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segunda-feira, 30 de junho de 2014

OUTRA RARIDADE...

Outra raridade... Terça Feira, 2 de novembro de 1847, dois anos antes do enforcamento de Lucas Evangelista.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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“SERGIPE JORNAL” – 30/04/1931


LAMPIÃO, A “PRAGA” DO NORDESTE, NOVAMENTE EM TERRITÓRIO SERGIPANO? EM TORNO DAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS COM O TEMÍVEL SALTEADOR


Torna-se cada dia uma necessidade mais premente a captura ou dizimação do famanaz grupo de cangaceiros chefiados pelo celebérrimo Lampião.

São incontáveis, atingindo mesmo a raia do inverossímil, as atrocidades cometidas de há dez anos para cá por esse personagem singular que, galopando campinas em fora do desprotegido nordeste brasileiro numa cavalgata criminosa que quase se eterniza, tem destruído patrimônios, amortalhado famílias, tornando-se mais perigoso e temido que as epidemias, tal a sua sagacidade até hoje em não oferecer meios exitosos de ação às forças volantes que o perseguem recorrendo aos profundos conhecimentos que têm das florestas como seu legítimo habitante que é.

Forçoso é confessar que, com um número relativamente pequeno de cabras, Virgulino Ferreira tem causado verdadeiro transtorno em inúmeros Estados. Devido, porém, aos meios de defesa de vários destes, localizou-se agora entre Sergipe e Bahia, onde vem causando a maior mortandade que é possível imaginar-se, depredando, enchendo centenas de lares de opróbrio, dando vaza ao temperamento bestial de sua gente se extravasar na mais requintada e nauseante volúpia pecaminosa.

Anunciam agora várias comunicações que a malta de Virgulino penetrou ontem o povoado Pinhão. Até o momento em que formulamos esta, não se tratava de notícia confirmada.

Todavia, para Itabaiana – distante poucas léguas da referida localidade, seguiu à noite passada um contingente policial de vinte praças sob o comando do 1º tenente Stanley Silveira, que ajuntando-se lá às oito praças da milícia estadual, efetivas na cidade serrana, e mais 15 praças e um oficial do Exército acantonadas também ali perfazendo o grosso de 43 soldados, além de muitos civis que se apresentam em condições de combater para defesa das suas famílias ameaçadas.

Já Capela – duas vezes vítima das incursões dos cangaceiros de Lampião – na semana transacta mobilizou rapidamente cerca de 90 combatentes logo que teve o rebate pungente da aproximação dos abutres humanos.

Não se tratava porém de notícias fidedigna.

Itabaiana, tem, de longa data despertado a ira de Lampião. Ele deseja ir lá saquear o comércio. Fazer o seu “trabalhozinho” como diz acompanhado do mais grotesco riso de um ente humano.

Mas, se a ficha da serra que Belchior Dias afirmava rica de ouro e pedrarias possui sua defesa assegurada, o mesmo não se dá com os arraiais circunvizinhos onde poderão muito bem vingar o alvo infrutífero os vis degenerados.

É oportuno que abordemos a premente e inadiável providência para que sejam restabelecidas as comunicações telefônicas entre Itabaiana e Aracaju interrompidas por desacordo entre o senhor Deoclides Azevedo, proprietário da empresa e um fazendeiro laranjeirense, há meses.

Não só tem sofrido com semelhante anomalia o comércio como as populações e agora que o telefone poderia prestar inestimáveis serviços na troca de ordens e deliberações das autoridades quanto à disposição de forças para perseguição ou entrave de Lampião e sua corja, ele jaz abandonado satisfazendo o bel prazer de duas personalidades apenas. Oh capricho censurável!!

Urge também a abertura de uma boa rodovia para São Paulo pelos mesmos imperiosos motivos em prol do comércio e do povo, ambos em perspectiva constante da visita indesejável das feras do sertão, cuja sanha apavora e cujo contato arruína e mata...

Hoje ainda correram boatos de que Lampião e seu grupo haviam penetrado no povoado Pinhão, município de Campo do Brito.

