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segunda-feira, 27 de julho de 2015

GRUPO DE CANGACEIROS DE LAMPIÃO


Sobre esta imagem abaixo, Ivanildo Régis afirma que Ivanildo Silveira, pesquisador e colecionador do cangaço, faz a seguinte observação: “Embora a identificação dos cangaceiros da foto acima seja um tanto polêmica, consultando especialistas, é quase unânime que a legenda mais que mais se aproxima da realidade, é a seguinte: Lampião, Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Alvoredo.

Um pouco da biografia deles:

1 - Virgulino Ferreira da Silva, “o Lampião”, ou ainda o patenteado “capitão”. Nasceu em 1898, no Estado de Pernambuco. Era filho de José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação. Depois de mais de vinte anos como chefe de cangaceiros, foi abatido juntamente com a sua rainha Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota de Angicos, lá no Estado de Sergipe. Um dos maiores líderes de cangaceiros.

2 - Ezequiel Ferreira da Silva, o Ponto Fino (irmão de Lampião); nasceu no ano de 1908, no Estado de Pernambuco. Foi abatido no dia 23 de abril de 1931 – no tiroteio da Fazenda Touro, povoado Baixa do Boi, no Estado da Bahia, ponto conhecido como Lagoa do Mel.

3 - Virgínio Fortunato da Silva, o Moderno. Ex-cunhado de Lampião. Nasceu em 1903 e faleceu em 1936, aos 33 anos de idade. Segundo o escritor e pesquisador do cangaço de nome Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada, que Virgínio era da cidade de Alexandria, no Estado do Rio Grande do Norte. Era companheiro de Durvalina, que com a sua morte ela amasiou-se com Moreno. Durvalina faleceu no dia 30 de junho de 2008. Moreno faleceu no dia 06 de setembro de 2010.

4 - Luiz Pedro do Retiro, companheiro de Neném do Ouro. Ele foi abatido juntamente com Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota de Angicos no Estado de Sergipe. Dizem que quem o assassinou foi o policial Mané Véio.

5 - Mariano Laurindo Granja, companheiro de Rosinha. Entrou para o cangaço em 1924. Foi um dos poucos que em agosto de 1928, cruzou o Rio São Francisco, em companhia de Lampião, em direção à Bahia. Foi morto no dia 10 de outubro de 1936. Segundo Alcindo Alves em: (... – Mentiras e Mistérios de Angicos), o ataque foi entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, região conhecida como o Cangaleixo. A pesquisadora do cangaço, Juliana Ischiara, afirma queRosinha foi morta a mando de Lampião. Era filha de Lé Soares e irmã de Adelaide, esta última sendo companheira de Criança, e parenta próxima de Áurea, companheira de Mané Moreno. Sendo Áurea filha de Antonio Nicárcio, que era primo/ irmão de Lé Soares.

6 - Cristino Gomes da Silva Cleto, Corisco, companheiro da cangaceira Dadá. Ele foi abatido no dia 25 de maio de 1940, pelo tenente Zé Rufino, na fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, no Estado da Bahia. Dadá foi ferida e presa. Ela faleceu em 1994. Com a morte de Corisco, finalmente o cangaço foi enterrado com ele.

7 – Mergulhão foi abatido juntamente com Lampião e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota de Angicos, no Estado de Sergipe. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

8 - Hortêncio Gomes da Silva, o Arvoredo. – Desligou-se do bando no momento do ataque a Jaguarari, no Estado da Bahia. Fez dois meninos como reféns. Mas eles conseguiram o dominar, desarmando-o. Em seguida mataram-no a facadas. Achando que o serviço ainda não tinha sido concluído, degolaram-no e cortaram as suas mãos. Após o trabalho concluído acionaram a polícia. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

Fontes de Pesquisas:

O cangaceiro Massilon – Por Alexandre Gurgel - 31/03/2005.
O cangaceiro Jararaca – Por Geraldo Maia.
Massilon, Délio Holanda e Chico Pinto – Por José Romero De Araújo Cardoso.
Pequenas e úteis informações:

Alcino Alves, Kidelmir Dantas. José Cícero, Ivanildo Silveira, Juliana Pereira, Franklin Jorge, Manoel Tavares, Ivanildo Régis.

