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sábado, 4 de julho de 2015

A GRUTA DE MANÉ VEIO......SANTA BRÍGIDA-BA


Ao assassinar a sua primeira esposa, por motivo de ciúmes/traição, o bravo policial Mané Véio que foi um herói no combate de Angico (morreu Lampião), passou vários meses escondidos na gruta, que, hoje, leva o seu nome, na cidade baiana de Santa Brígida.
Hoje, ela é um ponto turístico.

A gruta tem valor histórico e religioso, e está localizada na Serra do Galeão. Mané Véio foi um policial militar famoso que fez da gruta, o seu esconderijo. Atualmente é utilizada para celebrações religiosas, pois está próxima a 14a Estação da Via Sacra. A área interna possui 150 metros de extensão, largura de aproximadamente 5 metros e altura de 30 metros. Existe uma cruz de madeira e uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.

Foto: Gilmar Teixeira.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta


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MAIS UM TESOURO HISTÓRICO RECUPERADO.


A história de Ilda Ribeiro de Souza, a ex cangaceira Sila, narrada pelo Locutor Paulinho Boa Pessoa, no quadro "A VERDADE DE CADA UM" da Rádio Record de São Paulo-SP.

A história foi enviada ao programa através de uma carta escrita pela própria Sila, onde ela relata em detalhes toda sua trajetória antes e durante o período em que esteve no Cangaço.

Uma história emocionante! Um importante documentário que durante anos permaneceu guardado em posse da família da ex cangaceira, e que agora recuperamos e estamos trazendo novamente ao conhecimento de todos (as) os (as) apreciadores do tema cangaço.

Lembrando que esse material foi gentilmente cedido pela amiga Gilaene Gila Sousa Rodrigues, filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno.

ASSISTAM!!!!
Geraldo Antônio de Souza Júnior

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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A CANGACEIRA DADÁ

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O status inconteste de Dadá, de verdadeira cangaceira, associado à sua forte ascensão e influência sobre o esposo Corisco, faz desta mulher, penso eu, mais do que imaginamos, mais do que uma simples cangaceira. Dadá foi a líder intelectual do grupo de bandoleiros comandado pelo seu marido. Condição esta que ela, nas inúmeras entrevistas dadas alhures ao longo de seus anos de vida pós-cangaço, conseguiu embora deixasse aqui e ali transparecer, não tornar claro esta sua real posição dentro do grupo, o que vejo como amplamente justificável, uma vez que todo cangaceiro sobrevivente usou de mecanismos de defesa, como, não dizer completamente de seus atos delituosos, para mitigar as suas responsabilidades. No caso de Dadá, também, quem sabe, para não tirar do seu amado o holofote maior da história.

DADÁ ERA “BRAVA COMO UM HOMEM”
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A opinião sobre a mulher de Corisco é de José Rufino, o matador de cangaceiros


Por Helena Salem

Sérgia da Silva Chagas, a Dadá, nasceu em 25 de abril de 1914, no interior de Pernambuco, e morreu em 7 de fevereiro de 1994, de câncer. O filho Silvio conta que, na noite de sua morte, chamou uma psicóloga do hospital em que estava internada em Salvador, pediu um batom e um pente para se arrumar “bem bonita”, porque tinha sido convidada para ir a uma festa com Jesus e não podia chegar feia”. Uma hora depois, morreu.

Vaidosa, corajosa, Dadá – que teve uma perna amputada em consequência dos ferimentos à bala no momento de sua prisão (ela saiu atirando com as duas mãos) junto a Corisco (ele morreu na mesma noite), em 1940 – foi depois anistiada e se casou de novo, com o empreiteiro Alcides chaves. Refez a vida, porém, não teve mais filhos. E continou sendo, sempre, a mulher forte que se impôs frente a Corisco, conquistou o respeito e a amizade de Lampião, a admiração de todo o cangaço e até de José Rufino, o matador de cangaceiros, para quem ela era “brava como um homem”. Elogio maior, naquele ambiente tão machista, era quase impossível.

Entre 1989 e 1990, o diretor Rosemberg Cariri gravou em vídeo uma longa entrevista com Dadá. Seguem alguns trechos dessa entrevista inédita, na qual a ex-cangaceira fala, entre outros pontos, de seu amor por Corisco, da Coluna Prestes e de como era a vida das mulheres no cangaço.

Comunismo: “ouvia falar muito. De noite ficava todo mundo lá sentado e Lampião dizia: ‘Rapaz, se eu pudesse sair disso, se viesse aí um doido, uma revolução que abatesse esses miseráveis todos. Nós passava pra frente deles. Ah! Luiz Carlos Prestes. Nós encontrava com este homem, nós abre o mundo e vamos embora’. Eles falavam muito nisso, mas nunca apareceu nenhum. Quando aparecia, era pra matar. Mataram, mataram, aleijaram, acabou, pronto. Agora, tem muito cangaceiro aí bem de vida, os que se entregaram. São funcionários, os filhos são formados, vivem muito bem.”

