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sexta-feira, 14 de julho de 2017

A VELA ACESA E A FACE DE DEUS

*Rangel Alves da Costa

Sertão. O sol já arribou de vez. Sua última labareda avermelhada acabou de abrasar. O pôr do sol já se pôs com seu ninho e tudo. Os horizontes já não estão mais pincelados de fogo e vermelhidão. Agora tudo cinzas e sombras. Tudo amarronzado e nuvioso. É boca da noite.
Boca da noite que no sertão principia o verdadeiro anoitecer. É a partir da boca da noite que chega a escuridão, que faz toda a paisagem se alongar em cores negras, mas que logo serão tingidas pelo dourado da lua.
Um chamado à lua que já desponta faceira. Chega distante, pequenina, devagar, para logo engrandecer como as paisagens sertanejas ao silêncio do anoitecer. Lua imensa, brilhosa, bonita, uma festa lá em riba, uma festa por onde avança sua singela luminosidade.
Não há mais cacarejo de galinha, não há galo azucrinando a vida no poleiro. As festas de quintal e cantos de cerca já cessaram de acontecer. O cachorro repousa num canto. Pela janela aberta o frescor do instante vai ameaçando apagar o candeeiro.
Candeeiro de pouco gás, fumaça escurecida saindo do bico enferrujado, também pouca luz, por isso a porta aberta para a lua entrar com São Jorge e tudo. Mas não há lua maior, não há brilho maior, não há chama maior, que a luz da vela acesa.
Assim que o sino da igreja da memória ecoa - pois há na memória um relógio que nunca se esquece de badalar - eis o instante de Mariazinha caminhar em direção ao seu canto de parede e aí, aos pés do velho oratório, se ajoelhar para a oração de todo dia.
Canto de parede da sala de cipó e barro ou no cantinho do pequeno quarto de dormir, sempre um velho oratório por cima de mesinha rústica ou mesmo tronco de madeira já carcomido de tempo. Aí colocado o céu, a casa de Deus, o portal da salvação de um povo.
Oratórios ainda continuam de maior abnegação religiosa. Atualmente não, mas noutros idos não havia casa que se prezasse que não tivesse uma igrejinha de madeira, de portas e lados envidraçados, guarnecida de santos, fitas e lembranças religiosas, o oratório.


Entre aqueles de fé maior, o oratório constitui verdadeiro templo sagrado, uma moradia santa na vida terrena, um altar para santos e anjos em meio ao lar familiar, um pedestal de madeira onde Deus possui seu trono perante o frágil humano.
Assim, em determinados instantes do dia, principalmente ao alvorecer e ao anoitecer, mas também ao meio-dia, dirigir-se ao oratório e perante ele se ajoelhar é como estar numa igreja, é como estar ao portal do céu, é como estar perante os sagrados mistérios.
Mariazinha, de raiz fincada no beatismo, na devoção religiosa maior, também possuía o seu céu ali num cantinho do quarto pobre de sua humilde moradia. Oratório herdado de sua mãe, e a esta chegado desde sua avó. Naquele pequeno céu a sua relíquia maior.
Céu de madeira e antigas imagens sacras que todo santo dia recebia a visita de Mariazinha. Não saía do quarto ao alvorecer sem antes se ajoelhar aos seus pés, fazer as costumeiras orações, pedir por si mesma e pelos seus, agradecer os préstimos recebidos.
Mas nada igual à visita que fazia quando a boca da noite chegava, depois que o sino da memória anunciasse a hora sagrada, a Ave Maria sertaneja, o ponteiro das seis horas da noite. Era como se a partir desse instante seus passos já não soubessem ir a outro lugar senão perante o altar de seu oratório.
Mariazinha não arreda nunca deste encontro sagrado. Corre de onde estiver para não perder seu mistério de fé. Nada que estiver no fogo de lenha consegue impedir que aquele instante seja mais importante do que tudo na vida. Que queime o toucinho, não o desejo da sagrada presença.
Segue, vai, corre, mas de repente já está dentro do quarto, ajoelhada, contrita, com as mãos entrelaçadas junto ao peito, olhos fechados e boca sussurrando palavras de fé, de repente, ao abrir os olhos, diante de si a face de Deus. Sim, a face de Deus na luz da vela acesa.
Mistério maior dos maiores mistérios. Em toda vela acesa pode ser avistada a face de Deus. Não que o olhar humano assim consiga avistar, mas pelo que os corações humanos conseguem avistar. A face de Deus somente avistada pela inabalável fé através dos olhos do coração.
Mãos que seguram rosários, terços, relicários. Bocas que silenciam e que gritam em silêncio, que apenas sussurram ou dizem as rezas, as orações, os rogos, os pedidos. Mas somente o coração consegue avistar a face de Deus perante a vela chamejante da fé.
Uma face sagrada que é assim avistada por que a fé e a devoção chamam o Senhor para além do olhar, para bem juntinho do coração!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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COXINHA RESTAURANTE 15/07 ARRAIÁ. SAGRADA FAMÍLIA 16/07 FEIJOADA.