Podemos, entretanto, assegurar, serem infundados tais boatos, que tanto tem perturbado a normalidade da vida das nossas populações do interior.

A ação do senhor Interventor Federal neste Estado, relativamente à repressão do banditismo tem sido de molde a tranquilizar o nosso povo.
As suas providências, especiais no caso do bandido Lampião, não podem deixar suspeitas de que qualquer tentativa do bandoleiro, de pisar o solo do nosso Estado, será energicamente repelida, estando, para isso, aparelhado suficientemente, o governo sergipano.

O povo deve, pois, confiar na ação enérgica, e não só enérgica, mas patriótica do atual governo.

A respeito dos boatos que hoje correram recebeu o senhor Interventor Federal o seguinte despacho telegráfico do senhor Intendente Municipal de Itabaiana, despacho esse que foi afixado em lugar público, para maior conhecimento da nossa população:

“Campo do Brito, 30, às 1h30min 
– Mandei portador Pinhão verificar boatos respeito Lampião, voltou dizendo ser tudo falso. 
Saudações. 
Lourival Almeida, Intendente Municipal.”

Fonte: facebook


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FALECEU ALZIRINHA, "MULHER CARAIBEIRA"

Por Antonio Silva Galdino

Morreu, dia 28 de Junho, aos 72 anos, a Sra. Alzira Barbosa, mais conhecida como Auzirinha, que dedicou boa parte vida atuando no Sinergia, o sindicato dos eletricitários, onde foi delegada várias vezes e ocupou cargo de direção. Ela trabalhou na Chesf como telefonista e ali se aposentou.

Sempre muito ativa, foi também candidata a vereadora, embora não tivesse sucesso nesse desejo.

Há alguns anos a Chesf em Paulo Afonso editou um calendário de mesa em que, com cuidadosos e esmerados textos do Pe. Celso da Anunciação algumas mulheres moradoras do município foram homenageadas e chamadas de “Mulheres Caraibeiras”. Alzirinha foi uma destas mulheres.


Ela também participou do Coral da Chesf em Paulo Afonso que era, então, regido pelo maestro Mizael Gusmão, chesfiano hoje trabalhando no Recife.

Seu corpo foi velado na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso e o seu sepultamento aconteceu no final da tarde do domingo, dia 29, no cemitério Padre Lourenço Tori.

Fonte: facebook

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Ou é forró, ou não é forró!

Onaldo Queiroga - onaldoqueiroga@oi.com.br

O forró merece respeito. Representa a cultura de um povo chamado Nordeste. Não podemos sair por aí dizendo que o som dessas bandas de plástico é forró. A batida é diferente, a mensagem contida nas letras é totalmente diversa do que propõe o forró. O ritmo plástico, que agora também vem recebendo o título de estilizado, no palco se apresenta com muitas mulheres semi-nuas e com letras pobres. No São João, eu estava no terreiro do forró quando uma banda começou a anunciar no palco: “Amanhã é folga para quem não bicou. Eu quero ver. Levante o copo. Dá uma rodadinha. Só um golim e traga a cachaça, que ela libera. Você tá com medo de pedir um beijo pra ela. Gatinha mamadinha, levante o copo. Dá uma rodadinha. Só um golim”. Isso levou uns quatro minutos até que, em seguida, cantou: “É o chefe!”. Patrocina ousadia, e as novinhas se derretem / É o chefe / É o chefe / Considerado, respeitado, e com ele ninguém se mete / É o chefe, é o chefe/ Quando chega na balada, sempre chama atenção / Pelas roupas que ele usa, e a grossura do cordão / Deixa os playboys rasgar, sempre com muita fartura / Whisky com Redbull, a mais perfeita mistura / Trata todos com respeito, isso é já de costume / As novinhas ficam loucas com o cheiro do perfume / Gosta de ostentação e não tem problema algum / As novinhas ficam doidas pra andar de R1.” Nessa hora, fogos de artifícios no palco e a multidão enlouquecida, a dançar, beber e repetindo o refrão: É o chefe, é o chefe. Meu Deus! Uma ostentação repassada de forma selvagem e impiedosa para aquele povo, que mais parecia o admirável gado novo do poeta Zé Ramalho. 