Mulheres: “Era uma convivência maravilhosa. Todo mundo tinha seu marido. Um amor danado. Uma costurava, outra ajeitava um vestidinho, uma coisa. Uma vida bacana. Com Lampião ali, ninguém dava um nome, ninguém se enxeria com coisa nenhuma. Agora, se ela saísse fora da linha, o chumbo comia, matavam, como aconteceu com Cristina e Lídia.”

Maria Bonita (mulher de Lampião): “Era terrível, orgulhosa, metida. Era assim pequenina, toda redondinha, bem-feitinhas as pernas, mas pisava assim. Quer ver? Olhe no retrato, ela tem os pés pra frente. Orgulhosa, metida à besta, barulhenta. Só vivia com encrenca com um e com outro. Mas ninguém ligava, não. Era assim, bonitinha, alvinha, agora bacana era só ela, e queria ser mais.”

A relação com Corisco: “Eu tinha uma boa vida com Corisco. Era um homem bom. Nunca chegou um dia de falar comigo aborrecido. Quando ele queria dizer ‘não’, dia ‘não sei, você é que sabe’. Mas se ele dissesse ‘faça’, era o ‘sim’. Eu falava alto, eu xingava, vá pros inferno. Aí ele ficava com aquilo: ‘Fale baixo, num grita. Dadá, mulher pra ser uma mulher completa tem de ter modo até no pisar’ (...) Ele ficava dando risada, virava a cara assim pra num dar ousadia. E dizia: ‘Uma mulher é como uma flor, se a pessoa encosta nela, machuca.’ Ele dizia tana coisa bonita pra mim, pra ver se me conformava. Mas eu era malcriada com ele.”

A vida no cangaço: “As mulheres não cozinhavam. Só se ela quisesse. Ela lavava tudo, botava tempero e entregava para eles cozinharem. Quando tava pronto, tava pronto. Aí vinha Lampião e eu dividir, porque Lampião tinha o povo dele e eu o meu. Maria não ia pegar em nada disso. Era bacana. Cada dia um cozinhava, outro lavava a panela, negócio tudo organizado. Não tinha de ‘não faço’. Chamava, era seu dia, tinha de fazer. Tudo limpinho, ajeitado, acabava de comer a gente dividia, mas mulher não ia para a beira do fogo. (...) Os cangaceiros eram muito amorosos, tinham tato carinho que eram capaz até de se esquecer das armas. Como teve muitos que morreram num descuido, entretido lá com mulher.”

A morte de Lampião: “Corisco ficou louco. Ele não era de chorar nem de falar, ficava calado. Mas ele parecia um maluco. Eu disse ‘deixa pra lá, Corisco’, mas ele falava ‘eu vingo’. Era quinta-feira e ele disse: ‘Se fosse os homens que tivessem morrido, não era nada demais, porque nós vivemo esperando isso. Mas uma mulher não se mata. Porque nem cem cabeças paga a de Maria.’ Aí foi quando ele fez aquele salseiro; eu quase nem consigo contar isso.”

"O ESTADO DE SÃO PAULO" - 07.03.1996

Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa SobrinhoCangaçofilia

Nota: Nome e data de nascimento não batem com a biografia da cangaceira estudada.

Confira neste site: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgia_Ribeiro_da_Silva

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CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO


Pela grandeza da Obra e pelo inconfundível talento do autor, Corisco A Sombra de Lampião, é mais do que recomendável, é imprescindível!
Vendas através de Francisco Pereira
Valor de R$ 50,00 (com frete incluso). 
Pedidos através do email: 
franpelima@bol.com.br 


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ANTÔNIO VITAL DOS SANTOS O POPULAR SERRA NEGRA

Por Guilherme Machado
Serra Negra

Antônio Vital dos Santos o popular Serra Negra, filho do saudoso cangaceiro de alcunha Tempestade. 

O cangaceiro Tempestade - portaldocangaco.blogspot.com

Um herói nos dias de hoje, um homem de qualidade e honestidade indiscutível. Pai de dez filhos, avô de dezoito netos e três bisnetos, minhas honrarias e respeito ao meu sogro Serra Negra.


Dona Neuza Souza dos Santos nora do cangaceiro Tempestade, esposa de Serra Negra. Dona Neuza uma guerreira nos dias de hoje, casada com Serra Negra há 50 anos, mãe de dez filhos avó de dezoito netos e três bisnetos. 


