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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

NOVO LIVRO SOBRE O CANGAÇO NA PARAÍBA – SÉRGIO DANTAS LANÇA SEU QUINTO LIVRO SOBRE O TEMA


O livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama – e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã.
Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:
“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.
A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.
A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.
Lançamento em Natal do livro de Sérgio Dantas “Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006)”.
LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. Disponível em outubro de 2018.
Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).
PARA ADQUIRIR LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA,  VENDAS A PARTIR DE OUTUBRO DE 2018, SENDO REALIZADAS EXCLUSIVAMENTE PELO PROFESSOR FRANCISCO PEREIRA, DE CAJAZEIRAS, PARAÍBA, QUE ENTREGA PARA TODO O BRASIL PELO CORREIO.
CONTATOS ATRAVÉS DO E-MAIL fplima1956@gmail.com, franpelima@bo.com.br OU Whatsapp 55 83 9911-8286
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OS ELEITOS

*Rangel Alves da Costa

É neste domingo, dia 07 de outubro, dia de disputa eleitoral, e o pleito vai se estender até o entardecer. Depois disso, a divulgação das pesquisas de boca-de-urna, o disse-me-disse, as expectativas e, enfim, as apurações e o aparecimento dos primeiro resultados. Ante as novas tecnologias, não demora muito e toda a apuração já estará concluída. Muitas vezes, não há nem tempo de o candidato ir à farmácia comprar um turbilhão de calmantes ou adquirir lenços para as lágrimas doces ou amargas demais.
Com a primeira parcial apresentada em painel no centro de apurações, logo se terá o sorriso largo ou a tristeza apresada. As urnas são santas, dirão uns. As urnas são traiçoeiras, dirão outros. As mãos trêmulas tentam anotar números, resultados, fazer cálculos. Não conseguem. O nervosismo é demais. A vida do candidato está ali. Depois de meses e meses de porta em porta - mentindo descaradamente -, indo de canto a outro, prometendo muito e gastando pouco, agora a hora do tudo ou do nada.
Tem gente que não acredita no que avista e logo põe as mãos à cabeça em total desespero. Os saltos e os murros pelo ar são sempre sinais de números bons que acabaram de surgir. Num canto, um pleiteante está totalmente estático, paralisado. Não, aquilo não pode ter acontecido. Nenhum voto na seção que votam sua esposa e sua amante. Alguma coisa deu errada, lamenta-se enquanto refugia-se para o quase desmaiar. Um copo d’água não serve. Quer mesmo é morrer. Vai saindo de fininho e nem se lembra das dívidas que deixou para trás. Estava certo de pagar tudo antes mesmo de tomar posse. E agora?
As expectativas aumentam. As primeiras urnas sinalizam o destino dos candidatos, mas não define. Muita água ainda pode rolar debaixo da ponte, como chega um para esperançar um pleiteante já cabisbaixo e desiludido. Outro se aproxima para dizer que o berço eleitoral do candidato ainda não foi totalizado e que, por isso mesmo, ele pode dar a volta por cima. Já outro vai logo correndo atrás de fogos, já vai chamando o candidato de deputado, senador ou governador. E relembrando na hora aquele emprego prometido. O quase-eleito - e como sempre acontece - já mudou o discurso, já não força sorrisos, agora tanto faz aquela gentalha que nele votou.