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ENTREVISTA NELI CONCEIÇÃO (LILI CANGACEIRA) FILHA DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA.

Por Geraldo Júnior

Em continuação a Série de entrevista intitulada "FILHOS DO CANGAÇO", apresentaremos mais uma sensacional entrevista que realizamos com Neli Conceição, filha do casal de ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, antigos integrantes do bando de Lampião.

O casal Durvinha, Durvalina Gomes de Sá, e Moreno, Antônio Inácio da Silva

"Lili Cangaceira" como é conhecida a nossa entrevistada, fala sobre a vida de seus pais após o cangaço, relata momentos importantes de sua vida e de seus irmãos, como descobriu o segredo sobre a vida de seus pais e relata a sua luta incessante em busca do irmão "Inacinho" que foi deixado em Pernambuco, pouco antes de seus pais abandonarem o cangaço.

Lili Conceição filha de Durvinha e Moreno

Moreno e Durvinha esconderam de todos os filhos suas vidas passadas, quando integraram as fileiras do cangaço, sob o comando de Lampião.

Grupo de cangaceiros

Durante sessenta e seis anos o casal permaneceu escondido e procuraram apagar suas vidas passadas, até que nossa entrevistada localiza o irmão "Inacinho" que fora deixado em Pernambuco, sessenta e seis anos antes, e o mundo toma conhecimento da existência e das histórias sobre a vida do casal cangaceiro, Moreno e Durvinha.

Uma entrevista imperdível... assistam.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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ATAQUE DAS VOLANTES AOS CANGACEIROS NA GROTA DE ANGICO


Hoje, dia 27 de julho, faz 77 anos que: segundo o cangaceiro Balão em uma entrevista que tenho em mãos, o bando de Lampião na Grota de Angico, beberam muita cachaça de marca genebra, e jogaram baralho até ás 23:30. Depois todos foram deitar-se. 


Na quinta-feira, dia 28 de julho, Lampião esperava o restante dos subgrupos, para uma reunião, que supostamente seria o abandono do cangaço. Mas pela madrugada, o tenente João Bezerra da Silva veio com a morte, e lá deixou 11 cangaceiros mortos, inclusive um volante, que segundo alguns estudiosos afirmam que o policial morto deve ter sido fogo amigo.

Fonte: facebook

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MEMÓRIA DE OUTROS TEMPOS - 27 DE JULHO DE 2015

  Por Geraldo Maia do Nascimento

Como pesquisador da História de Mossoró tenho ouvido muitos depoimentos de pessoas mais velhas que viveram Mossoró de outros tempos; tenho lido também memórias de pessoas que deixaram suas lembranças grafadas para as gerações futuras, através de livros, jornais e revistas. Em não sendo mossoroense de nascença e não tendo vivido aqui minha infância e adolescência, é através desses fragmentos que vou adquirindo os conhecimentos sobre Mossoró do passado. E assim, de pedaço em pedaço, vou contando a história do povo de Mossoró.



Através desses depoimentos ficamos sabendo que por volta de 1925 chegou a Mossoró um libanês chamado Elias Salem, vindo do Ceará, que se estabeleceu inicialmente na esquina da rua Cel. Vicente Saboia com a Praça Vigário Antônio Joaquim. Posteriormente seu Elias mudou-se para a outra esquina com a Rodolfo Fernandes, onde depois se estabeleceu Porcino Costa Filho.
               
Trouxe seu Elias, do Ceará, cinco filhos: 1) Maria, que casou com o Dr. Francisco Duarte Filho, médico e um dos fundadores do Hospital de Caridade de Mossoró; 2º) Emílio, 3º) Amélia, que casou com Aldemir Pessoa Fernandes, sócio de Alfredo Fernandes & Cia.; 4º) Nazira e 5º) Antonieta. Em Mossoró nasceram mais dois: 6º) Ana, que casou com o radialista José Genildo de Miranda e 7º) Antônio Salem Dieb. Muitos descendentes de seu Elias Salem ainda vivem em Mossoró, outros partiram para outras terras, tendo Mossoró como o berço da família.
               
