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terça-feira, 21 de julho de 2020

CANGAÇO E EU - CRISTIANO FERRAZ - PARTE 1

Por Aderbal Nogueira

Cangaço e eu - Cristiano Ferraz - parte 1 O pesquisador e escritor Cristiano Ferraz fala um pouco de Floresta e dos acontecimentos ligados ao cangaço na época de Lampião.


 Link desse vídeo: https://youtu.be/ulDOZU1WhrM

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O CANGACEIRO JARARACA


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Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP)Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

Cela onde ficou Jararaca em Mossoró, até ser levado fora de horas ao cemitério para ser executado - Francisca Alencar
Voltaseca Volta - Beleza de foto Francisca Alencar! O túmulo de Jararaca em dia de finados é mais visitado do que o de Rodolfo Fernandes. Como explicar isso? Crendices, devoção, ou outro fenômeno?

Nota: As duas fotos acima só para efeito de ilustrações. Não fazem parte do livro Jararaca.


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CORISCO, LAMPIÃO E ZÉ BAIANO

Por Hélio Abreu


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SANTOS DUMONT, 20 DE JULHO, BRASILEIRO, AVIADOR, NEM SEMPRE REVERENCIADO


Por Luiz Serra

O genial brasileiro nasceu no Império, a 20 de julho de 1873, em Palmira, MG, que hoje tem o nome do inventor. Filho de família da lavra extensiva cafeeira que progrediu nos áureos tempos da política do café com leite, com o poder da República sendo revezado entre Minas e São Paulo.

Santos Dumont

O pai, o engenheiro francês Henrique Dumont, a mãe Francisca Santos Dumont, de origem portuguesa. Alberto era o caçula de oito irmãos, em 1891, esteve na França e impressionou-se com as mostras de motores a gasolina que eram acontecimentos populares, daí transparecia seu absoluto interesse por sistemas e dispositivos mecânicos. Seus amigos e parentes reiteraram que o jovem Alberto, leitor de Júlio Verne, imaginava criar um engenho, uma máquina, que proporcionasse ao homem alçar voo autonomamente e fazê-lo tomar proas a seu alvedrio. Era habitual observador do voo de pássaros, fazia desenhos das articulações e movimentos de aves, estudava detidamente as reações relativas entre o ar e um corpo em deslocação acelerada.


Havia na França alguns praticantes da aerostação, dos balões, fruto da técnica na força ascensional de um gás mais leve que o ar, eram chamados de aviadores. Experimentos com equipagens similares ao planador ocorriam desastrosamente embora com alguns êxitos, como os do alemão Clement Ader, cujos ensaios se davam em segredo naturalmente por questão de injunção militar.

A trajetória da conquista do ar de Santos Dumont teve um ciclo completo na virada do século XIX. A rever a primeira fase ascensional, com os balões Nº1 ao Nº3, este com motor a gasolina; a segunda, a dirigibilidade, com os de Nº4 e Nº5; e a terceira, o ápice, a transição para um engenho apto à sustentação, o XIV Bis, com uso de aletas e superfícies aerodinâmicas, além do primordial: o controle da tração e da fase que se conhece hoje como de decolagem, por seus próprios meios e técnicas. Pode-se acrescentar uma quarta etapa, a simplificação das equações de peso e potência, na concepção do ágil Demoiselle, o pioneiro dos ultraleves.

Paris arredores voarblog1908

Ao conquistar o Prêmio Deutsch em 12 de julho de 1901, nome de um milionário francês que instituiu a competição alada, desafio aos construtores de dirigíveis, a difícil exigência acabou por ser completada após cinco voos, qual seja decolar do Campo de Saint-Cloud, circundar a Torre Eiffel e retornar ao ponto de partida em 30 minutos, premiação de 100 mil francos. Foi uma efeméride internacional, estabelecendo a fama do aviador e inventor brasileiro. Mais ainda, cresceu a admiração a ele quando fez dividir a distribuição do lauto prêmio entre seus mecânicos e auxiliares e os pobres de Paris. Evento de grande repercussão mundial foi-lhe instituída a Cruz da Legião de Honra que recusou por não ser francês, mas recebeu a Medalha de Ouro pelo Aeroclube da França.

