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sábado, 6 de maio de 2017

O BRASIL PIORA A CADA DIA.

 Por Alfredo Jorge Bonessi

Antes do Lula deixar o poder não se descuidou em deixar uma lei em que ninguém mais vai preso.

Um dia desses, seus amigos no STF votaram uma lei completar para o caso:

O infrator só pode ser preso depois do julgamento da 2ª Instancia. Essa medida visa corrigir possíveis erros ocorridos no julgamento da 1ª instancia.

Nós estamos cansados de saber como funciona a morosidade da justiça brasileira, que para uns anda rápida demais e para outros, lenta até demais.

Quem regula o tempo é a influência e o dinheiro dos envolvidos.

Um processo na 1ª Instância leva no mínimo de 3 a 5 anos; na 2ª Instância outro tanto. E aí, então, o sujeito irá preso quer dizer de 6 a 10 anos.

Por exemplo, um processo de cobrança, com contrato firmado entre as partes, pode levar até 30 anos e mais, o devedor pode, ainda, entrar com uma ação que antecede uma ação de cobrança -  quer dizer, a cobrança vai durar indefinidamente nos corredores da justiça. E pode também os bens envolvidos virar questões de herança, herdeiros, falência, extinção, etc.

Lula e Dilma colocaram gente sua no STF assim aconselhou o falecido Fidel e o Hugo Chavez. Esse pessoal está sob o salto ideológico desses guerrilheiros.

Durante o seu longo tempo no poder Lula tratou de se arrumar e permitiu que seus auxiliares se arrumassem, desviando dinheiro público e guardando-os bem no exterior. É uma fortuna incalculável.

Assim sendo, os seus amigos do STF começam a soltar aqueles condenados da corrupção da 1ª Instância porque eles não foram julgados na 2ª Instância tudo dentro da lei lei da safadeza lei previamente adotada para benefício deles.

Assim o tempo vai passando, vem aí 2018, novas eleições e nada vai ter um ponto final nessa história toda. O que se sabe, que com a desculpa de ideologia democracia direitos humanos, etc o povo brasileiro foi roubado, e parado no tempo e no espaço.

As favelas como ponto de partida para os movimentos políticos
Faz muito tempo que se percebeu uma estreita ligação entre o tráfico de drogas e os partidos políticos do Brasil como uma droga de favores entre ambos.

Assim sendo, nos morros, os partidos políticos aliciam os menores infratores, que são inimputáveis e podem tudo, até matar, e jogam essa gentalha contra a sociedade, na depredação de lojas, queima de ônibus, e assaltos a mão armada.

É por isso que ninguém mexe com o ECA Estatuto da Criança e do Adolescente pois os menores infratores são usados pelos partidos ideológicos para atacar a sociedade em um ataque terrorista e subversivo.

Como pode um bandido desses, que de fuzil na mão atira na sociedade, enquanto um jovem de bem, religioso, vive em casa estudando para o seu progresso e para o progresso do Brasil é nivelado em direitos com esse bandido?

Se fosse em outro país os snipper da polícia já teriam eliminado esses assassinos que ficam de tocaia no cimo dos morros.

Encerrando:

- O governo Temer faz parte da laia do governo Lula não espere nada de bom. Estão apenas dando um tempo para que as coisas se acomodem e o povo cada vez pior em sua maneira de viver.

Não se tem escolas, não se pode andar na rua, não se pode ter uma loja, não se pode viajar de carro, não se pode parar em hotéis na beira das estradas, não se pode morar em um sitio, porque você fará parte de mais uma estatística fatídica estampada nas páginas dos jornais.

O crime virou moda na sociedade brasileira.

Só falam em reformas e mais reformas e ninguém detém a sanha gananciosa por dinheiro da classe política, que se aposenta com 8 anos e ainda estende todos os benefícios de aposentadoria e planos de saúde a pessoas da família, com até 32 anos de idade.   

E pode juntar dinheiro para gastar 2 bilhões de reais que serão doados a 35 partidos políticos em 2017, sem ainda somarmos a grana de 10 milhões mensais para os tais movimentos sociais como o MST, Sem Teto, etc.

O Brasil virou uma farra de gastança com a grana pública e o trabalhador sem direito a nada, nem mesmo uma sepultura.

Vamos ver até que ponto esses vagabundos vão mandar por aqui.


