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terça-feira, 16 de maio de 2017

EMPRESA DE CANGACEIROS LAMPIÕNICA & CIA ESTÁ PAGANDO ORDENADO ATRASADO AOS CANGACEIRÓLOGOS

Por José Mendes Pereira
Foto adquirida no acervo de Francisco Carlos Jorge de Oliveira

A Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do afamado e rei do cangaço Virgolino Ferreira da Silva,  comunica aos cangaceirólogos, que aquele que estiver com o seu ordenado atrasado, procurá-la amanhã no seu coito para receber o seu soldo integralmente. 

Resultado de imagem para Maria Bonita

Comunica ainda que ao chegar no coito Maria Bonita está lá bem sentada, de perna passada, acompanhada dos seus dois cães "Ligeiro e Guarani" para recebê-lo sem nenhuma burocracia, assim autorizou o proprietário da empresa. Aquele que não procurar requerer os seus atrasados até amanhã, não terá mais outra oportunidade para esta finalidade. 

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MARTINHA, UMA MULHER BONDOSA E DE PAZ QUE DEIXOU UMA SAUDADE INFINITA.

 Por José Romero Araújo Cardoso

Sentia imenso orgulho quando ficava sabendo que minhas cartas lúdicas remetidas a Martinha eram lidas por ela para os alunos que educava em São José de Piranhas. Romeu Cruz, a quem cheguei a conhecer no leito de morte, conforme ela própria me contou, tinha desejo imenso de me conhecer, em razão da forma como me expressava nas missivas enviadas.


Martinha passou a fazer parte da minha vida desde o primeiro momento quando Corinta Cruz Cardoso passou a narrar sua vivência no São Luiz e no Riacho D’ água, mas em virtude de grave acidente que sofri em Pombal, arremessado de um caminhão por motorista irresponsável, ela passou a me visitar com freqüência no apartamento que ocupava no Hospital São Vicente de Paula na capital paraibana. Corria o fatídico ano de 1977 e Martinha também se recuperava de rude golpe que o destino lhe trouxera enquanto provação, o qual enfrentou com estoicismo ímpar.
          
Recuperado, passei a frequentar com ênfase as terras localizadas quase à nascente do rio Piranhas, convivendo com Martinha e sua família de forma plena, tendo me apegado por demais aos parentes  que são testemunhas de capítulo  da formação genealógica da qual fazia parte, pois apadrinhado pelo Major Hygino Rolim, Romeu se fixou em São José de Piranhas em razão dos laços firmados com a família cajazeirense, quando do êxodo familiar ocorrido na grande seca de 1877-1879 em busca de condições de sobrevivência, conduzida por Menandro José da Cruz.


Como sempre gostei de ouvir histórias contadas pelos mais experientes, ficava horas e horas escutando suas narrativas, das que vivenciou e das que ouviu contar, como a lembrança do que lhe contou minha comadre sobre as primeiras tentativas de contenção das águas do rio Piranhas onde hoje se encontra o distrito cajazeirense de Engenheiro Ávidos.
          
Ficava ouvindo atentamente Martinha se lembrar dos tempos da mocidade, fazendo viagem nostálgica à década de cinqüenta, quando o símbolo universal de beleza era a célebre esposa do General Péron. Toda mocinha queria se parecer com Evita.
          
Aprendi a gostar das musicas interpretadas por Nelson Gonçalves com dona Martinha. Ela tinha um excelente gosto musical e sempre ouvia em discos de vinil ou cantarolava baixinho eternos sucessos do repertório do grande artista gaúcho. A mais marcante, sem sobras de dúvidas, tem o título de Meu Dilema.
          
Mulher nobre e altiva, Martinha soube se portar como verdadeira cristã, levando amor ao próximo com zelo indescritível pelos que a cercavam. Amava seus filhos, netos e bisnetos da mesma forma como amava todos da família, pois em suas rezas nunca se esquecia de pedir a Deus para proteger ausentes e presentes.
          
