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terça-feira, 6 de março de 2018

MACHADO NAS TRADIÇÕES

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.855

Todo o nosso país tem suas histórias e tradições que – verdade seja dita – nem sempre consegue preservá-las. A ansiedade pelo futuro é uma boca enorme que vai engolindo os vestígios por onde passa. O nosso Sertão de Alagoas não foge às regras da dinâmica. Especificamente em nossa cidade, Santana do Ipanema, conservam-se as denominações Maracanã, Camoxinga, Alto dos Negros, Cachimbo Eterno, Lajeiro Grande, Barragem, Floresta, Maniçoba, Bebedouro e outras mais, explicadas com detalhes cada uma delas no livro inédito “O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema”. Veja na crônica de ontem como demos detalhes da fundação do Colégio Estadual, hoje ponto de referência daquele complexo educacional e das cercanias. A foto apresentada do Colégio foi transformada em “Esponja de Aquarela”, efeito artístico por computador.

CENTRO DE SANTANA. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).
Nem sempre, porém, as provas de origem permanecem através do tempo. O lugar denominado “As Cajaranas” – nas imediações dos fundos do IFAL, possuía pelo menos três cajaranas altas e que foram cortadas, ficando apenas os tocos, há alguns anos atrás. O local com o nome de “Cipó” tinha uma santa cruz de beira de estrada. Fica a poucos metros do Posto Lemos, boca de caminho para o sítio Sementeira. Hoje o lugar da cruz acha-se ocupado por uma fileira de casebres. As Olarias foram tragadas pelo casario do Conjunto Eduardo Rita, região do Ipanema chamada Minuíno. Assim desapareceram as referências: Minuíno, Olarias, Cajaranas e Cipó. O serrote do Gonçalinho passou a ser chamado do Cristo e depois, de Micro Ondas; O morro da Goiabeira virou serrote do Cruzeiro; o serrote do Pelado transformou-se em Alto da Fé. E, lá perto do Alto dos Negros, o Conjunto Cajarana tem esse nome porque existe ali uma grande e frondosa cajarana que recebeu o ensaio de fogo no tronco. O símbolo do lugar não vai resistir por muito tempo, desaparecendo a prova do seu batismo.
Após o lançamento do livro “230”, vamos formar novo mutirão para que a história de Santana venha a lume. Se Santana ficar aguardando às autoridades, jamais terá sua verdadeira história contada.
Vem comigo!


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CINQUENTA ANOS DE COLÉGIO ESTADUAL

Clerisvaldo B. Chagas, 5 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1854

 Vamos caminhando para os 54 anos de fundação do antigo Colégio Estadual Deraldo Campos, em Santana do Ipanema, Alagoas. Esta unidade de ensino foi a primeira escola pública de Santana do Ipanema e, talvez, de todo o Sertão alagoano, a funcionar com o Segundo Grau, atualmente chamado de Ensino Médio. Muitos filhos do semiárido, após terminarem o Curso Ginasial (8a Série) na Escola Cenecista Ginásio Santana, tinham três opções: continuar estudando ali mesmo com o Curso de Contabilidade, migrar para Maceió ou Recife ou parar de estudar. Foi quando o Exército Brasileiro comprou a fazenda do ex-interventor Frederico Rocha e implantou uma unidade militar em Santana. Com a desistência, o Exército foi embora, ficando o enorme prédio do quartel, ocioso. Foi, então, implantado o colégio de Segundo Grau, que recebeu o nome do secretário de Educação da época, Deraldo Campos, em 26.03.1964. (O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema).

COLÉGIO ESTADUAL EM  ESPONJA DE AQUARELA (B. CHAGAS).

Apesar das suas crises cíclicas, o antigo Colégio Estadual Deraldo Campos, continua sua missão inicial de conduzir a juventude estudiosa para projeções futuras. Hoje a direção da unidade encontra-se na mão da ex-diretora da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, Maria Aparecida Silva, doce e educada criatura dedicada à sua nobre missão. A priori, Cida é filha de Dona Maria e do soldado Manoel Joaquim, vizinhos e personagens da rua da nossa infância, Antônio Tavares. Excelentes criaturas.
Colégio Estadual, estabelecimento altamente histórico e REI.