Alfredo Jorge Bonessi

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HOJE NA HISTÓRIA DE MOSSORÓ

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 01 de maio de 1955 dava-se a inauguração da Rádio Tapuyo,  a segunda emissora da cidade. Presença de autoridades em seu auditório à rua João Pessoa, esquina com a praça Rafael Fernandes, seguindo-se vasta programação, de que participaram conjuntos musicais e senhorinhas, em números de canções e recitativos. A chamada “louça de casa” fez a festa inaugural da Tapuyo, sobressaindo-se as senhorinhas Dayse Melo, Maria Laura Silva e Dalva Estela Nogueira Freire. Em 2003 a Rádio Tapuyo foi vendida, passando a ter uma nova denominação: Rede Potiguar de Comunicação - RPC no ar até os dias atuais.

http://www.blogdogemaia.com/detalhes.php?not=1026

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CORONEL DELMIRO GOUVEIA (GERALDO SARNO, 1979)

https://www.youtube.com/watch?v=ZMsyOSwK3zc

Publicado em 1 de abr de 2014

Em fins do século passado, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado que manda incendiar o grande mercado Derby, recém - construído por Delmiro Gouveia. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão, sob a proteção do Coronel Ulisses, levando consigo uma enteada do Governador. No sertão, ele recomeça sua atividade de exportador de couros e monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica de uma usina que constrói na cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo da região. A Grande Guerra de 1914, impedindo a chegada dos produtos ingleses à América do Sul, garante a Delmiro a conquista desse mercado, sobretudo brasileiro. Os ingleses da Machine Cottons, ex-senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação assim criada. Delmiro nega-se a vender ou associar-se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. Alguns anos mais tarde, 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cahoeira Paulo Afonso. (Press-release)

Prêmios Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora no Festival de Brasília, 11, 1978, Brasília - DF.. Grande Prêmio Coral no Festival de Havana, 1979 - CU.. Prêmio São Saruê - Federação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro, 1979. Melhor Diretor - Troféu Golfinho de Ouro, 1979 - Governo do Estado do Rio de Janeiro

Elenco:

Falco, Rubens de (Coronel Delmiro Gouveia)
Parente, Nildo (Lionello Lona)
Soares, Jofre (Coronel Ulisses Luna)
Berdichevsky, Sura (Eulina)
Dumont, José (Zé Pó)
Graça, Magalhães (Gal. Dantas Barreto)
Sena, Conceição (Mulher de Zé Pó)
Freire, Álvaro (Tenente Isidoro)
Déda, Harildo (Coronel Zé Rodrigues)
Adélia, Maria (Dona Augusta)
Bourke, Denis (Mister Hallam)
Alves, Maria (Jove)
Almeida, Henrique (Oswaldo)
Gama, João (Chefe da estação)
Wilson, Carlos
Ribeiro, Sue
Guerra, Hélio (Sertanejo)

Ficha completa da Cinemateca Brasileira: http://cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis...

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CAJAZEIRAS: POR QUE O RETROCESSO?

 Por José Antônio Albuquerque

Quais as razões da cidade de Cajazeiras sair da 6ª posição para a 10ª no cenário econômico da Paraíba? Há quase dez anos o município não recebe verbas federais para melhoria da sua infra-estrutura, desde o segundo mandato do prefeito Carlos Antonio (2004/2008) que o município ficou inadimplente e seu nome passou a constar no CAUC, que perdemos este direito. A última verba, uma emenda parlamentar, foi para calçar 102 ruas e uma parte foi iniciada no governo de Léo Abreu e outra ainda no da prefeita Denise Albuquerque, via Caixa Econômica Federal.

A partir de então, as verbas oriundas do governo federal, vieram através do estado e a maior obra que seria construída, no valor de 12 milhões de reais, foi para o esgotamento sanitário da Zona Norte, ainda no governo de Zé Maranhão, que até hoje não foi concluída, mesmo depois de ter sido começada por mais de uma vez. Por onde andam estes recursos?

No governo de Ricardo Coutinho, I e II, a cidade foi contemplada com a construção da Estrada do Amor, indiscutivelmente, a melhor obra viária urbana dos últimos anos, além da construção de uma nova escola de Ensino Médio, da ampliação do Teatro Ica e do estádio Perpetuo Correia Lima e mais recentemente foi inaugurada uma nova adutora que contemplou os habitantes da Zona Norte e a conclusão do aeroporto. Estas obras foram do governo do estado com ajuda do governo federal.

Recentemente o governo do estado assinou a Ordem de Serviço para a iluminação do aeroporto, para permitir vôos noturnos, e se encontra em fase de conclusão o projeto do IML, ambos com ajuda de verbas parlamentares, dentre eles o Senador Raimundo Lira.

Muitas obras foram realizadas na saúde e educação, nestes últimos anos, com verbas repassadas diretamente para o município, áreas que não existem impedimentos para liberação de verbas federais e de emendas parlamentares. Na gestão da Dra. Denise o número de novas, de ampliação e reformas de escolas tiveram um avanço considerável, além de modernização dos ambientes escolares e ainda no setor de saúde a ampliação e construções dos postos para UBS foi praticamente duplicado se considerarmos as reformas.

