Por Anildomá Willans
Expedita Ferreira,
eu, Vera Ferreira neta de Lampião e filha da Expedita, e Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro, no ano de 1993.
https://www.facebook.com/groups/179428208932798
http://blogdomendesemendes.blogspot.comPor Anildomá Willans
Expedita Ferreira,
eu, Vera Ferreira neta de Lampião e filha da Expedita, e Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro, no ano de 1993.
https://www.facebook.com/groups/179428208932798
http://blogdomendesemendes.blogspot.comClerisvaldo B. Chagas, 27 de junho de 2024.
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.067
O Alto do
Tamanduá no município de Poço das Trincheiras estar localizado na fronteira com
o município de Santana do Ipanema. Divide-se entre as duas margens
da BR-316 e foi formado por quilombolas migrantes de outra sede quilombola bem
perto e localizada no mesmo município à margem do rio Ipanema: Tapera do Jorge.
Aliás, Tapera do Jorge foi um dos centros dispersores de negros no Sertão de
Alagoas. Sua habitação imediatamente vizinha, é o sítio Baixa do Tamanduá, mas
já dentro do município de Santana e tem as mesmas origens dos moradores do Alto
do Tamanduá. São quilombolas também. Alto do Tamanduá não, mas a Baixa do
Tamanduá, conhecida também como Lagoa do Mijo, aparece no primeiro documento
sobre Santana do Ipanema que se conhece e vai se encaixando na vida moderna com
essa última denominação.
Lugar
agradabilíssimo e pacato, o Alto do Tamanduá com seus artesãos, sempre abasteceram
a feira de Santana Ipanema com artefatos de barro como panelas, potes, porrões,
pratos, brinquedos como éguas e seus caçuás, cavalos e bois, tudo de argila de
boa qualidade. Essas eram as incumbências das mulheres, enquanto os artesãos
trabalhavam com caçuás de cipó e balaios. Fonte de pesquisa sobre diversos
assuntos, tem acesso fácil e rápido pela sua posição estratégica na
BR-316 e na fronteira de dois municípios. Também fica muito próximo do Poço das
Trincheiras cidade, como seu povoado mais perto da sede. Dali da sua rua
avista-se toda a beleza da serra da Caiçara, já na cidade de Maravilha.
Da Tapera do
Jorge vieram duas pessoas pretas que se tornaram muito populares na segunda
metade do Século XX. O carregador de malas chamado Zacarias que morava com a
família no Bairro Floresta no lugar Alto do Negros; e o “Major”, zelador da
Matriz de Senhora Santana e o sineiro mais famoso de todos. Um mestre nos
domínios dos sinos da torre da Igreja. Negro velho, educado, generoso e querido
por todos de Santana do Ipanema e que morreu dormindo num compartimento nos
fundos da Igreja. De Santana do Ipanema para a Baixa do Tamanduá e o Alto do
Tamanduá, deve ser apenas dois ou três quilômetros de distância da sede.
Nunca vi um tamanduá de perto, mas conheço o povoado.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2024/06/alto-do-tamandua-clerisvaldo-b.html
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Por Relembrando Mossoró
Nossa querida assistindo chuva de bala,no país de Mossoró 2024.
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Por Hélio Xaxá
Não sou velho
Sou precoce de
idade...
Da vida, o relho
Lanhou-me a mocidade.
Os cabelos brancos
São sinais pios de
virtude
Encimam os flancos
De minha velha
juventude.
Meu coração menino
Brinca de viver
alegremente...
Por ironia do destino
O corpo envelhece
precocemente...
Na alma, eu desatino
Por dentro ainda sou
adolescente.
https://www.facebook.com/helio.xaxa
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Helton Araújo
Vamos
para mais uma foto, pouco divulgada com relação ao cangaço.
Na
Malhada da Caiçara, onde nasceu Maria Bonita, conversam no alpendre da casa, Zé
Felipe (pai de Maria Bonita) e o escritor Joaquim Góis.
Fonte:
"Lampião o Último Cangaceiro"
De:
Joaquim Góis.
Data:
Década de 60
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Por Dr. Epitácio de Andrade Filho
No dia 07 de
fevereiro de 2020, em Parnamirim, região metropolitana de Natal, o tabelião
(notário e registrador) Airene José Amaral de Paiva e o radialista Josivan
Santos Oliveira lançaram Memórias da Várzea da Caatinga. “Os versos e crônicas
escritos neste livro são resgates construídos da vida singular de um pequeno
torrão nordestino em luta constante pela sobrevivência, no interior do Rio
grande do Norte”. A obra mostra aspectos do cotidiano dessa gente, com o
objetivo de preservar memórias que o mundo digital pode desfazer. Presente ao
evento, o médico psiquiatra Epitácio de Andrade Filho recebeu dos autores o
autógrafo: “Nossa cultura é sua luta.”
Várzea da
Caatinga (área alagada na vegetação típica do Sertão Nordestino) foi a
primeira e bonita toponímia do atual município de Rafael Godeiro, localizado no
Médio-oeste Potiguar.