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TRISTE SERTÃO

*Rangel Alves da Costa

Não sei se uma cantoria, não sei se verso repente, mas versos que bem traduzem o viver de uma gente, de um povo sertanejo que dia teve alegria e hoje é sofredor descontente. Tudo pelo progresso, que ao invés de ir pra frente, só provocou retrocesso.
Não sei se choro ou lamento o sertão que eu queria e sei que não posso ter. Esteiras estendidas pelas calçadas para o noturno adormecer. Café batido em pilão e tão doce aroma no efervescer. Cuscuz ralado em quintal e manteiga da terra pra fome espairecer. Não sei se entristeço ou pranteio pelo sertão de antigamente e agora tão diferente, tudo mudou de repente causando aflição na gente. Porta e janela abertas e caqueiro no batente. Rede na varanda balançando e o sertanejo contente. A paz do quintal atrás era paz da porta da frente. Não sei se silencio ou emudeço o sertão que foi um dia e de tudo hoje só restam saudade e nostalgia. Araçá madurinho, a fruta que eu mais queria. Menino solto no mundo, um viver de arrelia. A chuvarada caindo e a meninada na alegria. Não sei se enraiveço ou embruteço pelo sertão do passado e agora ter de suportar o viver amargurado. Vaqueiro correndo boi, vaqueiro correndo gado. Carro-de-boi gemedor e o arado no roçado. E hoje o que se ouve é o motor endiabrado, na moto e no veículo, deixando o sertão fumaçado. Não sei se agonizo ou aflijo pelo sertão de agora, retrato rasgado no tempo sem a poesia de outrora, quando o sino ecoava a santa e sagrada hora. Beatas e rezadeiras louvando Nossa Senhora. E hoje, nas casas sem Deus e sem fé, apenas o preço alto daquilo que não se quer. Pessoas mudaram, ao vento esvoaçaram. Sem amigas na calçada, sem compadres na proseada, sem o brincar da meninada. Ninguém conhece ninguém, tudo de cara amarrada, sem bom dia ou boa noite, cada um na sua estrada. Mães que choram seus filhos pela violência levados, cruzes fincadas na terra num mundo de atormentados. Quanta dor, quanta aflição, a vida de amargor em toda mesa sem pão. Criança sentindo fome, a indignidade sem nome, mas a miséria por sobrenome. Na porta o cadeado, mas ainda assim desabrigado, muito distante do tempo daquele viver sossegado. E assim vai o sertão me afligindo o coração, pois lembrar os tempos outros é sofrer na recordação, e ter de suportar a angústia brotando em cada irmão.


Eis o canto do sertão, o seu cantar de agora, rima de quem lamenta, um versejar de quem só chora. A dor plangente do ser, do humilde e seu sofrer, que nasceu para vingar e não para logo morrer. Pra brotar raiz e flor e não no peito o ardor de quem tudo já acabou. Eis o canto do sertão, um lenço aberto por cima do chão.

Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com

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POMBAL/PB: DR. ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY, QUANDO ERA PREFEITO, RECEPCIONANDO ESTUDANTES NO 7 DE SETEMBRO.


 Por Verneck Abrantes de Sousa

Pombal/PB: Dr. Atêncio Bezerra Wanderley, quando era prefeito, recepcionando estudantes no 7 de setembro, em cima da primeira construção, em 1º andar e ajardinada, construída na antiga Rua João Pessoa, pelo fazendeiro Raphael Lacerda. Localizada em frente dos Correios, depois de residência, ali funcionou a Prefeitura Municipal, sendo que hoje é o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pombal.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gomzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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VEM AÍ CARIRI CANGAÇO FORTALEZA, MAS ANTES, IVANILDO SILVEIRA E O CERCO FINAL A CORISCO E DADÁ




O ato final do segundo homem mais forte dentro da hierarquia do cangaço; o Diabo Louro, capitão Corisco; aconteceu em terras baianas, em Barra do Mendes em maio de 1940, data verdadeiramente estigmatizada como aquela que marcaria definitivamente o fim do cangaço com a morte de Corisco e a prisão de Dadá. Em nossa primeira edição do Cariri Cangaço, em 2009, com o trabalho de Aderbal Nogueira e sua Laser Vídeo, o pesquisador e colecionador Ivanildo Silveira, de Natal, nos brindou com uma espetacular Conferência sobre o episódio. Ivanildo Silveira que também é Conselheiro Cariri Cangaço estará presente em abril em nossa edição na capital do Ceará, avante !