Mas infelizmente, outros setores que poderiam transformar o município, a exemplo da Construção da Perimetral Norte, da abertura da Avenida João de Sousa Maciel, urbanização do Açude Grande, de um amplo e moderno Espaço Cultural, construção de moradias populares, pavimentação e esgotamento sanitário das 300 ruas que faltam e da revitalização do asfalto de nossas avenidas, só poderiam ser realizados com recursos federais, já que os do município servem apenas para pagar a folha dos servidores e cobrir com precariedade as áreas de educação e saúde.

Não vislumbro, como num passe de mágica, a possibilidade do município sair da relação do CAUC, porque entre os itens está a dívida com o IPAM, que atinge a estratosférica soma de 30 milhões de reais. Talvez, a única saída para este caso, seja via judicial e se contratando uma empresa de alto nível para definir os caminhos a seguir, dentre eles uma renegociação, caso contrário o processo de retrocesso do município poderá se tornar irreversível.

Como fazer esta cidade crescer e se transformar num verdadeiro canteiro de obras? Como induzir a classe empresarial para realizar novos investimentos? 

Felizmente, o viés da educação, tem conseguido parar e amparar, no setor de prestação de serviços, este processo de involução, mas necessário se faz abrir novas fronteiras de lutas: como a construção do novo hospital universitário, criação da Universidade Federal do Sertão, soberania do nosso Instituto Federal de Educação, implantação da Zona Franca do Semiárido, incentivos fiscais para o Distrito Industrial, além de outras lutas.

Quando as águas do Rio São Francisco aportar no nosso território o que vamos fazer com elas? Precisamos realizar um grande seminário para debater esta questão ou vamos usá-las apenas para aprazíveis banhos no Açude de Boqueirão e no leito do Rio Piranhas?

O IBGE divulgou a estimativa da população dos municípios paraibanos e para nossa surpresa perdemos o sétimo lugar para Cabedelo que tem 66.857 habitantes e Cajazeiras 61.816. Infelizmente estamos perdendo espaço no cenário geopolítico da Paraíba e mais ainda temos sofrido quedas e posições contínuas no recolhimento de ICMS. O que fazer? A cidade precisa de novas idéias e grandes pensadores para debater e discutir que rumos devemos tomar para a retomada de suas antigas posições e de município líder do sertão da Paraíba.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SOZINHA E NA SOLIDÃO

*Rangel Alves da Costa

            Dói até imaginar uma vida assim: sozinha e na solidão. Mas que se diga, ante de seguir adiante, que ser sozinha não significa solidão, e que a solidão não pressupõe que a pessoa esteja sozinha. A pessoa pode viver sozinha sem conviver com a solidão. Por outro lado, a solidão pode estar presente mesmo que a pessoa esteja rodeada de multidão.