Acervo do Jaozin Jaaozinn
Antônio Rosa
Ventura, o Antônio do Gelo, natural de Mata Grande/AL, foi irmão de criação dos
Ferreira, participando tanto da vida de almocreve quanto na vida de bandoleiro.
No ano de
1922, já com a entrada por completo dos manos no cangaço, Antônio acaba sendo
um cruel e frio cangaceiro; virando bandoleiro independente, agindo por conta
própria, mas participando de combates com seus colegas e "irmãos"
contra forças volantes que os perseguiam. Foi um dos pequenos chefes de
subgrupos que existiram no primeiro período da era Lampiõnica, em tempo
limitado, onde fazia suas estripulias e barbaridades sem motivo. Mesmo sendo
seu mano de consideração, O Cego não concordava com as ações de Antônio, já que
atrairia mais problemas para o grupo, além de desrespeitar algumas regras que o
Ferreira cobrava.
Em certo
tempo, no ano de 1924, Antônio do Gelo vai em direção ao povoado São João do
Barro Vermelho/PE, que conhecia muito bem, acompanhado de três cabras seus. Ao
chegarem no local, param na casa de Constantino José Prefeito (ou João
Constantino), amigo de Virgolino. Constantino, sabendo da maestria que o novo
cangaceiro tinha com armas, acabou mostrando o seu rifle para O Gelo, e este
ficou totalmente apaixonado por ela.
Pediu para
ficar, mas o seu dono não queria nem dar e muito menos vender. Segundo algumas
versões, dias depois, Antônio volta para Barro Vermelho e segue destino a casa
de Constantino, acaba dando um tiro em sua cabeça e rouba a então arma, no dia
13 de fevereiro de 1924 (em outras fontes, apontam que o episódio ocorreu no
mesmo dia). Depois do acontecido, o grupo segue para a Paraíba, se reintegrando
com o bando principal. Seus irmãos não sabiam desse assassinato.
Meses depois,
surgem boatos de que a população, revoltada com a morte do senhor, estava montando
um grupo para confrontar Lampião e bando, caso este decidisse voltar à
localidade. Virgolino recebe as notícias da morte do amigo e da possível
resistência através de Afonso Gomes, acompanhado por Basto Paulo Barbosa, primo
do cangaceiro.
Na conversa
entre Afonso e Virgolino, Livino acaba escutando, e com o sangue quente, pede
para que fosse informado à família do falecido que "por dez mil réis,
nunca mais Antônio pisaria em São João".
No dia 08 de
julho de 1924, Lampião seguiu junto com Antônio do Gelo para a Fazenda
Situação, de Francisco Baião, perto do riacho São Domingos, região da Serra
Vermelha/PE. Chegaram de noite, com os homens fadados por causa da viagem,
principalmente o irmão encrenqueiro. Antônio, meio adoentado, decide deitar-se
mais cedo, amarrando uma rede no oitão da casa do fazendeiro.
Nesse exato
momento, enquanto pendurava sua rede no armador, atrás dele por uma janela, se
encontrava Livino e mais dois cabras, Mourão e Enéas (ex-cangaceiros de
Clementino Quelé), que dispararam contra o jovem facínora. Antônio Rosa recebe
os balaços nas costas e cai no chão sem dar um gemido só.
No amanhecer,
os moradores locais enterram o bandoleiro e a tropa segue destino. Dias depois,
uma força de Nazaré, possivelmente comandada por Euclides Flor, chega à
propriedade de Francisco e pergunta pelo cangaceiro morto. Após saber que este
fora enterrado, pede que abrissem novamente a cova para ter certeza que aquele
era o afamado Ventura. Vendo o estado do corpo, o comandante diz "tá
certo, pode deixar ele dormir agora". Com a morte deste, não só a
população iria dormir razoavelmente em paz como também Lampião, tirando um
fardo enorme de suas costas.
𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸𝑆:
𝐼𝑣𝑎𝑛𝑖𝑙𝑑𝑜
𝑆𝑖𝑙𝑣𝑒𝑖𝑟𝑎;
𝐵𝑙𝑜𝑔
𝑑𝑜
𝑀𝑒𝑛𝑑𝑒𝑠;
𝐶𝑎𝑛𝑎𝑙
𝐴𝑑𝑒𝑟𝑏𝑎𝑙
𝑁𝑜𝑔𝑢𝑒𝑖𝑟𝑎
- 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜;
𝐿𝑎𝑚𝑝𝑖𝑎̃𝑜,
𝐴
𝑅𝑎𝑝𝑜𝑠𝑎
𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑎𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑎𝑠
- 𝐽𝑜𝑠𝑒́
𝐵𝑒𝑧𝑒𝑟𝑟𝑎
𝐿𝑖𝑚𝑎
𝐼𝑟𝑚𝑎̃𝑜.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶
𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2464668727075390%2C2463226820552914%2C2463226920552904%2C2462847450590851%2C2462847453924184%2C2462361167306146%2C2461970804011849%2C2461148694094060%2C2461172787424984%2C2461015817440681¬if_id=1719049190632413¬if_t=group_highlights&ref=notif
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Maria Bonita nasceu no dia...,1910 em Malhada da Caiçara, no atual município de Paulo Afonso, na Bahia. Era filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição de Oliveira.