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segunda-feira, 15 de março de 2021
CRÔNICA Feira de Cabeças
De Aurélio Buarque de Holanda (*)
IN: http://majellablog.blogspot.com.br/2010/05/mestre-aurelio-na-sua-biblioteca.html
De latas de querosene mãos negras de um soldado retiram cabeças humanas. O espetáculo é de arrepiar. Mas a multidão, inquieta, sôfrega, num delírio paredes-meias com a inconsciência, procura apenas alimento à curiosidade. O indivíduo se anula. Um desejo único, um único pensamento, impulsa o bando autômato. Não há lugar para a reflexão. Naquele meio deve de haver almas sensíveis, espíritos profundamente religiosos, que a ânsia de contemplar a cena macabra leva, entretanto, a esquecer que essas cabeças de gente repousam, deformadas e fétidas, nos degraus da calçada de uma igreja.
Cinco e meia da tarde. Baixa um crepúsculo temporão sobre Santana do Ipanema, e a lua crescente, acompanhada da primeira estrela, surge, como espectador das torrinhas, para testemunhar o episódio: a ruidosa agitação de massas que se comprimem, se espremem, quase se trituram, ofegando, suando, praguejando, para obter localidade cômica, próximo do palco.
Desenrola-se o drama. O trágico de confunde com o grotesco. Quase nos espanta que não haja palmas. Em todo caso, a satisfação da assistência traduz-se por alguns risos mal abafados e comentários algo picantes, em face do grotesco. O trágico, porém não arranca lágrimas. Os lenços são levados ao nariz: nenhum aos olhos. A multidão agita-se, freme, sofre, goza, delira. E as cabeças vão saindo, fétidas, deformadas, das latas de querosene - as urnas funerárias -, onde o álcool e o sal as conservam, e conservam mal. Saem suspensas pelos cabelos, que, de enormes, nem sempre permitem, ao primeiro relance, distinguir bem os sexos. Lampião, Maria Bonita, Enedina, Luiz Pedro, Quinta-Feira, Cajarana, Diferente, Caixa-de-Fósforo, Elétrico, Mergulhão...
Adendo Kydelmir Dantas
O escritor Alcino Alves Costa no seu livro: "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistério de Angico" cita os mortos na chacina de Angico, sendo: Lampião, Quinta-feira, Maria Bonita, Luiz Pedro, Mergulhão, Alecrim, Enedina, Moeda, Elétrico, Colchete e Macela. Segundo vários escritores afirmam que a lista dos mortos na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, a mais correta é a do escritor Alcino Alves Costa.
- As cabeças!Há uma desnorteante espontaneidade nessas manifestações.
- Quero ver as cabeças!
- As cabeças. Não falam de outra coisa. Nada mais interessa. As cabeças.
- Quem é Lampião?
Virgulino ocupa um degrau, ao lado de Maria Bonita. Sempre juntos, os dois.
- Aquela é que é Maria Bonita? Não vejo beleza...O soldado exibe as cabeças, todas, apresenta-as ao público insaciável, por vezes uma em cada mão. Incrível expressão de indiferença nessa fisionomia parada. Os heróis de tantas sinistras façanhas agora desempenham, sem protesto, o papel de S. João Batista...
Sujeitos mais afastados reclamam:
- Suspende mais! Não estou vendo, não!O homem atende.
- Tire esse chapéu, meu senhor! - grita irritada uma mulher.
- Agora, sim.A pálpebra direita de Lampião é levantada, e o olho cego aparece, como elemento de prova. Velhos conhecidos do cangaceiro fitam-lhe na cabeça olhos arregalados, num esforço de comprovação de quem quer ver para crer.
- É ele mesmo. Só acredito porque estou vendo.Houve-se de vez em quando:
- Mataram Lampião... Parece mentira!Virgulino Ferreira, o rei do cangaço, o "interventor do sertão", o chefe supremo dos fora-da-lei, o cabra invencível, de corpo fechado, conhecedor de orações fortes, vitorioso em tantos reencontros, -Virgulino Ferreira, o Capitão Lampião, não pode morrer.
E irrompe de várias bocas:
- Parece Mentira!No entanto é Lampião que se acha ali, ao lado de Maria Bonita, junto de companheiros seus, unidos todos, numa solidariedade que ultrapassou as fronteiras da vida. É Lampião, microcéfalo, barba rala, e semblante quase doce, que parece haver se transformado para uma reconciliação póstuma com as populações que vivo flagelara.
Fragmentos de ramos, caídos pelas estradas, durante a viagem, a caminhão, entre Piranhas e Santana do Ipanema, enfeitam melancolicamente os cabelos de alguns desses atores mudos. Modestas coroas mortuárias oferecidas pela natureza àqueles cuja existência decorreu quase toda em contato com os vegetais - escondendo-se nas moitas, varando caatingas, repousando à sombra dos juazeiros, matando a sede nos frutos rubros dos mandacarus.
