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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
CANGACEIRO COCADA II
CASARÃO ONDE MOROU CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO EM NAZAREZINHO É TOMBADO PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA PARAÍBA
Importante pelos aspectos históricos e culturais, um imóvel situado na zona rural de Nazarezinho, Sertão paraibano, acaba de ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP). A publicação na primeira página do Diário Oficial do Estado coincide com a mesma data em que o município completou 60 anos de emancipação política, ou seja, o último dia 22 de dezembro.
O local conhecido como a “Casa de Chico Pereira” fica no Sítio Jacu e possui também valores gerados por uma riqueza de detalhes arquitetônicos. Além do mais, foi morada dos familiares, e do próprio Chico Pereira, integrante do bando de Lampião até por volta dos anos 20 do século passado.
No ato assinado pelo governador João Azevêdo, levando em conta todo um processo de estudos do órgão estadual, estabelece que, “para efeito do tombamento o IPHAEP tomará as providências cabíveis, em cumprimento à legislação vigente”.
Como conta o professor e geógrafo Romero Cardoso, Chico Pereira ingressou no cangaço devido aos desdobramentos posteriores ao assassinato do genitor, de nome João Pereira, Coronel da guarda nacional. Alvo das disputas políticas sousenses, o Coronel João Pereira faleceu na famosa fazenda Jacu, depois de batalha em seu barracão, quando da construção do açude de São Gonçalo. Conforme o neto Francisco Pereira Nóbrega, morreu clamando ” Vingança Não!”, título do mais conhecido livro de autoria do ex-sacerdote católico.
https://blogdolevi.diariodosertao.com.br/2021/12/25/casarao-onde-morou-cangaceiro-do-bando-de-lampiao-em-nazarezinho-e-tombado-pelo-patrimonio-historico-da-paraiba/?fbclid=IwAR0C3t8Zp1lpjD6TDpMrDwubW5B4WZZUYB4o9B3IwXs_OJIjE83NPSqEb8g
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1964 – A REVOLTA DOS MARINHEIROS E FUZILEIROS NAVAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A Revolta dos Marinheiros ocorreu entre os dias 25 a 27 de março de 1964, no Rio de Janeiro e foi um conflito entre as altas autoridades da Marinha do Brasil e a Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB).
No Brasil, a primeira metade na década de 1960 foi um período de grande mobilização de grupos como “estudantes, sindicalistas, políticos, artistas, camponeses organizados, comunistas e outros. Como parte dessa agitação social e vinculados às demais forças, surgiram movimentos nos membros formadores dos grupos de baixa patente nas Forças Armadas, como sargentos, cabos e soldados. Eles eram tipicamente esquerdistas, com ideologia nacionalista e reformista. Foram organizados em associações de classe, incluindo a Associação de Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil,
A AMFNB fez parte dos movimentos dos militares de baixa patente no início da década de 1960, onde também figura a revolta dos sargentos do Exército e da Marinha em 1963, da qual participaram muitos de seus integrantes. Era uma associação de classe para uma categoria pobre, com condições de trabalho difíceis, privada de direitos como o voto e o casamento, e marcada pela extrema diferença social em relação aos oficiais das Forças Armadas, situação que inclusive perdura até hoje!
A AMFNB foi fundada 25 de março de 1962 por marinheiros e fuzileiros navais e em 1964 seu presidente era José Anselmo dos Santos, o conhecido “Cabo Anselmo”.
Nesses dois anos essa associação conquistou milhares de membros e uma liderança mais combativa, aproximando-se do presidente João Melchior Marques Goulart, o Jango, e de organizações de esquerda, além de se interessar por questões externas à corporação, como as reformas de base.
A entidade encontrou hostilidade por parte dos oficiais da Marinha sobre a questão da indisciplina militar. Sua politização não foi tolerada, ao contrário das atividades políticas do funcionalismo.
O aniversário de dois anos da Associação, no dia 25, foi comemorado no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, na Rua Ana Neri, 152, bairro de Benfica. Cerca de dois mil marinheiros estavam no local, quando o então ministro da Marinha, Sílvio Mota, ordenou a prisão dos 40 organizadores do evento, por declaração proferida no dia 20. Em reação, os marinheiros se recusaram a abandonar o local até o cumprimento de uma série de demandas.
O ministro da Marinha, Silvio Mota, decretou prontidão estrita, o que exigia a presença de marinheiros em suas unidades, mas eles desobedeceram e ficaram na sede do Sindicato.
Essa desobediência não constituiu um movimento armado. No dia 26, o ministro queria invadir o sindicato com fuzileiros navais reforçados por tropas do exército.
Vinte e cinco soldados da tropa enviada pelo ministro para desmobilizar o protesto resolveram depor as armas e aderir ao motim. O comandante dos fuzileiros navais, almirante Cândido Aragão, foi exonerado por sua recusa de realizar o ataque. Vale ressaltar que a esquerda em geral era a favor dos rebeldes, enquanto a oficialidade era contra. Uma segunda operação de retirada dos amotinados, mas foi cancelada.
