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domingo, 13 de novembro de 2016

CONVITE!


A Câmara Municipal de Paulo Afonso sente-se honrada em convidar V. Sa. E ilustríssima família para prestigiarem s Sessão Solene de Outorga de Título de Cidadão Pauloafonsino ao Ilmo. Senhor Luiz Ruben Ferreira de Alcântara Bonfim.
Dia 18 de Novembro de 2016, às 19h, no Plenário da Câmara, Av. Apolônio Sales, 495.

Ver. Petrônio José Lima Nogueira

Presidente

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O SUMIÇO DE FLORÊNCIA (SITE MULHERES NO CANGAÇO)


http://portaldocangaco.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html

A filha de Josefa Calango era baiana e companheira de Rio Branco. O casal pertencia ao Bando de Corisco e entrou no Cangaço nos últimos tempos, já perto de esse movimento ser extinto. Eles queriam deixar aquela vida e ter uma mais sossegada, com base na anistia dada pelo governo, após a morte de Lampião em 1938. 

O último bando, o de Corisco, em 1940 composto por poucos cangaceiros, resolveu debandar e se esconder em uma fazenda de amigos, para amadurecer a ideia de fuga ou de entrega. Estavam com o casal Corisco e Dadá nas imediações de Bom Jesus da Lapa, Bahia. 

Florência se preparava para levar a afilhada Zefinha, de 10 anos de idade nessa empreitada. Enquanto pensavam na viagem, foram lavar roupa numa lagoa próxima da casa. Sorte deles. Nesse instante, a volante de Zé Rufino, com 18 soldados, emboscou Corisco e Dadá. O cangaceiro morreu e Dadá ficou ferida dando um novo rumo à história. Sorte teve Florência e o companheiro que, escaparam da morte violenta e desapareceram no mundo. “Até hoje…”

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A MORTE DOS “MARCELINO”


No município de Barbalha, CE, havia um “coronel” dono de uma imensidão de terras ‘repartidas’ em várias propriedades. Podemos citar como sendo seus, os imóveis rurais do coronel João Coelho de Sá Barreto, denominados Riacho do Meio, Piquete, Brito e Chapada, esses em terras cearenses, ainda tendo como propriedade uma fazenda no sítio Minador, no município de Serrita em Pernambuco.

Variavam suas culturas, sendo predominante a produção de cana para a fabricação, ou produção, de rapadura em seus engenhos de cana. Nas terras em terras pernambucanas criava gado para corte.

Necessitava de muita gente para fazerem os serviços. Dentre seus trabalhadores encontravam-se três jovens de uma família chamados João, Manoel e Marcelino. Todos da família Marcelino.


João sendo mais velho dos três, tinha grande experiência na lida do campo. Manoel, entre eles o do meio, com o vigor do jovem sertanejo aflorante em seu corpo, é promovido de trabalhador braçal para vaqueiro. Já Marcelino, estava começando a ‘entaludar’, muito jovem, principiava na adolescência. Essa família, no todo era composta por nove pessoas, das quais quatro eram mulheres e os demais homens.

No dia 23 de agosto de 1923, João Marcelino deixa a roça e vai à feira da Vila de Caririzinho, sua terra natal. Ainda hoje, em diversos locais por onde andamos nesse Sertão de meu Deus, o pessoal da roça tem o costume de trazer na cintura uma faca peixeira, instrumento de trabalho do trabalhador do mato, do roçado. Pois bem, João, ao chegar a Vila, estava com a sua faca na cinta. Na ocasião Ioiô Peixoto, velho conhecido de João, era Delegado daquela comunidade. Junto com um soldado e um auxiliar chamado José Benedito inquerem João a entregar a faca peixeira. João, homem rude e temperado, puxa a faca com bainha e tudo e a joga no chão, aos pés do Delegado.

Aquele ato da autoridade, para o sertanejo, foi visto como sendo uma desmoralização a sua honra. É tanto que João Marcelino profere uma frase para os três:

“- Esta faca ainda vai parir muitas faquinhas!” (barbalhaterradesantoantonio.com)

Voltando para casa, João diz aos irmãos o que ocorrera na Vila. Todos ficam indignados pelo ‘abuso’ de autoridade do delegado. Assim o tempo passa e, vez por outra, João relembra o que se passou naquele dia de feira.

