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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

1938 - Angico

Autor: Paulo Medeiros Gastão

Os livros podem ser adquiridos através
deste e-mail:
paulomgastao@hotmail.com


Lampião de A a Z


Diretamente com o autor (não está a venda em livrarias).

Preço por exemplar:
R$ 20,00 (vinte reais+ frete).

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História dos Volantes

Por: Edson Luiz Ferreira Barros
Luiz Romão, com aproximadamente 34 anos de idade

Pesquisando na internet encontrei um blog "Língua Grande Cultural" do amigo "Benjamin Almeida" que também posta artigos sobre a cultura e o cangaço brasileiro. No dia 26/04 encontrei  em seu blog uma postagem muito  interessante de um homem que fora policial em Pernambuco conhecido por "Luiz Romão", seu nome na polícia era "Luiz Ferreira" e lutou  contra o cangaço  de Lampião. Ao término do cangaço, continuou na corporação, mas... Vamos ao texto de  Edson Luiz Ferreira Barros [ Edson Romão]

"Sou um soldado da polícia Pernambucana. Sentei “praça” para perseguir “Lampião” e defender minha corporação, mais por ter defendido um companheiro  da “morte” hoje vivo lutando contra a prisão. Mas sempre sou o soldado Luiz Ferreira, conhecido por “Luiz Romão”

Luiz Ferreira do Nascimento, que mais tarde seria reconhecido e imortalizado como “Luiz Romão”, nascido na cidade de Flores -PE, em 15 de Outubro 1916, filho de José Ferreira do Nascimento ( José Romão ) e Jacinta Gomes de Oliveira. Tendo em seu pai “José Romão”,  que já fazia parte da Força Volante da cidade de Flores -PE, seu maior exemplo, Luiz Ferreira do Nascimento  ingressou também na Força Volante aos “ 17 anos de idade” travando vários combates com “facções” do Bando de Lampião. Sendo extremamente corajoso e habilidoso quanto ao manuseio de armas e táticas da “Caatinga”, com o fim do  “Cangaço” no Sertão, foi escolhido como Ordenança direto do Coronel Manoel Neto.

 Luiz Romão em traje de policial volante e civis.

Sentou praça em algumas cidades do Sertão como Flores, Ibimirim, Serra Talhada, Arcoverde, entre outras. Em todas as cidades em que “Luiz Romão” trabalhou como  Ordenança direto do Coronel Manoel Neto , fez imperar a Lei e a Ordem, pois não havia missão impossível para o mesmo. 

Por um lamentável episódio ocorrido em Arcoverde/PE, quando lá destacava, estava de folga nesse dia, quando escuta alguém “gritar” por seu nome; tratava-se de uma mulher que em desespero falava que “havia alguns homens tentando matar um soldado...” Sem pensar duas vezes ele se dirige rapidamente para a cena do crime e se depara do que ele chamava de “linchamento”, o soldado estava sendo “golpeado” a faca e pauladas, por vários homens; outro soldado observava como que pasmo, pois não esboçava nenhuma reação.

Luiz Romão de arma em punho grita; “- Solta o soldado, solta o soldado!!! -”, é quando dois homens enfurecidos vêem  ao seu encontro de “ peixeira” em punho e tenta esfaqueá-lo sem dar-lhe  chance de defesa, rápido e habilidoso como era “Luiz Romão” desfere um disparo que atinge um dos homens no pescoço, o outro, com um segundo disparo é atingido no coração, onde tiveram, os agressores, morte instantânea... Sendo “Luiz Romão” impelido pela “turba” a continuar os disparos, tombam mais dois homens mortos. O restante dos agressores fogem. 

O soldado que estava sendo “linchado” escapa gravemente ferido. Por a justiça, na época não entender os detalhes do “fato” ocorrido, “Luiz Romão” se tornou foragido. Foi perseguido , cercado várias vezes, mesmo policial, teve que trocar “tiros“ com a polícia, pois preferia  a “morte” a ser preso.

Mudou de cidade várias vezes, mudou de nome, mais por fim, foi inocentado. 

“Luiz Romão fixou residência na cidade de Serra Talhada/PE, terra de “Lampião”, onde seus pais e alguns de seus irmãos já residia, adotando assim, Serra Talhada, como sua cidade, onde viveu por mais de quarenta anos, tendo falecido no dia 7 de Abril de 2003. Toda a sua “história” será contada em um livro... Detalhes do seu convívio com o Cel. Manoel Neto, seus cercos, suas fuga, seus amigos e parentes; as mortes de seus irmãos e sua vingança sua luta para manter-se vivo e conseguir provar sua “inocência”. Com isso “honrando” seu “nome” de geração após geração.