Dói até imaginar uma vida assim: sozinha e na solidão. Mas que se diga, ante de seguir adiante, que ser sozinha não significa solidão, e que a solidão não pressupõe que a pessoa esteja sozinha. A pessoa pode viver sozinha sem conviver com a solidão. Por outro lado, a solidão pode estar presente mesmo que a pessoa esteja rodeada de multidão. Contudo, aqui me refiro a pessoa que não apenas vive sozinha como convive com a solidão. Sabe é que anoitecer e amanhecer sozinha, sem ninguém para uma palavra, sem qualquer vizinhança, sem um bom dia ou boa tarde? Sabe o que ouvir somente a própria voz se quiser sentir a presença de alguém? Sabe o que o dividir a cama com ninguém, dividir a mesa com ninguém, fazer uma comida para ninguém mais saborear, se enfeitar e colocar flor nos cabelos para ninguém apreciar? Dia e noite assim. Vida vivida sozinha. Sonho sonhado sozinho. E o que vem à mente, o que move o pensamento, a esperança, a expectativa, o desejo, a vontade que sempre surge de fazer algo? Talvez, contudo, seja ter a sensação que nada passa, nada muda, nada se move na vida. Hoje igual amanhã, o ontem com a mesma feição do presente. E tanto faz ao abrir a porta. Apenas o vento, a ventania, a folha seca, os distantes horizontes. Pode ficar nua, andar nua, correr sem roupa, deitar desnuda no meio do tempo. Quem chegaria para dizer que é bela, que merece ser amada, beijada, tida como mulher? Morte e vida num mesmo sentido. A morte em vida, a vida como jazigo aberto. Gritar, quem vai ouvir? Chamar, pedir, implorar, quem vai ouvir? Parece ouvir vozes que chegam. Mas as vozes nunca chegam. O vento canta, a ventania faz festa. Mas suas vozes se dispersam no instante seguinte. Se ao menos ali tivesse um mar, se ao menos por ali passasse um rio, mas nada disso passa ou existe. Se ao menos algum forasteiro, errante ou caminhante por ali passasse, talvez um toque na porta despertasse outra vida. Mas ninguém vem e ninguém vai, ninguém passa por ali. A lua é grande demais para ser avistada sozinha. O sol é grande demais para ser sentido sozinho. O logo adiante é muito longe, distante demais, as montanhas ao longe parecem visões de outro mundo. Chorar, pra que? Sofrer, pra que? Morrer, pra que? Aliás, morrer assim tão sozinha é um morrer de nada. Nenhuma lágrima, nenhum sofrimento, nem uma reza ou sentinela, nenhuma vela acesa. Apenas um corpo morto, sozinho, solitário, entregue ao tempo. Pó que somente um algum dia será novamente semeado sobre a terra. Havia um cachorro, também havia um gato. Havia um umbuzeiro e um mamoeiro, como também havia uma galinha que ciscava sem parar. Toda noite um vaga-lume aparecia para acender seu candeeiro. As estrelas pareciam se aproximar para fazer festa ao redor. Mas nada mais existe. Talvez a solidão fosse tamanha que sequer o bicho não suportou e sumiu. Restou um grilo. Contudo, como ela nunca reclamou daquele cricricri agonizante, também o grilo silenciou de morte e morreu. Ela queria um caderno e um lápis para escrever suas memórias de solidão. Contudo, a última folha de papel existente foi levada exatamente pelo vento. Um poema molhado em lágrimas e secando ao varal, então a ventania chegou, leu, achou bonito demais e então resolver levar debaixo de suas asas. Do radinho de pilha nem os escombros. Não há concha deitada na areia para a ela revelar e ouvir segredos. Fantasmas não chegam à porta para tocar na madeira. O umbral da janela já não conhece uma borboleta, um pássaro em voo de repouso, uma andorinha desapressada. Os ninhos petrificaram por entre as galhagens nuas que se estendem nos matos do arredor. Por isso que nenhum madrigal passarinheiro, nenhum canto de chegada ou partida. Mesmo assim ela nunca saiu dali, daquele vazio e de certeza de sozinha amargar a solidão. Bebe desse veneno em silêncio, parece se alimentar apenas desse fel dilacerante que lhe desce nas entranhas e lhe recobre em véu. Um dia falou sozinha. Até que ouviu o que disse. Mas depois falou novamente e já não ouviu. Pensou estar enlouquecendo. Tentou costurar seu passado pela agulha do presente, mas entristeceu ainda mais com os poucos retalhos a costurar. Mas hoje decidiu fechar a porta e ir embora, viver outra vida noutro lugar. Porém temeu saber apenas seguir e não ter aonde chegar. Também já não sabia mais se era pessoa, se era mulher, se ainda possuía algum brilho no olhar. Então fechou a porta e chorou. E a porta continua fechada. E é apenas isso o que se sabe dela.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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XXIII ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO NORTE: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS ( FAFIC) REUNIDA COM O DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA (DGE) TRATANDO DA REALIZAÇÃO DE UM IMPORTANTE EVENTO EM NOSSA UNIDADE.


FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS ( FAFIC) REUNIDA COM O DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA (DGE) TRATANDO DA REALIZAÇÃO DE UM IMPORTANTE EVENTO EM NOSSA UNIDADE.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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VESTÍGIOS DE UM CINEMA


Há 85 anos, Adhemar Albuquerque filmava o primeiro curtametragem do cinema cearense. O filme Temporada Maranhense de Foot-Ball no Ceará, que estreou em outubro de 1924, no Cinema Moderno, foi escolhido pela Associação Cearense de Cinema e Vídeo como marco do início da produção cinematográfica do Estado. – Firmino Holanda (2009).

Adhemar Albuquerque

Podemos afirmar que a produção cinematográfica do Ceará iniciou-se em 1924, com um curta-metragem dirigido por Adhemar Bezerra Albuquerque. Mas lembremos que antes dessa realização ocorreram poucas outras, como nos dão conta os esparsos registros da imprensa de Fortaleza. Tais películas foram rodadas por anônimos cinegrafistas da década anterior. Poderiam ser trabalhos de diretores visitantes, vindos de cidades mais desenvolvidas nessa prática. Talvez fossem eles “cavadores”, tão comuns naqueles tempos pioneiros, notadamente no sudeste do Brasil – ou seja, seriam profissionais que se aventuravam “cavando” algum financiamento junto às elites, de centros urbanos ou do interior, para manterem suas atividades.

O pesquisador Ary Bezerra Leite registra dois daqueles filmes cearenses predecessores da citada investida cinematográfica de Adhemar Albuquerque. “No dia 1° de abril de 1910, o Cinema Rio Branco exibia o documentário A Procissão dos Passos, com destaque na publicidade para o fato de ser este o 1° filme rodado no Ceará. Além dessa informação, não temos nenhum outro esclarecimento. Desconhecemos quem o teria feito, se algum conterrâneo ou algum cineasta visitante que aqui tenha aportado. Um segundo filme produzido em nossa terra, igualmente sem créditos de seus realizadores, foi “Ceará Jornal”, exibido no Riche, no dia 26 de fevereiro de 1919”.

