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domingo, 9 de agosto de 2020

A MORTE COMANDA O CANGAÇO (1961) | COMPLETO


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LIVROS SOBRE CANGAÇO


Procura o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br


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FOTO OU PINTURA


Foto B. Chagas.

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O XAXADO DO SERTÃO - CONTOS DO CANGAÇO



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CADA UMA COM O SEU DESTINO TRAÇADO!

Por José Mendes Pereira

Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita que é considerada mundialmente como a "rainha do cangaço" do nordeste brasileiro e Amália Gomes de Oliveira (não confundir Amália com Anália, esta última era irmã de Lampião); ambas filhas dos sofridos fazendeiros José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, escolheram como conjuges, dois irmãos, os quais com profissões definidas como "sapateiros". 


Maria Bonita engraçou-se pelo José Miguel da Silva o sapateiro Zé de Neném, que posteriormente, não mais gostando do seu marido resolveu deixá-lo sozinho, e foi embora para dividir o seu amor nas caatingas com Virgolino Ferreira da Silva o sanguinário e perverso capitão Lampião. 

O capitão Lampião e Maria Bonita foram assassinados  juntamente com 9 facínoras e um volante de nome Adrião Pedro de Souza, pelas armas das volantes alagoanas comandadas pelo tenente João Bezerra da Silva, na madrugada do dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Forquilha pertencente aos pais do coiteiro Pedro de Cândido, na Grota do Angico, em Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 

Amália Gomes de Oliveira- Esta foto pertence ao acervo do escritor e 
pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira.

A Amália Gomes de Oliveira não desejou o mundo do crime e partiu para construir uma família, e logo  encantou-se pelo também sapateiro Messias, este sendo irmão do José Miguel da Silva o Zé de Neném. E diz os escritores que a Amália e Messias viveram unidos até os seus últimos dias de vida. 

Há quem diga por aí nos estudos cangaceiros que o Zé de Neném era sobrinho da dona Maria Joaquina da Conceição, mãe da Maria Bonita. Se tiver procedência as irmãs casaram com primos. Mas eu não tenho segurança em afirmar isso. Também não tenho maiores informações sobre Amália Gomes de Oliveira, isto é, quantos filhos ela teve, e quando foi o seu falecimento. 

Acho que algum dia desse um escritor nos fornecerá em um livro a data do seu óbito, quantos filhos ela teve e o local onde está enterrada. Vamos aguardar, porque para pesquisadores e escritores nada será difícil.

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ALERTA NECESSÁRIO NESTE TEMPO DE PANDEMIA


Por Antonio José de Oliveira

Não é preciso, nem importante vivermos em pânico nestes difíceis dias pelos quais a sociedade de quase todo o Planeta está passando, logo que, apavoramento não resolve problema, e sim contribui para o seu agravamento. Contudo, o importante é a precaução que todos nós precisamos continuar mantendo. De forma alguma devemos BAIXAR A GUARDA! Conservemos os cuidados indicados pelas autoridades sanitárias: USO CORRETO DA MÁSCARA, HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, ÁLCOOL EM GEL POR ONDE ANDAR, DISTANCIAMENTO ENTRE AS PESSOAS e ISOLAMENTO SOCIAL (ficar em casa) na medida do possível.

Sei que é difícil uma longa quarentena em casa, mas, muito mais amargo é quarentena numa enfermaria, ou até mesmo na UTI de um hospital. Basta lembrarmos que no dia de ontem (08 de agosto), o Coronavírus já fez 100.000 vítimas no Brasil no intervalo de aproximadamente cinco meses. São, portanto, 100.000 famílias lamentando a falta dos seus ENTES QUERIDOS, e, milhares de pessoas continuam ainda positivados pelo vírus traiçoeiro, na esperança de retornarem aos seus lares.

Vemos que o Covid-19 não respeita religião, posição social, faixa etária, nem mesmo profissionais de saúde. Estamos perdendo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais, e até aqui, pouco a ciência tem podido fazer, por mais esforço que está desempenhando. Estamos, portanto no aguardo das vacinas que venham eliminar esse vírus cruel que tem se mostrado tão potente contra a humanidade.

A minha solidariedade aos familiares dessas 100.000 vítimas, e também aos que ainda se encontram em tratamento nos hospitais e em seus lares. Que a saúde destes, seja em breve restabelecida com a mão de DEUS operando em cada vida.

QUE DEUS CONTINUE DE MÃOS ESTENDIDAS SOBRE TODA A HUMANIDADE.

Antonio José de Oliveira, 09 de agosto 2020.


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A PREFERIDA DE LAMPIÃO - PISTOLA ALEMÃ PARABELLUM LUGER P08 (MECANISMOS E FUNCIONAMENTO).