Fotógrafos - profissionais e amadores - batem chapas, apressados, do povo, e dos pedaços humanos expostos na feira horrenda. Feira que , por sinal, começou ao terminar a outra, onde havia a carne-de-sol, o requeijão de três mil-réis o quilo, com o leite revendo, a boa manteiga de quatro mil reis, as pinhas doces, abrindo-se de maduras, a dois mil-réis o cento, e as alpercatas sertanejas, de vários tipos e vários preços.
Ao olho frio das codaques interessa menos a multidão viva do que os restos mortais em exposição. E, entre estes, os do casal Lampião e Maria Bonita são os mais insistentemente forçados. Sobretudo o primeiro.
O espetáculo é inédito: cumpre eternizá-lo, em flagrantes expressivos. Um dos repórteres posa espetacularmente para o retratista, segurando pelas melenas desgrenhadas os restos de Lampião. Original.
Um furo para "A Noite Ilustrada".
Fonte: Livro " Lampião e as Cabeças Cortadas, pg. 204, Antonio Amaury e Luiz Ruben.
Lembro-me então do comentário que ouço desde as primeiras horas deste sábado festivo: - "Agora todo o mundo quer ver Lampião, quer tirar retrato dele, quer pegar na cabeça...Agora..." Há, com efeito, indivíduos que desejam tocar, que quase cheiram a cabeça, como ansiosos de confirmação, por outros sentidos, da realidade oferecida pela vista.
Desce a noite, imperceptível. A afluência é cada vez maior. Pessoas do interior do município e de vários municípios próximos, de Alagoas e Pernambuco, esperavam desde sexta-feira esses momentos de vibração. Os dois hotéis da cidade, literalmente entupidos Cheias as residências particulares - do juiz de direito, do prefeito, do promotor, de amigos dessas autoridades. Para muitos, o meio da rua.
Entre a massa rumorosa e densa não consigo descobrir uma só fisionomia que se contraia de horror, boca donde saía uma expressão, ainda que vaga, de espanto. Nada. Mocinhas franzinas, romanescas, acostumadas talvez a ensopar lenços com as desgraças dos romances cor-de-rosas, assistem à cena com uma calma de cirurgião calejado no ofício. Crianças erguidas nos braços maternos espicham o pescoço buscando romper a onda de cabeças vivas e deliciar os olhos castos na contemplação das cabeças mortas. E as mães apontam:
- É ali, meu filho. Está vendo?Alguns trocam impressões;
- Eu pensava que ficasse nervoso. Mas é tolice. Não tem que ver uma porção de máscaras.Os últimos foguetes estrugem nos ares. Há discursos. Falam militares, inclusive o chefe da tropa vitoriosa em Angico. Evoca-se a dura vida das caatingas, em rápidas e rudes pinceladas. O deserto. As noites ermas, escuras, que os soldados às vezes iluminam e povoam com as histórias de amor por eles sonhadas - apenas sonhadas... Os passos cautelosos, mal seguros sobre os garranchos, para evitar denunciadores estalidos, quando há perigo iminente. Marchas batidas sob o sol de estio, em meio da caatinga enfezada e resseca, e da outra vegetação, mais escassa, que não raro brota da pedra e forma ilhotas verdes no pardo reinante: o mandacaru, a coroa-de-frade, a macambira, a palma, o rabo-de-bugio, facheiro, com o seu estranho feitio de candelabro. A contínua expectativa de ataque tirando o sono, aguçando os sentidos.
- É isso mesmo.
O sino toca a ave-maria. Dilui-se-lhe a voz no sussurro espesso da multidão curiosa, nos acentos fortes do orador, que, terminando, refere a vitória contra Lampião, irrecusavelmente comprovada pelas cabeças ali expostas. Os braços da cruz da igrejinha recortam-se, negros, na claridade tíbia do luar; e na aragem que difunde as últimas vibrações morrediças do sino vem um cheiro mais ativo da decomposição dos restos humanos. Todos vivem agora, como desde o começo do dia, para o prazer do espetáculo. As cabeças!
A noite fecha-se. Em horas assim, seriam menos ferozes os pensamentos de Lampião. O seu olhar se voltaria enternecido para Maria Bonita.
Que será feito dos corpos dissociados dessas cabeças? O rosto de Maria Bonita, esbranquiçado a trechos por lhe haver caído a epiderme, está sinistro. Onde andará o corpo da amada de Lampião? A cara arrepiadora, que mal entrevejo à luz pobre do crescente, não me responde nada.
E Lampião? Sereno, grave, trágico. O olho cego, velado pela pálpebra, fita-me. (1938).