Martinha, sinônimo de bondade e de virtude, tenho certeza absoluta que Deus Todo Poderoso já tinha reservado para ti um lugar especial no Paraíso Celestial. Descanse em Paz, minha querida madrinha Martinha, pois aqui na terra é só saudades de todos que te amam e vão te amar profundamente por toda eternidade.  

Enviado pelo autor

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Os PASTORES MILENARES

Por  Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.672

       Mais uma vez o Globo Rural assegura a qualidade das suas edições. Muito instrutiva, para quem não conhece de perto, a reportagem sobre o pastoreio milenar. Uma comparação entre a forma de vigiar o gado nos Andes bolivianos e no sertão nordestino.
Foto: (Sertanejo baiano).
O Nordeste desenvolveu muito no criatório caprino e ovino, não se pode fugir a essa realidade. Entretanto, a prática milenar do pastoreio pela sobrevivência continua em lugares difíceis. Acontece o pastoreio de bovinos, ovinos e caprinos juntos ou separados. No caso dos caprinos quase sempre são encontradas umas poucas cabeças de ovelhas misturadas aos bodes. Do pastoreio caprino em Alagoas se diz: “pastorar as cabras” ou “tocaiar as cabras” que vem ser a mesma coisa.
A distância da casa de morada para o lugar do pasto agreste varia entre 100 e 1.000 metros de distância, podendo chegar aos três quilômetros. Tanto o homem quanto a mulher estão naturalmente aptos para esse papel que também envolve adolescentes e até crianças. Tange-se o rebanho caprino para o lugar desejado ou seguindo à frente como guia pronunciando palavras de chamamento ou seguindo atrás do rebanho, sempre a pé, soltando pequenos assovios e palavras de ordem costumeiras.
No local escolhido o pastor ou a pastora deixa o rebanho à vontade, procura um ponto estratégico que lhe dê um bom domínio da paisagem e tenha proteção de sombra.
A arma usada invariavelmente é uma vara a guisa de cajado, peteca e pedra. Os cuidados maiores estão com as cobras, carcarás e cachorros estranhos viciados em “pegar ovelhas”. As cobras estão nos pedregulhos ou passeando em caçadas. Os carcarás atacam os animais mais novos quando estão famintos. Os cachorros viciados em matar criações não param o vício senão com a morte.
Com sua marmita improvisada o vigia do rebanho é um solitário com tempo de sobra para pensar na vida. Sempre à tardinha conduz os animais de volta colocando-os em cercado de varas com a linguagem: “enchiqueirar as cabras”.
Em todos os estados nordestinos nos lugares vistos acima o procedimento é este. Pode, todavia, haver o regionalismo estado a estado onde palavras diferentes possuem o mesmo sentido.
E como mostrou a reportagem, é sim ainda a perpetuação do pastoreio dos templos bíblicos, nada mudou nesse mundo encantado e rude da Mãe de Deus.


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CHICO NICÁCIO, UM NOBRE HOMEM DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Chico Nicácio, nome mais conhecido de Francisco Anicácio Silva, é nome que infelizmente parece perdido na memória viva de Poço Redondo. Nem mesmo os mais velhos retomam o seu nome e as grandes qualidades que sobre ele recaem. Os mais jovens então, que muitas vezes sequer sabem os nomes dos avôs, dificilmente já ouviram falar na sua existência. E se ouviram também foi um tanto faz. Que triste sina a dos grandes homens interioranos de serem mortos até na memória.
Pois saibam que Chico Nicácio representou Poço Redondo em toda sua pujança e louvor, mesmo num tempo de tudo tão pouco e tão difícil. Saibam que Chico Nicácio foi médico interiorano sem formação em medicina, foi farmacêutico sem possuir tal graduação acadêmica, foi um remediador onde a doença necessitava de uma urgente injeção, de um comprimido, de um preparado medicinal.
Outro dia, em proseado no Memorial Alcino Alves Costa, em Poço Redondo, o amigo Djalma Feitosa (Doutor de Iolanda) fez lembrar da ausência do nome de seu pai em uma importante via pública, fazendo merecidamente ao que representou Zé de Iaiá na vida sertaneja, mas também de Chico Nicácio, tão injustamente negligenciado pelas autoridades municipais. E nome que não caberia apenas numa rua escondida em qualquer canto, mas no local onde hoje está instalada a Praça de Eventos. Ora, ali ele residia com sua família.
Chico Nicácio residia precisamente numa casa ao fundo da atual praça, noutros idos apenas um descampado arenoso. E um pouco mais acima, enveredando por uma estradinha, localizava-se uma propriedade sua chamada Gado Manso, nos arredores do atual Conjunto Lídia Souza, e posteriormente adquirida por Ermerindo Alves Costa. Como visto, Chico Nicácio também era homem de posses, mas de poucas posses, vez que seu interesse maior sempre foi servir à população.


