esses prédios estão conservados e guardam em suas paredes até marcas das balas do confronto. Muitas vezes, excursões como essa podem dar a um professor os argumentos necessários para formular uma resposta convincente àquele aluno que quer saber por que deve estudar História. As relações entre os fatos há tempos transcorridos e a vida do estudante no presente também são objeto de uma série de questionamentos. Em um primeiro momento, essas indagações podem parecer provocativas, mas indicam um caminho para o mestre que pretende desenvolver uma maneira diferente de exercer o seu ofício. Pode-se estabelecer perfeitamente ligações entre os assuntos locais e atuais e a História do estado, do país e do mundo.

Os alunos, assim como qualquer habitante que transita pelas ruas da cidade onde vive, muitas vezes acabam se acostumando com a paisagem que veem diariamente. Com isso, eles deixam de se interessar pela organização do espaço urbano, pelas razões que levaram certas ruas e praças a ganhar os nomes que têm, ou pelos recursos que foram usados para a conservação ou demolição de um determinado prédio. São estudantes que não estabelecem relações entre o que observam e a História do seu povo.

Quando participarem de aulas de campo sob a orientação de um professor de História, eles devem obter pistas a respeito dos projetos de cidade criados e idealizados pela municipalidade, das inovações e avanços arquitetônicos e das mudanças em relação à organização, à estruturação e ao uso do espaço urbano. A partir daí, eles podem ser estimulados a resgatar a memória de toda uma região. O papel do professor é demonstrar que a demolição e a conservação de prédios estão relacionadas à disputa constante entre duas grandes forças: o lembrar e o esquecer. Se alguns prédios são demolidos para dar lugar à construção de edifícios novos, outros são preservados e nomeados como patrimônio histórico e cultural da cidade, do estado e, às vezes, do país. Mas o que faz uma construção ser tombada e transformada em monumento enquanto outra é posta abaixo? Uma das respostas para essa pergunta está associada à produção de narrativas históricas. Com esse intuito, os prédios relacionados às memórias aceitas e reconhecidas como válidas acabam sendo conservados e aqueles ligados às lembranças tidas como negativas são destruídas.

Isso fica patente no exemplo de Mossoró, quando se percebe o cuidado que houve para preservar os prédios que serviram como trincheiras durante o embate de junho de 1927 e a antiga cadeia pública municipal – que virou a sede do Museu Municipal Lauro Escóssia. Além disso, a prefeitura local mantém um Memorial da Resistência, construído em comemoração aos 80 anos da expulsão dos cangaceiros, e promove uma encenação do Auto da Liberdade todo mês de junho, em frente à Igreja de São Vicente. A dramatização narra a invasão, a resistência dos mossoroenses e a derrota de Lampião, que teve muitos de seus homens mortos durante o conflito. Uma das baixas mais significativas foi a do cangaceiro conhecido pela alcunha de Jararaca, tido como um dos homens mais fortes do bando, que foi preso e levado para a cadeia pública da cidade, onde veio a falecer.

A partir desse fato histórico – e depois de uma visita prévia à região, para selecionar os locais a serem visitados –, o professor de História pode conduzir sua aula de campo, instigando os alunos a fazerem perguntas sobre a conservação dos prédios que serviram de trincheiras e a construção do Memorial da Resistência de Mossoró, entre outras questões. Com base nos temas levantados, é possível, inclusive, discutir com os alunos a relação entre memória, patrimônio cultural e identidade, uma vez que os prédios foram conservados, divulgados como cartões-postais e transformados em atrações turísticas. Os alunos, aos perceberem essa relação entre História e o espaço citadino, sentem-se à vontade para fazer perguntas sobre o lugar onde moram. Os estudantes também podem ser levados a debater os trabalhos publicados por memorialistas da região, como Raimundo Nonato (1907-1993) e Jerônimo Vingt-un Rosado (1920-2005), que foram importantes na construção de uma identidade para a cidade de Mossoró, associada às ideias de resistência, valentia e coragem, que também foram reforçadas pelo Museu Lauro Escóssia e pelo Memorial.

No Museu, o professor e sua turma podem explorar as fotos expostas que retratam o dia da invasão, e ver não só algumas armas usadas no confronto, mas também recortes de jornais com mensagens enviadas por pessoas de várias cidades parabenizando Mossoró pelo feito. Sem contar que os alunos ainda têm a oportunidade de analisar o próprio prédio do museu, que serviu de prisão para Jararaca. Com base nessas fontes, o professor levantará questões a respeito de como os jornais retrataram o acontecimento e qual a repercussão que ele teve fora da cidade. Também vale a pena ver que tipos de armas eram usados no período e fazer uma comparação com as que são utilizadas nos dias de hoje. Quanto ao prédio em si, pode-se traçar um painel sobre a arquitetura da época, estudar como funcionava o sistema prisional naqueles tempos e tentar identificar o que mudou em relação ao sistema adotado no século XXI.

Esse mesmo exercício também deve ser feito no Memorial. Lá, os alunos observarão os murais ilustrados com fotos da cidade, dos cangaceiros e dos mossoroenses que faziam parte da resistência. Durante a observação, o professor poderá dar início a uma discussão a respeito da conservação da memória e da importância social do monumento. Além disso, será possível levantar questões a respeito do cangaço e do modo de vida dos homens e mulheres que empunhavam a sua bandeira: por que ele se tornou um fenômeno? Qual a origem do nome? Como se vestiam os cangaceiros? Como se divertiam? Quem os apoiava? Depois disso, a prática de campo pode prosseguir com uma investigação sobre como era a cidade de Mossoró no ano da invasão. Seria conveniente induzir os alunos a fazerem perguntas sobre o tamanho da cidade e o número de habitantes em 1927, o estilo arquitetônico dos prédios, se havia eletricidade e água encanada, se as ruas eram calçadas, que locais eram destinados ao lazer e como funcionavam o comércio e as escolas da região. Fazer um paralelo com o presente ajuda o aluno a perceber o quanto a História está inserida nos mais diversos contextos.

Todos esses exercícios, aplicados aos mais diversos contextos urbanos, podem ajudar os estudantes a elaborar respostas para as perguntas que questionam a importância da História, os motivos que fazem com que ela seja objeto de estudos e a sua relação com o presente. De posse dessas conclusões, fica fácil entender que os prédios, monumentos e costumes de uma cidade ou região podem contar muito sobre os fatos que lá ocorreram. A comparação entre o passado e o presente ajuda o aluno a entender que a História não é um saber restrito aos livros ou à sala de aula. Muito pelo contrário, ele está dentro da sociedade e inserido no nosso cotidiano.

Paula Rejane Fernandes é professora da Universidade Estadual da Paraíba e autora da dissertação “Mossoró: uma cidade impressa nas páginas de O Mossoroense (1872-1930)” (UFCG, 2009).

Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/para-ler-a-cidade

Enviado pelo pesquisador José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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