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domingo, 19 de março de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: 
franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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ALGODÃO: OUTRORA, SÍMBOLO MAIOR DA RIQUEZA DE CAJAZEIRAS/PB

Por Professor José Antônio de Albuquerque

O ALGODÃO foi durante décadas o símbolo maior da riqueza de Cajazeiras e a mola propulsora do seu desenvolvimento e foi o responsável pela vinda da 99ª agência do Banco do Brasil para a nossa cidade, além das linhas aéreas e da agência da Receita Federal.

O ALGODÃO durante décadas foi transportado em lombos de burros depois de descaroçado e enfardado e o Coronel Peba era proprietário da maior tropa destes animais seguido pela família Matos de Sá, dono da Usina Santa Cecília. Na fotografia que ilustra este texto, registra uma parte dos equinos do Coronel Matos. 


Na área da EDUCAÇÃO, para que os filhos dos coronéis pudessem ter estudos de qualidade, vieram para Cajazeiras, as mais importantes instituições religiosas ligadas ao ensino: as Irmãs Dorotéias e os Padres Salesianos.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO E O ASSALTO À BARONESA DE ÁGUA BRANCA-AL

Por Voltaseca Volta
Foto da Baronesa (já viúva) ao lado dos filhos - Foto: cortesia Família Siqueira Torres.

A Baronesa Joana Vieira de Siqueira Torres, nonagenária, viúva do Barão de Água Branca (AL), teve a sua residência saqueada pelo grupo de Lampião em 26.06.1922.

Barão de Água Branca – Joaquim Antonio de Siqueira Torres

Esse foi o grande assalto do famoso rei vesgo do cangaço, que lhe deu projeção em vários jornais do nordeste... Foram subtraídos grandes quantidades de jóias/ouro/dinheiro etc.

ADENDO - http://www.historiadealagoas.com.br/barao-de-agua-branca-joaquim-antonio-de-siqueira-torres.html


"Primeiro Barão de Água Branca, recebeu o título conferido por decreto imperial em 15 de novembro de 1879. Nasceu em Água Branca, Alagoas, 8 de setembro de 1808, e faleceu em 29 de janeiro de 1888). Filho do capitão Teotônio Vitoriano Torres e de Gertrudes Maria da Trindade.

Brasão do Barão de Água Branca

Casou-se a primeira vez com D. Joaquina Vieira Sandes e foram os pais de três filhos, em segundas núpcias com sua cunhada (irmã de sua primeira esposa), D. Joana Sandes, depois Baronesa de Água Branca. Tiveram, então, 12 filhos, entre os quais o Dr. Antônio (engenheiro) e o Padre Cícero Joaquim de Siqueira Torres, vigário de Água Branca. 

Quando viúvo de sua primeira esposa o Barão teve um filho: o Padre Joaquim Antônio de Siqueira Torres, também vigário de Água Branca. Tenente-Coronel da Guarda Nacional, era fazendeiro, comerciante e chefe político do Partido Liberal.

Recebeu a comenda da Ordem de São Gregório Magno, por ter patrocinado a construção da igreja matriz de Água Branca".

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: O Cangaço
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A MUTAÇÃO

Por Zé Ronaldo

Vivamos o AMOR ao próximo, cantemos a liberdade de sermos nós mesmos, alimentemos a nossa fé a cada dia, a cada segundo dos minutos, a cada minuto das horas que se passam, porque tudo nesta vida é passageiro, tudo é descartável, no fim só o que se eternizará é o espírito sem máculas, sem mágoas ou rancores. As feridas que causamos em outros seres sem sombras de dúvidas, funcionará como um bumerangue, irá mais voltará, e a sua volta o seu retorno vem com uma determinada força que dilacera qualquer coração, porque como reza o velho ditado: “PARA TODA AÇÃO UMA REAÇÃO”. Ninguém nesta vida deve servir de cobaia para alimentar sonhos alheios e momentâneos, ninguém deve ser tido como tábua de tiro ao alvo para acertos e desacertos, encontro e desencontros, ninguém deve ser uma simples experiência no laboratório da vida! Cada ser humano tem o seu valor, sua forma e o seu jeito de ser. Amar de verdade vai muito além de palavras, vai muito além de emoções baratas, de uma simples aventura para o seu bel prazer, de mentir para alguém como se a mesma fosse um fantoche para o seu momento de diversão.