As autoridades devem respeitar os festejos juninos, festa de tradição e que não pode ser transformada em micaretas ou mesmo em inóspitos e rudes festivais de música. Como conceber nos palcos do São João, as atrações principais serem figuras do mundo musical do plástico, sertanejo e do axé. Nada contra Bel Maques, Victor e Léo, César Menotti e Fabiano, Daniel, Asa de Águia e outros. Mas o fato é que São João é festa do forró, do xote, do xaxado e do baião. Cada um no seu lugar, no período próprio. O povo e os turistas querem ouvir forró!


Em entrevista, Targino Gondim, foi questionado se o seu forró era o de “pé de serra”. Com um sorriso franco, respondeu: “Não. O meu forró é forró. Por que forró só existe um! Ou é forró, ou não é forró! ... Hoje em dia, nossa juventude, de tanto ouvir, acaba achando mesmo que "nós" fazemos o "pé de serra" e as bandas "fulano-de-tal do forró" é que fazem o forró. O que é isso, gente? Gosto do som de muitas dessas bandas. Mas estão longe do nosso forró! Não estou aqui querendo atacar ninguém, mas responder de uma vez por todas a essa pergunta e chamar a atenção do povo e dos meus companheiros: - O meu forró não é "pé de serra"! É simplesmente forró!”

Enviado pelo poeta, escritor pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas

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A TURMA DO FUNIL

Por Clerisvaldo B. Chagas, 30 de junho de 2014 - Nº 1.217

Lá nos idos da era 60, surgiu uma marchinha de Carnaval, entre tantas outras, simpática e que deixava eufórico o participante da brincadeira. 


Numa composição de Mirabeau, M. de Oliveira e E. Castro, a música carnavalesca chamava-se “A Turma do Funil”. Na minha terra foi formado um bloco com esse nome, tendo a marchinha como carro-chefe. Desfilando pelas ruas e entrando nas casas dos influentes, lá ia à rapaziada:

Chegou à turma do funil
Todo mundo bebe
Mas ninguém dorme no ponto
Ai, ai, ninguém dorme no ponto
Nós é que bebemos e eles ficam tontos (BIS)

Como jovem adolescente eu pensava como seria bom fazer parte da Turma do Funil. A maioria fantasiada, alguns com os rostos cheios de farinha de trigo, todos conduzindo garrafas e funis. Sempre havia um trio musical composto, geralmente, à base de sanfona, pandeiro e triângulo. Aquela latomia pelas ruas e avenidas da cidade iniciava cedo e se prolongava até às 13 ou 14 horas quando a turma começava a se dispersar.

Não tinha quem não acompanhasse a musiquinha;

Eu bebo, sem compromisso
Com meu dinheiro
Ninguém tem nada com isso
Aonde houver garrafa
Aonde houver barril
Presente está à turma do funil.

Ao ver o jogo Grécia X Costa Rica, o sofrimento dos latinos, veio imediatamente à imagem do funil do vestibular, o objeto de zinco mais temido da época. E o bloco de Carnaval da “Rainha do Sertão” também veio à tona.

As etapas da copa se afunilam e, só os privilegiados rompem a parte delgada do instrumento infundíbulo.

Queiramos ou não, todos nós pertencemos À TURMA DO FUNIL.



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Vídeos sobre o cangaceiro Vinte e Cinco










Fonte: Youtube

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POR QUE OS PÁSSAROS NÃO CANTAM MAIS

Por Rangel Alves da Costa*

Em muitos lugares os pássaros não cantam mais. Mas principalmente no sertão os pássaros não cantam mais. Não há como ouvir canto daquilo inexistente, não há mais como ouvir trinado passarinheiro se as aves arribaram de vez, sumiram das galhagens e deixaram a mataria sertaneja em doloroso silêncio. E também os ninhos, restando somente as gaiolas com seus prisioneiros tristonhos. Triste sina viver chorando e o seu dono pensar que está cantando.

