Seguidores

quarta-feira, 30 de junho de 2021

OS TEMIDOS ZÉ BAIANO E TENENTE DOURADINHO

Por Aderbal Nogueira

Almerinda dos Santos, a Dona Miró, fala nesse vídeo sobre o temido volante Douradinho, Zé Rufino e Manoel Neto, dizendo como era que as volantes entravam em Canindé do São Francisco e qual era o sinal que eles davam.

Fala também de Dulce, que foi sua colega de escola.

Conta que escapou de dançar no baile na Fazenda Cuiabá, local onde os cangaceiros ficaram escondidos após Angico.

Narra também que conheceu algumas mulheres ferradas por Zé Baiano, o fogo que os cangaceiros colocaram em

Canindé e o sequestro de seu tio Cacá, bem com o medo que tinha dos cangaceiros. Nesse link a história contada por quem presenciou os fatos.

https://youtu.be/Ghoyog7CPKk

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=1485022055175434%2C1484739741870332&notif_id=1625095355459612&notif_t=group_activity&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SEU JULHO

 Clerisvaldo B. Chagas, 10 de julho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.565


Chegou o Seu Julho, mês mais frio e chuvoso do nosso outono/inverno. E quando dissemos nosso, falamos do sertão de Alagoas. Julho é o mês de festa da Padroeira de Santana do Ipanema, a maior festa religiosa do interior do estado. Tradicionalmente é aberta com procissão de mais de 1.500 carros de boi que conduzem a santa de uma cidade circunvizinha até à sua paróquia, onde, geralmente é celebrada a missa no Largo Cônego Bulhões, ao ar livre. Mas também, para os amantes do tema, é o mês comemorativo do fim do cangaço nordestino, correspondente ao dia 28. E voltando à festa da Padroeira, sempre existe uma trégua da chuva no dia de abertura, quando multidão se desloca do campo para procissão rodando em carros de boi.

Já se foi aquela festa à moda antiga, um frio intenso, todos de japona (casaco de frio de moda importada), desafiando a “cruviana”, para lá e para cá por entre barracas e peças do parque de diversão. Músicas no alto falante enviadas como mensagem para namorados, namoradas e paqueras. Fileiras de bancas de jogos de dados, provocando a matutada. Carro de fogo no arame da praça, desenrolar de imagem da padroeira no poste, Passeio nos barcos, no curre, na onda, no carrossel de patinhas, na roda gigante. Balão colorido cortando os ares e banda de música abrilhantando tudo. Forró no mercado, bancas de jantares, leilão de produtos diversos, repentistas nos bares, bebidas para os apreciadores no entorno das brincadeiras.

Nave lotada, cada noite um pregador, apresentações religiosas, pessoas descalças pagando promessas, presença do bispo na última noite do novenário e procissão final interminável! Era essa a Festa da Padroeira da nossa cidade que, igualmente a outras do mundo inteiro, foi variando com o tempo, cai aqui, melhora ali, mas a devoção e a fé continuam inabaláveis na avó do Cristo que chegou por aqui na Ribeira do Panema em 1787. Mês de julho é tão esperado quanto o seu irmão junho. Além do que já foi dito, é a consolidação da safra anual do campo.  O que passa de julho é rebarba e muitas produções da zona rural já foram perdidas por causa da frieza do mês de agosto em outras ocasiões.

O mês 7 é um número místico, o maior de todos. Recebeu o nome de julho, em homenagem a Júlio César. Deus no comando.

TRABALHO CONSTANTE NAS RUA (B. CHAGAS).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/06/seujulho-clerisvaldob.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ORLANDO TAPAJÓS: CRIADOR DO TRIO ELETRÔNICO

Por Conrado Matos – Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor.

Foto/Arquivo: Rede Bahia

Muitas pessoas não imaginam que o bairro de Peripiri, Subúrbio de Salvador, foi destaque no Carnaval baiano. Tudo começou por aí, quando Seu Orlando Tapajós criou o Trio Eletrônico. Sua primeira apresentação foi justamente em Peripiri, no ano de 1956. Após seis anos de experiência, Orlando Tapajós criou uma espécie de carroceria metálica no caminhão, adaptada para festejar na avenida. Foi o maior sucesso e o carnaval ganhou um novo modelo de trio, diferente do primeiro trio, a fobica, um calhambeque Ford, adaptado por Dodô e Osmar em 1950, que desfilavam tocando em cima deste carro.

Depois vem o Trio Tapajós. Um dos trios mais famosos de 1972, criado por Orlando Tapajós foi o Caetanave, um trio em forma de uma nave, inspirado no avião supersônico da Concorde, produzido entre as décadas de 60 e 70. A ideia do nome do trio foi criada pelo próprio Caetano Veloso, depois do seu retorno do exílio. Caetano desfilou neste trio com gente de peso, Gil, Gal Costa e Maria Bethânia.