Já solicitamos ao 12°BPM presença de viaturas. Obrigado, Coronel Humberto e equipe pelo apoio à nossa comunidade. Grato, Asclépius Saraiva - Presidente AMORVIR- Associação de Moradores e Amigos do Conjunto Vingt Rosado.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araujo Cardoso

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LANÇAMENTO DO LIVRO "ABOIO, POESIA, IMPROVISO, CANTORIA: ORIGENS", NO CARIRI CANGAÇO EXU/2017


Lançamento do livro "Aboio, Poesia, Improviso, Cantoria: Origens", no Cariri Cangaço Exu/2017, dia 20/07/17 as 20:00 h; e na missa do vaqueiro de Serrita-PE, de 20 a 23/07/2017. 



A obra é inédita - jamais foi abordada em seu tema na história e levou 40 anos de pesquisa, "in locum", na África, Ásia, Europa e sertões brasileiros. O autor estará presente para autógrafos.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=676166169258997&notif_t=group_activity&notif_id=1500046318703292

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UM BREVE RESUMO SOBRE A MORTE DE LEVINO FERREIRA “VASSOURA” IRMÃO DE LAMPIÃO.

Por Geraldo Júnior

No dia 04 de julho de 1925, Lampião e seu bando chegam à Fazenda Melancia (Flores/PE) para um ajuste de contas com o proprietário de nome Zé Calú que estava sendo acusado por populares de molestar sexualmente suas próprias filhas.

Zé Calú previamente julgado e condenado por Lampião é violentado pelos cangaceiros que lhe impõe os mais terríveis castigos.

Nesse intervalo de tempo uma Força Policial Volante paraibana é acionada e parte em direção à localidade onde naquela ocasião encontravam-se os cangaceiros. 


A Volante comandada pelos Sargentos José Guedes e Cícero Oliveira chega à fazenda Melancias, e de lá parte em direção à localidade Baixa do Juá, no caminho passando por um Sítio chamado Tenório (Flores/PE) dá-se o encontro entre a Força paraibana e os cangaceiros. Um forte e violento combate entre Volantes e cangaceiros é travado e ainda no princípio do tiroteio o Sargento Cícero Oliveira é ferido mortalmente com um tiro na testa.

O confronto segue até o escurecer e durante a noite o tiroteio cessa. A tensão, a apreensão e o suspense se fazem presente nos dois lados. Gritos e insultos ecoam no silêncio da noite.

Ainda na penumbra da noite um cangaceiro do alto de uma pedra se expõe xingando e atirando contra os Soldados. Nesse momento um Soldado chamado Belarmino de Morais vendo apenas o vulto do cangaceiro devido o lusco-fusco atira contra o alvo e o bandoleiro é silenciado com um tiro certeiro. Sabe-se depois que o cangaceiro morto era Levino Ferreira “Vassoura”. Lampião sofre a primeira baixa da família em combate.


Ao amanhecer duas Volantes pernambucanas comandadas pelo Capitão José Caetano e pelo Sargento Higino Belarmino juntam-se à Força paraibana e o tiroteio novamente tem início.

Lampião e parte de seus comandados conseguem escapar deixando no campo de batalha três corpos sem as cabeças, pratica utilizada para dificultar a identificação dos cangaceiros mortos.

Levino Ferreira era apontado como o mais truculento, impulsivo e afoito dos irmãos Ferreira. Sua coragem e ousadia beiravam os limites da insanidade e foi justamente devido a sua imprudência que pagou com sua própria vida.

Lampião ainda seguiria no cangaço por pouco mais de treze anos. Seu ódio e desejo de vingança contra as polícias tomava grandes proporções e muitos ainda iriam sentir na pele o frio da lâmina de seu punhal.