(*) Autor do mais importante dicionário da língua portuguesa publicado no Brasil neste século. Texto do livro esgotado "O chapéu de meu pai, editora Brasília, 1974.
Fonte:Pescado no http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Diário Oficial Estado de Pernambuco
Ano IX - Julho de 1995
Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço: Kydelmir Dantas
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Observação: As fotos foram inseridas por Ivanildo Silveira para enriquecer ainda mais a excelente matéria.
O SORRISO MALDOSO DO CANGACEIRO E A AGONIA DO SARGENTO DE BOA FÉ.
Por João Filho de Paula Pessoa
Na histórica e grandiosa batalha de Serra Grande/Pe em 1926, a maior de todas as batalhas da história cangaceira, em meio à loucura do combate, em que combatiam a média de oitenta cangaceiros contra a média de trezentos e cinquenta soldados volantes, o Sarg. Arlindo Rocha ouviu gritos de socorro vindos por detrás de uma moita com pedras, gritava a voz que estava ferido, pedia ajuda e dizia que não queria ser pego pelos Cangaceiros, imediatamente o corajoso sargento encaminhou-se ao resgate daquele soldado ferido, sua tropa tentou impedi-lo afirmando ser muito perigoso, mas ele revidou dizendo que não permitiria que um soldado seu fosse sangrado por um Cangaceiro e seguiu, decididamente, ao resgate daquele homem, ao chegar atrás da moita de onde vinham os gritos, foi surpreendido por um Cangaceiro abaixado e sorrindo com o rifle em posição de tiro e ele na mira, e o alvejou acertando-lhe o rosto, fugindo em seguida aos risos, acredita-se que tratava-se do cangaceiro Luís Pedro. O Sargento de boa fé, com os queixos estraçalhados, caiu mas não morreu, conseguiu retornar ao batalhão e foi tratado, se recuperou amargando a decepção, uma deformação permanente no rosto, uma prótese de metal na mandíbula e o apelido de “queixo de prata”, mas prossegui firmemente em sua carreira militar.
(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.) 13/10/2019.
Assista o filme deste Conto: Clique na foto abaixo.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
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CANGAÇO - A CABEÇA ERA DE LAMPIÃO?
Por Aderbal Nogueira
Escritor Dr. Frederico fala sobre a fuga dos cangaceiros da Grota de Angico, logo após o ataque da volante do Ten. João Bezerra; descreve suas impressões sobre a cabeça degolada de Lampião; além de depoimentos de ex-volantes (Panta de Godoy, Antônio Vieira; Coiteiro Manoel Felix, ex-cangaceiro Candeeiro e muito mais).
Sensacional vídeo com o selo e a marca do Aderbal Nogueira.
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CORONEL JOÃO BEZERRA - O COMANDANTE DA VOLANTE
Por Charles Garrido
https://www.youtube.com/watch?v=0XI_sxGev44&ab_channel=CharlesGarridoPrezados, saudações. É com muita alegria que disponibilizamos aos amantes da cultura nordestina, o primeiro trabalho áudio-visual totalmente dedicado à figura do Coronel João Bezerra da Silva, indubitavelmente, o comandante maior da volante policial alagoana, que no famoso combate da Grota do Angico, ocorrido no dia 28 de julho de 1938, pôs fim à "Era Lampião". Segue um pouco do histórico do documentário: Locações: Fortaleza, Recife e São Paulo Participações: Ângelo Osmiro e Antônio Amaury Depoimento In Memoriam: Cyra Britto Representando a família: Paulo Britto. Direção: Anne Ranzan (PE) & Renata Sales (CE) Produção e Apresentação: Charles Garrido Duração: 01:22:25 Agradecemos a todos que colaboraram em prol da consolidação dessa obra e desde já, pedimos a compreensão do público quanto às nossas limitações, pois não somos profissionais da área televisiva ou cinematográfica, mas sim, apenas pesquisadores e estudiosos do tema. Aceitamos críticas, sugestões e elogios. Entretanto, permitam-nos comunicar que, todo e qualquer comentário inserido será previamente analisado, caso algum fuja aos padrões, infelizmente será excluído, pois pautamos o respeito para com os componentes e personagens históricos que participam do vídeo. Seguimos uma ordem cronológica, inserimos cinquenta e três fotografias, dentre elas, vários documentos pessoais do militar. No final, uma surpresa, ouviremos um trecho da entrevista exclusiva (apenas em áudio) com João Bezerra, realizada pelo escritor Antônio Amaury, no ano de 1969, no município pernambucano de Garanhuns. Para um melhor aproveitamento, colocamos uma legenda sincronizada à fala do militar. Finalizamos citando que, o intuito maior é poder colaborar de alguma forma para o engrandecimento e divulgação dos temas, cangaço e volantes. Família Britto Bezerra & Charles Garrido
Música neste vídeo
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Música
Conquest of Paradise (2013 Best of Edit)
Artista
Vangelis
Álbum
Conquest of Paradise
Compositores
Vangelis
Licenciado para o YouTube por
WMG (em nome de East West Records UK Ltd); Sony ATV Publishing, ASCAP, LatinAutor, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, CMRRA, BMI - Broadcast Music Inc., União Brasileira de Compositores, LatinAutor - SonyATV, LatinAutorPerf e 16 associações de direitos musicais.