Seu nome verdadeiro, Orlando Campos de Souza. Ele falou antes de morrer que ganhou muito dinheiro pelo Brasil afora, porém gastou tudo. Ele criou nada menos o total de 60 Trios Elétricos Tapajós. Levantou uma mansão na Pituba com piscina, cinco quartos e perdeu tudo depois de uma falência.

Para quem não está sabendo, O Trio Elétrico Tapajós foi o primeiro a percorrer o Brasil. Segundo Seu Orlando, o Trio participou de uma abertura do Carnaval Carioca e mais tarde as Escolas de Samba o impediram de participar novamente. Lembrando que o Trio Tapajós participou da comemoração do mundial do Flamengo, em 1981.

O construtor do Trio Elétrico Eletrônico, Orlando tapajós, morreu no dia 17 de junho de 2018, de infarto e estava com 85 anos. Viveu no Marback, Bairro Imbuí, em um apartamento minúsculo, modesto, num beco, na Rua Fortaleza, sem recursos e doente. Porém, nunca perdeu a alegria e a gratidão com o carnaval baiano. Em 2018, antes do seu falecimento, ele ainda chegou a desfilar no carnaval. É considerado um imortal do carnaval baiano, uma lenda viva na história do Trio elétrico.

Conrado Matos – Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor. Autor dos livros, A RECEITA da FELICIDADE vem de VOCÊ e de O SERtão em Versos. Escritor sergipano, radicado em Salvador há 40 anos.

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1645604842306060&id=100005696808637&notif_id=1625093436234533&notif_t=tagged_with_story&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

APEGO


Dá pra sentir o aconchego

E um calor no coração

Um sentimento sem medo

Guardado com devoção

Amados com tanto zelo

Chega causa comoção

Essa mistura de apego

De ternura e de paixão

Aninhadas dentro do peito

Sem sofrer desilusão

É um retrato da beleza

Que reflete o meu sertão

Aldira Martins

Obs: crédito da foto

@paginacaatinga.oficial

(Instagram)

Compartilhada por SerTão Nordestino

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

É HOJE !!!! GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

Por Manoel Severo 

https://www.youtube.com/watch?v=lwQ31YG6lfA&ab_channel=CaririCanga%C3%A7o

É HOJE !!!! GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO desta quarta-feira, dia 30 de junho de 2021, simplesmente imperdível. Toda a Magia e Força do Cangaço no Cordel. Manoel Severo Barbosa, curador do Cariri Cangaço, recebe os grandes; GERALDO AMÂNCIO, PAULO DE TARSO - O POETA DE TAUÁ E KYDELMIR DANTAS para uma conversa extraordinária sobre a profunda ligação do fenômeno cangaço com uma das mais espetaculares manifestações da arte e cultura popular, o Cordel. 

NESTA QUARTA AS 19H30 NO CANAL DO YOUTUBE DO CARIRI CANGAÇO.

basta clicar no link: 

 https://www.facebook.com/photo?fbid=4208310115857481&set=a.229016400453559

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O SOLDADO ADRIÃO NÃO DEVE SER ESQUECIDO

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=6r94Nbg0PwQ&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria

Adrião Pedro de Souza, soldado e integrante da volante do Aspirante Francisco Ferreira, foi morto ainda no início do combate do Angico. Com a subdivisão da tropa comandada pelo Tenente João Bezerra, para a execução do cerco ao acampamento onde se encontrava Lampião, o grupo liderado pelo Aspirante Ferreira, foi o que primeiro se deparou com os cangaceiros, e iniciaram a ofensiva. Terminado o combate, foi constatada a morte de Adrião... 

Referências: .“Como Dei Cabo de Lampião”, de João Bezerra da Silva ."Homenagem ao soldado Adrião", de Paulo Brito .Cariri Cangaço.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CHIQUINHA GONZAGA, SEVERINO JANUÁRIO E LUIZ GONZAGA.


CANGAÇO_SATURNINO E LAMPIÃO - A INTRIGA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=HsJlsqEJjkY&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

José Alves pesquisador e filho de Luiz de Cazuza conta nesse vídeo o início da desavença entre Virgulino e José Saturnino. 

Vídeo gravado em 2005 nos escombros da casa da mãe de José Saturnino. Esse vídeo é dos acervos da SBEC e está em meus arquivos.

https://youtu.be/HsJlsqEJjkY https://youtu.be/HsJlsqEJjkY

http://blogdomendesemendes.blogspot.com