Nas quebradas do Sertão.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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ASCRIM/PRESIDENCIA – MANDACARU CIA TEATRAL-PERFORMANCE PROJETOS 2017 - OFÍCIO Nº 086/2017.


=REENVIADO A PEDIDOS=

MOSSORÓ(RN), 28.06.2017,

    É PRAXE DA PRESIDÊNCIA DA ASCRIM, NOS EVENTOS CULTURAIS, ENQUANTO CONVIDADO, AGRADECER AOS ASSOCIADOS E POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM E A TODOS OS CONVIDADOS QUE ESTIVERAM PRESENTE E, DESEJAR AOS AUSENTES NÃO PERDEREM, de futuro, OPORTUNIDADES SEMELHANTES, QUAIS FORAM: 

1.   NA PERFORMANCE APRESENTADA PELO “MANDACARU”, ABRILHANTARAM, COM SUCESSO, O TEATRO DIX HUIT ROSADO NO DIA 27.06.2017, *TEXTOS TEATRAIS INÉDITOS:

      -O CONTADOR DE HISTÓRIA MARCUS VIVEU O “COTIDIANO DE UM DONZELO DIFERENTE”.
       -O “FIO DA MEADA”, SUGERIU COMÉDIA CONJUGAL TRUCULENTA.
       -A VERSÃO NORDESTINA DA SAGA “QUIXOTEANA”.
*maiores detalhes podem ser obtidos com a Presidente da MANDACARU, Sra. CLARA.
2. NA OPORTUNIDADE, PARABENIZAMOS A NOVA PRESIDENTE DA CIA DE TEATRO MANDACURU, ATRIZ  SARA CLARA SILVA, FILHA DO EX-PRESIDENTE ROGENILDO SILVA. EM NOME DE TODOS ARTISTAS, A SENHORA CLARA AGRADECEU HONRADA TER ASCENDIDO A CATEGORIA DE PRESIDENTE DA MANDACARU CIA TEATRAL, GARANTINDO CONTINUAR COM MAIORES ÊXITOS OS TRABALHOS DO SEU ANTECESSOR.   A DIPLOMAÇÃO E POSSE SERÁ ANUNCIADA BREVEMENTE.

3. HOUVE A OUTORGA, PELO PRESIDENTE DA CIA MANDACARU, DE TÍTULOS HONORÍFICOS AOS HOMENAGEADOS:
3.1. A EXCELENTÍSSIMA PREFEITA DE MOSSORÓ, DRA. ROSALBA CIARLINE ROSADO, QUE ELOGIOU O EVENTO, COMPROMETENDO-SE APOIAR PROJETOS SEMELHANTES. AGRADECEU O DIPLOMA QUE LHE FOI CONFERIDO.
3.2. AO ESCRITOR MOSSOROENSE “ROMILDO RODRIGUES”, ESCRITOR MOSSOROENSE, AUTOR DO TEXTO TEATRAL “D. QUIXOTE..”.
3.3. TÌTULO HONORÍFICO “TRIBUTO AO ESPECIALISTA EM DIREÇÃO TEATRAL, LAURO MONTE, ENTREGUE A FAMILIARES, PELO ESCRITOR E TEATRÓLOGO MOSSOROENSE FILEMON PIMENTA, QUE FEZ UMA RESENHA DOS SERVIÇOS DESSE BALUARTE DO TEATRO MOSSOROENSE ”.
       AGRADECEMOS, EM NOME DA CIA MANDACURU DE TEATRO, PENHORADAMENTE, AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES E DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES, ENTIDADES UNIVERSITÁRIAS, INSTITUIÇÕES CULTURAIS PRIVADAS E PÚBLICAS, ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS, MAÇONARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, IMPRENSA FALADA, ESCRITA E MIDIÁTICA, juntamente com seus excelentíssimos familiares, QUE SE DIGNARAM COM SUAS PRESENÇAS NA PERFORMANCE DA CIA MANDACARU.
      PARABENIZAMOS O SUCESSO DOS AUTORES E ATORES, PARTICIPANTES DA EXCELENTE MOSTRA DO PROJETO TEATRAL MANDACARU.
     DESTACAMOS A IMPORTÂNCIA QUE A ASCRIM EXERCE PARA DIFUNDIR E APOIAR OS ESCRITORES DE TODAS AS NUANCES LITERÁRIAS, EM COMENTO OS DA ARTE CÊNICA.