Do acervo do pesquisador Geraldo Júnior


Uma das armas preferidas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva). A pistola Luger P08 foi uma antiga pistola fabricada na Alemanha. Foi considerada como o maior souvenir da Segunda Guerra Mundial. Esta pistola foi adotada pelo exército alemão em 1908 (daí o nome P08) e dois milhões de unidades foram fabricadas entre 1914 e 1918 (1918 não foi o ano final de produção). Sua verdadeira definição técnica era P08 Parabellum-Pistole (Pistola Parabellum), termo oriundo do latim. 

Fonte: Wikipédia

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MORRE O ULTIMO SOBRINHO DE LAMPIÃO NO SERTÃO DE ALAGOAS


Mais uma excelente contribuição com a história do cangaço... O pesquisador Tony Cloves, descobre na cidade de Delmiro Gouveia, a casa onde morou a Anália Ferreira, irmã de Lampião. Segundo o Prof Amaury, ele vinha sozinho na calada da noite, rever nessa cidade suas irmãs (Anália e dona Mocinha). Sabe-se que dona mocinha faleceu em São Paulo e Anália está enterrada nesta cidade, como o mesmo mostra in loco.



Nesse vídeo, mostramos o casarão que pertenceu a Elizeu Norberto e Anália Ferreira (Irmã de Virgulino Ferreira da Silva, O Lampião). E o túmulo de Rivaldo Norberto, Seu Sobrinho. Edição: Canal Mario Verde - https://www.youtube.com/channel/UCiU1...




NESTE SÁBADO, NO LEITO DE MORTE DA CANGACEIRA ADELAIDE.

Por: Rangel Alves da Costa

Companheira de Criança no cangaço, nascida em Poço Redondo, a cangaceira Adelaide teve uma das mais tristes e dolorosas mortes da história do banditismo nordestino. E assim porque não teve morte rápida, repentina, em confronto com a volante, mas de modo lento, demorado, angustiante e agonizante. Estava grávida, e de uma gravidez de risco. A filha da Família Soares de Poço Redondo (irmã de Rosinha e prima da também cangaceira Áurea) morreu debaixo deste velho umbuzeiro, na região do povoado Curituba, em Canindé de São Francisco, e enquanto era conduzida em rede após ter perdido a criança que ainda continuava em seu ventre. Após sua morte, injustamente deram ao local o nome de Umbuzeiro da Bandida. Não há, contudo, que meramente qualificar como bandida uma mulher que, na sua luta pela gestação, havia passado por sofrimentos terríveis. Apenas uma mulher – e uma mulher já tendo perdido seu filho no nono mês de gravidez - e suas dores, suas agonias, suas aflições. A denominação continua, mas também desde muito provocando um contrassenso. E assim porque este umbuzeiro passou a ser local de grande visitação, de gente levando suas preces e orações, de sertanejos buscando santificar a falecida. Aos pés da cruz, promessas, rogos, pedidos, como se a sofrida Adelaide pudesse interceder perante os infortúnios terrenos e dar proteção aos tantos desvalidos. A cruz (que sempre é renovada pela ação do tempo) marca o local do último suspiro da cangaceira, mas o seu corpo foi sepultado no cemitério de Curituba.


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"FALECEU NESSA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA (06/08/2020) NA CIDADE DE SÃO PAULO...


... a atriz Aurora Duarte que interpretou a personagem "Florinda" do filme "A morte comanda o Cangaço" de 1960.

Nossos mais sinceros sentimentos.

Cangaçologia - Geraldo Júnior".


Aurora Duarte pseudônimo de Diva Mattos Perez (nasceu em Olinda-PE, em 17 de abril de 1937 e faleceu em São Paulo no dia 6 de agosto de 2020). Foi uma atriz, roteirista, produtora, poetisa e documentarista brasileira. Aurora lançou sua autobiografia pela Coleção Aplauso Perfil da Ed. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.


Aurora começou a carreira no cinema amador aos 13 anos, passou pelo rádio e aos 15, estrelou no cinema profissional. A atriz foi descoberta em Recife, em 1952, pelo diretor Alberto Cavalcanti, que a colocou como protagonista do filme O Canto do Mar. Durante a carreira, participou de várias novelas e filmes. Teve destaque em filmes de ação como Armas da Vingança, de Carlos Coimbra, e Três Garimpeiros, do italiano Gianni Pons. O último papel dela foi em 2015 no filme A Lenda do Gato Preto, onde interpretou uma cigana. Também trabalhou como documentarista e poetisa.

A atriz faleceu na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 6 de agosto de 2020, após passar dois meses internada depois de um tombo. Ela sofria de um transtorno das funções cognitivas. Morreu vítima de uma infecção generalizada.


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