De altura mediana, magro, esbelto, de postura refinada, sempre elegante, Chico Nicácio mais parecia um nobre europeu em terras matutas. Voz grave, grossa, de semblante fino e bem caracterizado no rosto, sempre sobressaía por onde passava ou chegava. Nunca largava uma maleta de couro envernizado, nos moldes mesmo daquelas levadas pelos médicos em visita aos enfermos, de onde puxava a cura para meio mundo de enfermidades. Quando comprimido não dava jeito, então logo cuidava de preparar a injeção. Assim era Chico Nicácio e sua sabedoria medicinal.
Mas também político, homem de liderança e de grande influência nas hostes partidárias de Poço Redondo. Candidatou-se a vereador e foi eleito, assumindo o mandato em 1963 ao lado de Luís de Sousa (Luís Maranduba), Cândido Luís de Sá, Lourival Félix de Azevedo e Darcy Cardoso de Sousa. O prefeito eleito foi Durval Rodrigues Rosa, posteriormente forçado a renunciar pelos generais de 64. Em seu lugar assumiu Cândido Luís de Sá, que havia vencido o próprio Chico Nicácio por três votos a um na disputa para a presidência da casa (Darcy não votou, pois estava afastado, e mais tarde Joãozinho de Bizu, genro de Durval, assumiria o seu lugar).
Na mesma sessão do dia 12 de junho de 1964 que elegeu Cândido Luís de Sá para presidência da Câmara Municipal e em seguida foi declarada a vacância do prefeito municipal que havia renunciado naquela mesma noite, Seu Candinho se tornou prefeito e Chico Nicácio assumiu a presidência da casa legislativa. Mesmo tendo sido eleito vereador apenas uma vez, o homem da medicina sertaneja continuou com presença marcante e influenciadora na política local, sendo procurado todas as vezes que um candidato precisava não só de apoio político como de sua sabedoria nas mais diversas vertentes.
Assim - ou quase assim - foi Chico Nicácio, um homem tão nobre e tão respeitado no seu tempo e tão injustamente esquecido pelos de hoje. Mas infelizmente é assim. Nem quando se dá nome a rua a maioria quer saber quem foi, muito menos quando os grandes sertanejos são simplesmente relegados ao esquecimento.

Escritor
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CAUSOS DE VIRGULINO JULHO 2013

https://www.youtube.com/watch?v=IQcuQ_hu2nE&feature=share

Publicado em 17 de fev de 2016
Causos de Virgulino - Lampião na Boca do Sertanejo
Edição 04-07-2013
Categoria
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Música
"Mulher Rendeira" por Volta Sêca ( • )

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LOJA MAÇÔNICA GRANDE ORIENTE DA PARAÍBA / RUA DA AREIA /JOÃO PESSOA/PB.

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

LOJA MAÇÔNICA GRANDE ORIENTE DA PARAÍBA / RUA DA AREIA /JOÃO PESSOA/PB. 




 Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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ENTREVISTA COM O BARBEIRO QUE CORTOU O CABELO DE LAMPIÃO

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O jornal O GLOBO, na edição de 29/07/1957, entrevista o Sr. Francisco Vicente da Silva Cavalcanti, o barbeiro (fígaro) que cortou o cabelo do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) e dos seus comandados, em Juazeiro do Norte, no ano de 1926.