Noutros idos, após o término da votação, logos os preparativos das festanças tomavam rumo. Numa disputa política local, num tempo de voto de cabresto e curral fechado, as lideranças locais se digladiavam não pela vitória de dois da mesma localidade para tomar assento na assembleia legislativa, mas pela vitória de um e a derrota do outro. A maior vitória do ferrenho opositor era a derrota do outro. O sucesso deste seria um fracasso total ao seu grupo político, que certamente se fragilizaria a partir da debandada de falsos amigos e eleitores.
Assim, terminada a eleição, o coronel Miguelino Cabreúva mandava matar cinco bois para a festança de comemoração do fracasso de seu opositor. Cinco bois, meio mundo de cajuína e aguardente, fogos de não acabar mais. Naquela eleição, ao invés de apoiar qualquer outro candidato de fora, esmerou-se mesmo em fazer política para tirar votos do inimigo. Onde soubesse que havia uma família propensa a apoiá-lo, logo era encaminhada uma comitiva de jagunços com dois contos à mão e um recado bem dado: Se votar no coronel Torquato não sobra nem pó!
Por sua vez, ciente de já estar vitorioso, o coronel Torquato Quixabeira preparava uma comemoração ainda maior. Ele queria porque queria mostrar a seu desafeto quem mandava ali. Ademais, o poder local não podia continuar dividido entre dois coronéis. E agora, sendo eleito deputado da região, forçaria a todo custo a queda do opositor. Por isso mesmo havia vendido de porteira fechada uma de suas tantas fazendas, redobrado o número de seus pistoleiros, e tudo para ganhar a eleição no dinheiro ou na bala. Vixe Maria, dizia o vigário Miguelino em meio à trincheira sangrenta.
Quem se deu melhor nessa disputa de mando? Tanto faz. Em política, quem é eleito nem sempre sai vitorioso, quem perde nem sempre sai totalmente derrotado. Na vitória há um fardo pesado demais a ser carregado. Ao menos para aqueles com algum compromisso ou seriedade. Não é nada fácil mostrar que valeu a pena ser votado, pagar promessas, não se desnortear muito daquilo que se mostrou enquanto candidato, mas principalmente continuar sendo respeitado pela população e eleitores.
Já os não eleitos, muitos destes se posicionam com pedras à mão e mirando determinadas janelas. E permanecerão derrotados acaso não façam do insucesso uma lição. Não adianta apenas fazer oposição. Tem que mostrar que poderia fazer melhor. Contrariamente ao que se imagina, oposição política exige demonstração de ação e capacidade para as futuras escolhas, e não apenas enlamear nomes, administrações e governanças.
Ao final deste domingo, os eleitos ou escolhidos para o segundo turno já estarão conhecidos. E certamente com fogos e lágrimas. Mas é o povo quem acende o pavio ou entrega o lenço. E assim deveria ser mais reconhecido, bem como suas motivações para eleger ou derrotar.

Escritor
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ANTIGO CATIVEIRO DE FERAS. A CADEIA VELHA DE POMBAL/PARAÍBA.



A cidade de Pombal localiza-se no alto sertão da Paraíba, foi o primeiro núcleo populacional do interior sertanejo. Foi ela quem deu origem a outros núcleos habitacionais da região. Na velha cidade, entre outros marcos históricos, destaca-se a Velha Cadeia, que mantêm ainda suas linhas arquitetônicas, denunciando em nosso tempo, a introdução de um marco da era imperial no alto sertão paraibano.

Desativada como presídio, a Velha Cadeia deveria ser o Museu do Cangaceiro, o que bem caracterizaria sua história, mas o projeto não foi adiante. Alicerçada no ano de 1848, famosa porque concentrava presos perigosos do Estado e cangaceiros da década de 20 e 30 do século passado, a Velha Cadeia não abriga mais presos, mas uma instituição denominada de Casa da Cultura, necessitando de mais zelo e maior identificação com sua história. Em suas celas de parede largas e piso de tijolos rústicos passaram muitos criminosos que marcaram época, a exemplo: Donária dos Anjos, que durante a seca de 1877, segundo a própria, “para não morrer de fome”, matou uma criança e comeu sua carne.

O bandido “Rio Preto”, que se dizia, tinha um pacto com o diabo: “era curado de bala e faca, no seu corpo os punhais entortariam as pontas e as balas passariam de raspão”. Ferido à bala por vingança, “Rio Preto” morreu dentro da velha cadeia. Outro preso famoso foi Chico Pereira, que após a morte de seu pai se fez um dos grandes chefes do cangaço no sertão da Paraíba. Os fanáticos Pretos da “Irmandade dos Espíritos da Luz”, chefiados por Gabriel Cândido de Carvalho, depois da prática de crimes, também tiveram sua participação na história da velha cadeia.