Um outro título, entre as mais antigas referências a filmes potencialmente cearenses, é o media-metragem “O Ceará no Centenário da Independência“ (1922). Poderia ser esta uma produção local, mas nada nos dá tanta certeza. Talvez o nosso mais remoto filme, que fisicamente resistiu ao tempo, seja aquele conhecido pelo título Fortaleza de 1920. Também de autor anônimo, foi resgatado por Paulo Salles, que o incluiu num documentário seu sobre a capital cearense da década de 1970. Naquela velha fita se faz um passeio pela paisagem urbana, por seus pontos mais progressistas e turísticos (Passeio Público, Praça do Ferreira, comércio central etc). Trata-se de um retrato de nossa belle époque. Temos uma sucessão de travellings suaves, provavelmente colhidos por câmera posicionada dentro de um bonde. Curiosamente, nesse filme, sobre uma cidade litorânea, o mar se faz ausente. Quanto ao ano assinalado no título, é mais prudente nele reconhecer uma alusão geral à década e não precisamente àquele ano de 1920.

Mas, voltando ao tema inicial, para esse ano de 2009, a Associação Cearense de Cinema e Vídeo (ACCV) instituiu uma data comemorativa alusiva ao surgimento do cinema em nosso Estado. Ficou assim estabelecido que a exibição daquele filme realizado por Adhemar Albuquerque seria esse marco. O título desse curta-metragem, que não se preservou, era “Temporada Maranhense de Foot-Ball no Ceará”. Estreando no dia 15 de outubro de 1924, no Cinema Moderno, sala no centro de Fortaleza, tratava-se de um documentário sobre as partidas entre os times Ceará, América, Guarany e Maranhenses, ocorridas na cidade.

Adhemar Albuquerque (1892-1975), que em 1934 registraria sua empresa Aba Film (de cinema e fotografia), é reconhecido como pioneiro das realizações cinematográficas no Ceará. Aqueles remotos e imprecisos registros jornalísticos das primeiras imagens filmadas no Estado não revelam a existência de produtoras do ramo instaladas em seu território. Daí, a celebração dos 85 anos de produção cinematográfica cearense não ocorre unicamente em função do registro de um primeiro filme aqui realizado. Está valendo também o propósito empresarial e a continuidade de sua investida nesse setor. Adhemar Albuquerque, um funcionário da agência do Bank of London, em Fortaleza, desde 1924 fazia filmes. Eram curtos registros documentais, rodados conforme as solicitações do pequeno mercado local. Seu maior cliente, a partir dos anos 1930, seria a Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS), instituição para a qual sua empresa documentava suas atividades de açudagem, irrigação etc.

Um dos filhos de Adhemar, o futuramente renomado fotógrafo retratista e publicitário Chico Albuquerque, tornou-se seu operador de câmera mais constante. Antônio, outro filho de Adhemar, também era fotógrafo e se recorda dessa pioneira empresa do pai, que pelo visto tinha um caráter bem familiar. “A primeira câmera que ele comprou foi uma Debrie, fabricada na França. Depois ele comprou uma Bell & Howell. Eu era garoto naquele tempo e ajudava ele a processar os filmes. Copiava e fazia editagem dos filmes, também em casa. Os filmes eram mudos. Depois fez alguns filmes que foram sonorizados com descrição, narração”.

A Aba Film captava momentos da vida de Fortaleza ainda muito provinciana (as visitas do ator Raul Roulien ou dos Presidentes da República Getúlio Vargas e Washington Luís; os bailes e desfiles cívicos) e também aspectos de cidades do interior do Estado. No último caso, destacam-se imagens de Juazeiro do Norte e de Padre Cícero Romão. Mas, na história de empresa, que em cinema atuou até o início dos anos 1940, o grande momento, com polêmica repercussão nacional, foi o da produção das únicas imagens de Lampião junto a seu bando de cangaceiros.

Em 1925, Adhemar Albuquerque lançou o curta “O Juazeiro do Padre Cícero e Aspectos do Ceará”. Nessa década, Padre Cícero e sua cidade foram vistos em alguns pequenos documentários. É provável que um desses filmes tenha sido o da Comissão Rondon, infelizmente perdido, intitulado “Inspeção no Nordeste” (ou “Inspeção das Obras Contra as Secas”), de 1922. Em 1925, foi lançado “O Nordeste Brasileiro”, produzido pela IFOCS, onde Padre Cícero é visto em cena. Como a Aba Film fez registros para tal órgão federal, não seria improvável ser esta uma realização sua.