Três anos depois, em cinco de setembro de 1926, num lugar de banho comunitário chamado “Bica do João Bento”, Manoel Marcelino, irmão de João, conseguindo apossar-se da arma de Ioiô Peixoto, um revólver, e o mata para lavar a honra do irmão.

Desse dia em diante, aquele trabalhador, vaqueiro das caatingas, entrega seu gibão ao patrão e cai na vida do banditismo. Vira cangaceiro e passa a ser conhecido como “Bom de Veras”. João, solidário ao que o irmão tinha feito, também cai na vida de crimes e torna-se o cangaceiro “Vinte e Dois”. Está formado o bando de cangaceiros dos “Marcelino”.

Praticando arruaças aqui, roubos e molestando moças ali, a fama dos “Marcelino” vai espalhando-se pelo cariri cearense, transpõe barreiras e alastra-se nos estados vizinhos. O “Rei dos Cangaceiros”, Lampião, usou por diversas vezes o trabalho das armas dos “Marcelino” em vários planos, inclusive no ataque a cidade paraibana de Cajazeiras e na tentativa de ataque em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

No sítio Cruz, no engenho de rapadura Lulu de Sá, tinha um ‘cambiteiro’ de cana conhecido por todos como João Vaqueiro. O clã dos “Marcelino” mexe e maltrata uma irmã desse vaqueiro que quer, também, lavar sua honra. Esse, larga da vida de trabalhador braçal, viaja para capital do Estado, Fortaleza, e senta Praça na PMCE. É enviado para destacar em Juazeiro do Norte. A partir daí procura não dar trégua aos cangaceiros.

O soldado João Vaqueiro, faz parte da tropa comandada pelo sargento José Antônio. O comandante da volante recebe a informação de que haveria um animado forró e que nele estariam os “Marcelino”. João Vaqueiro, conhecedor das redondezas, serve de guia para a coluna e a leva até a Baixa do Catolé, local da festança. Nessa noite, 23 de dezembro de 1926, é travado um grande tiroteio entre o bando de cangaceiros e a volante do sargento José Antônio. Nesse confronto morre o primeiro dos “Marcelino”, o “Bom de Veras”, assassino do Delegado Ioiô Peixoto, o ex vaqueiro João Marcelino.

A morte do cangaceiro “Bom de Veras”, pra variar, é no mínimo complexa, pois citam alguns autores que ele enfrentou a volante de frente. No entanto, a bala que o matou, penetrou na altura da sua nuca. Dando a impressão que alguém do próprio grupo o tenha eliminado. Há até a citação de um pagamento feito para isso pelo dono de um Chalet em Barbalha, o coronel Antônio Aristides Xavier, em ‘resposta’ a umas 'traquinagens' que o cangaceiro fizera no mesmo. A traição é tão antiga quanto à humanidade.

Um ano e três dias depois, em 26 de dezembro de 1927, a volante ataca o grupo e desse novo confronto, tomba o cangaceiro “Vinte e Dois”, João Marcelino. Saindo ferido o cangaceiro “Lua Branca”, um jovem adolescente que já caminhava na vereda do crime. Seu ferimento era no pé, impossibilitando-o de dar sequência a sua fuga. No dia seguinte, 27 de dezembro, é preso e levado para Barbalha.

No desenrolar dos combates e perseguições, terminam presos em Barbalha os cangaceiros “Lua Branca”, seus companheiros João Gomes e o irmão Joaquim Gomes, Manoel Toalha e um inocente, que não tinha nada com o crime Pedro Miranda.

Esses cinco presos são retirados da prisão de Barbalha para serem levados para a Cadeia Pública da cidade do Crato, onde seriam julgados, condenados e tirariam suas penas. O sargento José Antônio os retira da prisão em Barbalha, e os fazem seguir por uma antiga estrada usada pelos almocreves no transporte de suas mercadorias. Em certo momento, já tendo alguns quilômetros andados, o sargento, entregando uma ferramenta a cada um dos presos, ordena que cavem cinco covas rasas. O desespero toma conta dos prisioneiros. Alguns tentam fugir, outros aceitam o destino e terminam a tarefa... Assim, no romper da aurora do dia 5 de janeiro de 1928, todos do grupo dos “Marcelino” e um inocente, são executados nas quebradas do Cariri cearense.