Rolinha fogo-pagô, coleirinho, curió, sabiá, sofrê, cabeça, azulão, pintassilgo, toda uma passarinhada voava de galho em galho em cada palmo daquele chão. E também o caboclinho, o tiziu, o tico-tico, a lavandeira, o sanhaço, numa festança de vida por cima das catingueiras, baraúnas e quixabeiras. E ainda o lamento rouco do carcará, do gavião, do anum, da coruja e do caburé. Cadê o piar da nambu e o palrar do periquito?

Passarinho pousava na mão, cantarolava em plena janela, fazia ninho na cumeeira e pelas vagas das coberturas de palha ou telha. O menino era amigo do passarinho, conversava com ele e prometia que jamais iria puxar seu pescoço mesmo que a fome apertasse demais. Pelo seu voo e pela escolha do local do ninho, logo o sertanejo sabia se a chuvarada se aproximava. Eis que passarinho em alvoroçado voo ou quando faz moradia rente ao chão é porque pingo grosso vai cair. Todo bom sertanejo sabe que é assim.

Os ouvidos atentos do sertanejo não precisavam ir muito longe na mataria para sentir a presença da orquestra passarinheira. Nas margens das estradas, nas malhadas das fazendas, nas beiradas de riachos, tanques e açudes, onde houvesse proximidade com mato e água, ali sobressaía a plangência da cantoria. Muitas vezes difícil de avistar o cantor, eis que pequenino e escondido na copa da grande árvore, mas a certeza de sua presença.


Mas também um tempo diferente, um passado até recente onde as aves possuíam garantia de moradia e de pouso e repouso. Não precisavam voar muito para encontrar uma galhagem segura para construir seu ninho e procriar. Por todo lugar os arvoredos, ainda que nem sempre grandiosos e imponentes, permitindo o aconchego da passarada. Os viveiros se formavam entre os galhos, enquanto que os troncos e arredores acolhiam outras espécies da fauna sertaneja.

O sertão era assim, tomado de uma vegetação rica e adaptada às condições climáticas, sem ter que se curvar ressequida todas as vezes que a seca do dia a dia chegasse querendo a tudo devorar. Em meio ao xiquexique, facheiro, mandacaru, ao cipó e à macambira, as árvores amigas da catingueira se espalhando de canto a outro. Juazeiros, angicos, cedros, umburanas e bonomes dividiam espaço com plantas que trocavam folhas por espinhos. Paisagem tão conhecida, e muitas vezes entristecida, retratava a pujança e a fragilidade de uma terra.

Fragilidade sim, pois mesmo que o sertão seja visto como a Fênix que sempre renasce das cinzas e o seu habitante, o sertanejo, um forte, na expressão euclidiana, não há pedra fincada no tempo que resista à brabeza da seca maior. E tudo se curva e se dobra, esmorece e definha, se prostra esperando a gota d’água. Até mesmo o mandacaru, tido como imortal diante das inclemências, mantém seus braços ossudos e espinhentos em direção aos céus. E dizem que chora, dizem que implora.

Mesmo com as plantas ressequidas, com a nudez marrom-acinzentada, e mais tarde embranquecida, enfeando toda a paisagem, e o homem tudo fazendo pra manter água barrenta no fundo da moringa, ainda assim se ouvia o canto da passarada ao amanhecer. Cantoria que ia diminuindo quando os galhos já estavam nus e não restava nem lama no fundo do poço. Era o instante de a asa branca arribar para outras distâncias e lá permanecer até a invernada chegar. E toda a revoada passarinheira fazia o percurso de volta, enchendo de canto bonito toda aquela vida sertaneja.