Entre os aviadores que apresentavam seus novos dirigíveis despontava outro brasileiro ilustre em busca de superar desafios na França era o potiguar Augusto Severo de Albuquerque Maranhão que, a 12 de maio de 1902, ao conseguir elevar o seu dirigível Pax a cerca de 1200 pés (400 metros), após partir da estação Vaugirard, tendo a bordo o mecânico George Saché, ao completar dez minutos de voo, aconteceu uma terrível explosão, ambos morreram na queda. Dumont chegou a fazer referência elogiosa ao sistema semirrígido de construção inovadora ideia do engenhoso patrício do Rio Grande do Norte.

Fumaça demonstração Copacabana 2018 CECOMFAB

Santos Dumont seguiu projetando seus novos balões, os de Nº7, Nº8, Nº9, e o de Nº10, este popularizado por transportar passageiros em voos sobre Paris, a que ele o chamou de dirigível-ônibus. Num dos voos levou a cubana Aída Costa que então se tornou a primeira mulher no mundo a voar. Nos desafios com o XIV Bis, fez o voo com uma aeronave, "mais pesada que o ar", seguiu o cumprimento de exigências e desafios, sendo que o voo a distância de 60 metros se deu a 23 de outubro de 1906. O segundo foi proposto pelo comitê aéreo internacional, a decolagem do Parque de Bagatelle, com motor de 50 cavalos de potência, tendo sido realizado na distância de 200 metros, sob as vistas dos membros da comissão do Aeroclube da França.

O Demoiselle serviu de modelo a muitos projetistas de aviação, em formato que se revelou ao mundo reconhecidos ao engenho de Santos Dumont, na ênfase à concepção aerodinâmica e ao motor. As exposições dos novos modelos de Dumont no Grand Palais de Paris consagraram a fama do genial brasileiro, como a de 1910.

Aviação de irrepreensível nível técnico, amiga comandante da GOL Angelita de Araújo no "escritório" 2018.

Em 1914 deu-se a terrível I Guerra Mundial quando ficou evidenciada a decepção do brasileiro após ver seu invento usado para bombardear cidades, como a tragédia de Colônia. Ainda a 4 de janeiro de 1916 proferiu palestra no Segundo Congresso Científico Pan-americano, conferência intitulada: “Como o aeroplano pode facilitar as relações entre as Américas”.

Ao adoecer, retornou ao Brasil em 1928, quando o navio Cap Arcona em que estava adentrou a baía do Rio de Janeiro, seria recepcionada a sua chegada com um sobrevoo de um hidroavião da Sindikat Condor. Chegou a avistar o portentoso avião iniciar uma grande curva para cruzar a frente do navio quando adveio a queda no mar com a morte de todos os ocupantes. Existe uma foto da imagem de abatimento do inventor brasileiro.

A saúde se deteriorou pela esclerose e depressão, em 1932 passou a residir primeiro no Hotel Araxá, e a seguir no Hotel La Plage em Guarujá, sob os cuidados do sobrinho Jorge Dumont Villares. Assistiu aos sobrevoos de aeronaves militares em missão para bombardear alvos em São Paulo durante a Revolução Constitucionalista daquele ano. Traumatizado, suicidou-se a 23 de julho de 1932 aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

Em 22 de setembro de 1959 houve a concessão do posto honorífico de Marechal-do-Ar, sendo, doravante, reverenciado como Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira.



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SE FOI O PINTO DO ACORDEON!!!


Por Guilherme Machado

O paraibano Pinto do Acordeon morreu na madrugada desta terça-feira (21), aos 72 anos, em São Paulo. O cantor lutava contra um câncer na bexiga.

Um dos filhos de Pinto, Mô Lima, contou que o corpo do pai deve chegar à Paraíba por volta das 19h, onde será velado no Parque das Acácias, em João Pessoa, e sepultado na cidade de Patos, no Sertão.

Pinto do Acordeon era natural de Conceição, no Vale do Piancó. Gravou seu primeiro LP em 1976 e na atualidade detém em torno de vinte álbuns gravados em seu nome (entre CDs e LPs), já tendo composto músicas para Elba Ramalho, Genival Lacerda, Dominguinhos, Fagner, Os 3 do Nordeste e Trio Nordestino. Um de seus sucessos, “Neném Mulher”, ficou consagrada na voz de Elba Ramalho e foi tema da telenovela Tieta.

Pinto foi eleito vereador de João Pessoa, capital da Paraíba, durante o mandato de 1993 e 1997.