Fonte blog Ct.

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A ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS-ANRL COMPLETA80 ANOS DE ATIVIDADES

Por Benedito Vasconcelos Mendes

A Academia Norte-rio-grandense de Letras-ANRL completa amanhã (14-11-2016), 80 anos de atividades, pois foi fundada por Câmara Cascudo em 1936. Será realizada, em sua sede em Natal, uma importante Sessão Solene para marcar a efeméride. O Professor Benedito Vasconcelos Mendes, Sócio Efetivo da referida Academia estará presente às festividades alusivas aos 80 anos de profícuas atividades da mais importante e dinâmica instituição de letras do Rio Grande do Norte.

Envio do escritor Benedito Vasconcelos Mendes

CANGAÇO, VOLANTES E A REDE MENSAGEIRA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 12 novembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.589

Vivia-se um tempo em que o Sertão não tinha cercas. A vegetação de caatinga ainda virgem predominava amplamente no semiárido. Caprinos e ovinos viravam bichos selvagens, longe da ferra e sedes de fazenda. As estradas de carro de boi, caminhos e veredas, esticavam-se em muitos dias sem uma casa, sem gente, sem esperança. Os animais do mato cruzavam os rumos de terra arenosa, poeirenta, comprida, isenta quase dos humanos. Os macacos se coçavam na encruzilhada. Emas, raposas, suçuaranas, jabutis... Transitavam livres na flora perfumosa.

Ilustração: (brasilcowboy).

No mundão catingueiro que parecia deserto, as notícias espalhavam-se com rapidez extraordinária, sempre que interessavam aos nativos. Muitos estudiosos citadinos ficavam sem entender como surgiam tão depressa essas mensagens aonde não chegava ainda o automóvel, o caminhão e o rádio. 

O segredo estava na própria necessidade local de defesa, simples e barata. As notícias ensebadas contra os gravetos e os espinhos da jurema andavam a cavalo. Nos cavalos valentes dos vaqueiros que rompiam mato, chãs, serrotes, quebradas, em galopes desenfreados levando as mensagens nos embornais da boca. Nem somente vaqueiros eram estafetas heróis, mas também o trabalhador braçal disponível no momento e até filhos e crias de proprietário fazendeiro. Raramente um sertanejo rural, homem ou mulher, ignorava a arte de montar.

Quando cangaceiros, volantes ou o padre da novena apareciam, os cavalos faziam finca com o cavaleiro avisando os arredores. Novos cavaleiros de posse da notícia transportavam-na para mais longe ainda, criando-se assim uma rede cabocla de comunicação veloz.

Naturalmente não estamos falando da teia coiteira que agia de forma particular. 

No Sertão até os animais são receptores e transmissores de mensagens às cabeças dos humanos pensantes da terra. Mas aí é outra história, amigo. É só entrar no mundo mágico sertanejo.


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COBERTURA FOTOGRÁFICA

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Cobertura fotográfica da Sessão Solene da ALACE-Academia de Letras e Artes do Ceará, realizada ontem( 12-11-2016) na Casa Juvenal Galeno, em Fortaleza. Além da conferência proferida pelo Prof. Benedito Vasconcelos Mendes, houve uma expressiva exposição de pintura  do consagrado Artista Plástico cearense J. Silva. A Presidente da ALACE, Escritora Socorro Cavalcanti, homenageou, com Diploma da instituição, o conferencista Benedito Vasconcelos e o Artista Plástico J. Silva.