Mas hoje não há mais passarinho nem quando os tanques estão cheios e as plantas rasteiras florescem verdejantes. E não há mais passarinho porque a vegetação nativa foi completamente destruída e a desertificação e os descampados tomaram o lugar das moradias e pontos de apoio dos animais. O bioma caatinga perdeu suas crias imponentes, as grandes árvores penderam de morte pela incúria do homem, onde havia pé de pau, tronco e galhagem, agora parece um deserto espinhento.

Aconteceu exatamente aquilo que os mais velhos já previam desde muito: onde se tira e não se põe um dia nada restará. Impossível haver canto passarinheiro se quase não resta pé de pau nem para o ninho nem cantoria. Aquele que levanta voo vai ter de pousar na terra esturricada. E mesmo na chuva não há mais retorno. As tantas aves que um dia se foram não conseguiriam mais avistar o lar de outrora.

Soa contraditório às políticas agrárias atuais, mas quando os latifúndios se estendiam por muitas léguas e a vegetação permanecia intocada em grandes extensões, havia lar para o bicho e sequer se falava em extinção daquelas espécies próprias do sertão. Mas bastou que a imensidão das terras sertanejas começasse a ser loteada e toda a vegetação nativa foi sendo devastada. E na devastação o silêncio de morte.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com


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Plebiscito / enquete (conclusão até 19:00 hs do dia 30/06/14 )


Plebiscito (conclusão até 19:00 hs do dia 30 de Junho de 2014.
Em sua opinião, Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, terra de Lampião, deveria colocar em um local público, uma estátua em homenagem ao mesmo? 
Sim ou Não. Por quê ?


Fonte: facebook

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E o Mascate Espertalhão

Por: Renato Cassimiro

Na biografia de Benjamim Abrahão Botto, recentemente lançada pelo escritor Frederico Pernambucano de Melo, este secretário do Padre Cícero é apresentado como um espertalhão, por ter se locupletado com a amizade e o cargo de confiança que ocupou na casa do padre. E é uma verdade. No início já havia uma mentira, pois ele dissera na apresentação que nascera na terra de Jesus. Em verdade, Benjamim nasceu no Líbano, na cidade de Zahle. 


Mas, julgue o leitor ao conhecer um pouco mais desta figura. Benjamim tinha negócios em Juazeiro, como um jornal e uma loja de tecidos. Também era proprietário de um rancho para romeiros. Veja o que ele diz neste boletim de publicidade que estampamos acima. 


“CASA DOS ROMEIROS DO PADRE CÍCERO, de Benjamim Abrahão. Antiga Casa São Jorge. Aviso a todos os romeiros que a Casa dos Romeiros do Padre Cícero, não trata de negócio, pois foi aberta por ordem do Padre Cícero, exclusivamente para receber os Romeiros pobres e ricos, dar-lhes ranchos asseados e facilitar-lhes a entrada na casa do mesmo Padre, grátis, e sem nenhum interesse, respondendo as suas cartas, com a máxima brevidade. O encarregado desta casa é amigo íntimo do Padre Cícero, residindo ou morando com ele. Portanto, os Romeiros devem procurar a Casa dos Romeiros do Padre Cícero que serão bem servidos. Os Romeiros não devem iludirem-se com certas pessoas suspeitas que fazem pelas estradas propaganda contra esta casa que é a única que não explora ninguém, e é amiga de todos os romeiros. Encarregado geral: Benjamim Abrahão, Escrivão do Padre Cícero, Joazeiro-Ceará.” 

Deu para entender aí, ou querem que eu explique? Interessante que na lateral do boletim está a expressão: Para evitar disgosto, a casa não acceita pessoas com moléstias contagiosas. 

Renato Casimiro

Fonte: http://colunaderenato.blogspot.com.br

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/06/e-o-mascate-espertalhao-por-renato.html


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Ataque do cangaceiro Sabino Gomes e seu grupo à cidade de Triunfo


Ataque do cangaceiro Sabino Gomes e seu grupo à cidade de Triunfo, no Estado de Pernambuco. no ano de 1926. 

Foto acima da loja do senhor Antonio campos, que foi saqueada e queimada.

Fonte: facebook

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