O presidente João Goulart voltou às pressas de São Borja para o Rio de Janeiro, nomeou Paulo Mário da Cunha Rodrigues como novo ministro no lugar de Sílvio Mota, e assumiu as negociações. Na manhã do dia 27, ele acertou a saída dos amotinados e, à tarde, declarou a anistia dos marujos.
O motim saía vitorioso e as Forças Armadas afrontadas. A ação de Goulart foi duramente criticada pela oposição e visto pelas autoridades como conivente com a quebra da disciplina militar.
Além disso a revolta dos marinheiros unificou muitos militares contra Goulart, fragilizou o governo e forneceu às lideranças que conspiravam contra Jango o pretexto para sustentarem a denúncia de ilegalidade do presidente. Enquanto isso, o horizonte do golpe ficava perigosamente mais próximo e no final do mês de março os militares derrubaram Jango.
O episódio da revolta dos marinheiros no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro está relacionado com a Revolta de Chibata de 1910, como se sentiu na época, e foi seguida da punição dos envolvidos. Outras consequências foi que muitos dos punidos participaram da luta armada contra a ditadura militar. Entretanto, a longo prazo, ocorreu o aperfeiçoamento das condições dos praças da Marinha.
A revolta é frequentemente acusada de ser obra de agentes provocadores (especialmente o “Cabo Anselmo”) a serviço dos golpistas que derrubaram Goulart, o que tem sido contestado por historiadores.
José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, é ainda hoje o mais conhecido informante a serviço da Marinha e da CIA durante a Ditadura Militar.
Fonte – https://riomemorias.com.br/memoria/revolta-dos-marinheiros/
Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros.
https://tokdehistoria.com.br/2021/12/27/1964-a-revolta-dos-marinheiros-e-fuzileiros-navais-e-suas-consequencias/
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SERRA VERMELHA: PASSAGEM DAS PEDRAS, FAZENDA SÃO MIGUEL E O BERÇO DE VIRGULINO! QUE VENHA O CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA 2022
O cenário é a mais pura manifestação da braba caatinga sertaneja. De longe se avista a majestosa Serra Vermelha, tão famosa e tão falada na vasta literatura do cangaço. Estando em Serra Talhada saímos pela rodovia que nos liga ao município de Floresta, cerca de 20 km de estrada vamos encontrar a "estrada José Saturnino", agora é entrar a esquerda e rodar mais uns 4 a 5 km até chegar ao Sítio Passagem das Pedras, aqui foi construída uma réplica da casa da avó de Virgulino, dona Jacoza. Nessas terras nasceria nos idos de 1898 o mais destacado cangaceiro de todos os tempos: Lampião.
"Essa foi uma visita muito importante no sítio Passagem das Pedras, antiga moradia da família materna de Lampião; os Lopes; localidade vizinha do sítio Matinha onde residia Zé Ferreira e sua esposa Maria. Essas propriedades todas pertencentes a antiga Fazenda Ingazeira, da família Nogueira, banhadas pelo riacho São Domingos. Foi aqui, com os vizinhos Alves de Barros, da Serra Vermelha e da Fazenda Pedreira, o verdadeiro epicentro das questões que culminaram com o início do cangaço lampiônico. Hoje, nesta visita tivemos junto com Severo a oportunidade de entregar à Fundação Cabras de Lampião, o documento histórico onde consta a copia original do casamento civil de Zé Ferreira e dona Maria , realizado em setembro de 1900, tendo como testemunhas Saturnino Alves de Barros; pai de Zé Saturnino; e Manoel Ferreira ,tio paterno de Lampião." Ressalta Luiz Ferraz Filho.
Em princípio ciceroneados pelo fundador da Fundação Cabras de Lampião, Anildomá Willians, mantenedor do espaço; os visitantes pisavam, muitos deles pela primeira vez, o cenário da região onde nasceu e cresceu o menino Virgulino e seus irmãos. De passagem e sem sair da trilha avistamos a casa do velho Saturnino e as ruínas da antiga casa-grande da fazenda Pedreira, pertencente ao filho, Zé Saturnino; primeiro inimigo de Lampião. Toda região foi palco de um dos mais emocionantes capítulos da história do cangaço.
Dali a caravana partiu para as emblemáticas terras da fazenda São Miguel, a recepção ficou a cargo do netos de José Saturnino. Ali um pedaço dessa história começava a ser contada. "Para nós da Caravana Cariri Cangaço Serra Talhada 2022, sermos recebidos pelos netos de Zé Saturnino é uma grande satisfação.
CHUVA NA TERRA
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de dezembro de 2021
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.634
EXTRA
Primavera foi
embora e o verão teve início com cara de inverno na região de Santana do
Ipanema. Uma noite inteira de chuva mansa durante o Natal (25) alegrou bastante
o sertanejo. Uma friezinha de 25 graus tomou conta do município e, diante
de trovões e relâmpagos distantes, a impressão é que a chuvarada foi geral no
sertão de Alagoas. Não poderia haver notícia melhor para quem vive da terra
direta e indiretamente. Um início de verão abençoado com as esperanças
redobradas há muito não se via por aqui. O calor estava muito forte e os
termômetro marcavam todos os dias temperaturas superiores aos 36 graus. Esse
presente da Natureza fez o Natal mais feliz e cheio de interrogações.