Envio do professor Benedito Vasconcelos Mendes

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ZÉ DE JULIÃO: MUITO ALÉM DO CANGAÇO - TRAILER


ZÉ DE JULIÃO: MUITO ALÉM DO CANGAÇO – TRAILER

Publicado em 4 de out de 2016
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ASCRIM/PRESIDÊNCIA CIRCULAR Nº 08/2016 RESULTADO DAS ELEIÇÕES DA ASCRIM BIÊNIO 2017/2018


I. Na qualidade de Presidente da ASCRIM, conforme dispõe o REGULAMENTO GERAL DAS ELEIÇÕES DA ASCRIM-REGEA, albergado nas disposições estatutárias, após recebimento do RELATÓRIO DAS ELEIÇÕES DA ASCRIM 11.11.2016, enviado pela COMISSÃO ELEITORAL DA ASCRIM-CEA, transcrevo e AUTENTICO OFICIALMENTE O RESULTADO DAS ELEIÇÕES DA ASCRIM:

RELATORIO

Data: 27 de outubro de 2016
Local: Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte
Pauta: Eleição da nova ADMINISTRAÇÃO da ASCRIM, BIÊNIO 2017/2018.

COMISSÃO ELEITORAL DA ASCRIM-CEA:

Taniamá Vieira Barreto da Silva (coordenadora)
Maria Goretti Alves de Araújo (secretária)
Expedito de Assis Silva (membro)
Francisca das Chagas Dantas - Franci Dantas (membro)

Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezesseis, às dezesseis horas, na Praça da Redenção Dorian Jorge Freire, nº 17, AUDITÓRIO da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Mossoró- RN, reuniram-se os associados da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM), convocados para Assembleia Geral Ordinária, especificamente para tratarem da Eleição da Nova ADMINISTRAÇÃO DA ASCRIM, através do Edital AGO Nº 01/2016, Mossoró(RN), datado de dois de outubro do ano de dois mil e dezesseis.

Os Associados presentes ao tomarem ciência de que havia apenas uma chapa inscrita (chapa única) optaram em aclamar eleita, para o mandato de dois anos (2017/2018), a seguinte:

DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM:
Presidente Executivo: Francisco José Da Silva Neto.
Vice-Presidente Executivo: Milton Marques Medeiros.
1ª Secretária: Ludimilla Carvalho Serafim De Oliveira
2ª Secretária: Vanda Maria Jacinto.
1ª Tesoureira: Marta Noberto De Sousa Aquino De Medeiros.
2ª Tesoureira: (Vago).
Diretor de Comunicação e Relações Diplomáticas: Elder Heronildes da Silva.
Diretor de Acervos: José Romero Araújo Cardoso.
Diretora de Assuntos Artísticos: Maria Goretti Alves de Araújo.
Diretora de Cerimonial e de Eventos: Susana Goretti Lima Leite.
Diretora de Captação de Recursos: Maria Conceição Maciel Filgueira.
Diretor de Assuntos Jurídicos: Lúcio Ney de Souza.
O Conselho Fiscal da ASCRIM:
Presidente: Wilson Bezerra de Moura.
Vice-Presidente: Manoel Vieira Guimarães Neto.
Secretária: Maria do Socorro de Albuquerque Gurgel.
Suplente: Expedito de Assis Silva.
Considerando as festividades de final de ano (mês de dezembro/2016), o período de recesso CULTURAL da ASCRIM,(mês de janeiro/2017) e a demanda do carnaval em fevereiro/2017, ficou deliberado, que a posse da nova ADMINISTRAÇÃO DA ASCRIM seria no mês de março/2017, em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA-AGE especificamente convocada.
Em Mossoró-RN, 27 de outubro de 2016.
PELA COMISSÃO ELEITORAL DA ASCRIM-CEA, ASSINARAM:
Taniamá Vieira Barreto da Silva (coordenadora)
Maria Goretti Alves de Araújo (secretária)
Expedito de Assis Silva(membro)
Francisca das Chagas Dantas (Franci Dantas)(membro)
II. DIANTE DO RELATÓRIO APRESENTADO, AQUI E ACIMA, DECLARO ELEITA A NOVA ADMINISTRAÇÃO DA ASCRIM PARA O BIÊNIO 2017/2018.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE D ASCRIM-

C/CÓPIA PARA TODOS PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS
C/CÓPIA PARA TODOS ASSOCIADOS 
C/CÓPIA PARA TODOS CANDIDATOS POTENCIAIS A CANDIDATOS DA ASCRIM.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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