Vem aí
Cariri Cangaço Fortaleza
26 a 29 de Abril de 2018
Fortaleza, Capital do Ceará

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DATA MAGNA DE PERNAMBUCO

 Por Valdir José Nogueira
Valdir Nogueira, Manoel Severo e Wescley Rodrigues

O dia 6 de março é feriado pela primeira vez em Pernambuco neste ano, após ter sido instituído em 2017. Mais do que um dia em que repartições públicas fecham e instituições de ensino não têm aula, a data magna estadual presta uma homenagem à chamada Revolução Pernambucana, quando o estado se tornou uma república independente do resto do Brasil colonial.



O ano era 1817. A então capitania de Pernambuco se revoltou e declarou independência do resto do Brasil no dia 6 de março, rompendo com o governo da família real portuguesa. A República de Pernambuco durou cerca de 74 dias, mas marcou a história do país. É muito importante recordar, celebrar e estudar criticamente porque, dos movimentos anticoloniais, foi o único que de fato conseguiu tomar o poder e fundar um novo país. A bandeira do estado, ostentada por muitos pernambucanos com orgulho, é a mesma utilizada pelos revolucionários. Ela foi adotada pelo então governador, Manoel Borba, em 1917. 

“Pernambucano tem muito orgulho de ser pernambucano, mas conhece pouco a própria história”.

A revolta é também conhecida como Revolução dos Padres. Na época, a maçonaria uniu forças com clero católico esclarecido. Ambos lutavam pela liberdade de pensamento, pelos direitos de cidadania e por uma imprensa livre. O estado independente durou cerca de 74 dias. Era um projeto de nação muito bem pensado, muito avançado para a época. Era um país com liberdade de consciência, culto, imprensa, além de uma preocupação muito grande com a transparência e legalidade das ações do governo. Tudo isso ficou registrado no projeto de Lei Orgânica. 

A República de Pernambuco, deixa um legado para os dias atuais. As coisas que eram defendidas em 1817 ainda são defendidas hoje. Eles lutavam contra o excesso de impostos, que é ainda uma bandeira nossa. Tudo isso tem que ser valorizado. Apesar da curta existência, o estado independente chegou a ter um embaixador, Cruz Cabugá – que atualmente dá nome a uma das principais avenidas do Recife. Foi a primeira vez que se enviou um representante diplomático para representar um estado independente para Washington, Cruz Cabugá, como embaixador da República de Pernambuco. Ele foi para os EUA com objetivo de conseguir o reconhecimento da nossa independência e fazer acordos comerciais. 

Todavia, a repressão do governo português foi brutal. Em nenhuma outra parte a repressão foi tão forte. Só dos executados foram mais de uma dezena na revolução pernambucana, fora os qu e morreram no combate.A lei que institui o feriado da Data Magna de Pernambuco, prevê que as escolas aproveitem a semana para abordar a história pernambucana. “É importante incutir nas novas gerações esse conhecimento. Tudo isso tem que ser valorizado, tem que começar fazendo o dever de casa”.

Valdir José Nogueira
Pesquisador e Escritor
São José de Belmonte, Pernambuco

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PARA DESCONTRAIR (PIADA DE MATUTO) - 2



MANGA COM LEITE MATA

O coiteiro estava cansado de ouvir rumores de que sua esposa o traia.

Um belo dia, saiu de casa fingindo que ia pro roçado e, após a sua esposa se despedir e fechar a porta, ele subiu numa mangueira que ficava bem em frente da porta de entrada da sua casa, a fim de dar um flagrante nos traidores.

Já estava escurecendo, quando chega um sujeito, para debaixo da mangueira e fica chupando mangas que caíam do pé. Chupa uma, duas, três, enquanto o coiteiro fica sacando tudo lá de cima. No escuro, ele não via a cara do sujeito.

De repente, a mulher chega até a porta e chama o amante.

Depois que o cara entrou na casa, o coiteiro desce da mangueira falando furioso consigo mesmo: “Vou matar esses miseráveis filhos de uma mãe!” Pega um facão de 20 polegadas, entra na casa e depara com o sujeito com a boca nos seios de sua mulher.

O coiteiro dá um grito, com o facão na mão: “Vagabundo de uma figa, vai morrer agora mermo!...”

Automaticamente o sujeito tira uma parabellum do seu bornal, próximo da cama, aponta para o coiteiro e grita:

“Morrer, por que, corno filho de uma égua?”

Ao ver a cara do sujeito, que não era outro senão Corisco, “à paisana”, o coiteiro, depois de sujar os fundos da calça com algo mole e de mau cheiro, diz ao cangaceiro:

“É pruquê o sinhô tava chupando manga agorinha mermo e tava tomano leite. Vosmicê num sabe que manga com leite maaaata...”