Como havia
dito antes, os montes do entorno de Santana do Ipanema, estão verdes e belos. Além
dessas boas chuvadas de fim de ano, o rio Ipanema apresentou outra novidade
chegando com água limpando seu leito, trecho urbano, do lixo, das plantas
aquáticas dos poços altamente poluídos, carregando o excesso de vegetação
arbustiva do seu leito. Uma cheia normal, mas... “Cachorro mordido de cobra tem
medo de linguinça”. A preocupação do homem rural é terra molhada
para se plantar, água nos barreiros, barragens ou açudes para matar a sede dos
rebanhos, armazenamento garantido pela Natureza, e que o verão não seja
padrasto até a chegado do outono, início do período chuvoso nas Alagoas. “Olho
no rato, olho no gato”.
Talvez o amigo esteja chateado com a fala de chuva no sertão, porém é somente pensar naquelas comidas gostosas que encontramos no supermercado, nas feiras semanais e nas feiras camponesas dos assentados. Quanto mais chuva, mais fartura nos campos, preços acessíveis e dinheiro sobrando no seu bolso. Pense nisso e compreenda numa síntese de cadeia produtiva. Janeiro está tão pertinho e no início desta última semana a temperatura caiu bastante. Coisa boa! Deve ser mais uma loucura de compras no Comércio com a busca sem freios por promoções, enganosas ou não.
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CALUMBI E O COMBATE DA SERRA GRANDE NA ROTA DO CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA
Por Sertão Cangaço
Serra Grande, pedaço de chão encravado no sertão pernambucano de Virgulino Ferreira, serra enigmática com seus mais de 900 metros de altitude situada entre os municípios de Calumbi, Flores e Serra Talhada, no famoso Vale do Pajeú. Serra Grande, palco do maior combate que o cangaço de Lampião protagonizou ao longo de seus 20 anos de reinado.
A cidade de Calumbi, distante cerca de 18 Km de Serra Talhado foi o primeiro destino da caravana Cariri Cangaço no segundo dia de trabalho da equipe organizadora do Cariri Cangaço Serra Talhada 2022. Ali visitamos o território da "Serra Grande", pedaço de chão encravado no sertão pernambucano de Virgulino Ferreira, serra enigmática com seus mais de 900 metros de altitude situada entre os municípios de Calumbi, Flores e Serra Talhada, no famoso Vale do Pajeú. Serra Grande, palco do maior combate que o cangaço de Lampião protagonizou ao longo de seus 20 anos de reinado. Os números são impressionantes até para aqueles que são afeitos ao estudo do fenômeno: 10 mortos, 14 feridos, quase 300 militares numa sanha desesperada em busca de dar fim a Virgulino com seus mais de 115 cangaceiros; foram cerca de 3 mil tiros em quase 10 horas de combate naquele longínquo 26 de novembro de 1926.
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Por José Mendes Pereira
O HORROR VIVIDO PELA CANGACEIRA OTÍLIA
Por Na Rota do Cangaço
Era maio de 1935, Otília que estava com com o bando de Mariano, na Fazenda “Mucambo”, junto com “Páu Ferro”, “Criança” e “Pai Velho”, e outros descançavam enquanto outros dois homens haviam ido à fazenda vizinha buscar por montaria.
Momentos após a chegada do bando, chega também à fazenda, o contingente do sargento Zé Rufino, com 15 soldados. Vinham procurar pousada na fazenda. Essa foi uma desastrosa coincidência. Mulher “macha” assim era conhecida ela. Mas sua valentia não fora o suficiente para livrá-la do horror que estava prestes a viver por semanas... Por dias, foi torturada para que revelasse os segredos do Cangaço. Não contou nada.
Eles acabaram por desistirem e soltam. Otília Maria de Jesus era a companheira do cangaceiro Mariano. Entrou no Cangaço aos 21 anos e permaneceu por quatro anos, Otília viajava com os irmãos quando se depararam com o bando de cangaceiros, Mariano a avistar a moça, ordenou que o acompanhasse.
Ela não teve outra alternativa se não seguir. Juntou-se às outras mulheres e começou a andar pelo mato, sem repouso, passando fome e sede, até o dia em que foi presa. ao que se sabe, esteve viva até 1965.
Narrado por: Juliana Ávilla Fonte: Livro o incrível mundo dos Cangaceiros autor Antonio Vilela de Souza... Texto. transcrito de Lampião o homem que amava as mulheres.
http://lampiaoaceso.blogspot.com/sear...
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CAMPINA GRANDE - TÚMULO DE THEODULINA AYRES CAVALCANTI - PRIMA DO CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO.
Por Cangaçologia
https://www.youtube.com/watch?v=AMoT77xEsWw&ab_channel=Canga%C3%A7ologiaVisitando o túmulo de Theodulina Ayres Cavalcanti, prima do ex-chefe cangaceiro Antônio Silvino, que o abrigou em sua casa durante seus últimos anos de vida. Cemitério do Monte Santo na cidade paraibana de Campina Grande. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaçologia Shorts e Arquivo Nordeste. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...
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