O “livro” será lançado em 2012 e terá como tema: “Luiz Romão, para mim, mais valente que “Lampião”.


Açude: Blog Língua grande cultural


Abraço a todos

Ivanildo Silveira

Colecionador do cangaço

Membro da SBEC / CARIRI-CANGAÇO
Natal/RN
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br

Observação:
Este artigo foi publicado no blog "Lampião Aceso" no dia 30 de abril de 2012 

Lampião contra o Mata Sete


Autor: Archimedes Marques


Preço: R$ 50,00
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LUIZ GONZAGA E O RIO GRANDE DO NORTE

Autor: Kydelmir Dantas

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A cobertura do jornal O Mossoroense durante a invasão do bando de Lampião à cidade de Mossoró

Jornal "O Mossoroense" - Especial - 17 de Outubro de 2012
FOTO

“A nossa pena de jornalista treme, ao fazermos divulgar na presente notícia, os dias de horror, infortúnio e apreensões de que foi teatro Mossoró, por ocasião da incursão do famigerado grupo sinistro capitaneado pela mais audaz e miserável de todos os bandidos que tem infestado o Nordeste brasileiro e o pacato território do Rio Grande do Norte, Virgulino Lampião, esta majestade do crime  e do terror, alma diabólica de pervertido tarado cujo rastilho de misérias vem desassombradamente espalhando em todos os recantos onde passa com o seu cortejo macabro e facinoroso.  

Assim, logo às primeiras horas de domingo último, 12 de Junho, correu célebre por toda a nossa cidade, a notícia alarmante de que o grupo famanaz desses hunos da nova espécie tentara atacar e saquear a vizinha cidade do Apodi, tendo sido obrigado a recuar em vista da resistência heroica que encontroaram por parte dos habitantes da pequena cidade, e que desesperado por este fracasso, rumara o mesmo para a povoação de São Sebastião, deste município, e dali viria a Mossoró com o intento  de locupletar as algibeiras do sinistro chefe – Lampião, em seguida incendiado a cidade, prosseguindo, então, vitorioso, a trajetória infame do seu traçado hediondo  de toda a sorte de crimes” Foram essas  as primeiras palavras publicadas pelo jornal O Mossoroense após a invasão do bando do cangaceiro Lampião a Mossoró, em 13 de Junho de 1927.

A edição de 19 de de Junho, documento histórico que comprova o fato até hoje questionado por parte da população, relata com riqueza de detalhes  todas as etapas do ataque, caracterizado como a única derrota do bando, repercutido nacionalmente naquele período, e lembrado até hoje como um dos principais feitos do povo mossoroense.

As primeiras notícias relacionadas ao ataque de cangaceiros à região datam de 15 de maio de 1927. Nessa data, o jornal publicou que da noite do dia 10 para o dia 11 de maio, a cidade de Apodi havia sido assaltada, por um grupo de aproximadamente 17 cangaceiros. Na edição seguinte, em 22 de Maio, na seção “Telegramas”, é destaque que o bandido Lampião estava internado com o seu grupo no Estado do Ceará.

O ataque

Em um dos trechos da edição de 19 de Junho, o jornal noticia como o combate ocorreu. 

Leia a seguir a transcrição da notícia:

“O famigerado bando não nos encontrou desprevenidos... Sabendo dos nossos hábitos pacíficos, desse vagarosamente e ao meio dia de 13 começa a ser avistado. A uma légua desta cidade, manda uma intimativa ao Cel. Rodolfo Fernandes, para que lhe envie 400 contos de réis, sob pena de nos invadir. 

Cel Rodolfo Fernandes - Prefeito de Mossoró na época da invasão de Lampião

A tal ultimatum, respondido negativamente, segue-se outro que não teve melhor sorte, e o celerado e seus adeptos entram em contato conosco, pouco antes das 16h. Divididos, aparecem em diversos pontos. O sino da matriz repica, alertando o posto da torre que se prepara para a luta. Ao troar dos fuzis, casa-se ribombo do trovão, pois que pouco antes começara a chover. Se o céu nos mandava lágrimas, também saudava, abafando o som dos disparos. Era comovente o espetáculo. Investem os bandidos as primeiras trincheiras, ladeiam, cortam caminho, surgem ao lado da 

http://telescope.zip.net

Estação da Estrada de Ferro, onde entram no prédio da União de Artistas e se entrincheiram; aparecem a margem direita do rio, defendida pela trincheira da barragem; o Telegrafo Nacional, ao lado da matriz., acha-se também defendido. Onde chegam, aí está o fogo.