Mas entre muitos acontecimentos, um se destaca pela audácia: Jesuíno Brilhante, cangaceiro inteligente, com certa instrução educacional, foi protagonista da história, que se deu da seguinte forma: Lucas, irmão de Jesuíno, cometeu um crime em Catolé do Rocha, foi preso e remetido, havia tempo, para cadeia de Pombal, onde estavam mais de 50 presos da cidade e de outras vizinhanças. Como o julgamento estava demorando, Jesuíno tomou a decisão de libertar o irmão. Às duas horas da manhã de 19 de fevereiro de 1874, numa quinta feira, chovendo bastante, não havendo ronda noturna, Jesuíno Brilhante, seu irmão João Alves Filho, o cunhado Joaquim Monteiro e outros, perfazendo um total de oito cangaceiros, todos montados a cavalos, atacaram de surpresa a Velha Cadeia, que na época era guarnecida por um cabo, onze soldados da Guarda Nacional e um da Polícia. Despertando-os a tiros, dizendo em voz alta os nomes dos primeiros atacantes, destacados como os mais importantes do bando, dando viva a Nossa Senhora, os oitos cangaceiros conseguiram dominar todos os soldados. Enquanto isso, os presos acendiam velas e lamparinas para iluminar as celas.

Os cangaceiros se apoderaram das armas e munições, distribuiriam com presos que, aos poucos, iam ganhando liberdade e ajudando no ataque. Arrebentaram cadeados, fechaduras, dobradiças, grades e saleiras com pedras, machados e outros instrumentos. Foi um verdadeiro levante, na maior algazarra. Depois se retiraram gritando pelas ruas, quando já se tinham evadido 42 presos de justiça, ficando 12 que não quiseram fugir. Os fugitivos tomaram rumos diversos, não constando nos autos a captura de um só criminoso. Nunca tantos presos deveram tanto, a tão poucos bandoleiros.

Hoje, a Cadeia Velha, que resiste à passagem do tempo, é um marco da era imperial encravada no sertão da Paraíba, uma relíquia da memória pombalense, que faz parte do centro histórico da nossa querida cidade. Então, quando estiver em Pombal, visite a Cadeia Velha – A Casa da Cultura – os seus passos serão os de muitos que ali passaram e fizeram história, infelizmente, de muitos crimes.

Texto: Verneck Abrantes de Sousa

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CANGACEIROS FORAM OBRIGADOS A CAVAR AS PRÓPRIAS SEPULTURAS.



FOTO 1 - O local onde os cangaceiros foram enterrados está abandonado (Fotos: Antonio Rodrigues).


Foto 2 - Os cinco de frente foram fuzilados. Lua Branca, último Marcelino, estava sentado, ferido. Atrás deles, os soldados e, em pé, sargento José Antonio da Acauã.
Fonte: 

http:/diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/regional/cangaceiros-foram-obrigados-a-cavar-as-proprias-sepulturas-1.1875250


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CANGACEIROS INVADEM CASA E ESTUPRAM A PATROA DA CASA



Vaqueiro Manoel Cândido, que teve a casa invadida e a mulher igualmente estuprada pelos cangaceiros no lugar Passagem.

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ENTREGA DE CANGACEIROS


Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Sem o Capitão Virgolino Ferreira, morto na Grota do Angico em Sergipe no dia 28 de julho de 1938,  o cangaço estava predestinado ao fim. Não valia a pena continuar.

Alguns cangaceiros bem que tentaram levar o cangaço adiante, mas sem sucesso. O cangaço oficialmente resistiu até o dia 25 de maio de 1940, quando Corisco o último resistente é morto pela Força Volante baiana comandada pelo Tenente Zé Rufino auxiliado pelo Tenente José Otávio de Sena, quando tentava fugir juntamente com Dadá, sua companheira.

A fotografia anexada a essa matéria é de um grupo de cangaceiros que se entregaram em troca de anistia no mês de outubro de 1938. Na fotografia à começar da esquerda em pé: Barreira, Santa Cruz, Vila Nova IV e Peitica. Sentados à começar da esquerda estão: Pancada, Vinte e Cinco e Cobra Verde.

Era a derrocada do cangaço.

https://cangacologia.blogspot.com/search/label/Cobra%20Verde

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DIA EXPRESSIVO NACIONAL

Por Luiz Serra

Dia expressivo nacional!...Dia de Patativa, de José de Alencar, Castro Alves, Ariano, de Brasil !! De Cariri Cangaço!!!! Dos resistentes de Mossoró!! De José Mendes!!!