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NA MONGÓLIA MULHER É PUNIDA POR ADULTÉRIO


Acervo do Beto Rueda

Nessa foto, tirada em 1913 pelo fotógrafo francês Albert Kahn, uma mulher é punida na Mongólia por adultério. A punição consistia em trancar a pessoa em uma caixa de madeira, e deixá-la sofrendo até a morte. Normalmente a morte ocorria por fome ou desidratação, sendo que pessoas passando pelo local podiam oferecer água ou comida através dos recipientes de madeira que podem ser vistos no chão. Mas isso somente prolongava o sofrimento na maioria das vezes.

O fotógrafo francês não pôde libertar a mulher da caixa porque estaria infringindo o código dos antropologistas, ao interferir com as leis culturais do povo dali. Sua foto foi primeiro publicada na edição da National Geographic em 1922.

Esse sistema de punição já foi usado em várias partes do mundo, onde as caixas podiam ser feitas tanto de metal quanto de madeira, e podiam ser quase que totalmente vedadas ou não. É válido também colocar que nem todas as pessoas presas eram condenadas a morrer famintas ou desidratadas, e muitos prisioneiros eram alimentados diariamente dentro das terríveis caixas.



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ATENÇÃO, LOGO VAI CHEGAR O NOSSO NOVO LIVRO – “1927 – O CAMINHO LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE”

Por Rostand Medeiros 

Pelos próximos dias estará saindo da gráfica o nosso novo livro “1927 – O Caminho de Lampião no Rio Grande do Norte”. Esse livro, com quase 400 páginas, é fruto de uma pesquisa de campo detalhada, onde o SEBRAE-RN foi nosso grande parceiro.


A obra possui várias e interessantes histórias dos dias marcantes de junho de 1927, quando o cangaceiro Lampião e seu bando palmilharam o Oste Potiguar para realizar o famoso ataque contra a cidade de Mossoró, que soube se defender e venceu o mais famoso bandoleiro do Brasil. Eu segui esse mesmo caminho e agora conto essa experiência!

Muito feliz com esse momento!

Adendo:

Rostand Medeiros, quero anunciar o seu livro em nosso blog. Aguardo o envio do anúncio como adquriri-lo e o custo!


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GUADALUPE

Clerisvaldo B. Chagas, 21 de julho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.349

Para marcar a passagem do Século XIX para o século XX, o padre Capitulino, em Santana do Ipanema, fez erguer um monumento em forma de igrejinha e o dedicou à Nossa Senhora Assunção. Em torno da igrejinha foi chegando casas e mais casas, deixando bem povoada aquelas imediações. Foi assim que devido ao monumento, o povo deu nome de Monumento ao bairro formado naquela parte mais alta da vila santanense. Foi ali nos degraus da igrejinha/monumento que foram expostas as onze cabeças dos cangaceiros mortos na fazenda Grota dos Angicos, em Sergipe, inclusive a de Lampião e Maria Bonita em1938.

SANTUÁRIO N. S. DE GUADALUPE (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230)

Assim como Capitulino, o padre Delorizano fez erguer, cem anos depois, novo monumento para marcar a passagem do Século XX para o Século XXI. Desta feita o local já era Bairro consolidado de nome São Vicente. Delorizano, com muito bom gosto fez erguer um santuário relativamente pequeno e mais ou menos da altura do primeiro marco. Dedicou-o a Nossa Senhora de Guadalupe. Fica o santuário na entrada do bairro, ladeando o casarão que abriga os velhinhos de São Vicente. De forma cilíndrica vertical torreada, possui bastante vidros ou cristais no segmento da cúpula.  Portas de vidros ou cristais transparentes são encimadas por desenhos triangulares no seu entorno. Externamente, a parte inferior é separada da abóboda por uma espécie de marquise oitavada que segue o padrão de baixo. Sobre a abóboda, uma figura parecida com um anjo, finaliza a obra. O terreno em volta é murado e tem degraus para se chegar ao santuário. Quando a luz natural penetra pelos cristais tem um efeito espetacular dentro da nave.
Durante é tardezinha, quem avista o santuário vindo das imediações da UNEAL, fica encantado com o efeito de luzes do arrebol nos cristais das portas e da abóbada, como se fosse um toque mágico e divino ao mesmo tempo. Se nesse instante as luzes do interior estiverem acesas, o efeito é o máximo de beleza colorida.
Os dois marcos de séculos, são edificações que orgulham os santanenses. Ambos deveriam ser abertos para os visitantes que buscam o turismo religioso em suas peregrinações.
Visitar o santuário de Guadalupe, faz um bem medonho à alma que está dentro da alma.
  