     A COBERTURA MIDIÁTICA FICOU A CARGO DA TCM.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO – PRESIDENTE DA ASCRIM -

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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FIQUEI OBSERVANDO ESSA FOTOGRAFIA DA ESCULTURA DE LAMPIÃO FIQUEI IMAGINANDO...

Por Geraldo Júnior

... como seria, naquela época, ficar frente a frente com um cangaceiro do porte e com o currículo de Lampião. Uma palavra mau interpretada pelo Rei cangaceiro ou um simples gesto poderia custar a vida. Estar diante dessa figura sem sentir algum tipo de reação era quase impossível e por esse motivo muitos evitavam encontrá-lo. 


Um simples boato sobre a passagem de Lampião e seu bando por determinada região ou localidade era o suficiente para que os moradores locais abandonassem suas casas e buscassem refúgio em meio a caatinga ou em outras localidades longe da ameaça.

Acredito que tenha sido exatamente por isso que Lampião em Santo Antônio das Queimadas/BA (Queimadas/BA) disse a célebre frase:

"Num sei pruquê nunca vi homi corado em minha frente".

Eram tempos difíceis.
Fotografia: Jorge Remígio
Arte: Fernandez Rodrigues
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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LUCAS DA FEIRA PRECURSOR OU NÃO DO CANGAÇO?


Alguns historiadores creditam ao Lucas Evangelista, como o precursor de toda a historia do cangaço , é claro que dada as devidas proporções. Lucas da Feira - Um bandido como tantos...

Muito se tem escrito sobre Lucas da Feira, um bandido que entrou na história do crime porque era escravo e os escravos costumavam fugir para os quilombos, nunca para roubar, e também eram raros os latrocínios, principalmente em Cidades do Interior, e Lucas foi um latrocida cruel, em uma época plena de paz. O seu enforcamento contribuiu definitivamente para sua entrada nos anais da história. Afinal foi o primeiro latrocida a ser condenado, em Feira de Santana, a morte, por enforcamento.

Ainda menino, oitenta anos após seu enforcamento, minha bisavó contava a história de Lucas e ajuntava o seu famoso ABC, feito por algum Cordelista da época, cujas estrofes das duas primeiras letras nunca me esqueci, porque era com elas que eu, quando criança, argumentava o nascimento de Lucas em São Gonçalo e não em Feira: Adeus Saco do Limão/ Terra onde nasci/ Vou preso para a Bahia/ Levo Saudades de ti (b) Bem me diziam meus sócios/ Que eu mudasse de condição/ Que Cazumbá, por dinheiro/ Fazia pintura do cão. Saco do Limão era uma fazenda pertencente a São Gonçalo dos Campos.

Mas o motivo que me faz relembrar a história de Lucas Evangelista dos Santos, o Lucas da Feira, é a versão de pessoas que desconhecem o processo que deu origem às investigações dos crimes cometidos por Lucas. Alguns, encantados com filmes americanos de Rob Hood, chegam ao absurdo de afirmar que Lucas roubava dos ricos para dar aos pobres, que lutava pela causa da abolição, que era o defensor dos escravos, que era socialista, que fora muito maltratado pelos seus senhores (o último foi um padre) e um monte de qualidades boas que ele nunca teve. No julgamento de Lucas o Conselho de Sentença reconheceu entre outros crimes como estupro, assalto a mão armada, etc., três latrocínios. Não me recordo dos nomes das vítimas, mas lembro-me que um era comerciante, outro lavrador e o terceiro esqueci. Nos três casos ele matou as vítimas para roubar. Existiram outras mortes e muitos roubos de pessoas pobres e ignorantes que nunca foram relatados por medo de represália.

Nas diversas bibliotecas de Feira deve haver o livro “Lucas da Feira” de autoria do Dr. Inocêncio Marques, onde o autor apresenta todas as fases dos Inquéritos Policial e Judicial, até Final Sentença, quando foi condenado ao enforcamento em praça pública. A sentença foi cumprida em 1849 e o local escolhido foi entre duas seculares gameleiras que existiam onde hoje está o jardim da Praça do Nordestino. A Cruz, que marcava o local da sua morte, ficava em frente do local onde hoje está a Casa do Pão. Ao enforcamento compareceu todo o povo de Feira e, segundo ouvi dos mais velhos, compareceu, ao lado das autoridades, a Banda de Música. Sem dúvida para dar o tom solene do ato.