Professor de Literatura - Licenciado em Letras. UnB ...Pós-graduado: Psicopedagogia da Linguagem. Assessor de Revisão na empresa Literatura Histórica EnsaiosProfessor na empresa Curso IPA Instituto de Português AplicadoTrabalhou como Professor na empresa Colégio Marista Pio XII-DF
Estudou Universidade de Brasília na instituição de ensino UnBFrequentou Brigadeiro SchorchtFrequentou Pedro IIMora em BrasíliaDe Brasília

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COISAS DO SER HUMANO MESMO

Por José Mendes Pereira

Geralmente quando a gente começa estudar o tema cangaço e começa a gostar já se acha o dono da verdade, que já conhece muito sobre os feitos de cangaceiros, de coiteiros, de vítimas que passaram pelas mãos vingativas daqueles perversos delinquentes, mas na verdade, quase nada nós, estudantes do tema sabemos ainda, apenas temos a impresso nas nossas mentes que já somos doutores no assunto, verdadeiros cobras, mas é aí que a gente se engana.

Sabemos muito pouco sobre o assunto “Cangaço” e quem sabe mesmo são os pesquisadores e escritores que pesquisaram no campo, aqueles que foram buscar os fatos com os cangaceiros..., e os colecionadores, estes além das fotos em suas mãos tem também uma certa biografia de cada um.

A quantidade de fatos cangaceiros que aconteceu nos idos de 20, 30 e até 1938, do século passado (XX) quando foi extinto este desastroso movimento social de cangaceiros, e que foram escritos por bons profissionais no que diz respeito ao cangaço, É impressionante o monte de histórias sobre estes perversos humanos, principalmente aqueles que foram subordinados ao proprietário da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia" do perverso e sanguinário Virgolino Ferreira da Silva o Lampião.

Eu tenho plena certeza, que desde o ano de 2008 que vivo engajado neste fantástico estudo que é “Cangaço” paralelo ao pesquisador Antonio José de Oliveira lá de Serrinha-BA, ainda não cheguei e nem ele a alcançar cinco por cento de conhecimento dessa literatura que nós temos lido; a história é longa e muito interessante.

Se fosse só sobre cangaceiros talvez sim, mas é sobre cangaceiros, volantes, padres, fazendeiros, coiteiros, coronéis, agricultores, traidores, traidoras, perseguidores, perseguidos, mortes, estupros, vinganças, roubos, armadilhas, acordos...

Quem tenta conhecer bem este tema nunca mais quer abandonar o estudo, porque é fantástico estudá-lo.

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MEMÓRIAS DO ANTIGO CASARÃO / Morte do Cel. GONZAGA

Por Valdir José Nogueira - pesquisador/ escritor

No centro histórico da cidade de São José do Belmonte, dominando a paisagem da bonita e tradicional Praça Pires Ribeiro, um imponente casarão chama atenção por sua extrema beleza.


Pouca gente sabe, mas o casarão foi construído, entre os anos de 1911 e 1912, pelo Coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, importante comerciante, fazendeiro e pecuarista nascido no vizinho município de Floresta.


Esta imponente casa, em estilo neoclássico, é uma herança dos tempos opulentos em que o poder oriundo da borracha da maniçoba, dominava o cenário local.


Por toda a extensão do casarão há belos elementos decorativos, não apenas no frontão, mas por todas as paredes que compõem a fachada do imóvel.


A importância deste Casarão não se resume apenas aos seus belos traços arquitetônicos, vai muito além uma vez que está intimamente ligada ao fenômeno do cangaço em Belmonte. Esta casa, no alvorecer do dia 22 de outubro de 1922 foi atacada por cangaceiros dentre os quais Lampião, em parceria com um parente do chefe cangaceiro Sinhô Pereira, Crispim Pereira de Araújo, conhecidos por “Ioiô Maroto”.

Como não poderia deixar de ser, o ataque à residência de Gonzaga foi implacável. A resistência ofertada pelo proprietário e por policiais da guarnição de Belmonte arrastou-se longo tempo, mas o local foi invadido, saqueado, arrasado e o comerciante sumariamente executado em um quarto contíguo a sala de visitas.


O trauma provocado pelo trágico desaparecimento do coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, levou a sua esposa Martina a retirar-se definitivamente do Município de Belmonte com sua família. 

Entre os anos de 1930 a 1934 o Casarão passou a sediar o Paço e Conselho Municipal de Belmonte (Prefeitura), até ser adquirido no ano de 1936 pelo Sr. João Batista Frutuoso de Pádua, tabelião local, pela quantia de quatro contos de réis. Seu João de Pádua foi casado com dona Pergentina Nunes da Silva, descendente do antigo sesmeiro Aniceto Nunes da Silva e prima legítima do escritor Rodrigues de Carvalho, autor do livro “Serrote Preto, Lampião e seus sequazes”.