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ENTREVISTA COM DR. AMAURY ( AUTOR DE 15 LIVROS SOBRE O CANGAÇO), CANGACEIRA SILA...ETC.. DOCUMENTÁRIO MULHERES NO CANGAÇO - 2.000/SP

Acervo do Volta Seca
https://www.youtube.com/watch?v=_g91L5q9ggI&fbclid=IwAR0Ldyc0lzeoJn1KqhTPysAxEw4Q6VbWZeJSqJ7eWQttLvWHhDRa-N9225U


Através de depoimentos da ex-cangaceira Ilda Ribeiro (SILA), o universo feminino das mulheres dos grupos de Lampião e Corisco, são cantadas e decantadas neste documentário. Apresentação de Rejane Marques e Eldo Mendes. Produção Branca Regina Rosa. Realização We Do Comunicações. Direção de Dimas Oliveira Junior e Luis Felipe Harazim. Ano: 2000/SP - Rede Sesc Senac de Televisão.


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MATÉRIA DO FANTÁSTICO SOBRE O JULGAMENTO DE LAMPIÃO- JÚRI HISTÓRICO.. 2019..PETROLINA--PE..


OBS: SE VOCÊ FOSSE JURADO CONDENARIA LAMPIÃO OU O ABSOLVERIA?

Evento idealizado pelo Prof. Anderson Wagner Araújo e o Promotor de Justiça Fernando Della Latta Camargo- Pareceria do MP-PE, OAB-PE, FTC- Petrolina e FACAPE


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MASSACRE COMETIDO POR LAMPIÃO EM POVOADO DE CAMPO FORMOSO COMPLETA 90 ANOS

Adquiri no acervo do Adelsomota Mota

O povoado de Brejão da Caatinga, município de Campo Formoso (BA), entrou para a história do Brasil há 90 anos por conta do massacre cometido por  Virgulino  Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando. No embate em praça pública em 04 de julho de 1929, cinco homens da Polícia Militar tombaram.

De acordo com informações do blog do historiador Rubens Antônio, as vítimas da chacina eram o cabo Antônio Militão da Silva e os soldados Pedro Santana, Cecílio Benedito, Manoel Luís de França e Leocádio Francisco da Silva. Eles estavam à procura de fugitivos da cadeia pública do atual município de Senhor do Bonfim (BA).

Outros quatro soldados e um cabo estavam nesse mesmo grupo enviado pela polícia, porém eles saíram mais cedo de Brejão em direção ao povoado de Delfino, em Umburanas (BA), e não participaram do confronto contra o bando de Lampião.

Em entrevista concedida à rádio 98 FM de Campo Formoso (BA) durante esta semana, o historiador José Carlos Martins afirmou que Lampião foi informado da presença dos policiais antes de entrar em Brejão e resolveu aguardar a saída da tropa. Mas, o rei do cangaço errou na previsão e não conseguiu evitar o conflito.

Historiador José Carlos Martins

“Como já eram 11h da manhã Lampião julgou que eles não estivessem mais lá dentro do povoado. Mas, devido ao horário, ele achou que essas forças já tinham se dispersado atrás dos presos que tinham fugido da cadeia de Senhor do Bonfim e que rumaram nesta direção do Brejão e do Delfino”, afirmou o historiador.

Após o massacre, os jagunços seguiram para a localidade São Tomé. Já os cinco corpos foram sepultados por populares de Brejão, e posteriormente exumados.

Foto ilustrativa de Lampião

Ainda segundo Martins, os cangaceiros estavam sem destino. “Lampião era uma pessoa que não tinha residência, ele andava sem rumo. Dizem que ele estava querendo ir para a Chapada Diamantina se encontrar com o coronel Horácio de Matos, pedir proteção a ele, porque ele estava cansado e queria deixar a vida de cangaço”, comentou.

Para o historiador José Carlos, o município deveria restaurar o cenário do crime, dessa forma iria atrair historiadores, estudantes e curiosos, já que alguns pesquisadores possuem informações detalhadas do local.

“Brejão da Caatinga, mesmo diante deste fato triste, entrou para a história (…). Podemos saber onde os soldados foram sepultados. Esta casa onde os soldados pernoitaram, que era de Alfredo Monteiro, o município poderia tombar e fazê-la com as características como eram no ano de 1929. No local onde os soldados foram sepultados poderia se fazer um cercado, colocar um cruzeiro e uma placa com o nome deles ”, afirmou o historiador.
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Foto/Brejao: Leandro Daniel
Por: Leandro Daniel/Noticias iMais



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