São impressões de quem, ainda que por um instante, 31 anos antes desta entrevista, interagiu direta e pessoalmente com um dos mais temíveis grupos de bandoleiros do mundo, o do rei do cangaço, Virgulino Lampião. Contato que deve ter sido emocionalmente intenso e altamente sensorial para seu Francisco Vicente, basta imaginarmos a sensação de ser procurado e demandado por dezenas de cangaceiros, e ter que cumprir bem e com presteza o mister. 

imagem de Lampião extraída na internet

Portanto, estamos tratando aqui de quem viu o olhar e ouviu a voz e o respirar daqueles fascinantes personagens, que faríamos de tudo hoje para apenas de longe avistá-los, fosse possível.

Minhas considerações e homenagens, portanto, a este digno e especial barbeiro, conterrâneo que fora também de outro maioral, Padre Cícero Romão Batista.

LAMPIÃO ERA DADIVOSO COM OS QUE O SERVIA

- Não tenho dinheiro no momento, mestre. Posso pagar depois? – perguntou Lampião ao Sr. Francisco Vicente da Silva Cavalcanti, estabelecido com salão de barbearia em Juazeiro, o famoso município cearense em que vivia o Padre Cícero Romão Batista.

O fígaro conta-nos, hoje, que não teve outra alternativa naquela manhã de abril de 1926, quando Lampião era recebido na cidade com todas as honras de soldado da legalidade, defensor do Governo contra as tropas militares sublevadas: concordou.

RESPEITO PELO PADRE CÍCERO ROMÃO

O Sr. Francisco Vicente da Silva Cavalcanti, como todos os moradores de Juazeiro, é afilhado do Padre Cícero Romão. Ele informa, com orgulho:

- O Capitão Virgulino Ferreira (Lampião) não entrou na cidade sem prévio aviso ao meu padrinho. Só depois que obteve o seu consentimento é que seu grupo penetrou no município. Pouco depois, meu padrinho providenciava aposentos para todos eles, na rua Boa Vista.

- E Maria Bonita? – Inquirimos.

- Maria Bonita – respondeu o entrevistado – ainda não se achava em companhia de Lampião.

TRÊS DIAS DE FESTA

O Sr. Francisco Vicente da Silva Cavalcanti, que ainda é estabelecido em Juazeiro com o mesmo salão de barbearia, Salão Iracema, diz-nos que Lampião chegou ao município numa quinta-feira, permanecendo até domingo. Os cangaceiros andaram livremente pela cidade, foram à feira – sempre desarmados, pois assim o deliberara o “chefe”. O barbeiro relembra:

- Foram três dias de festa e não se criou qualquer incidente. Lampião, de resto, tinha grande respeito pelos seguidores do meu padrinho. Romeiro do Padre Cícero Romão, se cruzasse com o bando de Lampião, podia prosseguir tranquilamente. O próprio Lampião chamava o Padre Cícero Romão de “meu padrinho”.

LAMPIÃO, O DADIVOSO

- Passei praticamente o dia todo cortando o cabelo dos cangaceiros que acompanhavam Lampião – prossegue o entrevistado, informando que o primeiro a ser atendido foi o próprio Capitão Virgulino, que usava meia cabeleira. Este, porém, perguntou se podia pagar depois, revela, agora, o fígaro:

- Realmente ele pagou, dias após. Mandou-me, pelo seu irmão, João Ferreira, dez mil réis.

- E quanto custava o corte? - indagamos. E o fígaro, com os olhos brilhando, como a atestar que Lampião não era tão ruim como se declara:

- O corte custava, à época, dois mil réis. Ele me deu oito de gratificação.

QUERIAM ACOMPANHAR

Após informar que, ainda hoje, “quando o ‘cabra’ tem precisão apela para o meu padrinho” (Padre Cícero Romão), o Sr. Francisco Vicente da Silva Cavalcanti salienta que, enquanto fazia o cabelo a Lampião, que não demonstrou qualquer temor quando o fio da navalha se encontrou com o seu pescoço, numerosos habitantes de Juazeiro o cercavam. E diz:

- Alguns quiseram acompanhá-lo, em suas andanças pelas caatingas. Mas meu padrinho... o Padre Cícero Romão - não deixou.