Vivamos a beleza da vida, amemos de coração, amemos sem medo de ser feliz, que possamos nos doar de corpo e alma numa troca de AMOR verdadeiro, amor sem ambição, amor simples com cheiro de quero mais, amor com respeito, amor que aceita a sua cara metade como ela é, amor que não precisa de exibicionismo para ser feliz, mais que conhece , tem e usufruir deste amor a cada dia, da maneira mais humilde possível... Amemos sem papa na língua, sem fazer nem ser refém da ambição desvairada, que seja um amor centrado, fundamentado no amor de Deus! O tempo é muito cruel, ele o tempo não perdoa ninguém, o que é novo se gasta, o que é rígido se tornará flácido. “Existe na lei que rege o universo algo chamado: MUTAÇÃO”, esta metamorfose por partes é dura, ela tem o poder de transformar os seres em pessoas melhores e amáveis, porém também tem o poder de dar sob medida o troco pelo que se fez sem pensar num passado remoto.

As dores vêm em nossas vidas para que com elas possamos aprender mais, nos tornarmos em pessoas melhores, tentarmos apagar algumas cicatrizes que o tempo nos causou, mais na verdade ainda existem pessoas que quanto mais apanham da vida mais gostam de serem surradas! O nosso Deus não dará ninguém por inocente, o antigo testamento já pregava: “ Olho por olho, dente por dente”, e o novo Jesus já revoluciona: “ Amai a todos assim como eu vos amei” , Portanto antes de adentrar a vida de qualquer ser humano, pesquise, analise e veja se realmente é isto que você quer ? Não destrua jamais sonhos, mais lute para que você possa encontrar a verdadeira felicidade, uma felicidade que não se mede em pequenos momentos de lazer mais sim no verdadeiro AMOR a si próprio (a) antes de qualquer coisa. Vivamos a intensidade do AMOR verdadeiro, um amor que nos faz felizes apenas pelo simples fato do outro (a) existir... Aquele que faz com que sentimos saudades até mesmo das bobagens que falamos nas horas vagas, aquele que na essência da sua humildade faz com que venhamos a nos sentirmos valorizado(a)s. Amemos a luz da sabedoria, amemos a luz do que nos levará a mudar de atitudes, a nos sentirmos grandes e protegidos para recebermos de braços abertos todas adversidades da vida e provações, mais na simples certeza que temos a pessoa amada como o nosso porto seguro.

Poeta Zé Ronaldo - José Ronaldo Leite é natural de Natal RN. Artista popular, palhaço, poeta, militante na arte cênica, na cidade de Pombal -PB onde reside desde criança. Desenvolveu várias atividades culturais juntamente com o cantor, compositor e também professor "Luiz Barbosa Neto" (Luizinho). Foi membro do Interact Clube e Rotaract, participou de vários movimentos estudantis integrando Centro Cívicos e Grêmios Livres, UESI - União Dos Estudantes Secundaristas do Interior, foi arte educador do Clube do Menor Trabalhador hoje CEMAR, ministrou oficinas de teatro nas escolas Monsenhor Vicente Freitas, Arruda Câmara, Prof. Newton Seixas, trabalhou em programas sociais das cidades de Cajazeirinhas/PB e Paulista/PB, como também Jericó/PB. Hoje exerce o ofício de professor de artes na renomada escola da rede privada Espaço Educacional " Arco - Íris ".

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO O TERROR DO NORDESTE

Material do acervo da pesquisadora do cangaço Noádia Costa

Lampeão, o terror do Nordeste. Recordando, ainda, a vida de crimes do bandido que a tropa do tenente Bezerra anniquilou.

(...) era um homem alto, moreno....atlhleta, que devia contar mais ou menos 40 annos de edade. Era refinado e vaidoso. Gostava de ser photographado. Amava as jóias e os perfumes. Havia ouro na bainha do seu punhal, na cartucheira e em quase todos os seus dedos. Perfumava-se exageradamente. Sempre suado, immundo, a presença do bandoleiro impregna o ambiente (...)

Observação: grafia da época 
Fonte: Jornal Correio da Manhã 29/07/1938
Página: 14
Fotos: Benjamin Abrahão

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Grupo: Historiografia do Cangaço

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FALANDO DEPOIS DO AMOR, O ÓDIO PROVOCA 600 CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM CAJAZEIRAS

Por Professor José Antônio Albuquerque

Em entrevista prestada na Rádio Alto Piranhas, neste dia 08 de março, data dedicada à mulher, a juíza Adriana Lins declarou que está sob sua guarda para julgamento 600 processos de violência contra a mulher e destes, 435 são de “pedidos de medida protetiva”. São números que chocam e desnudam a vida social da cidade de Cajazeiras. 

No ano de 2003, portanto há 14 anos, já eram inúmeras as noticias de casos de violência contra a mulher e diante de um fato que eu presenciei escrevi sobre o assunto e volto a publicar porque não tem muita diferença entre aquele ano e os dias atuais: 

Outro dia encontrei uma mulher chorando, numa destas ruas ainda não calçadas de minha cidade. Tive o ímpeto de parar, mas continuei a minha caminhada. Depois de alguns passos, resolvi voltar e saber o que estava acontecendo. Por que choras? E a mulher, uma criatura, que pela aparência demonstrava ser simples, humilde e pobre levantou os olhos e disse: a coisa mais triste no mundo é pobreza, desemprego e miséria. Já passava das dezoito horas, mas o sol ainda reinava sobre a terra. Dava para vislumbrar que ela estava amedrontada e insegura. Havia saído de casa, deixando os filhos, porque o marido, embriagado, sempre a batia, quando bebia. Estava fugindo. Fugindo da violência. Não queria apanhar.