Quem quiser fazer apologia ao crime, tenha-o como herói, defensor dos pobres, abolicionista, socialista etc.. Para mim, é o que foi: assaltante, estuprador, ladrão, criminoso bárbaro e latrocida perverso.

Texto do grande Antonio Moreira Ferreira o popular Antônio do Lajedinho. Herói da segunda grande guerra, historiador, escritor e professor a quem tenho grande apreço.




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A Morte de Corisco | O CANGAÇO NA LITERATURA #55


Rogério Santos 

Publicado em 13 de jul de 2017
Antes de mais nada façam sua inscrição no canal e saboreiem este grandioso achado fotográfico que muda muita coisa no campo do estudo do cangaço. E aí? Gostou?
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GENTE DAS RUAS DE POMBAL ZÉ BONITINHO – JOSÉ NICOLAU.

Por Jerdivan Nóbrega Araujo

Zé Nicolau era um comerciante da cidade de Pombal. Ele tinha um “fiteiro” ao lado da Colunada Hora, isso antes da reorganização do centro histórico da cidade.


Zé Bonitinho tinha nanismo, (estatura anormal com relação à média dos indivíduos da mesma idade). Figura muito simpática e trabalhadora, que circulava pelas ruas da cidade em uma bicicleta Monareta, sempre com um sorriso nos lábios e a vontade de servir no coração. Zé bonitinho era muito querido pelo povo de Pombal, e em particular pela família do Professor Arlindo Ugulino, que o acolheu como membro da família, e por quem nutria especial apreço.

Não tenho informação da data local de nascimento e falecimento, parece que foi meningite (sem certeza).


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araujo Cardoso

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COMBATE DE LAMPIÃO CONTRA O NEGO TIBÚRCIO


Na primeira semana de 1924. Lampião e seus cabras rumaram para a vila de Santa Maria (hoje Tupanaci, no município de Mirandiba), soube que o "Nego Tibúrcio", um grande inimigo seu estava acompanhado de 5 Jagunços. 


O rei do cangaço com 15 cangaceiros achou uma boa oportunidade de vingar do Nego. Tibúrcio era homem de confiança de Zé Saturnino ferrolho inimigo de Lampião. 

Em Santa Maria o fogo foi serrado, o nego brigava como fera e mostrou força e coragem aos irmãos Ferreiras. O tiroteio entra pela noite, e o Rio Pajeú estava cheio. Era época de chuva, a correnteza era forte e Lampião escondeu os barcos. 

No final do fogo os cabras de Tibúrcio estavam todos mortos e ele resistia bravamente ao fogo dos cangaceiros, até que o rei do cangaço ordenou que colocasse fogo na casa. O Nego Tibúrcio em tentativa desesperada, conseguiu sair fora do cerco, mas foi perseguido, alvejado e morto, e seus inimigos cortaram-lhe a garganta e arrastaram ele pela a vila.

Depois Lampião permanece na vila de Santa Maria. Desses acontecimentos, ficaram os versos:

"Lampião saiu de Patos
No caminho fez discurso
Chegou em Santa Maria
Matou o nego Tibúrcio ".

Hoje a Vila de Santa Maria sobrevive ao tempo e as casas são a prova dos fatos narrados sobre o nego Tibúrcio e seus homens.

Fonte : O livro O Canto do Acauã, FERRAZ, Marilourdes Ferraz. E relatos dos netos dos moradores Antigos da Vila

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01 ANO DO PROJETO FEIRA NA PRAÇA DO VINGT ROSADO.

Por Asclepius Saraiva Cordeiro

Bom Dia Vingt Rosado, Adjacências e Toda Mossoró. Dia 17/07/2017 faremos 01 ANO do Projeto FEIRA NA PRAÇA DO VINGT ROSADO.. Para comemorar essa data ESPECIAL, faremos nossa ARRAIÁ dia 23/07/2017 ( Domingo esse o outro).

Sorteio de 1 Balaio JUNINO, com direito a uma FEIJOADA grátis;

SORTEIO de 150,00 aos clientes que comprarem na FEIRA;

Forró Pé de Serra;

Quadrilhas e Vários SORTEIOS de Brindes para você Cliente e Empreendedor, Razão fundamental da nossa Existência. Bilhetes por apenas R$ 3,00. E Vamos que Vamos. Deus no Comando Sempre!! Compre seu bilhete com os Empreendedores.

Asclepius Saraiva Cordeiro e família






Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araujo Cardoso

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