Dona Neuza uma figura extremamente honesta, e preservadora das tradições religiosas; dona Neuza realiza todos os anos um novenário em honra e glória a São Pedro, festa que já vem a existir a mais de 30 anos.

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado Historiador

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COM QUEM ENCONTRAR LIVROS SOBRE CANGAÇO

Por José Mendes Pereira

Existem vários autores de livros sobre o tema “CANGAÇO”, mas muitas vezes você está procurando "UM" e não tem como adquiri-lo, por falta de e-mails destes profissionais da cultura. Mas estou disponibilizando o e-mail de Francisco Pereira Lima (Professor Pereira), lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba. 

Se o professor Pereira não tiver o exemplar que você procura sobre o "CANGAÇO", com certeza ele sabe quem tem para vender. Se você tem pressa para adquiri-lo não deixe para amanhã, pois os livros que são publicados sobre o "CANGAÇO" são praticamente arrebatados pelos leitores, pesquisadores, e até mesmo pelos escritores que colecionam tudo que é publicado sobre "CANGAÇO". 

Não são todos os livros sobre "CANGAÇO" que são vendidos com exclusividades pelo professor Pereira, mas lembre-se que ele não é só proprietário de livraria, tem interesse pela cultura brasileira, e lhe cederá e-mails, ou endereços de quem tem livros sobre "CANGAÇO" para vender.  

Não deixe para amanhã, pois poderá ser muito tarde, e você poderá ficar sem o livro que  interessa em sua estante.

E-mail do professor Pereira: franpelima@bol.com.br

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.

http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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RECORTE DE UM JORNAL SOBRE LAMPIÃO

memoriasdepombal.blogspot.com

Foto cortesia de Edilson Romão - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/04/lampiao-em-ribeira-do-pombal-ba.html

Nota: Sobre esta imagem Ivanildo Silveira faz a seguinte observação: Embora a identificação dos cangaceiros da foto acima seja um tanto polêmica, consultando especialistas é quase unânime que a legenda que mais se aproxima da realidade, é a seguinte: Da esquerda para direita: Lampião, Ezequiel, Virgínio, Luis Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Arvoredo.

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DONA MARIA SE LEMBRA DOS TEMPOS DE LAMPIÃO

Por Fabio Luporini/JL
O blog e o texto não têm datas

É dos canfundó de Bodocó, como diz a música de Luiz Gonzaga, que vêm as memórias e lembranças, algumas boas outras terríveis, do rei do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Maria Soares de Jesus tem hoje 78 anos, mas tinha 4 quando morava numa fazenda administrada pelo pai na cidadezinha de Bodocó, no interior de Pernambuco. Por lá, Lampião passava mandando fazer almoço e lavar as roupas, sempre acompanhado por Maria Bonita. A história toda vai virar peça de teatro porque dona Maria participa, desde o início do ano, de uma oficina para idosos, do grupo Casa das Fases.

“Minha mãe, quando casou com meu pai, foi morar numa fazenda em Bodocó, em Pernambuco, onde meu pai foi administrador durante 30 anos”, lembra. Era por lá que o nome de Lampião vez em quando fazia as crianças terem medo, entre elas Maria Soares de Jesus. “Ali o mato era a caatinga. E o Lampião ia se esconder no mato. Quando alguém dizia que ele estava pela caatinga, a gente começava a chorar e a mãe colocava a gente no quarto. O povo não saía de casa, tinha medo dele.”
Oficina ensina técnicas de teatro a idosos.

A história de Maria Soares de Jesus está sendo ensaiada para virar uma peça teatral na oficina promovida pelo grupo Casa das Fases. “Somos um ponto de cultura e vencemos o Prêmio Asas do Ministério da Cultura para desenvolver atividades culturais com idosos”, conta Fabrício Borges, produtor cultural. O valor do edital é de R$ 80 mil. O projeto é realizado em dois Centros de Convivência do Idoso, um no Jardim Bandeirantes e outro no Jardim Interlagos. Participam entre 25 e 30 idosos. Serão produzidas ainda outras atividades: uma rádio web, um curso de coral e três curtas com as histórias dos idosos participantes. Há ainda a realização de cineclubes, uma vez por mês. Na semana passada foram 50 pessoas. “Trabalhamos com técnicas teatrais para promover a autoestima. Não é curso para ator, é para quem não tem experiência de teatro”, explica Fabrício. A oficina vai até outubro. A Casa das Fases fica na R. Serra Pelada, 111, Jardim Bandeirantes.

https://casadasfases.wordpress.com/2014/05/14/dona-maria-se-lembra-dos-tempos-de-lampiao/

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HOMEM QUE ENTERROU O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO


O homem que enterrou o cangaceiro "Antônio Silvino", em um cemitério em Campina Grande, no Estado da Paraíba.

fonte principal: (?)


Fonte: facebook

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