Catedral de Santa Luzia e o Zepelim sobrevoando Mossoró-RN

...As torres da Matriz e da capela de São Vicente, as trincheiras atacadas diretamente, as de retaguarda, mantém nutrido tiroteio. 

Igreja de São Vicente em Mossoró-RN

Os bandidos recuam, voltam a carga e repelidos novamente se retiram para o seu acampamento, deixando o bandido Colchete e vários feridos. De nossa parte, nenhuma morte nem ferimento se verificou.”

Matéria extraída do jornal "O Mossoroense" - do acervo de Kydelmir Dantas

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ALCINO, MEU PAI: RETRATO INACABADO - II (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

ALCINO, MEU PAI: RETRATO INACABADO

As primeiras incursões de Alcino Alves Costa pelo mundo do cangaço não aconteceram ao acaso. O município de Nossa Senhora da Conceição do Poço Redondo como palco de andanças e aventuras do bando de Lampião, as famílias relatando as glórias e inglórias dos seus filhos que se tornaram cangaceiros, o convívio com os personagens remanescentes das lides catingueiras, tudo isso potencializava a inclinação para a pesquisa.

Ouvindo de um e de outro os relatos sobre a presença do bando mais famoso na região, passando a conhecer as localidades das batalhas e refúgios, além de ser genro de um dos maiores amigos de Lampião, Teotônio Alves China, o China do Poço (aquele mesmo em cuja residência houve o célebre encontro entre a cruz e a espada, entre Padre Arthur Passos e Virgulino), eis que Alcino foi juntando os retalhos cangaceiros e de repente já estava transcrevendo considerações acerca dessa inigualável saga nordestina.


De dedo a dedo, começou a teclar a história. E em páginas e mais páginas iam surgindo suas versões sobre o cangaço. Digo versões porque contrapontos aos muitos relatos oficializados pelos livros, porém não aceitos como verdadeiros por ele. Juntando os fatos, confrontando as provas, passou a não aceitar que verdadeiros absurdos históricos continuassem sob o manto da veracidade. E o primeiro aspecto a indagar foi acerca da morte de Lampião na Gruta do Angico, naquela madrugada de 28 de julho de 1938.

Segundo Alcino, aquela história deveria ser recontada diante da possibilidade de a Chacina de Angico não ter acontecido da forma como é tão considerada pelos livros e disseminada pela maioria dos estudiosos. E começou a ampliar seu debate. Contudo, inicialmente não tinha qualquer pretensão de publicar aquilo que considerava apenas como acanhados escritos de um matuto cavando as profundezas da história.

Ciente de suas limitações, tanto como pesquisador quanto escritor, vez que se achava possuidor de uma escrita estreitada demais, sem qualquer primor de grafia, incorrendo em constantes erros gramaticais, escrevia mais para si mesmo do que para lançar seus escritos ao debate público. Mas também por não acreditar muito que o seu trabalho pudesse alcançar qualquer importância perante o meio especializado no tema.

Mas vaidoso como sempre foi, buscando qualquer comentário positivo sobre seus rascunhos, e nisto o encorajamento para seguir adiante, de repente começou a mostrar a pesquisadores e outros interessados partes daquilo que cuidadosamente elaborava. Alguns, vendo a qualidade das pesquisas e a pujança dos relatos, tentaram mesmo usurpar, transcrevendo como seus, importantes conteúdos daquela nascente obra. E isto porque, inocentemente, confiando demais, emprestava a qualquer um seus originais.

Certa feita, já tendo publicado outros livros sobre o cangaço e um sobre a música caipira, e começando a ter o merecido reconhecimento perante o meio acadêmico e pesquisadores, Alcino recebeu uma proposta das mais aviltantes para uma pessoa de sua honradez, algo totalmente indecente na vida de um sertanejo. Eis que alguém bastante influente, amigo seu desde outros tempos, e cujo nome prefiro não citar, propôs que ele emprestasse um livro inédito para que fosse publicado como tendo sido escrito por aquela pessoa.

Outra pessoa bastante influente da intelectualidade sergipana, escritor renomado, simplesmente copiou trechos inteiros de um livro inédito que estava em suas mãos para apreciação. E depois desavergonhadamente publicou. Mas nem só em meio a esse joio, a ervas daninhas, convive Alcino.