Hoje o Casarão pertence aos herdeiros do Sr. João de Pádua, cuja neta Perginha, residente no imóvel, ao longo do tempo vem lutando com todas as forças para preservar este grande patrimônio, histórico, turístico e cultural de São José do Belmonte.

Valdir José Nogueira de Moura

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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VEJA QUEM SÃO OS OITO ELEITOS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS ESTADUAIS E FEDERAIS PELO RIO GRANDE DO NORTE


Benes Leocádio (PTC) é o mais votado, seguido por Natália Bonavides (PT). Apenas três deputados federais do RN se reelegem; veja lista completa.

Por G1 RN — Natal
07/10/2018 23h06  Atualizado há 8 horas

Os eleitores do Rio Grande do Norte definiram, neste domingo (7), os oito representantes do estado na Câmara dos Deputados. O PT foi o único partido a eleger dois deputados. Na eleição, apenas três deputados que cumprem mandato foram reeleitos: Rafael Motta (PSB), Walter Alves (MDB) e Fábio Faria (PSD). Foram apurados 1.966.450 votos. Destes, 1.609.833 foram votos válidos.

A Câmara Federal recebe cinco novos deputados potiguares: Benes Leocádio (PTC), Natália Bonavides (PT), Mineiro (PT), General Girão (PSL) e João Maia (PR).


O deputado federal mais votado foi Benes Leocádio (PTC), com 125.841 votos (7,82% dos votos válidos).

Rogério Marinho (PSDB) e Beto Rosado (Progressistas) não se reelegeram.

Dos oito deputados federais eleitos em 2014, três não tentaram a reeleição: Zenaide Maia (PHS) e Jácome (Podemos) se candidataram ao senado; e Felipe Maia (DEM) não se candidatou este ano.


Confira abaixo a lista dos eleitos:

Benes Leocádio (PTC) - 125.841 (7,82%)
Natália Bonavides (PT) - 112.998 (7.02%)
Mineiro (PT) - 98.070 (6,09%)
João Maia (PR) - 93.505 (5,81%)
Rafael Motta (PSB) - 82.791 (5,14%)
General Girão (PSL) - 81.640 (5.07%)
Walter Alves (MDB) - 79.333 (4,93%)
Fábio Faria (PSD) - 70.350 (4,37%).

O RN teve 1.609.833 votos válidos (81,86%); 109.541 brancos (5,57%); 247.076 votos nulos (12,56%); e 406.098 abstenções (17,12%).

Ficaram como suplentes: Carla Dickson (PROS) e Rogério Marinho (PSDB), pela "Coligação Trabalho e Superação I"; Caramuru Paiva (PT) e Garibalde Leite (PHS), da coligação "Do Lado Certo"; Beto Rosado (Progressistas), pela coligação "100% RN", e Lawrence Amorim (SD), pela coligação "Renova RN I".

RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2018 NO RN



RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2018 NO RN.



RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2018 NO RN.



Confira os 24 deputados estaduais eleitos (reeleitos em negrito):

Ezequiel (PSDB) - 58.221
Gustavo Carvalho (PSDB) - 47.544
Dr. Bernardo (Avante) - 42.049
Tomba Farias (PSDB) - 41.249
Nelter Queiroz (MDB) - 40.717
Hermano Morais (MDB) - 38.053
Galeno Torquato (PSD) - 34.532
George Soares (PR) - 34.263
Raimundo Fernandes (PSDB) - 33.965
Cristiane Dantas (PPL) - 33.860
Kelps (Solidariedade) - 33.819
Getulio Rêgo (DEM) - 33.477
Isolda Dantas (PT) - 32.963
Kleber Rodrigues (Avante) - 32.755
Vivaldo Costa (PSD) - 32.638
Albert Dickson Oftamologista (PROS) - 31.698
Souza (PHS) - 31.097
Coronel Azevedo (PSL) - 27.606
José Dias (PSDB) - 27.275
Francisco do PT (PT) - 23.448
Eudiane Macedo (PTC) - 22.333
Allyson Bezerra (Solidariedade) - 20.228
Ubaldo Fernandes (PTC) - 20.148
Sandro Pimentel (PSOL) - 19.158

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/eleicoes/2018/noticia/2018/10/07/confira-os-oito-deputados-estaduais-eleitos-no-rio-grande-do-norte.ghtml

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