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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

HOMENAGEM A ALCINO ALVES PELOS 80 ANOS

Por Aderbal Nogueira

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A PEDRA DE LAMPIÃO NA CIDADE DE VERDEJANTES O CAPITÃO USOU COMO ESCUDO DURANTE UM CONFRONTO COM A VOLANTE

Por Gilmar Sousa


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MEU AVÔ FOI O bALÃO...!

Por Milene Alves

Meu avô foi balão: não o conheci, mas tenho muito orgulho. Fez o que fez, mas mudou sua vida e graças a ele hoje estou aqui!!!


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VÍDEO.. ASSIM , ERA A EX-CANGACEIRA DADÁ..!


Por: Dr. Lamartine Lima /médico/legista.

Nesse vídeo, ela narra sua convivência, também, com os ex-cangaceiros Saracura e Labareda....Confira..!


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ACONTECEU EM SANTANA

Clerisvaldo B. Chagas, 31 de agosto de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.375

Fato humorístico se deu durante uma festa de Senhora Santana, já apresentada aqui há muito tempo. Durante os festejos à padroeira, Santana do Ipanema ficava repleta de bazares, bancas de lanches, parque de diversão e um sem número de bancas de jogo. Jogos de todos os tipos, principalmente de bozós (dados) com estampas de seis bichos. Era a parte profana da novena ocupando toda a extensão defronte à Matriz, o Largo da Feira e a Rua Tertuliano Nepomuceno onde ficavam as bancas de jantares, os forrós e as cantorias de viola. Por trás do “sobrado do meio da rua” nos fundos das casas comerciais de Manoel Constantino, Arquimedes e Abílio Pereira, onda, curre (carrossel) e balões coloridos se equilibravam na saída,  ganhando os céus. Banda de música, foguetório e ‘carro de fogo” animavam o orgulho santanense.

PROCISSÃO EM SANTANA DO IPANEMA, 2020. (CRÉDITO: SERTÃO NA HORA

Ao iniciar a missa as atividades profanas paravam e aguardavam o término da solenidade para, então, reiniciar o furdunço que não tinha hora para acabar.  Inúmeras atividades amanheciam o dia, entre elas, músicas e mensagens de amor transmitidas pelo alto falante do parque entre o ronronar da roda gigante.
Como o padre Bulhões estava doente, fora substituído por um vigário de Viçosa fanático por jogo. Em uma daquelas noites, passava da hora de iniciar a missa e a igreja lotada. O sacristão também era viciado em bebida e jogo, chamado Caiçara (que foi volante e matou o pai do futuro Lampião sob o comando de Lucena). Caiçara foi chamar o padre que estava numa banca de jogo. O padre dizia: “Vou já Caiçara, vá tapeando o povo”. Após três viagens para chamar o sacerdote: “Padre, o povo está agoniado, pensa até que o senhor também adoeceu. Já passa de meia hora de atraso”. E o padre de Viçosa, abusado com a insistência do sacristão, disse para ele: “Caiçara, se o povo de Santana do Ipanema soubesse o quanto vale a missa celebrada por mim e auxiliada por você, não ficava um só fiel dentro daquela igreja!”.
·        O caso do padre foi repassado pelo saudoso mestre de obras, conhecido como Mané de Toinho.


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LOCAL DA QUEDA DO METEORITO DE BENDENGÓ

Por João de Sousa Lima

Faltou apenas o local que ele caiu.


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MAIS DUAS EXCELENTES OBRAS SOBRE CANGAÇO EM MINHA ESTANTE

Por José Mendes Pereira
Casal de escritores senhora Elane Marques e Dr. Argimedes Marques.

30 de agosto de 2017, recebi na minha casinhola o livro que tanto os pesquisadores, escritores, leitores do cangaço e eu, esperávamos, com o título “LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE” VOLUME I (os volumes II, III, IV e V serão lançados posteriormente), escrito pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques um dos mais competentes com suas pesquisas sobre o movimento social dos cangaceiros.


Além deste, recebi também o livro "SILA DO CANGAÇO... AO ESTRELADO" escrito pela sua esposa, a escritora e pesquisadora do cangaço Elane Marques.


Agradeço aos nobres escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques e a sua esposa senhora Elane Marques por sempre lembrar deste estudante do cangaço e da minha humilde estante, que aos poucos, está aumentando os seus hóspedes.

Os interessados pelos livros citados é só entrarem em contato com o escritor Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br, que serão atendidos imediatamente.