E a uma pergunta nossa arremeta o entrevistado:

- Lampião me pareceu um “cabra” pacato. Ele e todo o seu bando...

Fonte: facebook
Página: Antonio Corrêa Sobrinho
Grupo: Cangaceiros
Link: https://www.facebook.com/groups/CANGACEIROSND/permalink/1710211902612296/

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SITUAÇÃO DO RIO PIANCÓ EM SUA PASSAGEM POR POMBAL/PB.

Jose Tavares De Araujo Neto.

SITUAÇÃO DO RIO PIANCÓ EM SUA PASSAGEM POR POMBAL/PB. DIA: 12 DE MAIO DE 2017. 
CRÉDITO DAS IMAGENS: Jose Tavares De Araujo Neto. 





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MAIS UM LIVRO DE CANGAÇO...SAI DO FORNO !


O conteúdo do livro é a toponímia do cangaço, ou melhor, GEOGRAFIA DO CANGAÇO: Nomenclatura, do pesquisador Paulo Gastão. Na realidade, é constituído de verbetes, que, pode ser o nome do município ou do distrito ou da comunidade de uma Unidade Federativa da região Nordeste, com exceção do Maranhão. Em síntese, cada verbete descreve: UF que pertence, nome da microrregião, população, altitude, rodovia de acesso e histórico da manifestação do cangaço. É uma simbiose geo-histórica. O livro contém 293 páginas e editado pelo Sebo Vermelho, em Natal-RN...

Fonte: facebook
Página: Carlos Alberto
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=674034529465191&set=gm.645285479013733&type=3&theater

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NATIMORTO LITERÁRIO

Por Antonio Corrêa Sobrinho

Acabo de ler o livro "Lampião Contra o Mata-Sete", e, confesso, embora eu já considerasse o autor Archimedes Marques um bom escritor, estou impressionado com a sua capacidade de, em frases e períodos tão longos, mas com clareza e objetividade, num linguajar até certo ponto jornalístico, sem perder de vista a técnica investigativa, fazendo disso, talvez, o maior "inquérito" de sua vida; formular argumentos tão lógicos, utilizando-se, inclusive, de forma constante, da ironia para dizer com humor das suas críticas e censuras aos ditos de Pedro Morais e, principalmente, para impor a este a obrigação de provar as suas acusações, ironia esta que também lhe serve para desvalorizar mais ainda o texto deste senhor. Trata-se de obra equilibrada, parecendo até que foi feita num só instante. 


Ao mesmo tempo, doutor Archimedes, inteligentemente, divide o ônus desta contestação com as principais vozes da historiografia do Cangaço, sem falar do cuidado para não atingir moralmente a pessoa de Pedro Morais.

Realmente, mesmo considerando a sua vasta experiência como delegado de polícia, a sua paixão pela cultura nordestina, notadamente o Cangaço, associado a um impulso natural que conduz os homens de bem a insurgir-se contra as injustiças, confesso mais uma vez a minha grande e grata surpresa, até porque o autor construiu tudo isso em tão pouco tempo, visto que "Lampião, o Mata-Sete" foi publicado um dia desses. Embora eu não seja um crítico literário, considero o livro LAMPIÃO CONTRA O MATA-SETE uma obra completa no seu propósito de rebater as mal-intencionadas acusações de Pedro Morais, e tenho certeza de que os leitores estão se deleitando com tão boas explicações e excelentes raciocínios.


"Lampião Contra o Mata-Sete", portanto, não apenas contesta de forma robusta e insofismável as aleivosias infundadas de Pedro Morais, mas condena este autor a viver doravante como um natimorto literário. Além do mais, o que é pior, o sentencia a ter que se explicar e ser criticado o resto da vida. 