Nas cenas preservadas e mais famosas do taumaturgo de Juazeiro do Norte, ele é visto inaugurando sua própria estátua numa praça daquele município. O fato se deu a 11 de janeiro de 1925. Seu parceiro político, o deputado federal Floro Bartolomeu, arquitetou a homenagem. No momento, crescia em Juazeiro a oposição dos “filhos da terra” contra os adventícios que cercavam o padre (e prefeito) daquela cidade. Vindo da Bahia, o médico Floro, eleito deputado sob as asas desse líder religioso, seria um desses forasteiros indesejados por certos grupos locais. Portanto, exaltar a figura de Padre Cícero, com discursos, desfile de cadetes da Escola de Aprendizes de Marinheiros de Fortaleza, banda de música etc., fazia parte da estratégia daquele deputado. E isso merecia ser visto em película, na tela grande.

Em setembro de 1925, quando se acirrava a oposição municipal, os correligionários do Partido Conservador, ao qual pertenciam Floro e o Padre Cícero, armaram a visita do Presidente Estadual, dr. Moreira da Rocha, a Juazeiro do Norte. Foi a apoteose, contando com todo o secretariado do governo, deputados aliados etc. Entre jornalistas e fotógrafos, distinguia-se também um cinegrafista. Seu trabalho resultou num documentário produzido pela Aba Film, mais tarde exibido sob o título O Juazeiro do Padre Cícero e Aspectos do Ceará. Suas cenas posteriormente foram reunidas a outras, em nova montagem, onde se via a citada inauguração da estátua, compondo-se um documentário sonorizado feito após a morte do chefe religioso,ocorrida em 1934. No filme exalta-se o progresso da cidade. Essa compilação, Padre Cícero, o Patriarca de Juazeiro, foi assinada por Alexandre Wulfes, cineasta de outro estado, que adquirira material fílmico produzido pela empresa de Adhemar Albuquerque.

Outros títulos produzidos por Adhemar em 1926 demonstram uma temática variada: “A Festa no Iracema”, sobre um baile em elegante clube de Fortaleza; “A Parada Militar de 7 de Setembro”; “A Indústria do Sal no Ceará”; e “A Visita do Dr.Washington Luís ao Ceará”. Em 1928, duas reportagens curtas da Aba Film apontam sua relação aproximada com o poder oficial do Estado, na época governado por José Carlos de Matos Peixoto: O Banquete Oferecido pela Colônia Cearense, no Rio, ao Dr.Matos Peixoto e A Visita de S. Excia. Dr. Matos Peixoto ao cais do Porto, no Rio.

Por outro lado, quando já registrada comercialmente, a empresa Aba Film também produziu o atípico documentário de Benjamim Abrahão, ex secretário de Padre Cícero, sobre o bando cangaceiro de Virgulino Ferreira, o famigerado Lampião. Considerado esse filme um atentado “contra os foros da nacionalidade”, seu copião seria apreendido pelo Departamento Nacional de Propaganda, em abril de 1937. Eram tempos inapropriados para a circulação de imagens desfavoráveis à ordem pública idealizada pelo poder central. Presidindo o País desde a chamada Revolução de 1930, logo Getúlio Vargas daria o golpe instituindo a ditadura do Estado Novo, em novembro do mesmo ano.

Quando Vargas revisitou Fortaleza (1940), a Aba Film novamente o filmou, dessa vez, em cores (embora Antônio Albuquerque nos garantisse que eles não trabalhassem com filme colorido…). A película , de 35mm, traz intertítulos com a marca dessa empresa. Na fita, vemos o ditador chegando de avião, sendo recebido por alunas da Escola Normal, desfilando em carro aberto para a multidão ordeira; ao lado do interventor estadual Menezes Pimentel; visitando o departamento de piscicultura do Dnocs; em solenidade cívica no Parque da Liberdade (Cidade da Criança), centro de Fortaleza; num banquete a black-tie, no Ideal Clube; etc.

Insistimos na descrição dessas cenas para que se perceba fundamentalmente o que vem a ser um registro do tipo ritual do poder , termo cunhado pelo estudioso Paulo Emílio Sales Gomes. Trata-se, portanto, de um registro mudo, mas eloquente ideologicamente, a partir de suas imagens. O povo, no seu devido lugar, é a massa compondo o panode- fundo para as autoridades que lhe impõem a sua ordem. No mais, predominam os salamaleques que caracterizam o “Poder & Cia.” A produção brasileira documental, no início do século XX, era um desfile infindável de governantes, embaixadores, nobres, bispos, militares, industriais. Para confirmar essa regra, a Aba Film preparou sua exceção, que foi o citado registro de Benjamim Abrahão sobre o cangaço nordestino. Quanto ao cinema de ficção, outra exceção nesse panorama documental da empresa, foi a sua participação na produção carioca “Jangada”. Dirigido por Raul Roulien, esse longa-metragem foi rodado em Fortaleza nos idos de 1947. Dois anos depois, prestes a ser concluído, esse trabalho se perdeu num incêndio no Rio de Janeiro.