Aos autores o meu agradecimento e continuamos o blog e eu ao inteiro dispor dos senhores.

Você os encontrará com o professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Estudante do cangaço José Mendes Pereira

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CANGACEIRA DULCE NO LIVRO TERRA DE BRAVA GENTE


O Livro Terra de Brava Gente narra a história da cangaceira Dulce.

o autor João de Sousa Lima reencontrou em Paulo Afonso a dona Maria Cícera, irmã de Dulce e que há mais de 60 anos não se viam, o historiador fez o encontro das duas e por essa ação acabou sendo privilegiado com uma entrevista com Dulce, pois ela não dava entrevistas.


Para adquirir a obra: 
João de Sousa Lima 75-988074138 ou joaoarquivo44@bol.com.br


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30 ANOS SEM O CANTOR PAULO SÉRGIO. LEIA PARA SABER A CAUSA DA SUA MORTE.



Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre10 de março de 1944 – São Paulo29 de julho de 1980), foi um cantorcompositor e ator brasileiro, considerado um dos maiores artistas da música romântica do país.

O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a 10 milhões de cópias, em apenas 13 anos de carreira.[1] Paulo Sérgio foi um cantor que nunca conheceu o fracasso e não teve fase de decadência. Ele teve uma morte prematura, aos 36 anos, em decorrência de um derrame cerebral.


Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado desde cedo o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos frequentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de idade, quando em sua cidade natal Alegre-ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes, passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.

Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos, foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.


Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como o Clube do Rock, do compositor Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do apresentador Chacrinha, cantando a canção Sentimental Demais, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, grande sucesso na voz de Altemar Dutra.

Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, Alvaro Menezes, integrante do conjunto Os Selvagens e que era responsável por descobrir novos talentos da Jovem Guarda para a Caravelle, constatou que Paulo Sérgio também cantava e manifestou interesse em ouvir algumas de suas composições.

Alvaro assegurou a Renato Gaetani, seu tio, que Paulo Sérgio seria sucesso absoluto e assim, um contrato foi prontamente assinado. Mas o sucesso veio mesmo antes de gravar. Alvaro o levou várias vezes ao programa Haroldo de Andrade na TV Excelsior e o auditório vinha a baixo ao ouvi-lo cantar "Benzinho" que ainda nem havia sido gravada.

Paulo Sérgio tornou-se muito amigo de Alvaro a quem pedia conselhos sobre os mais diversos assuntos, até mesmo sobre a compra de seus dois primeiros carrões, um Mustang e um Cadillac presidencial. Na época, o motorista de Paulo Sérgio era Tony Damito, o qual tempos depois, também gravou um disco com a ajuda de Paulo Sérgio e Alvaro.

Após alguns dias, Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 800.000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que ele era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável. Ainda em 1968, Paulo Sérgio se defende sobre as acusações de mero imitador e, em entrevista ao radialista Antônio Aguillar, admite ser fã de Roberto, que estava somente buscando seu lugar no cenário musical brasileiro e que seu timbre de voz ser parecido com o de Roberto Carlos era uma simples coincidência.

Já no final da década de 1960, com o fim do movimento Jovem Guarda, foi contratado exclusivo por Silvio Santos para integrar o elenco fixo de cantores do extinto programa Os Galãs Cantam e Dançam. Apesar de nunca ter pisado no palco do Programa Jovem Guarda, chegou a se apresentar com Roberto Carlos nos Galãs, pois Roberto, que na época não era contratado por nenhuma emissora, também era convidado de Silvio Santos.

Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele ano. Por conta disso, muda-se definitivamente para São Paulo, terra que ele adotou como sua. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria, ao todo, oito álbuns.

Em 1972, Paulo se casa em segredo com Raquel Telles Eugênio, filha de ricos fazendeiros da pequena cidade de Castilho, interior de São Paulo. Naquele mesmo ano assina um contrato milionário com a gravadora Copacabana e muda-se definitivamente para São Paulo, terra que ele adotou como sua e que alcançou uma enorme popularidade, assim como no Rio de Janeiro.

Seguiram-se os sucessos no decorrer dos anos como: Desiludido (Carlos Roberto) , Agora Quem Parte Sou Eu, composição de Demétrius, Índia (versão de José Fortuna) , Máquinas Humanas (Clayton), Minhas Qualidades Meus Defeitos (Paulo Sérgio e Carlos Roberto), entre outros.

Em 1974, nasce seu filho Rodrigo e em 1975 Paulo Sérgio estoura com o sucesso: Quero Ver Você Feliz (Paulo Sérgio e Carlos Roberto), composta especialmente por conta do nascimento da criança.