Ruy Lima - https://www.facebook.com/
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ENTENDA SUA TERRA
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de março de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.488
Mesmo tendo adquirido a grande sesmaria da Ribeira do Panema, que ia da Serra do Caracol ao Riacho Grande (hoje Senador Rui Palmeira) e dos Dois Riachos ao riacho dos Cabaços, os três irmãos que vieram da Bahia, pelo visto, ainda não estavam satisfeitos com o mundo de terras pleiteadas. Tanto é que Martinho Rodrigues Gaia fixou-se onde atualmente é o Centro Comercial de Santana do Ipanema. Dali saiu a sua residência e a construção da capela – bem pertinho de casa – e que se transformou no futuro na Matriz de Senhora Santana. Essa fazenda que ainda não teve seu nome descoberto, isto é, se tinha nome, deu origem a cidade de Santana do Ipanema. Mas, mesmo tendo chegado em tempo de sesmaria, já existiam famílias ocupando terras por aqui.
O irmão de Matinho Rodrigues Gaia, Martinho Viera Rego, chegou a comprar uma fazenda vizinha a seu mano, a fazenda chamada “Picada”, cujo vendedor foi João Carlos de Melo e que tudo indica, morava no Bebedouro. Essa fazenda Picada, iniciava-se na Pedra do Barco, onde hoje está situado o Bairro Lajeiro Grande, e prosseguia em direção ao atual povoado Pedra d’Água dos Alexandre, porém não chegava lá, ia tão somente até o riacho Mocambo, cerca de 12 quilômetros antes do povoado. Portanto, a Fazenda Picada nada tem a ver com a fundação de Santana, cujo dono, após sua venda, foi residir em Olho d’Água da Cruz, atual cidade de Poço das Trincheiras. O terceiro irmão, Pedro Vieira Rego, também adquiriu fazenda vizinha a sesmaria, mas até o momento não se tem clareza do exato lugar dessas terras.
Voltando ao fundador de Santana, Martinho Rodrigues Gaia, este imaginou o futuro da família, cujos filhos iam casando e precisavam independência e terras. Começou a lotear a sesmaria adquirida, entre filhos e filhas que iam deixando a casa paterna. Um desses lotes, corresponde ao atual sítio Olho d’Água do Amaro, talvez a mais falada e rica faixa da partilha. Atualmente o sítio dispõe de escola, igreja e já está sendo chamado popularmente de povoado, mas pelo que sabemos, casas esparsas não caracterizam um povoado.
Essas grandes sesmarias não tinham outras finalidades a não ser a agricultura e o criatório que prosperaram mesmo num clima difícil que caracteriza o sertão nordestino.
CAPELA QUE DEU ORIGEM À MATRIZ DE SENHORA SANTANA. (CAPA DO LIVRO 230/ARQUIVO B. CHAGAS)
50 INIMIGOS DE LAMPIÃO E SEU BANDO
Por Cangaço Eterno
JACÓ MORAIS QUE FOI LOCUTOR DA RÁDIO DIFUSORA DE MOSSORÓ E RESIDE EM BRASÍLIA CONFIRMA A MINHA PASSAGEM POR L.Á.
Por José Mendes Pereira
Dos que estavam na Rádio Difusora de Mossoró quando eu passei por lá muitos já se foram, mas um radialista das melhores vozes que o rádio mossoroense já teve é o Jacó Morais, e há muitos anos que ele reside em Brasília.
Ontem ele confirmou a minha passagem pela Difusora, e naquele período ele e eu éramos jovens, e havíamos entrado na sociedade, ele na Difusora e eu na Editora. e que um ano ou um pouco mais Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa me colocou lá para o controle. Mesmo sendo estagiário da emissora, tive oportunidade de trabalhar lado a lado com alguns locutores, e inclusive o radialista da invejosa voz Jacó Morais. Tem uma voz assutadora.
Muitos anos eu não o vejo. Ele já trabalhou até no Japão como radialista. Não sei se a emissora transmitia em português.
Em 2010 Jacó Morais tentava resgatar a história do rádio mossoroense através de um livro, mas eu não sei se ele fez o lançamento da sua obra.
Gostaria tanto Jacó Morais, de colocar o seu comentário sobre a minha passagem na rádio Difusora. mas infelizmente ele desapareceu do facebook. Não mais o encontrei.
Parabéns Jacó Morais, pela linda profissão que você a abraçou.