Firmino Holanda é professor e pesquisador de cinema da Universidade Federal do Ceará. O texto acima escrito por Firmino baseia-se em matérias escritas suas registradas em jornais, revistas e em livro (“Ceará de Corpo e Alma”, 2002). Sobre a produção cinematográfica cearense, o autor escreveu um livro ainda inédito. A citação de Antônio Albuquerque é retirada de “Cinema Cearense: Alguma História” (1989), documentário dirigido por Firmino Holanda. A citação de Ary Bezerra Leite provém de seu “Fortaleza e a Era do Cinema, Volume I “(1995), sobre as salas de exibição da cidade, livro que contém ainda informações extras a respeito de Adhemar Albuquerque.

http://cinemacearense.com.br/nota/1288

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REVISTAS DIGITAIS GEO E DRONES + DICAS PRA PRÓXIMA SEMANA

Por Eduardo Freitas

Olá, tudo bem por aí?

Aqui quem fala é o Eduardo Freitas, do MundoGEO e DroneShow.

Estou passando pra compartilhar com você as versões online das revistas MundoGEO 90 e Dronegócios 01 que acabaram de ficar prontas e estão a caminho dos assinantes, mas antes tenho algumas dicas pra próxima semana:

Hoje é o último dia 'útil' de preparativos pra semana que vem em São Paulo: segunda-feira tem fórum de empresários de Drones e de terça a quinta tem MundoGEO#Connect e DroneShow com debates, cursos, seminários, feira e premiação.

Os materiais gráficos, revistas e troféus já estão a caminho da capital paulista; os instrutores, moderadores e palestrantes estão a postos; nossa equipe começa o deslocamento a partir de sábado; a montagem da feira começa domingo... Enfim, está tudo dentro do planejado, mas ainda tem muita coisa pra encaminhar hoje pra que o evento seja um sucesso.

Minha principal dica pra aproveitar ao máximo o evento é organizar em uma planilha, agenda ou onde você preferir, tudo o que você TEM que fazer:

• Atividades que vai assistir

• Estandes de empresas pra visitar / produtos e serviços a conhecer

• Pessoas que você sabe que estarão no evento e que é essencial conversar

Se você não se planejar, quando se der conta o evento terminou e você não aproveitou ele ao máximo. Esta planilha também ajuda caso você tenha que fazer um relatório pós-evento.

Outra dica é: leve cartões de visita pra trocar com as pessoas, porém mais do que isso, realmente se conecte com essas pessoas. Troquem informações pra se conhecer e verem onde podem se fortalecer mutuamente. Vale muito mais criar uma conexão forte com duas ou três pessoas, do que voltar pra casa com dezenas de cartões e nem lembrar direito de quem são...

E agora aqui vão as capas das últimas edições das revistas MundoGEO e Dronegócios que acabaram de chegar da gráfica:

E aqui os links pra acesso às versões online, na íntegra:

MundoGEO 90

Dronegócios 01

A revista MundoGEO traz na capa a revolução digital que chega agora às cidades, e qual é o papel da Geotecnologia em tudo isso. Tem ainda artigos sobre Big Data, Loteamentos Urbanos e Rurais, Geoinformação no Exército, Energia...

Já a Dronegócios destaca os números do mercado, que deverá se expandir ainda mais com a recém lançada regulamentação da Anac, e tem ainda drones no Agronegócio, Meio Ambiente e muito mais.

Bom, acho que é isto... Nos vemos semana que vem em São Paulo

Um abraço,

Eduardo Freitas
eduardo@mundogeo.com

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Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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RUAS ANTIGAS DE POMBAL RUA DE BAIXO – HOJE É RUA BENIGNO IGNÁCIO CARDOSO D’ARÃO.

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo


Para que o povo denomine uma rua com o nome “rua de Baixo”, certamente deveria haver uma outra rua de Cima. Nesse caso, deduzo que a rua de cima seja a “rua dos Prazeres”, que depois foi “rua do Comércio” por conta do mercado instalado no início da rua, esquina onde hoje é o Pombal Ideal Club. Nos dias atuais é a rua Coronel João Leite.


Já a denominação da “rua de Baixo” nos dias de hoje é Rua Benigno Inácio Cardoso D’Arão, (senhor da foto) que a época era um morador da localidade, muito embora pouco gente de Pombal saiba disso.


Benigno Inácio Cardoso (meu quarto avô) era um judeu praticante, que inclusive improvisou em sua casa, naquela localidade, uma pequena Sinagoga, clandestina, naturalmente.