Daqui pra frente, o escritor Archimedes Marques pode considerar-se inscrito nos anais da história do Cangaço, com todos os méritos, não apenas pelo ineditismo da sua obra, mas pela excepcional defesa que fez, em última análise, desse pedaço da história nordestina, o que orgulha e enche de honra todos os sergipanos. Minhas efusivas congratulações!

Fonte: facebook
Página: Antonio Corrêa Sobrinho
Link: https://www.facebook.com/search/top/?q=ant%C3%B4nio%20corr%C3%AAa%20sobrinho

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JOÃO PESSOA 1920 GRUPO TOMÁS MINDELO TEATRO CILAIO RIBEIRO.

Por: Jerdivan Nóbrega de Araújo

O Grupo Escolar Tomás Mindelo foi construído em 1916. 

Grupo Escolar Tomás Mindelo (Foto: Walfredo Rodriguez, 1920 ) .

Na década de 1990 foi instalado o Teatro Cilaio Riberio. Nos dias atuais, o prédio encontra-se abandonado no coração da cidade de João Pessoa.


Cilaio Ribeiro era ator, dublador e manipulador de Bonecos. Trabalhou no Filme “ Fogo: o Salário da Morte”, gravado em Pombal, no ano de 1969. Ele trabalhou também em “Menino de Engenho”. Era bisavô de duas das minhas enteadas.



Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A BELA ESCRITORA MARIA CRISTINA DA MATTA MACHADO..!


Nesta foto, vê-se a escritora e o famoso cangaceiro LABAREDA empunhando uma arma. - Foto: Acervo Volta Seca./ Revista O Cruzeiro

Essa grande mulher, na década de 70, conseguiu reunir quase 15 ex-cangaceiros, além de ter produzidos alguns trabalhos na USP sobre o fenômeno do cangaceirismo no Nordeste.

Infelizmente, faleceu de ataque cardíaco, um dia antes de apresentar sua TESE DE DOUTORADO. Que Deus a tenha em um bom lugar.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=674037649464879&set=gm.645288769013404&type=3&theater

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JÁ QUE VOCÊ E EU FOMOS CONVIDADOS PARA PARTICIPARMOS DA FESTA DO CASAMENTO DE VIRTUOSA IRMÃ DE LAMPIÃO, VAMOS!

Por José Mendes Pereira
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No mês de maio do ano de 1918, foi realizado o casamento da filha mais velha do casal José Ferreira da Silva (Santos) e dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes), a Virtuosa Ferreira da Silva. Ela casou-se com Luís Marinho (Luís Marim como era conhecido), sendo este sobrinho de Antonio Matilde, e o sanfoneiro desta festa foi o seu irmão o Virgolino Ferreira da Silva o futuro Lampião. 

Para você saber tudo sobre esta grande festa, isto é, sobre o casamento da Virtuosa Ferreira da Silva, irmã do futuro cangaceiro Lampião, adquira com urgência este livro "Lampião a Raposa das Caatingas", escrito pelo pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão.

Você irá encontrar o desenrolar deste casamento a partir da página 85, no livro "Lampião, a Raposa das Caatingas", e irá adquiri-lo através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

Eu fui convidado pela própria noiva, a Virtuosa Ferreira da Silva e já sei tudo o que irá acontecer nesta festa de casamento. Então adquira logo o livro para também saber como foi o casamento da irmã do maior bandoleiro do Nordeste Brasileiro.

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RUÍNAS DO TEATRO COLISEU PARAIBANO NA RUA DA AREIA, JOÃO PESSOA/PB.

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Ruínas do Teatro Coliseu Paraibano na rua da AREIA, João Pessoa/PB.

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O Teatro Coliseu Paraibano inaugurado em 1831, foi o primeiro teatro privado da capital.

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Foi adaptado de uma casa já existente na Rua da Areia.

Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisado do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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FILHA, NETA E GENRO DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA E MARIA BONITA

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A filha de Lampião Expedita, seu esposo Messias e seu filho Dejair.
Foto: Revista O Cruzeiro

Material adquirido no facebook.
 Página: Noádia Costa‎ 
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