Seguem-se mais sucessos como Amor Tem Que Ser Amor (Manoel Nenzinho e Cassiano Costa), que rendeu até uma participação no extinto Programa Globo de Ouro da Rede Globo em 1976. Em 1977, Paulo estoura com o LP Volume 11, uma espécie de disco acústico gravado em estúdio e que seria um dos lps mais vendidos de sua carreira. É também a partir deste ano que a parceria nas composições entre Paulo Sérgio e Carlos Roberto, aumentam. Sucessos como: Eu Te Amo Eu Te Venero, Você Pode Me Perder, Minha Decisão, Como Me Arrependo, todas compostas por Paulo Sérgio e Carlos Roberto, Bodas De Prata (Roberto Martins e Mário Rossi), ecoam nas rádios de todo Brasil. Vale destacar que todas as 12 faixas deste LP, fizeram sucesso. No ano de 1978, após muitas desavenças, Paulo desquita-se de sua esposa. Compra uma chácara na cidade do interior paulista de Itapecerica da Serra e decide isolar-se da vida artística. No início de 1979, Paulo ainda lança o lp Volume 12 com os sucessos: Pra Ela, Eu Te Amava Eu Te Queria, O Trapo, Nos Braços Teus, Se O Mundo Acabar, todas compostas pela dupla. Logo após esse lançamento, permanece quase um ano e meio sem fazer shows, gravar discos ou qualquer tipo de aparição pública.

Até que em janeiro de 1980, Paulo Sérgio resolve retomar sua carreira, fazendo uma série de shows Brasil afora, principalmente pelo nordeste.

Em maio de 1980, Paulo grava aquele que seria seu último LP em vida, intitulado Volume 13.

Sucessos começam de imediato a despontar como: O Que Mais Você Quer De Mim (Meirecler e Manoel Pinto) e Coroação (Dino Rossi).

No dia 27 de julho de 1980, Paulo tem uma gravação agendada nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo no programa Hora do Bolinha do apresentador Edson Cury. Paulo canta em playback dois números de seu mais recente disco e se retira dos palcos timidamente.

Lá fora, na saída do Teatro Bandeirantes acontece um incidente que fora o pedestal para culminar em sua morte.

Uma mulher se dizendo fã do cantor, começa a xingar Paulo Sérgio e hostilizá-lo.

Paulo procura ignorar o fato, afinal ele ainda teria mais duas apresentações em circos diferentes para fazer.

Ao arrancar com o seu Camaro de cor gelo a mulher ainda disposta a atormentá-lo joga uma pedra que quebra o parabrisas do seu carro.

Já muito nervoso, Paulo sai do carro para avaliar o prejuízo, até ser convencido por seus acompanhantes a esquecer o ocorrido e partir para os shows.

É quando Paulo começa a se queixar de dores de cabeça, mas prefere não ir ao médico.

Pede a seu secretário que providencie analgésicos, toma dois de uma só vez e parte para a primeira apresentação que a faz completa. Na segunda apresentação, Paulo ao cantar a quinta música, pede desculpas ao público, diz estar se sentindo mal, com fortes dores de cabeça e que por isso irá se retirar do palco, mas que pretende terminar aquela apresentação numa próxima oportunidade.

Aquela promessa jamais seria cumprida.

Paulo já cai desmaiado e é levado às pressas até o já extinto Hospital Piratininga, na Estrada de Itapecerica, Zona Sul de São Paulo. E encaminhado para o Hospital São Paulo, na região do Ibirapuera.

Lá, entra em coma profundo e os médicos dizem que somente um milagre poderia salvar sua vida. Na tarde de terça-feira, 29 de julho de 1980, as condições clínicas de Paulo Sérgio se agravam ainda mais e os médicos constatam morte cerebral. Somente os aparelhos mantém sua respiração e naquele momento sua morte seria apenas uma questão de horas. Às 20:30, chega ao fim sua agonia: Paulo Sérgio está morto.

O cantor só tinha 36 anos, estava no auge do sucesso. Gravou 13 lps e vendeu mais de 10 milhões de discos. Seu corpo foi levado para o cemitério de Vila Mariana em São Paulo e foi velado durante a madrugada e manhã de quarta-feira. No velório em São Paulo, artistas como Waldirene, Marcos Roberto, Celso Ricardi, Claudio Fontana, Jerry Adriani, Benito di Paula, Christian, Djalma Pires, Edith Veiga, Ed Lincoln e os apresentadores: Edson Bolinha Cury (morto em 1998) e Carlos Aguiar (morto em 1995), foram se despedir do amigo pela última vez.