Rua de Baixo (Benigno Ignácio Cardoso D' Arão)

Ignácio Tavares, meu tio e bisneto de Benigno Inácio Cardoso D’Arão, nos lembra que “inicialmente, apenas membros da família podiam construir casas na nova rua em formação. O local pertencia à família D’Arão, pois, logo que chegaram à vila compraram uma larga faixa de terra, nas ribeirinhas do Rio Piancó, com o firme propósito de praticar uma agricultura familiar. O tempo passa. A família cresce ao passar do tempo. Assim sendo, casas e mais casas são construídas para abrigar os novos descendestes de João e Francisco Ignácio Cardoso D’Arão. “

Rua de Baixo (Benigno Ignácio Cardoso D' Arão)

Em meados do século XIX a rua de Baixo já era bastante significativa, ao ponto de existir um Inspetor de polícia para aquela localidade: era o chamado “Inspetor de Quarteirão da rua de Baixo” Este inspetor de chamava José Luís dos Santos. Foi a informação que eu extrai de um antigo processo relatado no meu livro “O CRIME DA RUA DA CRUZ”, crime este ocorrido em junho de 1884. O quarteirão da responsabilidade do senhor José Luiz ia da rua de Baixo até à rua da Cruz, que a época era formada por casas pobres e espaçadas entre si.


Benigno Ignácio Cardoso D' Arão

A rua de baixo sempre foi habitada por moradores do trabalho pesado. Eram e artífices, artesão em couro, pintores, pedreiros e pequenos agricultores.

Nos tempos das grandes cheias a rua de Baixo era a primeira localidade a ser atingida pelo rio Piancó.

Nasci e vivi um bom tempo na rua de Baixo.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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FAZENDO FUMAÇA

Foto: Virgulino Ferreira, o Lampião, com seu cigarrinho. Acervo Aba Film autor Benjamim Abraão C. Botto, 1936.

Os cigarros Jockey Club eram os preferidos do bandido Volta-Seca. Mas eles (cangaceiros) fumavam também os das marcas Caxias, Iolanda, Selma e Boa Ideia. O chefe dos cangaceiros também encomendava charutos, sempre que podia.

Fonte: - Os Cangaceiros - Luiz B. Pericás - Pág. 173

Pedro Ralph Silva Melo (administrador)

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FESTIVIDADES DOS 90 ANOS DA RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Uma plêiade de intelectuais mossoroenses está apoiando a SBEC -Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço nas comemorações dos 90 anos da resistência do povo de Mossoró aos perigosos bandidos liderados por Lampião. 

Dr. Breno Valério Fausto de Medeiros

O Juiz de Direito e Imortal da ACJUS, Dr. Breno Valério Fausto de Medeiros, está organizando e será o presidente de um Júri Simulado do cangaceiro Jararaca (preso e morto em Mossoró por ocasião da invasão). 

Professora Isaura Amélia de Sousa Rosado

A Professora Isaura Amélia de Sousa Rosado, Presidente da Fundação José Augusto, está patrocinando e organizando um concurso de pintura com tema sobre o cangaço (II Salão Dorian Gray de Arte Potiguar - Cangaço) e o Dr. Francisco Marcos de Araújo 

Dr. Francisco Marcos de Araújo

está na coordenação geral dos eventos, que irão culminar com uma Sessão Solene, onde serão entregues os prêmios aos laureados do concurso de pintura, será feito o lançamento da Revista Oeste do ICOP, que encerra artigos sobre o cangaço, e que está sendo editada pelo escritor Clauder Arcanjo, 

Escritor Clauder Arcanjo

além de também contemplar um sucinto relato oral sobre as conclusões do Júri Simulado do Jararaca, que será apresentado pelo Presidente do referido Júri, Dr. Breno Valério. 

Professores Suzana Vasconcelos e Benedito Vasconcelos Mendes

O Presidente da SBEC, Prof. Benedito Vasconcelos Mendes, o fundador da SBEC, Paulo Gastão, e os Acadêmicos que estão fazendo parte da Comissão de divulgação das festividades, formada por Wellington Barreto, Raimundo Lopes (Raí), Taniamá Vieira, Joaninha Coelho, Susana Lima Leite, Conceição Maciel, Ludimilla Carvalho Serafim Oliveira, Clauder Arcanjo e Jane Menezes, estarão se reunindo às 9:30 horas da próxima quinta-feira, dia 11-05-2017, no escritório do Dr. Marcos Araújo, para discutir a programação que será apresentada no dia 13 de junho vindouro, quando serão festejados os 90 anos da expulsão de Lampião. 

Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Paulo Gastão e Antonio Vilela

As instituições culturais, as Universidades, a Maçonaria, a Secretaria Municipal de Cultura, a Secretaria Estadual de Cultura, os clubes de serviço, a OAB, as entidades de classe e o povo em geral irão participar deste evento histórico, cultural e cívico, para que este feito heroico dos nossos antepassados possa servir de exemplo para as atuais e futuras gerações. 

O cangaceiro Jararaca

Vamos homenagear nossos heróis, que por amor à Mossoró, arriscaram suas vidas para defender a nossa cidade. Esta bela página da nossa história nunca será esquecida. 

Coronel Rodolfo Fernandes prefeito de Mossoró em 1927

Viva ao nosso herói maior, Prefeito Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins, que comandou cerca de 150 outros heróis que, de armas em punho, determinação e muito amor à nossa terra, expulsaram, valentemente, Lampião e seu bando de facínoras.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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