Outras lembranças de velhas figuras são as retretas românticas que existiam, às quintas-feiras, na Praça Vigário Antônio Joaquim. Rapazes e moças, alguns sentados nos bancos, outros passeando em círculo, elas num sentido e eles no sentido contrário para os encontros dos sorrisos e flertes. Mas isso se dava até às nove horas, quando ao som da “Valsa dos Patinadores”, da Amplificadora Mossoroense encerrando suas atividades da noite, as senhoritas se retiravam, retornando as suas casas, acompanhadas ou não por seus namorados, enquanto os homens permaneciam na praça, em rodas, até de madrugada.
               
Nessa época existia uma figura bastante popular entre os frequentadores da praça. Era Raimundo Loia, sempre bem arrumado, de terno de caruá, cabelos fartos, negros, ondulados com brilhantina Glostora. Era, como se chamava na época, afeminado, mas esbanjava alegria contando, em trejeitos, fofocas e piadas que divertiam a rapaziada.
               
Por volta de 1930 chegaram a Mossoró alguns homens, que praticamente tomaram a cidade. Traziam um lenço vermelho em torno do pescoço e uma espécie de rebenque. Perambulavam pelas ruas, as vezes eram vistos na bodega de João Caetano ou pelas esquinas. Alguns diziam que eram gaúchos; outros que eram paraibanos. Do mesmo jeito que chegaram, desapareceram.
               
Por volta de 1936/37 esteve pela primeira vez em Mossoró a atriz Marquise Branca, que exibia uma espécie de teatro de revista, com cantos, danças e rebolados em trajes avançados para a época, proibido para menores em espetáculos noturnos. Apresentou-se no Teatro Almeida Castro, em companhia de seu irmão Alberto Brasileiro, cantor e galã, além de outros. Para os menores haviam as vesperais nas tardes de domingo, em que a exibição era bem mais moderada, mas que fazia a alegria da garotada.
               
Alguns remédios, quando necessário, era comprado nas Farmácias Rosado ou Almeida, esta do Dr. Vicente de Almeida. Na Farmácia Rosado estava sempre presente o Dr. Laire, mas atendendo no balcão estavam seu Chicó e dona Véscia. Dois dos medicamentos mais usados na época eram o “Antinevrálgico Rosado” e o “Mel Rosado”, antigas fórmulas do Farmacêutico Jerônimo Rosado.
               
Toda essa reminiscência foi extraída do livro “Minhas Lembranças de Mossoró”, de Francisco Oberi Rodrigues (Fundação Vingt-un Rosado – Coleção Mossoroense – Série “C” - Volume 1006 – abril de 1998).
               
Para saber mais sobre a História de Mossoró visite o .blog: www.blogdogemaia.com. 

Geraldo Maia do Nascimento

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LAMPIÃO AINDA VIVE EM PIRANHAS

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Lampião sustentava muitas famílias onde seus chefes eram conhecidos como "coiteiros" ou seja, eram pais de família que abasteciam e davam guarida ao grande chefe cangaceiro e seu bando.

Abastecia esses coiteiros com o dinheiro de roubos e contribuições dos mais abastados, os velhos coronéis do sertão.

Hoje estamos vendo que por assim dizer Lampião ainda sustenta pais de família em algumas localidades, especialmente a cidade de Piranhas nas barrancas do Velho Chico, rio histórico que até hoje em sua veia aberta de águas conduz turistas para ver o local em que Lampião foi abatido.

É nesse cenário que encontramos muitas famílias vivendo lógico, não do dinheiro sujo de suas mãos que felizmente não mais existe, mas da história desse famoso cangaceiro.

Nessa cidade desde 25 de julho de 2015 um grupo de estudiosos do cangaço iniciaram um encontro chamado Cariri Cangaço em que discutem e aprofundam essa história tão marcante do povo nordestino.