Naquele momento veio-me na lembrança um verso que li, no dia 25 de novembro do ano passado, data em que se comemora o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, de autor desconhecido:

“Não existe mulher que gosta de apanhar
o que existe é mulher
humilhada demais para denunciar
machucada demais para reagir
pobre demais para ir embora”.

E voltei a falar pela segunda vez: por que a senhora aceita esta situação, por que não denuncia, por que não deixa este homem? E chorando, não encontrou respostas para minhas perguntas.

E voei novamente com a minha imaginação para o tempo que estava na faculdade. Lembrei-me de uma colega de classe. Nesta turma, éramos apenas 18. Havia mais mulheres que homens. E eu saído, das brenhas de serras dos sertões da Paraíba, educado dentro de padrões tradicionais, onde a mulher deveria ser sempre submissa e obediente, admirava muito esta colega que sempre acompanhava a turma para as “noitadas” recifenses sem dar nenhuma satisfação a ninguém. Enquanto a maioria, nem sequer nos acompanhava. Só com o tempo é que descobri que ela trabalhava, ganhava um bom dinheiro e era “independente”, armas que a mesma possuía para abrir os caminhos que conduzem as mulheres a libertar-se de situações de humilhação e de submissão e que muitas outras não têm: dinheiro e educação.

E a indefesa mulher continuava a chorar. Voltou-me a lembrança do verso: não tinha forças para denunciar, estava machucada demais para poder reagir e tinha em cima de si uma das piores chagas, retiradas do ventre da sociedade discriminatória, era pobre demais e não tinha para onde ir. A única saída era ceder para não ser abatida, como uma ave no seu vôo, em busca da liberdade. Escondia-se nas ruas, aguardando o seu marido adormecer para voltar ao ninho, humilhada e machucada na alma e nos sentimentos.

Quantos lares nesta minha pobre cidade não vivem este drama? A violência contra a mulher tem sido uma constante. Na delegacia da mulher, quase todos os dias tem um novo caso de violência registrado, inclusive um que a mulher de tanto ser maltratada, teria chegado a óbito. Vê-se claramente que o tecido da sociedade familiar fica cada vez mais esgarçado.

Das entranhas da miséria a violência tem renascido nutrida pela fome, pela pobreza, pelo desamor, pela falta de Deus, pelo desemprego, pela total falta de escolaridade, pelo preconceito social e acima de tudo pela falta das poderosas armas do arsenal dos tão badalados Direitos Humanos. A sociedade tem deixado de plantar, no lugar do violento, o fraterno.

E saíram dos lábios da triste mulher: “é porque o senhor não sabe o quanto dói esta dor. É a dor que dói mais e não sei até quando vou ter de carregar esta minha cruz”.

Desolado e triste continuei a minha caminhada. Até hoje, não consegui retirar da memória as lágrimas de dor daquela mulher. O marido desempregado, aluguel, água e luz atrasada, sem bolsa escola, sem bolsa família, sem vale gás, sem nada, sem nada, sem nada. A única saída do também pobre pai e marido: afogar as dores e tentar superá-las e esquecer na embriaguez. Este talvez seja o retrato de muitos lares de nossa querida Cajazeiras. “Quem não dá o pão ao faminto quer a violência”.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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Também pode ser encontrado com o Francisco Pereira Lima, especialista em livros sobre cangaço.

franpelima@bol.com.br

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BRAZILES

Por. Zé Ronaldo

Tiradentes era de esquerda
Cabral aos índios enganou
Dom Pedro fez tanta treta
Que pressionado gritou
Trucidaram a mãe preta
E o filho órfão chorou.

Deram asas ao cinismo
A folia logo se instalou
Zumbi defendeu seu povo
Não foi como se pensou
Sua morte de horror
A história á maquiou.

Roubaram a dignidade
De um povo e sua terra
Instalando a crueldade
Matando e fazendo guerras
Devastaram a Amazônia
Os pantanais e as serras.

O cachimbo virou onda
Se da paz eu já não sei
Com a exploração da bunda
O europeu virou rei
O Brasil logo se afunda
De espertos aqui está cheio.

Zé Ronaldo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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COMO ERA FEITO O " SEXO " NO CANGAÇO !


Por Voltaseca Volta

A ex-cangaceira DADÁ respondendo a uma indagação do escritor Franklin Machado, assim se pronunciou:

Fonte: O Pasquim..edição: 22-04-88

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