“O Caipira de Poço Redondo”, como gosta de acentuar nos seus artigos, fez e faz grandes amigos e, tendo a muitos como verdadeiros irmãos, a estes confia seus escritos com prazer e máxima certeza que o retorno será o melhor possível. Entrega seus originais a tais amigos e na maioria das vezes pede uma revisão, uma análise, uma introdução ou um prefácio. E sempre é inteligentemente recompensado.

Contudo, muito tempo se passou desde os primeiros esboços até a possibilidade de transformar em livro aqueles registros. Somente quando nas suas andanças sertanejas, nas suas incansáveis pesquisas de campo, a professora e historiadora Luitgarde de Oliveira Cavalcanti Barros se debruçou sobre aquelas páginas é que os relatos de Alcino começaram a ter o devido e abalizado reconhecimento. No prefácio do livro “Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico”, a historiadora assim expõe:

“Alcino, como já aconteceu com outros escritores, tangido por uma preocupação de fidedignidade aos fatos narrados cria espontaneamente, sem os paradigmas da produção científica, uma descrição pormenorizada do ambiente, dentro do contexto local, objeto de sua narrativa, dos fatos que apresenta. Partindo de Poço redondo, refletindo a angústia de seu povo sem recursos e de poucos estudos, falando sobre o vazio de alternativas econômicas de sua população mais pobre, o que ele faz na verdade é uma Etnologia do sertão nordestino”.


E prossegue a ilustre pesquisadora:

“Mas o belo de seu trabalho, ressaltado o valor documental que apresenta, é o lirismo, a emoção que serve de teia no encadeamento da narrativa. Aí, na norma da expressão, no mote, na plangência do canto de suas reminiscências, este livro é poesia pura, narrativa literária que prende o leitor até a última linha de sua prosa poética. Sem qualquer conhecimento de Teoria Literária, atinge em muitos capítulos o ritmo e a marcação do teatro grego, no estímulo enxuto, na dramaticidade despida de palavrórios adjetivados [...]”.

Após tecer outras importantes considerações, cita:

“É a produção intelectual de um homem que só tem formação institucional de curso primário, feita com muito sentimento e maestria, um grito vindo da profundidade da caatinga mais recôndita, como o frescor da água fria do facheiro para o andante sedento. Ele não tivera medo que eu me apropriasse de suas melhores idéias, de alguns dos excelentes trechos de seu livro”.

Assim, a professora Luitgarde Cavalcanti proporcionou a Alcino o incentivo que tanto precisava para se situar no meio literário do mundo cangaceiro. Mas não apenas o cangaço enquanto conceito de luta sertaneja entre o bandoleiro e a volante, mas na visualização de um contexto maior que, necessariamente, implica em desbravar a realidade de então para encontrar as injustiças sociais, as explorações, as perseguições, os latifúndios, as práticas coronelistas, os conchavos e desmandos do poder, enfim, o meio gestando os mais sangrentos conflitos.

Depois de lançado o primeiro livro, “Lampião Além da Versão”, em 1996, obtendo grande receptividade entre os estudiosos e a população, Alcino tomou ânimo e daí em diante passou a dar um norteamento totalmente diferente à sua vida. Optou por transformar o seu lado político, de forte liderança local, em mero acompanhamento das novas forças surgidas, e enveredou de vez pelo lado da cultura e da história regional.

Desde então passou a se voltar para duas vertentes diferentes, mas num mesmo sentido: a valorização da música caipira, procurando mostrar sua riqueza através do programa “Sertão, Viola e Amor”, que manteve durante muitos anos na Rádio Xingó FM, em Canindé do São Francisco, cidade vizinha a Poço Redondo, até ser acometido por um AVC em julho deste ano, bem como aumentar e aprimorar suas composições musicais, pois também exímio letrista cuja poesia sertaneja já foi gravada por Clemilda, Dino Franco e Amaraí, Dino Franco e Fandangueiro e Osano e Ozanilton, dentre outros.

E na outra vertente a continuidade de suas pesquisas e escritos não só sobre a saga cangaceira como pela formação histórica da região sertaneja sergipana, cujo olhar aprofundado frutificou dois belos livros: “Canindé do São Francisco – Seu Povo e Sua História” e “Poço Redondo – A Saga de Um Povo”. Sobre o cangaço não só continuou escrevendo como também participando de palestras, seminários e outros eventos. Tornou-se famoso, reconhecido. Contudo, o mesmo humilde, o mesmo sertanejo, o mesmo caipira de Nossa Senhora da Conceição do Poço Redondo.
Continua...

Biografia do autor: 

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
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