No fim da manhã de quarta-feira, 30 de julho de 1980, seu corpo foi levado para o cemitério do Caju no Rio de Janeiro a pedido de seus pais, que residiam naquela cidade e achavam melhor que Paulo Sérgio fosse ali sepultado. Às 16:30, foi enterrado ao som de Última Canção, cantada pelas mais de 150 mil pessoas que acompanharam emocionadas a cerimônia.

Estiveram presentes em seu velório no Rio de Janeiro: Agnaldo Timóteo, Antônio Marcos, Zé Rodrix (morto em 2009), José Roberto e Renato Aragão, este último muito amigo e fã declarado de Paulo Sérgio.

Roberto Carlos não pôde comparecer, mas enviou uma enorme coroa de flores com os seguintes dizeres: “Meu coração está em luto pois morreu meu grande ídolo”.No final da década de 80, Paulo Sérgio foi homenageado através do histórico LP: Paulo Sérgio & Amigos, um lançamento especial da gravadora Copacabana em parceria com o SBT. No disco póstumo, foram feitas junções das vozes de Paulo Sérgio com os maiores expoentes da MPB na época, como: Antônio Marcos, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Perla, Chitaozinho e Xororó, Ângelo Máximo, Jair Rodrigues, entre outros a emocionante participação do próprio filho de Paulo Sérgio então com 12 anos, cantando a música: Quero ver você feliz (Meu filho). Foram feitas modificações na letra original pelo compositor Carlos Roberto para que pai e filho pudessem cantar juntos. O disco foi um projeto audacioso e inédito no mundo inteiro, vendendo mais de dois milhões de cópias e ganhou vários discos de ouro e de platina. Na época, o LP foi feito exclusivamente para ajudar Rodrigo que passava por problemas financeiros e todos os artistas participantes cederam seus direitos a criança.

Vale destacar que devido a problemas de saúde, Rodrigo, que também era mágico profissional, encerrou sua carreira precocemente e faleceu recentemente com apenas 42 anos, em 2016, vítima de esclerose múltipla.

Alguns fãs famosos de Paulo Sérgio: Renato Aragão, Pastor Valdemiro Santiago, Ratinho, Luiz Carlos (Raça Negra), Mazzaropi, Edson Bolinha Cury e Silvio Santos.

Paulo Sérgio foi um excelente cantor e compositor e muito mais teria a oferecer como artista se não fosse sua morte prematura. Apesar da efêmera carreira, Paulo Sérgio deixou uma vasta obra musical e esta merece para sempre ser lembrada.



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SOLIDÃO

Por Hélio Xaxá


Minha vlda
É praia deserta
Cais sem navios...
Mas sempre de portas abertas
A olhar o mar vazio...

Lá longe
Em algum lugar
Alguém sonha
Em chegar...
Há algum lugar?

A noite
Mãe do horizonte
Tristonha
Chora a gritar
E me faz calar...

Estranha...
Bizarra é a luz
Comove, seduz...
Montanha de concreto
Sem ego
Seu eco
Ecoando a toa
Não perdoa
É cruz.


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domingo, 30 de agosto de 2020

SAIBA MAIS SOBRE OS CANGACEIROS INOCÊNCIO VERMELHO E JOÃO CALANGRO

Por José Mendes Pereira
O cordelista Pedro Motta Popoff
Como a gente quase não encontra material escrito sobre os cangaceiros Inocêncio Vermelho e João Calangro, e se você quiser saber mais sobre eles, é só adquirir este livro do escritor José Bezerra Lima Irmão: "Lampião a Raposa das Caatingas" que lá na página 46 fala mais um pouco sobre eles. 

Este livro já está na 4ª edição. 

Adquira-o através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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LIVRO “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE” ESTÁ SENDO VENDIDO NA LIVRARIA DA COOPERATIVA DO CAMPUS DA UFRN

Olá amigos e amigas.
Gostaria de lhes informar que o nosso novo livro “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE” se encontra a venda em Natal na livraria da Cooperativa do Campus da UFRN está com exclusividade na venda.
Essa livraria se encontra aberta de 9 da manhã as 15 da tarde, seguindo todas as orientações e procedimentos preconizados pelas das autoridades em relação a questão do COVID-19, conforme você pode ver nas fotos que lhe envio. O livro tem 375 páginas, 180 fotos e mostra o mesmo caminho que os cangaceiros percorreram em junho de 1927, os locais atacados e as histórias envolvidas. O valor é R$ 60,00.