Pessoas de diversas partes do país (ao todo 17 Estados) imbuídos de uma espontaneidade eloquente, sem visarem lucros, contribuem para o abrilhantamento do evento, trazendo um polimento, um brilho a mais, para essa bela e histórica cidade.

O Estado de Alagoas, e governo representado por sua Secretária de Turismo, a Prefeitura de Piranhas e seu Prefeito juntamente com sua Secretária de Turismo, outras autoridades e palestrantes, e mais, a base desse grande evento que são aqueles que fazem o Cariri Cangaço, organização para o aprofundamento da história, e que tem como liderança o amigo Manoel Severo, continuam até terça-feira nessa cidade, onde nesse dia fecharão com chave de ouro, com a Missa do Cangaço, na Grota do Angico, local em que tombaram cangaceiros e seu líder e um bravo soldado da Polícia Militar de Alagoas.

http://meneleu.blogspot.com.br/2015/07/lampiao-ainda-vive-em-piranhas.html

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CASA DE MARIA BONITA E HISTÓRIAS DE ARREPIAR O CABELO...

https://www.youtube.com/watch?v=u8F2WGCoTAQ

Publicado em 5 de julho de 2013

A casa onde nasceu Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira MARIA BONITA, a rainha do cangaço, está situada no Povoado Malhada da Caiçara, zona rural do município, há 38 km do centro de Paulo.

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LUIZ GONZAGA - VOLTA PRA CURTIR - 1972

https://www.youtube.com/watch?v=LDph1JxVHBM

Gonzagão, 25 anos de saudade!

"Meu nome é Luiz Gonzaga, não sei se sou fraco ou forte, só sei que, graças a Deus, té pra nascer tive sorte, a pois nasci em Pernambuco, o famoso Leão do Norte. Nas terras do novo Exu, da fazenda Caiçara, em novecentos e doze, viu o mundo a minha cara. No dia de Santa Luzia, por isso é que sou Luiz, no mês que Cristo nasceu, por isso é que sou feliz".

http://www.gonzagao.com/historia_de_luiz_gonzaga.php

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Coronel Felipe Borges de Castro

Por Guilherme Machado

Segundo o pesquisador Guilherme Machado, lá da cidade de Serrinha, estado da Bahia, este era outro grande oficial baiano, responsável pela derrocada do cangaço na Bahia, Coronel Felipe Borges de Castro. A história com dois lados.

Fonte: facebook

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VOCÊ SABIA?


Você sabia que, ao contrário do que muitos pensam, Lampião e Padre Cícero do Juazeiro/CE, se encontraram uma única vez, tendo esse encontro ocorrido em 05 de março de 1926, quando o cangaceiro recebeu em Juazeiro do Norte/CE a "patente" de Capitão dos batalhões Patrióticos, formados para combater a Coluna de revoltosos militares, liderados por Luiz Carlos Prestes.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Para o leitor tomar conhecimento, que muitos afirmam que o Padre Cícero Romão Batista de Juazeiro do Norte protegia Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, e isso não é verdade. Lampião só esteve com o religioso uma única vez, em março de 1926.

Ainda afirmam que Padre Cícero apoiava o cangaceiro, mas segundo alguns pesquisadores, em 1926, quando o religioso soube que Lampião estava caminhando em direção ao Juazeiro do Norte, em tom de repúdio, ele teria dito: "Agora vem este homem para cá".

Mas por que o Padre Cícero entregou armas e munições ao cangaceiro e seu bando? No meu entender e de muitos brasileiros, nos dias de hoje, ainda quem manda nos municípios são os Deputados Federias. Os prefeitos são apenas meninos de recados, imagine naquela época, os Deputados eram verdadeiros reis dos seus Estados. Humilhados, tanto o Padre Cícero que gozava de certo poder político em Juazeiro do Norte, como outros tantos, tinham que obedecer as ordens dos deputados, e um deles era o Floro Bartolomeu, do contrario seriam banidos do meio da politicanalha. 

LÁ NO MEU CEARÁ...
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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