Ruy Lima 03/03/18
Imagem: Minaslivre

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PATATIVA O ASSARÉ E JULIANA PEREIRA



Por achar esse feito esplêndido, estou postando fotos e texto da amiga Juliana Pereira. Imagino a honra e felicidade que ela sentiu, ao visitar um ícone nordestino, dessa magnitude e indissociável ao Nordeste. Estar bem pertinho dele, bem do ladinho, com certeza foi muito emocionante. Basta ver a expressão do olhar dela, como quem quer nos dizer o grau de admiração e respeito ao nosso eterno PATATIVA DO ASSARÉ.


"Hoje, um dos maiores poetas, compositores e improvisadores brasileiros estaria completando 109 anos de vida. Antônio Gonçalves da Silva, recebeu o pseudônimo de Patativa por ter sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave e Assaré pelo nome da cidade onde nasceu. 


Patativa faleceu em 2002, Assaré, aos 93 anos. Além da poesia, sua obra foi imortalizada por Luiz Gonzaga em "A triste Partida", e por Fagner em "Vaca estrela e boi Fubá". Encantou-se o artista, imortalizou-se sua obra."

Viva Patativa do Assaré!
Meus versos é como semente
Que nasce arriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obras da criação

_________________Patativa do Assaré
Na foto: Eu e Patativa Assaré em 1998.

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MAIS UMA REUNIÃO DO CARIRI CANGAÇO EM POÇO REDONDO

Por Manoel Belarmino, poeta e escritor
Archimedes Marques, Rangel Alves da Costa, Elane Marques,
Manoel Belarmino e Djalma Feitosa 

Na manhã deste sábado, 03 de março, no Memorial Alcino Alves Costa, na cidade de Poço Redondo, aconteceu mais uma reunião do Cariri Cangaço. Desta vez com a presença dos conselheiros Elaine e Arquimedes Marques.

O chão da Serra Negra e o chão do Poço Redondo de Alcino Alves Costa estarão recebendo pesquisadores, estudiosos, escritores e amantes da história e da cultura nordestina do Nordeste, do Brasil e do Mundo, em Poço Redondo e Serra Negra(Pedro Alexandre) no período de 14 a 17 de junho, no Cariri Cangaço.
Curralinho, Maranduba, Grota do Angico, Serra da Guia, Serra Negra, Rua Velha... etc. Canário, Sila, Áurea, Zabelê, Rosinha... etc. Zé de Julião e Alcino Alves Costa.

 
No Memorial Alcino Alves Costa mais um encontro de Planejamento do Cariri Cangaço Poço Redondo 2018


Os bordados, a arte do Mestre Tonho, as rendas de bilro, o xaxado, a vaquejada, o forró e as sanfonas, às rezas e as novenas dos Vito, a orquestra dos Vito, os doces, o cordel... A voz sertaneja de Val, o aboio, às toadas, a vaquejada, a reza de dona Zefa da Guia.

O Caminho do Curralinho, que com o Conselheiro se fez, é o caminho que leva às águas. É o caminho que leva do rio ao Poço. Neste chão pisou o beato Antônio Conselheiro, pisou nosso santo Frei Damião e pisou Lampião. Sertão das lendas, das estórias e histórias. Sertão dos quilombos e vaqueiros. De Maria do Rosário. Sertão de fé, paz, romarias e valentias. Sertão do Cangaço e do amor. É este o sertão de Alcino Alves Costa.

Manoel Severo Barbosa, nós, os poço-redondenses, já estamos de braços e corações abertos para recebermos as grandes caravanas do Cariri Cangaço.

Manoel Belarmino, poeta e escritor
Comissão Organizadora
03 de Março de 2018, Poço Redondo-Sergipe

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VEM AÍ MAQUINISTA !!!


Vem aí "MAQUINISTA" espetáculo do Grupo Pavilhão da Magnólia, com direção de Herê Aquino e texto de Astier Basílio. O designer foi criado pela Quintal Estúdio de Criação. No palco, a história de um “ator” trambiqueiro que entrou para o bando de lampião transita nos versos e narrativas de dois cantadores repentistas e na história vivida pelos personagens.

Temporada de estreia:

MAQUINISTA
08 a 11| 15 a 18 |23 a 25 de Março
Teatro Dragão do Mar - Fortaleza CE
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00
Info: producao@pavilhaodamagnolia.com.br

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