NÃO SE SERVE A DOIS SENHORES.


Por João Filho de Paula Pessoa

Zé Joaquim era um coiteiro de confiança de Lampião e Zé Sereno, à quem servia com atenção e recebia destes, votos de confiança e certa vez lhe foi partilhado um plano para emboscar o Tenente Zé Rufino. Sendo que, para fazer uma média e obter créditos também junto à polícia, Zé Joaquim segredou ao temido Volante Zé Rufino, os planos dos cangaceiros para emboscá-lo e eliminá-lo. Com isto, Zé Rufino se esquivou da emboscada e como prometido ao delator, guardou o segredo lhe confiado, mas a vaidade do ambicioso coiteiro se sobrepôs à prudência, quando este, para se vangloriar, envaidecidamente passou a contar aos seus conhecidos que o famoso tenente Zé Rufino só estava vivo graças à ele e que se não fosse por ele o afamado caçador de cangaceiros já estaria morto.

Não tardou muito e a notícia da traição chegou ao conhecimento de Lampião e Zé Sereno, que indignados com a falsidade do coiteiro em quem confiavam, resolveram aplicar-lhe a justiça do cangaço.

Certo dia, Zé Sereno com seu bando, emboscou desta vez, o coiteiro traíra, agarrando-lhe e amarrando suas mãos para trás, contando-lhe de seu conhecimento sobre sua traição, momento em que o mesmo, covardemente jurou inocência, sendo tarde para nova falsidade. Zé Joaquim foi humilhado como traidor e submetido à todo tipo de tortura possível, foi espancado, teve seus dentes quebrados por murros e coronhadas, teve suas orelhas decepadas, foi castrado e levado ao leito seco de um riacho e lá foi morto à golpes de esporas e punhais, pagando assim um alto preço por sua cobiça e astúcia. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce., 29/08/2020.


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O CANGACEIRO CAMPINAS - MATÉRIAS

Por Rubens Antônio

7 de janeiro de 1928, no “A Tarde”:
TERIA DESERTADO MESMO DO BANDO SINISTRO?
UM ASSECLA DE LAMPEÃO, PRESO EM PARIPIRANGA E TRAZIDO Á CAPITAL

A horda de bandidos, chefiada por Virgolino Ferreira, continua a infestar a zona sertaneja que o temivel facinora escolheu para campo de suas operações. Agora mesmo o bando sinistro se encontra no visinho Estado de Sergipe. Compõe–se de 23 caibras chefiados pelo terrivel scelerado: 20 homens e 3 mulheres, bem armados e municiados.


Ultimamente um dos asseclas do grupo, o bandoleiro José Soares Santos vulgo “Campinas” entendeu de abandonar os companheiros de cangaço, fugindo – porque só fugindo podia desertar – com destino a Paripiranga, onde descoberto por agentes da Força Publica, foi preso e conduzido para esta capital. O bandido que se acha recolhido ao xadrez da Praça 13 de Maio, á disposição do chefe de Policia, declarou que fôra forçado, sob ameaça de morte, a seguir o grupo do faccinora deixando–os assum que poude fazel–o. Diz–se analphabeto e haver nascido no municipio de Paripiranga, antigo Patrocinio do Coité.
8 de janeiro de 1928, no “A Tarde”:
O CANGAÇO NO NORDESTE


“Campinas” diz–se Innocente – Mulheres temiveis acompanham os bandidos Noticiamos hontem a chegada a esta capital do bandido José Soares Santos vulgo Campinas um dos componentes do grupo de facinoras chefiados por “Lampeão.” O caibra, que se acha recolhido ao xadrez da Piedade, nega haver praticado qualquer atrocidade no decorrer da sua malsinada carreira de bandoleiro do nordeste. É o que dizem todos elles de resto, ao cahirem nas malhas da policia. “Campinas” diz até que foi obrigado, sob ameaça d emorte, a acompanhar o grupo de malfeitores,,, Só por medo de ser sangrado por Lampeão é que resolveu a acompanhal–o.

As tres mulheres que integram o bando sinistro, segundo affirma José Soares dos Santos, são habeis amazonas e manejam o rifle com incrivel destreza. Algumas são tão crueis quanto os homens. Tomam parte nos assaltos e combates ao lado dos bandoleiros, – mostram–se tão destemerosas como elles.


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